Lançada a edição 2025 do Prêmio José Aparecido de Oliveira para valorizar o patrimônio cultural
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) lançou o Edital nº 33/2025, que abre oficialmente as inscrições para a edição 2025 do Prêmio José Aparecido de Oliveira. A iniciativa vai selecionar e reconhecer seis trabalhos que contribuam para a preservação, promoção e valorização do patrimônio cultural do DF — três na categoria Patrimônio Cultural Material e três na categoria Patrimônio Cultural Imaterial. O valor total da premiação é de R$ 70 mil, conforme previsto na Lei Orçamentária Anual de 2025. O objetivo do prêmio é destacar iniciativas que fortalecem a memória, a identidade e a diversidade cultural do Distrito Federal. Serão considerados trabalhos que envolvam ações de preservação, restauro, salvaguarda, documentação, pesquisa, difusão, educação patrimonial e participação social. Podem participar pessoas físicas, instituições públicas e privadas, grupos, acadêmicos ou coletivos que tenham realizado projetos relevantes sobre o patrimônio cultural brasiliense. As inscrições já estão abertas e seguem até 14 de janeiro de 2026. Cada proponente poderá indicar apenas um trabalho. As propostas precisam ser enviadas em formato de dossiê, incluindo portfólio e um resumo de até mil caracteres, além de fotos que ajudem a ilustrar a iniciativa. Após o período de submissão, a comissão julgadora avaliará os projetos entre 15 e 26 de janeiro, com base em critérios como relevância cultural e exemplaridade das ações. O objetivo do prêmio é destacar iniciativas que fortalecem a memória, a identidade e a diversidade cultural do Distrito Federal | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O processo prevê ainda divulgação de resultados preliminares, fase de recursos e homologação final até fevereiro de 2026. O primeiro colocado de cada categoria receberá R$ 20 mil; o segundo, R$ 10 mil; e o terceiro, R$ 5 mil. Os vencedores também receberão certificado, e a comissão poderá conceder menções honrosas a trabalhos de destaque. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, o prêmio reforça o compromisso do DF com a proteção de sua memória coletiva: “O patrimônio cultural do Distrito Federal conta a nossa história, conecta nossas gerações e ajuda a fortalecer nossa identidade. Reconhecer e apoiar quem dedica seu tempo e talento a preservar esse legado é investir no futuro da nossa cultura. Convido pesquisadores, artistas, agentes sociais e instituições a participarem dessa edição e compartilharem seus trabalhos com a sociedade”. A Secec destaca ainda que os projetos contemplados poderão ser divulgados pelo Governo do Distrito Federal em ações institucionais, ampliando sua visibilidade e estimulando novas iniciativas culturais. O edital completo está disponível no site da secretaria. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF)
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Resultado definitivo seleciona novos programas da sociedade civil para a Rádio Cultura FM 100,9
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) publicou, nesta quarta-feira (26), no Diário Oficial do DF, o resultado definitivo do Edital nº 24/2025, que seleciona programas de rádio produzidos pela sociedade civil para eventual inclusão na grade da Rádio Cultura FM 100,9. A iniciativa estimula a participação social e amplia o espaço para conteúdos diversos na emissora pública, que integra o sistema de comunicação do GDF. O edital consolidou informações como nome dos programas, proponentes, pontuações e classificações finais, encerrando a fase de análise e eventuais recursos. Os projetos aprovados passam agora a compor um banco de programas que poderá ser utilizado pela Coordenação da Rádio Cultura, de acordo com critérios técnicos e editoriais. A seleção, contudo, não garante inserção imediata ou obrigatória na grade, que permanece sob gestão discricionária da emissora, conforme as regras previstas no edital. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, a iniciativa reforça o compromisso do governo com a comunicação pública e democrática. “A Rádio Cultura é um patrimônio do Distrito Federal. Ao abrir espaço para que a sociedade civil proponha conteúdos, fortalecemos a diversidade de vozes, promovemos participação cidadã e ampliamos a representatividade na mídia pública. Nosso papel é garantir que esse diálogo se mantenha vivo, qualificado e acessível para toda a população”, afirmou. O edital consolidou informações como nome dos programas, proponentes, pontuações e classificações finais, encerrando a fase de análise e eventuais recursos | Foto: Divulgação/Secec-DF O chamamento público segue as diretrizes da Lei Complementar nº 934/2017, da Lei Nacional nº 11.652/2008, da Lei Distrital nº 6.857/2021 e do Decreto nº 37.010/2018, que orientam a programação das emissoras públicas e reconhecem o interesse cultural, social e educativo como eixo central das concessões do Estado. O edital completo, juntamente com seus anexos, está disponível no site da Secretaria de Cultura, na aba Editais. Em caso de dúvidas ou indicação de irregularidades, o público pode acionar a Ouvidoria de Combate à Corrupção pelo telefone 0800-644-9060, conforme previsto no Decreto nº 34.031/2012. Com o resultado definitivo, a Rádio Cultura FM avança em seu propósito de oferecer uma programação plural, de interesse público e alinhada ao cotidiano do DF — abrindo espaço para que novas ideias, narrativas e comunidades encontrem voz na comunicação pública do Distrito Federal.
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Brasília recebe Festival do Parque BSB com atrações tecnológicas e shows de grandes nomes
De quarta-feira (26) a domingo (30), o Parque da Cidade se transforma no palco de um grandioso evento, que reúne cultura, música, gastronomia, empreendedorismo e, pela primeira vez, traz grande destaque ao universo da tecnologia e dos games. É o Festival do Parque BSB — Primeiro Salão Tecnológico do Parque da Cidade, na Praça das Fontes, com uma proposta ousada e inovadora, voltada a públicos de todas as idades. A entrada é gratuita. De sexta-feira a domingo, para assistir aos shows, será necessário fazer a retirada do ingresso gratuitamente na plataforma Sympla e a doação de um brinquedo. O evento é o encontro do entretenimento com o futuro, num ambiente onde famílias, jovens e apaixonados por tecnologia poderão se divertir, competir e aprender juntos. A realização é do Instituto Alvorada Brasil, com apoio da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) e Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF). “O Festival do Parque BSB mostra a força de uma cultura que abraça o futuro sem perder suas raízes. Quando reunimos tecnologia, música, gastronomia e tantas expressões criativas em um mesmo espaço, garantimos que crianças, jovens e famílias vivam experiências que ampliam horizontes e fortalecem vínculos. Essa é a missão da política cultural do Distrito Federal: democratizar o acesso, incentivar a inovação e fazer do Parque da Cidade um lugar onde todos se reconheçam. É assim que construímos uma cidade mais vibrante, mais justa e mais aberta às possibilidades do amanhã", declarou o titular da Secec-DF, Claudio Abrantes. Além da música, o evento é o encontro do entretenimento com o futuro, num ambiente onde famílias, jovens e apaixonados por tecnologia poderão se divertir, competir e aprender juntos | Foto: Divulgação O Festival do Parque BSB agrupa uma gama de ações de ciência, tecnologia, inovação e cultura digital. Estão entre as novidades o Galpão de Ciência e Tecnologia, Museu do Videogame e dos Computadores e áreas de experimentação tecnológica (free player, robótica e realidade virtual). De quarta a sexta-feira, o festival terá programação exclusiva para escolas públicas, com visitas guiadas pela manhã e à tarde. A abertura ao público em geral ocorre no sábado e no domingo, a partir das 10h. A partir da sexta-feira, às 18h, têm início os shows, que incluem o cantor romântico Pablo, o baiano Léo Santana e a dupla Bruno & Marrone. O evento também terá uma praça gastronômica, com apresentações contínuas de artistas locais, promovendo a economia criativa, o turismo gastronômico e a integração cultural. Tecnologia A parte tecnológica do Festival do Parque BSB chega recheada de atrações, começando pelo Museu do Videogame e dos Computadores. Trata-se de uma exposição cronológica sobre a evolução dos games e da computação, com demonstrações interativas e contextualização histórica. A área free player trará ambientes equipados para experimentação tecnológica, incluindo simuladores, fliperamas e consoles modernos. As experiências serão orientadas por uma equipe técnica presente em tempo integral. A área de robótica terá demonstrações e oficinas práticas com montagem de protótipos, introdução à lógica de programação e robôs educacionais. Também haverá mediadores no local. Na área de realidade virtual (RV) serão realizadas experiências imersivas individuais e coletivas, com monitores especializados garantindo instrução e segurança. Por fim, o galpão de ciência e tecnologia contará com experimentos científicos, demonstrações técnicas e atividades aplicadas de popularização da ciência. Competições No sábado e domingo, haverá o campeonato de games, com três categorias competitivas. A premiação é de R$ 1,5 mil para o primeiro lugar e R$ 1 mil para o segundo colocado. Outra competição que promete agitar e tornar o festival ainda mais divertido será o concurso de cosplay, no domingo. Antes, no sábado, os praticantes dessa arte farão um grande encontro, com palestra de cosplayers de renome, sessão de fotos e bate-papo com o público. As atividades ocorrem a partir das 14h. Grandes shows A música será outro ponto forte do Festival do Parque BSB. Quem abre o palco são atrações locais, com DJs do cenário da capital. Depois, na sexta, entra em cena a dupla de sucesso Pedro Paulo & Matheus. Na sequência, quem comanda é o cantor romântico Pablo, com o projeto Bodega do Pablo. A noite de sábado terá a dupla Lucas & Bárbara e o tempero baiano do gigante Léo Santana e o grupo Filhos do Brasil, formado por João Lucas (filho do cantor Saulo Fernandes), Migga (filho do artista Carlinhos Brown), Pierrinho (filho do artista Pierre Onassis) e Raysson Lima (filho do cantor Tonho Matéria). Fechando o festival, o domingo trará o cantor Tuca Fernandes, ex-Jammil, e o som romântico que atravessa gerações dos sertanejos Bruno & Marrone. Programação Shows (a partir das 18h) Sexta (28) - Pedro Paulo & Matheus - Pablo - Bodega do Pablo Sábado (29) - Lucas & Bárbara - Léo Santana - Grupo Filhos do Brasil Domingo (30) - Tuca Fernandes - Bruno & Marrone. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF)
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Consciência Negra reúne mais de 50 mil pessoas no primeiro dia e celebra a potência da cultura afro-brasileira no DF
O primeiro dia do festival Consciência Negra do Distrito Federal reuniu cerca de 50 mil pessoas na área externa do Museu Nacional, confirmando a força do evento como um dos mais importantes encontros de celebração, formação e afirmação da identidade negra na capital. Realizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) em parceria com o Instituto Janelas da Arte, e com apoio da Sejus-DF, o evento abriu seus três dias de programação com apresentações musicais, cortejos culturais e performances que ocuparam dois palcos. Para o titular da Secec-DF, Claudio Abrantes, o evento reafirma o papel do Estado na promoção da igualdade racial: “O Consciência Negra 2025 é mais do que um festival, é um movimento de valorização, memória e reconhecimento. Celebramos a potência da cultura afro-brasileira e fortalecemos, juntos, o compromisso de combater o racismo todos os dias”, afirmou Abrantes. Logo nas primeiras horas, o público tomou conta dos diferentes espaços e mostrou que a programação diversa e gratuita atraiu pessoas de todas as idades. Um dos destaques foi a roda de capoeira do Mestre Cobra, que surpreendeu pela quantidade de participantes e espectadores, firmando-se como um dos momentos mais vibrantes da abertura. Para o titular da Secec-DF, Claudio Abrantes, o evento reafirma o papel do Estado na promoção da igualdade racial | Foto: Divulgação/Secec-DF As famílias também marcaram presença no Espaço Kids, que registrou grande adesão ao longo de todo o dia. A contação de histórias e a oficina brincante empolgaram a garotada, criando um ambiente de convivência e ludicidade que reforçou o caráter comunitário do festival. Já na exposição temática, o fluxo de visitantes foi constante, com público renovado a cada hora, demonstrando interesse e curiosidade pelo conteúdo expositivo. Outra área que viveu grande procura foi o Espaço da Beleza, onde Paola Olívio e equipe ofereceram gratuitamente penteados afro, especialmente tranças, além de uma concorrida oficina de turbantes. Longas filas se formaram desde o início da tarde e permaneceram até o encerramento das atividades, mostrando a relevância da valorização estética e da representatividade negra. Reflexão Na Tenda Muntu, o painel Mulheres Negras e a Educação que Liberta teve lotação total e tornou-se um dos momentos de maior densidade do dia. Com intensa participação de estudantes e professores da rede pública, o debate trouxe reflexões profundas sobre educação, equidade e vivências cotidianas. Conduzido por Mariana Regis, Professora Gina Vieira Ponte e Flávia Santos, com mediação de Keilla Vila Flor, o encontro conectou a celebração cultural à urgência das pautas sociais. Noite de grandes shows A programação musical atraiu grande público e levou energia às duas arenas. No Palco Brasilidades, espaço dedicado a potencializar artistas negros do DF, a abertura foi marcada pelo ritual do Afoxé Ogum Pá, com a Yalorixá Mãe Dora de Oya realizando a lavagem simbólica e inaugurando o axé do evento. Na sequência, subiram ao palco Daniel Beira Rio, Cida Avelar, uma eletrizante apresentação de Ballroom — expressão artística que engloba performance, voguing, moda e beleza, além de constituir um espaço de acolhimento para Houses da comunidade LGBTQIA+ negra e latina — e Isa Marques, cuja atuação esquentou a plateia. Na Arena Lydia Garcia, a noite começou com as artistas locais Laady Bi e Ju Moreno, preparando o público para as atrações nacionais. Às 22h30, Ludmilla tomou o palco e transformou o espaço em um grande coro coletivo. Entre seus sucessos cantados em uníssono, apresentou em primeira mão a inédita “Dopamina”, rapidamente aprendida pelo público. Encerrando a noite, Alexandre Pires revisitou hits da carreira e do tempo do Só Pra Contrariar, embalando o público até a madrugada. Feira e gastronomia A feira criativa e a praça de alimentação também mantiveram fluxo intenso durante todo o dia, reunindo empreendedores, artesãos e chefs que reforçam a economia criativa e a culinária de matriz africana no DF. Hoje tem mais A programação desta sexta-feira (21) segue intensa e diversa, com atrações distribuídas ao longo de todo o dia. A exposição “Retratos” fica aberta das 12h às 22h, enquanto o Espaço Kids oferece oficinas de Tambores de Papel e Dança Afro, garantindo atividades para as crianças. A área gastronômica funciona a partir das 12h com o Sabores do Quilombo, e a Feira Afro Carius reúne artesanato e empreendedores na Kitanda, das 14h às 22h. Já na Tenda Muntu, o público acompanha a palestra “Descomplicando o Letramento Racial”, com Eric Marques, e o painel “Estética Negra — Para Além do Look”, reunindo especialistas para discutir identidade, corpo e política, seguido do cortejo do Grupo Cultural Obará. Nos palcos, a Arena Dona Lydia recebe Israel Paixão, Os Pacificadores, Uel, além das apresentações aguardadas da Timbalada e de Mumuzinho. No Palco Brasilidades, dedicado a valorizar artistas negros locais, sobem ao palco Margaridas, Martinha do Coco e o rapper GOG, encerrando a noite com força e representatividade. O festival segue com programação gratuita até o sábado (22), com detalhes no perfil oficial @consciencianegradf. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF)
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