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Seagri-DF

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Mais de uma tonelada de alimentos clandestinos é apreendida em ação

Durante uma fiscalização realizada nessa segunda–feira (1º), a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF) interditou um estabelecimento reincidente na prática irregular. O local atuava na produção de alimentos de origem animal sem autorização legal. A ação, conduzida pelas equipes da Defesa Agropecuária, ocorreu após denúncia encaminhada pela Ouvidoria do GDF, que apontava o funcionamento sem registro no Serviço de Inspeção Distrital (SID). No local, foi apreendida 1,4 tonelada de produtos de origem animal (em sua maioria espetinhos de carne), todos sem comprovação de procedência e manipulados fora dos padrões sanitários exigidos. Além da interdição imediata, o responsável vai responder a processo administrativo e pode receber novas penalidades administrativas, como multa. A operação integra as ações permanentes de combate à clandestinidade, prática que coloca em risco a saúde da população e compromete a segurança dos alimentos consumidos no Distrito Federal. Em 2025, a Seagri já apreendeu mais de 16 toneladas de produtos de origem animal irregulares. A legislação sanitária do DF determina que todas as agroindústrias que fabricam, processam ou manipulam alimentos de origem animal tenham registro na Secretaria de Agricultura, medida essencial para assegurar a proteção da saúde da população e a segurança higiênico-sanitária dos alimentos. Esse registro garante ao consumidor que o estabelecimento é monitorado pelo Estado e cumpre os padrões mínimos de segurança previstos na legislação vigente. Além da interdição imediata, o responsável vai responder a processo administrativo e pode receber novas penalidades administrativas, como multa | Foto: Divulgação/Seagri-DF Segundo o secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF, Rafael Bueno, o combate à produção clandestina é prioridade para o Governo do Distrito Federal: “Temos atuado com absoluto rigor para garantir a segurança alimentar da nossa população. Quando apreendemos produtos irregulares, estamos cumprindo nosso dever de proteger vidas e assegurar que o cidadão do DF tenha acesso a alimentos seguros, fiscalizados e produzidos dentro dos padrões sanitários exigidos.” A subsecretária de Defesa Agropecuária, Danielle Araújo, alertou para os riscos do consumo de produtos sem inspeção. “É fundamental escolher produtos com selo de inspeção oficial, que garante um rigoroso controle de qualidade”, destacou. Danielle ainda reforçou o papel fundamental da sociedade: “Denúncias anônimas pelos canais oficiais contribuem diretamente para identificar irregularidades e fortalecer a fiscalização.” Como obter o registro Para obter o registro junto à Seagri-DF, o produtor precisa reunir uma documentação que comprove condições adequadas de funcionamento, como o requerimento formal, o croqui das instalações, a lista de equipamentos e o fluxograma de produção. Após a análise dos documentos, técnicos da secretaria realizam uma vistoria no estabelecimento para verificar se a estrutura, a higiene e os processos produtivos atendem às normas sanitárias. Todo o atendimento é feito pela Diretoria de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova), na Seagri-DF, localizada na Asa Norte. Informações e orientações também podem ser acessadas pelos telefones oficiais e pelo site da pasta. Como denunciar Denúncias de irregularidades podem ser feitas pelo ParticipaDF, pelo telefone 162, diretamente à Seagri-DF pelos números (61) 3349-6803 / 3272-3650, ou pelo site oficial da pasta. É importante fornecer informações claras, como localização, nome da empresa e descrição das irregularidades observadas. *Com informações da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF)

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Obra da nova ponte no Incra 9 reforça segurança e mobilidade na zona rural de Ceilândia

A construção da nova ponte sobre o riacho do Incra 9, no Núcleo Rural Alexandre Gusmão, em Ceilândia, segue em ritmo acelerado e já ultrapassou 70% de conclusão. A obra — realizada pela Administração Regional de Ceilândia, em parceria com o Governo do Distrito Federal (GDF), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), Novacap e a Seagri-DF — representa um importante avanço para a mobilidade e a segurança de quem vive e trabalha na região. Além de substituir a antiga ponte de madeira por uma estrutura moderna e resistente, o projeto foi desenvolvido levando em consideração a preservação ambiental, com o cuidado de manter árvores nativas e reduzir o impacto sobre o curso d'água. Nos últimos dias, as equipes concluíram a instalação das grandes manilhas para drenagem das águas pluviais e avançaram na compactação do aterro e na finalização das alas de sustentação da ponte. A estrutura também contará com guarda-corpos laterais, garantindo mais segurança para motoristas, pedestres e transporte escolar que circulam diariamente pelo local. Além de substituir a antiga ponte de madeira por uma estrutura moderna e resistente, o projeto foi desenvolvido levando em consideração a preservação ambiental | Foto: Administração Regional de Ceilândia O administrador regional de Ceilândia, Dilson Resende, ressaltou a importância da obra e o compromisso da gestão com a comunidade rural. “Essa é uma conquista muito esperada pelos moradores do Incra 9 e de toda a área rural de Ceilândia. Depois de anos de reivindicações, estamos entregando uma ponte segura, moderna e construída com responsabilidade ambiental. Essa obra simboliza o compromisso do GDF com a segurança, o desenvolvimento e a qualidade de vida das famílias que vivem e produzem nessa região”, ressaltou. O técnico do DER-DF, Wanderley de Oliveira Passos, responsável pela sinalização e edificações e que acompanha de perto a execução dos serviços, destacou a segurança da nova estrutura. “A estrutura foi planejada para suportar o intenso fluxo da região, especialmente durante o período de chuvas. Além disso, serão instalados guarda-corpos em ambos os lados da ponte, o que vai garantir mais segurança para quem trafega pelo local”, explicou Wanderley. Moradores também comemoram o avanço. “Esperamos há muito tempo por essa obra. Essa ponte é o nosso caminho para tudo — escola, trabalho, transporte da produção. É muito bom ver que agora vai sair do papel”, contou o produtor rural Gilson Fernandes Pessoa, morador da Gleba 4. Durante o período de execução, o tráfego segue com desvio sinalizado, garantindo o deslocamento seguro de veículos, pedestres, viaturas e ambulâncias. A Administração Regional de Ceilândia reforça que segue trabalhando com comprometimento e responsabilidade para melhorar a infraestrutura, a mobilidade e as condições de vida tanto na área urbana quanto na rural, promovendo mais integração e desenvolvimento para toda a cidade. *Com informações da Administração Regional de Ceilândia

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GDF impulsiona produção rural com qualificação e linhas de crédito 

O Governo do Distrito Federal (GDF) trabalha para apoiar e desenvolver a agricultura, que está em pleno crescimento. De hortaliças a grãos, passando por mel e diversas culturas, o fomento à produção é diária e está literalmente dando frutos. Celebrado em 28 de julho, o Dia do Agricultor é uma data a ser comemorada pelos profissionais, incentivados com assistência técnica, cursos e linhas de crédito rural. São inúmeras iniciativas para apoiar esse ofício vital para toda a população, que passam por apoio e qualificação profissional ofertadas por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater) e pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento de Desenvolvimento Rural do DF (Seagri). Celebrado em 28 de julho, o Dia do Agricultor é uma data a ser comemorada pelos profissionais, incentivados com assistência técnica, cursos e linhas de crédito rural | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Para se ter ideia, o agronegócio movimentou cerca de R$ 6 bilhões de valor bruto no DF no ano passado, em uma área produtiva de 178,5 mil hectares, de acordo com o relatório do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) da Emater. Destaque para a produção de grãos com DNA brasiliense. Entre as variedades que brotam no Quadradinho, o trigo foi um dos produtos que apresentaram um grande salto na produção durante os últimos cinco anos. Entre 2019 e 2023, a safra da triticultura cresceu 272%, e passou de 6 mil toneladas para 22 mil toneladas, ainda de acordo com a Emater. Estão à disposição dos agricultores linhas de crédito rural, cursos, oficinas, incentivos na produção e comercialização de produtos, além da assistência técnica. Atualmente, a Emater possui 22.950 produtores cadastrados na empresa. Desses, 9.386 são produtores familiares – 5.384 homens e 4.002 mulheres. O produtor rural Miguel Simões de Oliveira, do Núcleo Rural Ponte Alta, no Gama, cultiva hortaliças em sua propriedade desde 1994. São cerca de 6 hectares dedicados ao plantio de alface, cheiro-verde, acelga, cebolinha, pimenta, jiló e quiabo, além da criação de galinhas, porcos, pavões e gansos. Maria José Cassimiro começou produzindo morangos, há três anos, e agora começou a se preparar para plantar mirtilos, em aproximadamente 2,5 hectares Ele relata que conta com o total apoio da Emater para tudo o que precisa para desenvolver o cultivo. A assistência técnica constante resulta em melhorias de processos e aplicações de novas tecnologias, como o cultivo com túneis altos e irrigação por gotejamento. Os túneis altos são estruturas que protegem as plantas da chuva e do sol. O gotejamento permite um controle eficaz da quantidade de água utilizada na irrigação. Ao mesmo tempo que proporciona a quantidade de água ideal para as plantas, evita o desperdício. A combinação das duas técnicas aumenta a produção e reduz os custos. Também por meio da Emater, ele conseguiu financiamento para energia fotovoltaica, que será instalada nos próximos dias. Miguel também aproveita os cursos oferecidos pela empresa pública, entre eles manejo de irrigações e caldas alternativas. “Quando a gente usa a tecnologia, trabalha menos e produz mais. Sem a Emater, a gente não consegue. Tudo o que a gente precisa, falamos com o Kleiton [Rodrigues Aquiles, técnico da Emater do Gama].” O produtor agora se organiza para iniciar o plantio hidropônico que, entre as vantagens propicia redução da mão de obra e maior controle nutricional das plantas. Kleiton Rodrigues Aquiles, técnico da Emater: “A assistência também leva aos produtores tecnologias visando o aumento da produção de alimentos em quantidade e qualidade” Técnico da região, Kleiton explica que auxiliar os produtores é justamente o papel da Emater. “A assistência também leva aos produtores tecnologias visando ao aumento da produção de alimentos em quantidade e qualidade”, ressalta. Ele também atende as produtoras Maria José Cassimiro, de 70 anos, e a filha dela, Juliana Cassimiro, 42. Após viverem nove anos na Inglaterra, decidiram voltar ao Brasil e escolheram o Núcleo Rural Córrego Crispim, no Gama, para se dedicarem à agricultura familiar. Elas começaram produzindo morangos, há três anos, e agora se preparam para plantar mirtilos, em aproximadamente 2,5 hectares. Também se dedicam ao cultivo de ervas medicinais e até açaí. E estão desenvolvendo turismo rural na propriedade. “Como a propriedade é pequena, temos que desenvolver diversas culturas. Tudo o que a gente sabe, aprendemos com a Emater”, afirma Juliana. A mãe dela, Maria, fez diversos cursos por meio da empresa, como o de flores comestíveis, caldas alternativas e orgânicos. E reforça que, embora tenha trabalhado na roça na juventude, elas não teriam conseguido fazer tantas coisas sem a Emater: “A Emater nos ajuda com tudo. Sem isso, não teríamos conseguido”.

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Operação integrada apreende produtos com risco sanitário para o DF

Uma operação realizada no posto fixo da Polícia Rodoviária Federal resultou na apreensão de 764 quilos de produtos de origem animal, dentre eles 85 garrafas de mel clandestino, e na restrição da entrada de frutas cítricas e bananas no Distrito Federal. Os produtos vinham do Piauí, estado que faz parte da área não livre de peste suína clássica. A entrada do produto no DF traria um potencial risco sanitário à suinocultura local | Foto: Divulgação/Seagri-DF Coordenada pela Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF) em parceria com a Agência Goiana de Defesa Agopecuária (Agrodefesa), a ação realizou mais de 130 vistorias em veículos de transportes de carga. As inspeções tinham como objetivo a identificação de irregularidades que pudessem comprometer a saúde pública e dos rebanhos e lavouras. A ação evidencia a importância da cooperação entre diferentes esferas do poder público e garante a inocuidade dos alimentos que chegam à mesa do cidadão Dentre as autuações realizadas, as equipes destacaram a apreensão de 96 quilos de carne e banha suínas clandestinas. Os produtos vinham do Piauí, estado que faz parte da área não livre de peste suína clássica. A entrada do produto no DF traria um potencial risco sanitário à suinocultura local. Com relação às frutas, a preocupação é com a emergência fitossanitária trazida pela mosca da carambola. Cinco autuações foram realizadas e as cargas foram escoltadas à origem. No total, mais de 70 toneladas de frutas foram fiscalizadas e aproximadamente 17 delas estavam em situação irregular por ausência de documentação sanitária. A Gerência de Fiscalização do Trânsito da Seagri-DF, responsável pela operação realizada na última sexta-feira (19), afirmou que a ação evidencia a importância da cooperação entre diferentes esferas do poder público e garante a inocuidade dos alimentos que chegam à mesa do cidadão. De acordo com a Gerência de Fiscalização Agropecuária da Agrodefesa, outras operações como essa devem ser realizadas em pontos estratégicos da fronteira entre DF e Goiás. *Com informações da Seagri-DF

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