Sociedade civil discute como serão as oficinas participativas do Pdot
A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) apresentou à sociedade civil integrante do Comitê de Gestão Participativa (CGP) como será o planejamento das 53 oficinas participativas que serão realizadas com a população ao longo deste ano, para debater os assuntos relacionados à revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot) a partir deste mês. A apresentação ocorreu na reunião extraordinária do comitê, promovida na noite de quarta-feira (10), no auditório da Seduh. Na ocasião, foi discutida a metodologia que será aplicada para organizar desde a preparação dos espaços até a sistematização das dinâmicas que vão envolver a população nos debates feitos nas oficinas. “A ideia é que cada evento dure em torno de três horas, com momentos expositivos e para a contribuição da população, que será dividida em grupos para debater temas diferentes. Nesse momento, haverá o registro de falas e percepções, debates em cada grupo, seleção das principais falas e a construção de um produto final da reunião”, explicou a subsecretária de Políticas e Planejamento Urbano, Juliana Coelho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os integrantes do CGP também tiveram a oportunidade de verificar as opções de locais sugeridos para algumas das oficinas participativas e os roteiros propostos para cada uma delas. O objetivo foi colher sugestões do comitê para garantir a maior participação possível da população em cada encontro. A primeira região administrativa (RA) a receber a oficina será Vicente Pires, no dia 27 de maio. A equipe da Seduh fez visitas técnicas em algumas opções de lugares propostos pela administração regional de lá, para verificar a infraestrutura dos espaços, acessibilidade e se possui capacidade para receber cerca de 200 pessoas. O local escolhido foi o Colégio Liceu, localizado na Rua 6, Chácara 235, de Vicente Pires. Confira aqui o calendário completo de cada RA. “Pedimos o apoio do CGP para impulsionar a divulgação da oficina, para termos uma maior amplitude e cobertura do evento. Entendemos que vocês são a representação de diversos segmentos que devem acompanhar a construção do Pdot. Então, tem o potencial de ajudar a ampliar a participação popular”, comentou o coordenador de Planejamento e Sustentabilidade Urbana, Mario Pacheco. Recomendações A Seduh contou com a consultoria de especialistas para a construção da metodologia implementada nas oficinas, que foi elogiada pelos integrantes do CGP. Algumas recomendações foram feitas pelo comitê na primeira proposta elaborada pela equipe da pasta, apresentada em 26 de abril, que foram analisadas e acrescentadas ao processo. [Olho texto=”“Nesse momento, haverá o registro de falas e percepções, debates em cada grupo, seleção das principais falas e a construção de um produto final da reunião”, explicou” assinatura=”Juliana Coelho, subsecretária de Políticas e Planejamento Urbano” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Uma dessas recomendações foi a possibilidade de ter a rotatividade da população entre os grupos de discussão de temas. Isso é importante porque possibilita as pessoas contribuírem em mais de um assunto. Outra sugestão foi que a Seduh elaborasse folders e cartilhas, virtuais e impressas, com uma linguagem mais acessível explicando sobre o processo, para distribuição nos eventos. A equipe técnica da pasta está desenvolvendo esse material. “Quero parabenizar a equipe pelo esforço de acolher as nossas discussões. Acredito que estamos construindo um espaço mais aberto e franco de debate, e isso é extremamente valioso. E acho que a organização das oficinas ficou muito interessante”, elogiou Carolina Pescatori, representante da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (FAU-UnB). Ainda assim, novas sugestões foram apresentadas pelo comitê, que serão analisadas pela equipe técnica da Seduh e debatidas novamente junto aos integrantes do colegiado na próxima reunião, marcada para 17 de maio, às 14h30, na sede da pasta. Oficinas participativas Das 53 oficinas participativas previstas com a população, 35 estarão nas regiões administrativas do Distrito Federal, reunindo o máximo possível de habitantes para debater os assuntos relacionados ao PDOT e, com isso, pensar a cidade que desejam para os próximos anos. A grande novidade no planejamento do calendário para este ano são as outras 18 oficinas, que ocorrerão com vários segmentos da sociedade civil organizada para dar voz a diversos grupos na revisão do Plano Diretor. Cada segmento trata de diversos assuntos sensíveis à população, que vão desde regularização fundiária a igualdade de gênero. CGP O CGP é mais um canal para manter o diálogo ativo com a sociedade civil organizada e incorporar as demandas da população no processo de revisão do Pdot. Trata-se de uma construção conjunta entre o governo e a comunidade. O comitê foi criado por meio do Decreto n° 41.004/2020 e compõe a estrutura de governança e gestão participativa do processo de revisão da Lei Complementar nº 803, de 25 de abril de 2009, que aprovou o Plano Diretor de Ordenamento Territorial. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh)
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Comitê do Pdot terá reuniões sobre metodologia das oficinas participativas
Estão marcadas para esta quarta-feira (10) e para o dia 17 maio as próximas reuniões extraordinárias do Comitê de Gestão Participativa (CGP) da revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot), ambas para discutir a metodologia que será aplicada nas oficinas participativas. Os encontros serão no auditório da sede da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), localizada no Edifício Number One, no Setor Comercial Norte (SCN) Quadra 1, 18º andar. O primeiro será realizado às 18h30, e o segundo, às 14h30. As convocações foram feitas pela pasta e publicadas no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) no dia 28 de abril e nesta segunda-feira (8), respectivamente. Essas serão a segunda e terceira reuniões extraordinárias do comitê neste ano, reunindo representantes de vários segmentos da sociedade civil organizada e do Governo do Distrito Federal (GDF), voluntários e selecionados a partir de chamamento público. Na última reunião com o colegiado, em 26 de abril, a Seduh apresentou a proposta inicial de metodologia das oficinas participativas do Pdot para organizar desde a preparação dos espaços até a sistematização das dinâmicas que vão envolver a população nos debates. A Seduh contou com a consultoria de especialistas para a construção dessa metodologia, que foi elogiada pelos integrantes do CGP. Ainda assim, novas sugestões foram apresentadas pelo comitê, que serão analisadas pela equipe técnica da Seduh e debatidas junto aos integrantes do colegiado nessas próximas reuniões. Oficinas participativas [Olho texto=”Vicente Pires será a primeira RA a receber a oficina participativa, no dia 27 de maio” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Das 53 oficinas participativas previstas com a população, 35 estarão nas regiões administrativas do Distrito Federal, reunindo o máximo possível de habitantes para debater os assuntos relacionados ao Pdot e, com isso, pensar a cidade que desejam para os próximos anos. A primeira RA a receber os encontros será Vicente Pires, no dia 27 de maio. A grande novidade no planejamento do calendário para este ano são as outras 18 oficinas, que ocorrerão com vários segmentos da sociedade civil organizada para dar voz a diversos grupos na revisão do plano diretor. Cada segmento trata de diversos assuntos sensíveis à população, que vão desde regularização fundiária a igualdade de gênero. CGP O Comitê de Gestão Participativa é mais um canal para manter o diálogo ativo com a sociedade civil organizada e incorporar as demandas da população no processo de revisão do Pdot. Trata-se de uma construção conjunta entre o governo e a comunidade. O comitê foi criado por meio do Decreto n° 41.004/2020 e compõe a estrutura de governança e gestão participativa do processo de revisão da Lei Complementar nº 803/2009, que aprovou o Plano Diretor de Ordenamento Territorial. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação
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Infraestrutura para Água Quente e Arapoanga
Recém-criadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF), as cidades de Água Quente e Arapoanga caminham para ganhar a infraestrutura básica necessária à boa convivência dos moradores. Se em dezembro do ano passado o governador Ibaneis Rocha sancionou a lei que transformou as duas áreas em regiões administrativas, agora começa a se desenhar quais equipamentos públicos vão ser instalados em cada uma delas para atender os cerca de 80 mil moradores. Financeiramente ainda vinculada a Planaltina, a cidade de Arapoanga deve passar por processo semelhante ao de Água Quente para instalação de equipamentos públicos | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Em Água Quente, serão construídas uma escola, uma unidade básica de saúde (UBS), um equipamento de segurança pública e um Centro de Referência de Assistência Social (Cras). A área, que tem 55 mil m² e será desapropriada pela Agência de Desenvolvimento (Terracap), já foi definida em decreto publicado no Diário Oficial do DF. O processo de desapropriação foi autorizado e está em andamento. Na sequência, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) fará os projetos urbanísticos da região. [Olho texto=”“Agora, com as cidades criadas, estamos estruturando os projetos de lei que serão enviados à Câmara Legislativa com a previsão dos cargos de cada uma das administrações regionais. Serão 32 cargos para cada uma. Também estamos definindo quais equipamentos públicos vão ser levados a cada uma delas”” assinatura=”José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Até pouco tempo pertencente ao Recanto das Emas, a região de Água Quente reúne cerca de 35 mil moradores e carece de equipamentos públicos. Um dos mais urgentes é na área da Educação. Por isso, o GDF trata com prioridade a construção de uma ou mais escolas. Atualmente, os alunos devem se deslocar para Ceilândia ou Recanto das Emas em busca de atendimento. “A prioridade para a região é ter uma escola. Educação sempre está no topo das ações”, adianta o secretário de Governo, José Humberto de Araújo Pires. A Secretaria de Educação projeta três escolas para a cidade, sendo pelo menos uma Escola Classe e um Centro Educacional, que abrangem séries dos ensinos fundamental e médio. Para essas futuras unidades, serão utilizados projetos prontos dentro da secretaria. Assim como Água Quente, a cidade de Arapoanga deve passar por processo semelhante de instalação de equipamentos públicos. Orçamento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Financeiramente, as duas cidades ainda estão vinculadas às cidades-mães, Recanto das Emas e Planaltina, no caso de Arapoanga. Sendo assim, dependem das emendas parlamentares e recursos da Fonte 100 dirigidos a elas. Isso ocorre porque o orçamento de 2023 para o DF foi definido pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) antes da criação das regiões administrativas. Para o próximo ano, a LDO deve incluí-las e dar mais autonomia de atuação. “Agora, com as cidades criadas, estamos estruturando os projetos de lei que serão enviados à Câmara Legislativa com a previsão dos cargos de cada uma das administrações regionais. Serão 32 cargos para cada uma. Também estamos definindo quais equipamentos públicos vão ser levados a cada uma delas”, acrescenta José Humberto Pires de Araújo.
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Quadra 6 do Setor Comercial Sul será reformada
A reforma da Quadra 6 do Setor Comercial Sul (SCS) do Plano Piloto, que fica em frente à W3 Sul, foi aprovada pela Portaria n°49, publicada nesta segunda-feira (6) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh). O ato administrativo dá sinal verde para o andamento do processo de recuperação daquele local. Portaria publicada no DODF desta segunda-feira (6) aprova a reforma da Quadra 6 do Setor Comercial Sul. Entre as mudanças previstas no projeto estão um novo padrão de calçadas, com mais acessibilidade, e reorganização de vagas de estacionamento | Imagem: Divulgação/Seduh O projeto prevê a instalação de um novo padrão de calçadas, com elementos de acessibilidade, melhorias de rampas e travessias de pedestres. A proposta também reorganiza as vagas de estacionamento e cria áreas de convívio em espaços onde circulam muitas pessoas, como os quiosques e paradas de ônibus. Está contemplada a instalação de sombreiros metálicos semelhantes aos da Praça do Povo, estabelecendo um elemento de referência e identificação no SCS, além de garantir mais sombra durante o dia e iluminação à noite perto dos pontos de ônibus. Estão previstos ainda canteiros verdes ao longo dos principais percursos de pedestres e a implantação de piso tátil e vagas de bicicleta nos locais de espera. [Olho texto=”“A ideia é aprimorar ainda mais as intervenções que já estão sendo feitas no Setor Comercial Sul, para garantir mais acessibilidade e as melhorias previstas no Plano Diretor de Ordenamento Territorial”” assinatura=”Mateus Oliveira, secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outro ponto importante é a inclusão de mais duas paradas de ônibus para atender a demanda da população no local, além da implantação de bancos e lixeiras, permitindo que um número maior de pessoas possa aguardar o transporte coletivo com mais conforto. O projeto foi aprovado em maio pelo Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan). Na ocasião, o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira, destacou que “a ideia é aprimorar ainda mais as intervenções que já estão sendo feitas no Setor Comercial Sul, para garantir mais acessibilidade e as melhorias previstas no Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot)”. Próximos passos Com a publicação da portaria, o próximo passo será enviar o projeto de reforma da Quadra 6 para a Secretaria de Obras fazer o orçamento e dar andamento ao processo licitatório. No início deste mês, o Governo do Distrito Federal (GDF) deu mais um passo na reforma do setor, com o anúncio da licitação para realizar serviços de recuperação do pavimento e das calçadas na Quadra 4 do SCS, além de implantação de mobiliário urbano, paisagismo e sinalização viária. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a Secretaria de Obras, também estão em processo licitatório as obras da Quadra 5, que serão licitadas este mês. Já na Quadra 3, as obras serão iniciadas nos próximos dias, segundo a pasta. Praça do Povo Até o momento, o GDF já entregou no SCS a reforma da Praça do Povo, um dos pontos mais movimentados do setor. Localizada na Quadra 3, tem uma área de 2,8 mil m² e recebe, diariamente, cerca de 150 mil pessoas. A praça ganhou, em outubro do ano passado, o redesenho dos espaços internos, com novas calçadas, mobiliário urbano adaptado à prática de skate, além de acessibilidade. Para contribuir com mais segurança no local, foram instalados 30 novos pontos de iluminação pública com 36 luminárias de LED. Foram substituídas 68 luminárias convencionais, que já estavam instaladas, também por modelos de LED. *Com informações da Seduh
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