Educação, prevenção e lazer marcaram programação do Março Mais Mulher
Março foi marcado por uma extensa programação voltada para o público feminino no Distrito Federal. No mês em que é celebrado o Dia Internacional da Mulher, ações gratuitas de capacitação profissional, cultura, saúde, educação e lazer foram promovidas pela Secretaria da Mulher (SMDF), em parcerias com diversos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), administrações regionais, terceiro setor e iniciativa privada. Ações presenciais, online e itinerantes fizeram parte do calendário Março Mais Mulher, levando capacitação, diversão, cultura e saúde para o público feminino do DF | Fotos: Vinicius de Melo/SMDF O calendário Março Mais Mulher contou com aproximadamente 270 atividades que visaram o bem-estar e o combate à violência doméstica. Para a secretária da SMDF, Giselle Ferreira, o maior destaque do mês ficou por conta do índice zero de feminicídio no DF. “Fechamos março colhendo os frutos das ações que o GDF vem desenvolvendo contra a violência de gênero. Nossa meta é sair das páginas policiais e celebrar as conquistas das mulheres. Estamos empenhados em continuar promovendo ações que contribuam para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária para todas”, disse. “Entendemos que ampliar o leque de atuação para bem atender todas as mulheres do DF é fundamental para que elas possam se sentir acolhidas pelas políticas públicas” Giselle Ferreira, secretária da Mulher Ações presenciais, online e itinerantes fizeram parte do calendário. O programa Mulheres nas Cidades já percorreu Planaltina, Santa Maria, Estrutural, Paranoá, Itapoã e Ceilândia. A iniciativa oferece serviços gratuitos nas áreas de promoção à saúde, desenvolvimento social, econômico e trabalho, justiça, educação, cultura e economia criativa, qualidade de vida, bem-estar e cidadania. As próximas regiões a receberem o projeto serão Samambaia, Guará, Arapoanga, Sobradinho II, Brazlândia e São Sebastião. Rede de proteção Mais uma unidade do Espaço Acolher foi inaugurada também em março. Ceilândia foi 9ª cidade a receber o equipamento que faz parte da rede de proteção às mulheres. Nos locais, são oferecidos acompanhamento psicossocial aos envolvidos em situação de violência doméstica e familiar contra a mulher no DF. Outra entrega importante foi realizada no Itapoã. O primeiro Comitê de Proteção à Mulher iniciou o atendimento à comunidade, oferecendo acolhimento e encaminhamento às mulheres para os programas e projetos realizados pela SMDF. Mais de 270 ações foram organizadas em diversas regiões administrativas Com o olhar atento para aquelas que muitas vezes são invisibilizadas, Samambaia recebeu o projeto Envelhecer com Sabedoria, iniciativas voltadas para acolher e promover bem-estar para as mulheres com mais de 60 anos. Já o Gama recebeu um evento com foco nas mães de crianças atípicas, uma demanda da população que teve como objetivo levar informação e escuta qualificada para elas. “Entendemos que ampliar o leque de atuação para bem atender todas as mulheres do DF é fundamental para que elas possam se sentir acolhidas pelas políticas públicas. Muitas se sentem sozinhas diante de suas dificuldades e estamos aqui para provar que elas têm com quem contar”, acrescentou Giselle. Para finalizar o mês, ações reuniram mulheres em torno da causa contra a violência à mulher e empoderamento feminino. Em Ceilândia, 300 mulheres lotaram sessão de cinema gratuita que, além da diversão, levantou pontos importantes de reflexão. O Circuito Brasiliense Mulher, que reuniu 2 mil participantes de todas as idades, promoveu bem-estar e serviços diversos. E no último domingo do mês, o Zoológico, pela primeira vez, abriu as portas de forma gratuita para mulheres. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)
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Serviços e ações marcam comemoração dos 36 anos do Conselho dos Direitos da Mulher
O aniversário de 36 anos do Conselho dos Direitos da Mulher do Distrito Federal (CDM) animou a Rodoviária do Plano Piloto nesta quinta-feira (21). A ação de homenagem contou com divulgação de serviços públicos, apresentações artísticas e promoção de atendimento psicossocial na unidade móvel da Secretaria da Mulher (SMDF). A trilha sonora do evento foi embalada pela banda da Polícia Militar, por dueto do Corpo de Bombeiros Militar, pela Escola de Música de Brasília e pela escola de samba Acadêmicos do Riacho Fundo II. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, reforçou que o objetivo do CDM-DF é formular e propor diretrizes de ação governamental voltadas à promoção e defesa dos direitos femininos: “É um braço importantíssimo para a Secretaria da Mulher, porque só conseguimos criar políticas públicas de proteção à mulher quando realmente entendemos a necessidade delas. A melhor forma de fazer isso é estando em contato com a população” | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Criado em 9 de março de 1988, o CDM-DF é um órgão colegiado consultivo e deliberativo, vinculado à SMDF. O objetivo é formular e propor diretrizes de ação governamental voltadas à promoção e defesa dos direitos femininos, além da eliminação da violência e discriminação do gênero. “É um braço importantíssimo para a Secretaria da Mulher, porque só conseguimos criar políticas públicas de proteção à mulher quando realmente entendemos a necessidade delas. A melhor forma de fazer isso é estando em contato com a população”, avaliou a titular da pasta, Giselle Ferreira. “Precisamos lutar por uma realidade em que todos os direitos das mulheres serão respeitados, em que homens e mulheres vão receber salários iguais para a mesma função, em que não terá medo de ser assediada. As mulheres não querem privilégios, querem igualdade” Celina Leão, vice-governadora do DF A vice-governadora Celina Leão ressaltou o papel do CDM-DF na garantia de oportunidades de desenvolvimento econômico, social, político e cultural. “O conselho é onde a sociedade civil senta com o governo e fala o que as mulheres precisam, e por isso temos um conselho plural, que representa verdadeiramente a sociedade”, destacou. “Precisamos lutar por uma realidade em que todos os direitos das mulheres serão respeitados, em que homens e mulheres vão receber salários iguais para a mesma função, em que não terá medo de ser assediada. As mulheres não querem privilégios, querem igualdade”, defendeu. Segundo a vice-presidente do CDM-DF, Ivonice Aires Dias, a realização do evento no terminal rodoviário permitiu o contato com mulheres de todas as regiões administrativas. “Viemos para abraçar todos os cidadãos que aqui se encontram na intenção de incentivá-los a procurar as Conselheiras dos Direitos da Mulher e toda a equipe do GDF que cuida da proteção dos direitos e do desenvolvimento econômico das mulheres”, observou. “São 36 anos defendendo a autonomia e protagonismo das cidadãs do DF”, completou. A dona de casa Izabel Brandão, 71 anos, participou da celebração. Ela havia ido ao posto de saúde para tomar a vacina contra a gripe e, passando pela Rodoviária do Plano Piloto, se deparou com o evento. “Eu mesma não conhecia o conselho, mas vendo tudo o que fazem por nós, mulheres, fico realmente agradecida. Me sinto bem cuidada e assistida”, avaliou. O CDM-DF é formado por 25 integrantes titulares e dez suplentes. Entre os titulares, 12 são representantes do Poder Público, de administração direta ou indireta. Outros 12 são de entidades da sociedade civil selecionadas por processo seletivo, assim como os dez suplentes.
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Inaugurado primeiro Comitê de Proteção à Mulher do Itapoã
A Região Administrativa do Itapoã ganhou nesta quinta-feira (21) o primeiro Comitê de Proteção à Mulher. O local, de responsabilidade da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF), tem como principal objetivo a proteção e promoção dos direitos da mulher em situação de violência doméstica e familiar, visando ao atendimento acolhedor e direcionado das mulheres com direitos ameaçados ou violados. Com o objetivo de garantir apoio às vítimas de violência doméstica e familiar, o Comitê de Proteção à Mulher promove um atendimento acolhedor e direcionado às mulheres com direitos ameaçados ou violados | Foto: Vinicius de Melo/SMDF A unidade contará com profissionais capacitados para atender às mulheres, familiares e pessoas dispostas a denunciar situações de violência doméstica. Com esse novo espaço, a pasta contará com 15 equipamentos públicos de acolhimento. “Precisamos ter essa mulher conosco para que ela se sinta apoiada numa secretaria que aplica a política pública, que vai na ponta pra falar com essas mulheres. Nós não queremos privilégios, queremos igualdade. Vocês precisam começar a contar e estamos aqui para ouvi-las, apoiá-las e falar que nenhuma mulher nasceu para sofrer violência” Celina Leão, vice-governadora do DF No dispositivo, composto em sua maior parte por mulheres, a vice-governadora Celina Leão ressaltou que é necessário fazer uma busca ativa das mulheres que registram ocorrências na delegacia. “Precisamos ter essa mulher conosco para que ela se sinta apoiada numa secretaria que aplica a política pública, que vai na ponta pra falar com essas mulheres. Nós não queremos privilégios, queremos igualdade. Vocês precisam começar a contar e estamos aqui para ouvi-las, apoiá-las e falar que nenhuma mulher nasceu para sofrer violência”, declarou a vice-governadora. Entre os objetivos da nova unidade, está criar uma ponte entre as mulheres em situação de vulnerabilidade e os programas e projetos realizados pela pasta, além de incentivar as denúncias, uma vez que é por meio delas que se pode interromper o ciclo de violência, impedindo que mais agressões ocorram e evitando novos casos de feminicídio. A unidade do Itapoã contará com profissionais capacitados para atender às mulheres, familiares e pessoas dispostas a denunciar situações de violência doméstica “Não é somente um novo espaço da Secretaria da Mulher, é uma nova política. Não adianta a mulher ir atrás da medida protetiva e a gente não se comunicar com ela antes ou depois. Ela precisa de um estudo de acolhimento e ser escutada”, destacou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Mais perto delas A pedagoga Ana Cristina Pereira, 36 anos, mora no Itapoã e esteve presente na inauguração da nova unidade de acolhimento. Ela diz participar de um grupo de mulheres onde, muitas vezes, as mulheres entram em contato buscando proteção. “Vejo esse novo espaço com total importância, visto que aqui na cidade a gente observa muito índice de violência contra a mulher. Viemos todos aqui para prestigiar esse momento e agradecer muito, porque é muito importante para a cidade”, detalhou. A medida estabelece a criação de comitês em cada região administrativa. Lago Norte, Estrutural, Águas Claras, Santa Maria, Ceilândia e Sobradinho são as próximas cidades a receberem novos comitês de proteção à mulher Outra moradora da região, Eliane Fernandes, 29, reforçou a necessidade do acolhimento para as mulheres. “É muito bom, até para que saibam que nós não estamos sozinhas, que nós temos pessoas que podem nos acolher”. A dona de casa acrescenta que muitas mulheres não têm coragem de denunciar ou procurar os direitos por medo dos agressores. “Tem muito homem que gosta de rebaixar e humilhar a mulher. Ninguém tem direito de denegrir sua imagem. Se você está em um relacionamento, a pessoa tem que levantar sua autoestima e não diminuir você como mulher”, completou. A criação dos locais foi aprovada pela Lei nº 7.266/2023, sancionada pelo governador Ibaneis Rocha. A medida estabelece a criação de comitês em cada região administrativa. Lago Norte, Estrutural, Águas Claras, Santa Maria, Ceilândia e Sobradinho são as próximas cidades a receberem novos comitês de proteção à mulher. O administrador do Itapoã, Dilson Bulhões, comentou sobre as diversas entregas governamentais feitas na região este ano, como um novo Cras, a escola da 203, pavimentação de ruas e a construção do viaduto. “Ontem, nós estávamos aqui na quadra coberta, com um evento voltado para as mulheres. Então, esse mês de março está sendo um mês de festa aqui para o Itapoã”, observou. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal
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Secretaria da Mulher incentiva a denúncia de assédio neste Carnaval
As equipes da Secretaria da Mulher (SMDF) saíram a campo, na manhã desta sexta-feira (17), para entregar cerca de 200 cartazes nos principais bares e comércios do DF. A campanha Mulher, você não está sozinha estimula a denúncia e divulga os canais de ajuda às mulheres vítimas de assédio e violência neste Carnaval. Cartazes foram distribuídos nos principais bares e comércios do DF | Fotos: SMDF A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destaca que a ação é fundamental para que todas as foliãs peçam ajuda caso se sintam coagidas durante os festejos. “Não se cale, não tenha medo, peça ajuda e denuncie são os lemas da campanha, que não é voltada somente às vítimas, mas a todos que presenciam qualquer tipo de coação ou importunação a mulheres. Vamos meter a colher sim”, frisa a secretária. As equipes foram divididas em quatro grupos, com servidores da pasta, que distribuíram cerca de 200 cartazes entre os locais de grandes concentrações carnavalescas como o Setor Comercial Sul, a Galeria dos Estados, Rodoviária do Plano Piloto, Praça dos Prazeres, Estádio Nacional Mané Garrincha, além dos blocos carnavalescos, como o Bloco do Prazer, e bares e comércios no Plano Piloto, Águas Claras, Arniqueira, Taguatinga, Ceilândia, Cruzeiro, entre outros. Cartazes foram fixados em locais de grande circulação de pedestres Para a assessora do Observatório da Mulher, Monica Peres, a conscientização das mulheres e o conhecimento dos canais de denúncia são de fundamental importância para o combate ao assédio no Carnaval. A servidora da SMDF informa que as equipes foram muito bem recebidas nos bares e pelos comerciantes: “Todos foram muito receptivos e apoiaram a campanha. Colocamos os cartazes em locais chave para a correta divulgação. Estamos muito felizes de poder fazer parte desta ação”. *Com informações da Secretaria da Mulher
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