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Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU)

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GDF substitui restos de construção por cascalho em manutenção de vias não pavimentadas em São Sebastião e Brazlândia

O Governo do Distrito Federal (GDF) iniciou em São Sebastião e Brazlândia a substituição dos restos de construção civil (RCC) triturados pelo cascalho na manutenção de vias não pavimentadas. A medida proporciona melhor assentamento do solo e maior trafegabilidade em períodos chuvosos, diminuindo os riscos de acidentes, além de maior durabilidade da pista. O RCC usado na manutenção das vias é fornecido pela usina do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Já o cascalho é extraído de jazidas localizadas nas regiões administrativas onde ocorrerão os serviços de manutenção das vias. Para isso, é preciso autorização do Instituto Brasília Ambiental, que segue uma série de diretrizes para a preservação do meio ambiente. Ação proporciona melhor assentamento do solo e maior trafegabilidade em períodos chuvosos | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O secretário de Governo do Distrito Federal, José Humberto Pires de Araújo, explica que o RCC não tem produtividade suficiente para atender a todas as cidades. “Essa alternativa [o cascalho] é mais interessante porque não vem com os vícios e os problemas que tem o RCC, como ferros, pregos, etc. A integração dessa matéria do cascalho é muito mais fácil de ser feita do que o RCC”. Segundo o secretário, a medida vai melhorar as vias significativamente. “Por isso, estamos estimulando todas as administrações que têm, em suas áreas rurais, necessidade de reforçar suas vias, que façam a identificação das cascalheiras e entrem com o pedido de extração ao Instituto Brasília Ambiental para liberar a retirada desses cascalhos para as suas necessidades”, orienta. Bons resultados O subsecretário de Operações nas Cidades e coordenador do programa GDF Presente, Marco Aurélio Demes, afirma que a iniciativa já apresenta bons resultados em São Sebastião e Brazlândia, onde a Licença Ambiental possibilitou a extração local do material. Outras regiões administrativas, como Gama, Ceilândia, Santa Maria, Paranoá, Sobradinho II e Planaltina, estão com processos em andamento para obter a autorização e iniciar a utilização do cascalho. Ele conta que o GDF está avançando no processo de substituição ao fazer a manutenção de estradas não pavimentadas, especialmente aquelas que dão acesso a áreas rurais e escolas públicas. Segundo o subsecretário, o cascalho garante menor necessidade de retrabalho, além de reduzir custos com transporte, já que a extração é feita dentro da própria região. Ele acrescenta que o RCC continuará sendo utilizado em situações específicas, mas “o foco hoje é o cascalho, porque traz mais segurança, economia e qualidade para as estradas usadas pelos produtores rurais e pelo transporte escolar”. Subsecretário de Operações nas Cidades e coordenador do programa GDF Presente, Marco Aurélio Demes | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Mais de 30 mil pessoas beneficiadas De acordo com o administrador regional de São Sebastião, Roberto Medeiros Santos, cerca de 50 ruas e estradas rurais e ruas não pavimentadas da região administrativa (RA) já passaram pelo processo de recuperação com cascalho, beneficiando mais de 30 mil moradores. Ele afirma que a escolha pelo novo material trouxe ganhos imediatos. “Como a cascalheira fica a apenas 10 km da cidade, evitamos o desperdício de percorrer 60 km para buscar material na Estrutural”, destaca. Antes, a distância até a usina do SLU, localizada a mais de 50 km, dificultava a logística de transporte do RCC para aplicação local. “Esse trabalho garante boa condição para os produtores rurais escoarem sua produção e também para as chácaras que recebem visitantes aos fins de semana. Quando a estrada está em boas condições, a comunidade ganha em economia, turismo e saúde”, garante Roberto Medeiros Santos, administrador de São Sebastião | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Entre as vantagens apontadas, estão o aumento da durabilidade das estradas, a redução da poeira em áreas urbanas e a melhora no escoamento da produção agrícola. “Esse trabalho garante boa condição para os produtores rurais escoarem sua produção e também para as chácaras que recebem visitantes aos fins de semana. Quando a estrada está em boas condições, a comunidade ganha em economia, turismo e saúde”, ressalta o administrador, lembrando que a ação é fruto de parceria entre a Seagri, a Novacap e a Administração Regional. População satisfeita Moradora de São Sebastião há 12 anos, a comerciante Mileide Rodrigues da Silva comemora as intervenções nas vias da região, que antes sofriam com buracos, poeira constante e alagamentos. “Aqui sempre foi muito sofrido, tinha muita poeira e buraco. Agora, com o cascalho que estão colocando, a gente espera que melhore, porque antes até carro era arrastado quando chovia forte”, relata. Segundo ela, o impacto da poeira na rotina era um dos principais problemas enfrentados pela comunidade. “A gente acabava de limpar a casa e logo estava tudo sujo de novo. Eu mesma vivia empoeirada. Essa obra é bem-vinda, vai ser boa para todos nós”, destaca Mileide. “É isso que a gente estava querendo, que a situação aqui fique melhor para a população”, conclui. Comerciante Mileide Rodrigues da Silva comemora obras na região de São Sebastião | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A cabeleireira Albertina Gonçalves de Farias mora na cidade desde 2019. Ela conta que, na época da chuva, a situação ficava precária. “As ruas ficavam alagadas e muitas vezes não tinha como o pessoal passar de carro para chegar em casa”, relata. Segundo ela, a aplicação do cascalho no lugar do RCC deve trazer benefícios: “Eu creio que vai melhorar, porque o cascalho segura mais e a chuva não leva tão fácil”, prevê. Albertina afirma que a poeira também afetava o dia a dia dos moradores. “Quando a gente ia para o ponto de ônibus, não conseguia ficar com o pé limpo”, lembra. De acordo com a Administração Regional de São Sebastião, a cascalheira utilizada recentemente em São Sebastião já atingiu o limite autorizado pelo Instituto Brasília Ambiental. Um novo espaço está em processo de regularização para atender às próximas demandas.  Licenciamento ambiental  A superintendente de Licenciamento do Brasília Ambiental, Nathália Almeida, conta que o instituto tem recebido diversos pedidos de licenciamento para a extração de cascalho. Para viabilizar a prática, o instituto criou em agosto modalidade de licença por adesão e compromisso (LAC), para atividades urbanas e de infraestrutura. A modalidade estabelece condicionantes pré-definidas que exige que os administradores sigam regras ambientais definidas pelo órgão. O processo inclui a identificação da área de extração e a autorização formal para a retirada. Pela legislação, o material só pode ser usado na mesma região administrativa de onde é retirado. Entre os critérios, também estão a proibição de extração em áreas de vegetação nativa ou de reserva legal e a preferência por pequenas caixas de empréstimo (jazidas), próximas ao local de uso, para reduzir impactos e custos de transporte. “Áreas com sensibilidade ambiental não estão elegíveis. Estamos autorizando a retirada apenas onde o impacto é menor e a recuperação futura é viável”, destaca a superintendente. Nathália afirma que a solução busca assegurar que as estradas continuem transitáveis, sobretudo em áreas que dão acesso a escolas. “A ideia é que, com o cascalho, essa manutenção continue sendo eficiente, com menor impacto possível”, explica. [LEIA_TAMBEM]Padronização e agilidade O LAC padroniza processos de licenciamento em atividades com impactos ambientais conhecidos e protocolos de mitigação claros, permitindo maior previsibilidade, isonomia e eficiência. Em alguns casos, os pedidos passam a contar com fila de análise diferenciada, o que confere mais agilidade. No segmento urbano, 26 atividades já podem ser licenciadas por meio do LAC, entre elas terraplanagem, pontos de abastecimento, marinas e centrais dosadoras de concreto. Veja abaixo as etapas da recuperação da via: - Limpeza da via: remoção da areia solta da base da estrada com motoniveladora; - Umidificação da via: aplicação de água com caminhão-pipa; - Aplicação de material de base: utilização de cascalho; - Compactação do solo: passagem de máquinas pesadas e caminhões sobre o material britado umedecido.

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Regiões do DF têm reforço no recolhimento de materiais descartados de maneira irregular

O Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU) tem intensificado o recolhimento de entulhos classificados como inservíveis — itens volumosos ou danificados, a exemplo de móveis e eletrodomésticos — descartados irregularmente. Além dos prejuízos ao meio ambiente e da poluição visual, esses materiais podem representar um risco à saúde pública, servindo como criadouros para o mosquito da dengue e atrapalhando o escoamento de águas pluviais. Nesta semana, as equipes do SLU têm visitado as regiões de Taguatinga, Varjão e Sobradinho II. Na primeira, foram percorridos pontos das QNF 01 e 23. A ação contou com pessoal e equipamentos cedidos pela SLU e pela administração regional, além de 21 agentes da Vigilância Ambiental. Ao longo do mês, cerca de 70 toneladas de inservíveis foram recolhidas. Nesta semana, as equipes do SLU têm visitado as regiões de Taguatinga, Varjão e Sobradinho II | Foto: Divulgação/Administração Regional do Varjão “A ação de recolhimento de inservíveis é fundamental para mantermos a limpeza urbana e a qualidade de vida da nossa comunidade. Essas iniciativas não apenas contribuem para o embelezamento da cidade, mas também previnem problemas como alagamentos e acúmulo de entulho em vias públicas, reforçando nosso compromisso com o bem-estar de todos”, destacou o administrador de Taguatinga, Renato Andrade. Sobradinho II e Varjão O trabalho também tem alcançado regiões da parte Norte do DF. Em Sobradinho II, as equipes foram à AR 13 e às QMS 50 e 51 na última segunda-feira (27). Mas, ao longo de janeiro, já foram visitados pontos das AR 10, 12, 13, 14 e 17, das QMS 29, 33 e 42 e da Chácara Buritis, entre outros, totalizando mais de 200 toneladas de inservíveis recolhidas. “Nosso objetivo é eliminar focos do mosquito e conscientizar a população sobre a importância do descarte correto de inservíveis. A participação dos moradores é essencial para o sucesso dessa iniciativa. Se todos fizerem sua parte, conseguiremos reduzir significativamente os focos do mosquito”, apontou o administrador regional, Diego Matos. “Além disso, o SLU tem sido um grande parceiro nessa ação, garantindo que os materiais recolhidos sejam devidamente descartados. Estamos empenhados em tornar Sobradinho II um ambiente mais limpo e seguro para todos”, acrescentou. No Varjão, apenas na segunda (27), foram recolhidas 12 toneladas de inservíveis. Com apoio de órgãos como a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e o GDF Presente, o SLU já passou por pontos da Avenida Principal e das quadras 2, 3, 4, 5, 7, 8, 9 e 11. “O serviço de recolhimento de inservíveis é essencial, mas deve ser atrelado à fiscalização e conscientização, pois somente o recolhimento não resolve o problema do descarte irregular. Contudo, ele precisa ser realizado para limpar e organizar a cidade e evitar que focos de mosquitos transmissores de doença se proliferem”, reforçou o administrador regional, Daniel Crepaldi. Descarte adequado Os papa-entulhos são os espaços adequados para descarte de materiais volumosos, como restos de obra, móveis velhos e restos de poda. Há 23 desses equipamentos espalhados pelo Distrito Federal, além de 625 papa-lixos— para resíduos menores — e papeleiras, que são as lixeiras convencionais. O SLU adverte: descarte irregular é crime ambiental que pode render multa de R$ 2,7 mil a R$ 27 mil.

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GDF recolhe 9,5 toneladas de lixo após festas de Ano-Novo

As festas de Ano-Novo promovidas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) foram um grande sucesso na capital federal. Segundo o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), 9,5 toneladas de lixo, o equivalente a 2.915 sacos de resíduos, foram recolhidas após os festejos, com o envolvimento de 510 garis. Os garis do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) recolheram 9,5 toneladas de lixo, o equivalente a 2.915 sacos de resíduos, após os festejos de Ano-Novo | Foto: Divulgação/SLU As equipes trabalharam intensamente em locais como a Esplanada dos Ministérios, a Orla do Lago (incluindo Prainha do Lago Norte, Concha Acústica, Ponte JK e Deck Sul), a Torre de TV Digital, a Torre de TV, a Feira da Torre e o Parque da Cidade, além de pontos específicos em Planaltina e Ceilândia, com destaque para a Praça da Bíblia. Antes dos eventos da virada, o SLU já havia iniciado a limpeza dos locais de celebração, garantindo que os principais pontos turísticos e de lazer estivessem preparados para receber o público. Em comparação ao ano passado, quando foram recolhidas 12,9 toneladas de lixo, a quantidade de resíduos foi menor neste ano. No entanto, o esforço de limpeza manteve-se intenso e eficiente. “Temos um planejamento específico para as festas de fim de ano, que inclui ações antes, durante e depois da virada, para deixar tudo limpo para a população. Percebemos também que, a cada ano, a colaboração dos cidadãos aumenta e o descarte incorreto diminui durante as festividades”, afirmou o diretor-adjunto do SLU, Cleilson Gadelha. A operação de limpeza foi realizada em turnos: a primeira equipe trabalhou das 7h às 23h do dia 31 de dezembro; a segunda, das 23h às 3h da madrugada de 1º de janeiro; e a terceira, das 6h às 10h do mesmo dia.  

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UnDF dá os primeiros passos para se tornar uma instituição Lixo Zero

Promover o máximo aproveitamento e o correto encaminhamento dos resíduos recicláveis e orgânicos gerados pela Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF). Esse é o objetivo do projeto Do Marco Zero ao Lixo Zero, que será lançado nesta quinta-feira (14) pela Pró-Reitoria de Desenvolvimento Regional e Sustentável (PRDRS), com apoio do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU). O evento, destinado à comunidade acadêmica e ao público em geral, ocorrerá às 10h30, no auditório do Campus Norte da universidade. Projeto da UnDF em parceria com o SLU tem como objetivo promover o máximo aproveitamento e o correto encaminhamento dos resíduos recicláveis e orgânicos gerados pela universidade | Foto: Divulgação/UnDF A iniciativa faz parte das ações do Programa A3P (Agenda Ambiental na Administração Pública), ao qual a UnDF aderiu em agosto deste ano. O projeto tem como objetivo incentivar a adoção de práticas sustentáveis em órgãos públicos, incluindo instituições de ensino superior. Entre essas práticas, destaca-se a abordagem Lixo Zero, que busca uma gestão eficiente de resíduos. O desafio global envolve a redução do consumo; a reutilização inteligente e criativa de produtos, prolongando sua vida útil e minimizando o desperdício; a correta destinação dos resíduos e a reciclagem dos materiais que já não podem mais ser reaproveitados.  Na UnDF, foram instaladas lixeiras específicas para descarte de lixo eletrônico e de pilhas e baterias no Campus Norte da instituição. “Todos os materiais coletados serão destinados à Cooperativa de Reciclagem do Varjão [CRV], que providenciará a desmontagem, separação dos componentes e encaminhamento para as instituições que reaproveitam ou fazem a devida destinação final desses materiais”, explica Guilherme Baroni, pró-reitor de Desenvolvimento Regional e Sustentável da UnDF. “Certos de que esse será apenas o início dessa transformação, nossa perspectiva é de alcançar todos os campi, sempre de forma propositiva, para informar, orientar, sensibilizar e engajar toda a comunidade”, ressalta Baroni. Arte: UnDF Programação Durante o lançamento do projeto Do Marco Zero ao Lixo Zero, serão realizadas atividades em parceria com o SLU. Os participantes conhecerão aspectos importantes da coleta seletiva, como é a lógica de tratamento dos resíduos sólidos no Distrito Federal, as instituições, cooperativas e atores que atuam no contexto local, bem como a correta destinação dos diferentes materiais.  “Contudo, mais importante que toda essa programação é o compromisso que queremos firmar entre nós, comunidade acadêmica, para avançar em ações que contribuam para a sustentabilidade ambiental. Por isso, contamos com o engajamento de todos para que conheçam as estratégias a serem implementadas e adotem atitudes diárias que promovam a cultura da sustentabilidade”, convoca Baroni. Arte: Divulgação/UnDF Cidades Lixo Zero No mês de junho, Brasília sediou a terceira edição do Congresso Internacional Cidades Lixo Zero. O evento foi realizado no Museu Nacional da República e reuniu especialistas do Brasil e de outros países, além de organizações governamentais e não-governamentais, para a troca de experiências bem-sucedidas em práticas de lixo zero. A UnDF também participou do encontro com as presenças de representantes do corpo técnico, de docentes e de estudantes. Lançamento do projeto “Do Marco Zero ao Lixo Zero” Dia: Quinta-feira (14) Horário: 10h30 Local: Auditório do Campus Norte da UnDF (CA 02 Lago Norte) Evento gratuito, destinado à comunidade acadêmica e ao público em geral. *Com informações da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF)

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