Especialistas orientam cuidados para a prevenção de afogamentos
Afogamentos estão entre as dez principais causas mundiais de morte de crianças e jovens de 1 a 24 anos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), anualmente, nos últimos 10 anos, quase 250 mil pessoas perderam a vida por afogamento, sendo quase 82 mil delas crianças de 1 a 14 anos. Apenas em 2019, mais de 235 mil pessoas no mundo morreram desta forma. De acordo com o diretor Samu do Distrito Federal, Victor Arimatea, apesar de toda tecnologia implementada nas centrais de regulação, as estatísticas de salvamento envolvendo afogamentos causam preocupação e é preciso responsabilidade por parte da população | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Diretor do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Distrito Federal, Victor Arimatea ressalta que, apesar de toda tecnologia implementada nas centrais de regulação, com viaturas avançadas e operações de resgate aeromédico, as estatísticas de salvamento envolvendo afogamentos causam preocupação e é preciso responsabilidade por parte da população. “É um apelo nosso pela prevenção. Hoje temos números menores em relação ao passado, mas claro que o nosso objetivo é que seja zero, que qualquer tipo de situação de afogamento seja evitada”. Lago Paranoá Com o calor e a seca enfrentados na capital, o Lago Paranoá, um dos pontos turísticos de Brasília mais requisitados para os que desejam se refrescar, também é um local onde os casos de afogamento e acidentes são frequentes. Arte: Agência Saúde-DF No último dia 28 de julho, um idoso de 60 anos morreu afogado ao tentar atravessar um ponto do lago. Uma semana antes, um homem, de 27 anos, também faleceu após cair de uma embarcação, próximo à Ponte JK. Desde o começo deste ano até junho, o Samu registrou 27.241 atuações em intervenções móveis de urgência e emergência por unidades móveis, dos quais sete foram casos de afogamento, todos do sexo masculino. Em 2023, foram 64 mil registros de atendimento, dos quais 15 foram casos de afogamentos. Dez das vítimas eram homens. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), anualmente, nos últimos 10 anos, quase 250 mil pessoas perderam a vida por afogamento, sendo quase 82 mil delas crianças de 1 a 14 anos | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde Além de mortes, os acidentes constituem importante causa de sequelas neurológicas. Para ajudar a evitar mortes e aumentar a conscientização, o dia 25 de julho foi escolhido como o Dia Mundial de Prevenção do Afogamento. Em agosto de 2017, Alice, então com um ano de idade, se afogou em um balde com água enquanto a mãe, Luana Agatha, 34 anos, preparava o almoço. A criança foi atendida pela equipe do Samu de Taguatinga e reanimada após duas paradas cardiorrespiratórias. Diagnosticada com paralisia cerebral, hoje Alice tem 8 anos e faz acompanhamento com fisioterapeuta, fonoaudióloga, terapeuta ocupacional e psicóloga. A chefe do Núcleo de Educação em Urgências do Samu-DF, Carolina Azevedo, reforça a necessidade de atenção redobrada com os bebês e crianças próximas à água, e alerta adultos para fatores de risco como o uso de bebida alcoólica em ambientes aquáticos, que causa o comprometimento do equilíbrio, da coordenação e da velocidade de reação do indivíduo, até mesmo para quem sabe nadar, aumentando as chances de acidentes. “O afogamento ocorre quando menos se espera. Qualquer reservatório de líquidos precisa ser esvaziado após o uso. É preciso manter cisternas, poços e outros reservatórios domésticos trancados ou com alguma proteção. Os tripulantes de embarcações devem utilizar colete salva-vidas. E se fizer ingestão de álcool, não entre na água”, aponta. Como ajudar Caso o indivíduo esteja em uma piscina ou em profundidade que seja possível alcançar, é preciso retirá-lo da água o mais rápido possível. Se não, é preciso pedir ajuda para resgatá-lo com segurança ligando para o Samu pelo 192 ou Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) pelo 193. “A pessoa pode jogar algo flutuante como uma boia, uma garrafa pet vazia tampada ou uma tampa de isopor, para apoio da vítima e ligar para o Samu ou Bombeiros. Ao retirá-la da água, verifique se está respirando. Caso esteja, deite-a de lado à direita. Se a vítima não responder e não respirar, inicie as compressões conforme orientação da regulação médica a ser repassada pelo Samu pelo telefone”, ensina Azevedo. *Com informações da SES-DF
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Treinamento com 26 novas motolâncias aprimora serviços emergenciais do Samu
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-DF) deu um passo importante rumo à modernização de seus serviços. Após a chegada de 26 novas motos (motolâncias), equipes passaram por um treinamento de pilotagem nesta quarta-feira (1º). A simulação envolveu viaturas e o auxílio dos veículos recém-adquiridos. O simulado desafiou uma dupla de motociclistas a chegar o mais rápido possível ao local da ocorrência, fazer a segurança da cena e, após verificação primária da condição do paciente, iniciar a assistência antes da chegada da viatura | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O objetivo foi adaptar os técnicos às novas motolâncias, uma vez que possuem tecnologia mais avançada, dando estabilidade aos deslocamentos. A previsão é que os veículos já entrem em operação a partir desta quinta-feira (2), substituindo os equipamentos antigos. As novas motolâncias, mais modernas e seguras que as anteriores, estão munidas com materiais necessários para dar assistência pré-hospitalar, tanto às vítimas de acidentes quanto de problemas clínicos, desde risco moderado, até demandas graves como paradas cardíacas Para o diretor do Samu, Victor Arimatea, o acréscimo auxilia a tornar o tempo de resposta à vítima ainda mais ágil. “Aqui no DF, temos horários de pico ao longo do dia e, nesse cenário, as motolâncias conseguem desviar com facilidade do trânsito e das dificuldades que são encontradas pelo caminho”, argumenta. Associado ao treinamento de pilotagem, a equipe realizou ainda avaliação e atendimento a uma vítima de trauma. O simulado desafiou uma dupla de motociclistas a chegar o mais rápido possível ao local da ocorrência, fazer a segurança da cena e, após verificação primária da condição do paciente, iniciar a assistência. A dupla de moto, em conjunto com a viatura do Samu, consegue finalizar o tratamento provisório, segundo explica o enfermeiro e instrutor do Núcleo de Educação em Urgências (Nuedu), Reinaldo Siqueira. “As motolâncias facilitam o transporte da vítima ao abrir passagem no trânsito para a ambulância até o hospital, no qual será feito o tratamento definitivo.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Estrutura e segurança Com um investimento de R$ 2,3 milhões do governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), os veículos representam um salto qualitativo nos serviços de atendimento antes da chegada ao hospital. Cada motolância está munida de materiais necessários para dar assistência pré-hospitalar, tanto às vítimas de acidentes quanto de problemas clínicos, desde risco moderado, até demandas graves como paradas cardíacas. A principal diferença em relação aos modelos anteriores é que as novas motos são mais seguras, com maior cilindrada, facilitando o deslocamento. “Como elas têm freios ABS (sigla em inglês para Sistema de Freio Antibloqueio) nas rodas dianteira e traseira, isso acaba dando mais segurança durante o transporte, as manobras e os desvios que precisam ser feitos no trânsito, especialmente em períodos de chuva”, detalha Siqueira. *Com informações da SES-DF
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Samu recebe mais de 2,6 mil novos equipamentos de segurança
[Olho texto=”“O Samu oferece um atendimento de excelência, não só aqui no Distrito Federal, mas em todo o Brasil. Essas aquisições chegam para fortalecer todo o trabalho realizado”” assinatura=”Celina Leão, governadora em exercício” esquerda_direita_centro=”direita”] O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) recebeu mais de 2,6 mil novos equipamentos de proteção individual (EPIs). Os itens somam um investimento de R$ 1,086 milhão e foram adquiridos por meio de emenda parlamentar. Com o reforço, será possível cobrir todo o corpo técnico do Distrito Federal. Entre os equipamentos estão 800 conjuntos térmicos (capas de chuva), 800 coturnos e 940 joelheiras | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Durante a entrega, no Parque de Apoio da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), a governadora em exercício Celina Leão evidenciou o trabalho da instituição: “O Samu oferece um atendimento de excelência, não só aqui no Distrito Federal, mas em todo o Brasil. Essas aquisições chegam para fortalecer todo o trabalho realizado”. [Olho texto=”“Todo esse material faz a diferença na hora de salvarmos vidas. O bem-estar dos nossos profissionais é indispensável na garantia do atendimento zeloso que o Samu leva à população”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Entre os equipamentos estão 800 conjuntos térmicos (capas de chuva), 800 coturnos e 940 joelheiras. Atualmente, o Samu possui 776 servidores e todos podem ser acionados, mesmo aqueles em funções administrativas. Por isso, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destacou a importância de ampliar os EPIs. “Todo esse material faz a diferença na hora de salvarmos vidas. O bem-estar dos nossos profissionais é indispensável na garantia do atendimento zeloso que o Samu leva à população”, explicou a secretária. A chefe da pasta ainda ressaltou que também constam nas aquisições 25 unidades de cada um dos seguintes equipamentos: macacões antichamas, japonas (casacos de tecido grosso), luvas antichamas e conjuntos de inflajack (macacão de proteção para motociclistas). O Samu conta com 23 tripulantes de motolâncias e 25 aeromédicos, que atuam no helicóptero do Corpo de Bombeiros e farão uso diário das proteções. Expostos a atendimentos de urgência e de emergência em locais não controlados, como vias públicas e domicílios, os profissionais do Samu passam por treinamento para o uso correto dos EPIs Enfermeiro do Samu há 14 anos, Renato da Silva Ferreira atua no grupamento de motos e foi o primeiro a receber os novos equipamentos. “É muito gratificante. Com esse material, podemos oferecer o apoio à população com maior destreza e com a tranquilidade de saber que nós também estamos resguardados, seguros”, comemorou. Segurança Com os novos materiais, a SES-DF busca garantir um serviço ainda mais ágil e de qualidade. “Devemos lembrar que a segurança da equipe de socorro e atendimento vem em primeiro lugar. O risco sempre fará parte do trabalho. Então, temos de fornecer as ferramentas adequadas para o cumprimento dessa missão. A segurança dos profissionais resulta em uma operação mais rápida, resolutiva e segura para a população”, afirma o diretor do Samu, Victor Arimatea [Olho texto=”“As condições de trabalho são completamente diferentes daquelas de um ambiente controlado. Na rua, enfrentam-se os riscos físicos inerentes ao local do atendimento e à exposição a riscos biológicos”” assinatura=”Victor Arimatea, diretor do Samu ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Expostos a atendimentos de urgência e de emergência em locais não controlados, como vias públicas e domicílios, os profissionais do Samu passam por treinamento para o uso correto dos EPIs. Segundo o Núcleo de Educação em Urgências (Nuedu) do Samu, antes de todas as simulações, é reforçada a necessidade dos equipamentos de proteção. “As condições de trabalho são completamente diferentes daquelas de um ambiente controlado. Na rua, enfrentam-se os riscos físicos inerentes ao local do atendimento e à exposição a riscos biológicos”, explica Victor. No treinamento também são feitas as indicações do EPI adequado para a assistência de acordo com a patologia provável do paciente. Com a covid-19, por exemplo, foram feitos vídeos institucionais com o passo a passo para o devido uso das máscaras N95, a paramentação e a desparamentação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Apoio parlamentar A emenda que possibilitou o processo licitatório para os novos equipamentos é de autoria do deputado distrital Jorge Vianna. Presente na cerimônia, o parlamentar celebrou a entrega e ressaltou a importância em garantir boas condições de trabalho, segurança e saúde emocional aos profissionais que fazem o atendimento emergencial, muitas vezes em situações de alto estresse e de risco. Outra emenda do parlamentar também permitiu a compra de aparelhos de ar-condicionado para a SES-DF. Neste caso, foram investidos R$1 milhão para os hospitais e R$ 800 mil para a Atenção Primária, destinados à aquisição dos equipamentos. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Unidades de saúde prestaram 45 atendimentos na terceira noite de Carnaval
Entre as 19h de domingo (19) e as 7h desta segunda-feira (20), a rede de urgência e emergência da Secretaria de Saúde (SES) atendeu um total de 45 ocorrências na terceira noite de Carnaval no DF. Os registros são dos hospitais e unidades de pronto atendimento. Entre as demandas, estavam casos de perfuração por arma branca, por arma de fogo, por abuso de substâncias lícitas/ilícitas e episódios de agressão física. Atendimento móvel tem base instalada junto a unidades dos Bombeiros, Detran e polícias Militar e Civil | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Uma base de operações do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi instalada próximo à Torre de TV, onde também estão unidades de comando das polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros e Detran. Ali, uma tenda foi responsável pelo acolhimento dos casos simples, enquanto duas ambulâncias ficaram destacadas para transferências de pacientes até as unidades hospitalares. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Complexo Regulador do Distrito Federal (CRDF) faz os encaminhamentos de acordo com o grau de complexidade de cada caso. Os 13 hospitais e as 13 unidades de pronto atendimento funcionam durante todo o feriadão em regime de 24 horas. *Com informações da Secretaria de Saúde
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