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Setembro Amarelo

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Projeto "Em Todas as Cores: Saúde Mental e Saúde Integral" reúne mais de 200 pessoas em Vicente Pires

Mais de 200 pessoas participaram da primeira edição do projeto "Em Todas as Cores: Saúde Mental e Saúde Integral", realizada na manhã deste sábado (27), em Vicente Pires. A ação foi promovida pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), que aproveitou os últimos momentos do Setembro Amarelo para reforçar a importância do cuidado com a saúde mental dentro da comunidade LGBTQIAPN+. Inclusão e empregabilidade foram alguns dos temas discutidos durante o encontro, organizado pela Coordenação de Políticas de Proteção e Promoção de Direitos e Cidadania LGBT (CoorLGBT). O debate evidenciou que a comunidade LGBTQIAPN+ segue sendo uma das mais afetadas por doenças como ansiedade, depressão e síndrome de burnout, motivadas pelo preconceito, assédio e exclusão profissional no mercado de trabalho. “Políticas públicas só fazem sentido quando chegam a todas as pessoas, sem distinção. Precisamos ouvir as necessidades da população e transformar isso em ações concretas que valorizem cada cidadão”, pontua o titular da CoorLGBT, Eduardo Fonseca. Eduardo Fonseca: "Políticas públicas só fazem sentido quando chegam a todas as pessoas, sem distinção. Precisamos ouvir as necessidades da população e transformar isso em ações concretas que valorizem cada cidadão” | Fotos: Guilherme Emanuel/Ascom Sejus Além dos debates, o público presente também pôde acessar serviços gratuitos de assistência jurídica, oficina de currículos, atendimento psicológico, auriculoterapia, avaliação física e nutricional. Lorraine Macedo, 57 anos, coordenadora do coletivo Força Trans, reforça que as políticas públicas em favor da comunidade LGBTQIAPN+ só serão efetivas de fato quando as famílias começarem a acolher seus filhos. “A transgeneridade não é uma escolha, é algo que nasce com a gente, e esconder quem somos adoece o corpo e a mente. Aconselho os pais a buscar informação para acolher seus filhos, pois dessa forma conseguiremos garantir saúde mental, dignidade e futuro para todos”, afirma. “A transgeneridade não é uma escolha, é algo que nasce com a gente, e esconder quem somos adoece o corpo e a mente", destacou Lorrane Macedo, coordenadora do coletivo Força Trans Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, o cuidado integral com a saúde também significa garantir que toda a comunidade seja vista e acolhida em sua diversidade. “Saúde, educação, trabalho e dignidade são direitos básicos e precisam ser garantidos em rede, com governo, sociedade civil e movimentos sociais atuando juntos”, conclui a chefe da Sejus-DF. “Saúde, educação, trabalho e dignidade são direitos básicos e precisam ser garantidos em rede, com governo, sociedade civil e movimentos sociais atuando juntos" Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania O encontro contou com o apoio de instituições parceiras, como a Rede Interdisciplinar de Excelência (Riex), o Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do Distrito Federal (Codese-DF), Remax Imobiliária, Igreja Cidade do Refúgio, Uneforense, Grupo Cirandinha, Fashion Campus, Espaço Terapêutico Pérola, Nutrox Nutrição Animal, Richard Doceria e Café, Portela Contabilidade, Yes Viagens e Enjoy It Perfumes.   *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania

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GDF reforça políticas de integração e cuidado para a população idosa

O Governo do Distrito Federal (GDF) tem fortalecido políticas públicas voltadas à promoção do envelhecimento saudável e à garantia dos direitos das pessoas idosas. No Dia Nacional do Idoso, celebrado no próximo dia 1º de outubro — mesma data do Dia Internacional das Pessoas Idosas, instituído pela ONU —, as ações ganham destaque e reforçam a atenção a este público, que representa uma parcela crescente da população. Entre as principais iniciativas está o Programa Viver 60+, instituído em 25 de maio deste ano como política pública permanente pelo governador Ibaneis Rocha. Coordenado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), o programa oferece serviços gratuitos e integrados que promovem qualidade de vida, bem-estar físico e emocional, inclusão social e combate às violências contra a pessoa idosa. Este GDF tem fortalecido políticas públicas voltadas à população idosa | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília:  Atualmente, o programa alcança mais de 7 mil pessoas em 34 polos espalhados por quase todas as regiões administrativas, com atividades de ginástica, dança, palestras, cultura, lazer e ações de saúde. No mês de outubro, a programação é intensificada, com destaque para a Conferência da Pessoa Idosa, o Baile Prateado e eventos intergeracionais que envolvem familiares e comunidades locais.  Nesta sexta-feira (26), uma das ações ocorreu na Igreja Presbiteriana Renovada, em Santa Maria, reunindo cerca de 90 participantes em um bate-papo sobre saúde mental, alusivo à campanha Setembro Amarelo. A atividade integra o projeto “Flor por Onde Eu For”, que percorreu diversas cidades com o objetivo de fortalecer o apoio emocional e combater o isolamento. A subsecretária de Política para a Pessoa Idosa da Sejus, Dolores Ferreira, afirmou que com iniciativas como o Viver 60+ e a expansão dos serviços de saúde, o GDF busca assegurar envelhecimento digno, participativo e saudável, com foco na inclusão social e no combate ao etarismo.“O mês de outubro chama atenção para a importância de políticas públicas direcionadas à população idosa. Em 2030, teremos mais idosos do que jovens. É essencial garantir acolhimento, autonomia e prevenção de violências”, ressaltou. “O mês de outubro chama atenção para a importância de políticas públicas direcionadas à população idosa. Em 2030, teremos mais idosos do que jovens. É essencial garantir acolhimento, autonomia e prevenção de violências” Dolores Ferreira, subsecretária de Política para a Pessoa Idosa da Sejus Além das atividades físicas e sociais, o Viver 60+ conta com parcerias na área da saúde, como a realização de exames preventivos cardiovasculares e testes de doenças sexualmente transmissíveis, com acompanhamento gratuito por meio de clínicas parceiras. “O objetivo é prevenir riscos como infartos e derrames, oferecendo exames que podem não estar disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS)”, explicou o assistente social Eduardo Rikelme, do Instituto Chronos de Apoio à Pesquisa (Icape), um dos parceiros do programa Viver 60+. Voz da comunidade As ações têm impactado diretamente a vida dos participantes. Para a aposentada Maria Gorete Mota da Silva, de 69 anos, a convivência com mais pessoas da mesma faixa etária em aulas coletivas transformou a qualidade de vida. “Eu amo esse projeto, gosto muito dos exercícios e das danças. Fiz novas amizades e melhorei minha saúde física e mental”. A dona de casa Francisca Marques do Santos, também com 69 anos, reforça os benefícios da iniciativa: “Antes eu vivia em casa, sem sair. Agora me sinto melhor, com menos dores na coluna e mais disposição. Eu tenho muito problema de esquecimento e até isso está melhorando”. A dona de casa Francisca Marques destaca os benefícios do projeto: "Antes eu vivia em casa, sem sair. Agora me sinto melhor, com menos dores na coluna e mais disposição. Eu tenho muito problema de esquecimento e até isso está melhorando” Durante o evento desta sexta-feira em Santa Maria, profissionais de psicologia orientaram os idosos sobre formas de lidar com ansiedade, depressão e solidão, consequências que atingem grande parte da população idosa que sofre de isolamento. O psicólogo Felipe Junio de Jesus, diretor de programas para idosos na Sejus, destacou que a palestra aprofundou o tema e buscou trazer formas de comunicação para essa parcela da sociedade. “Quando a gente tem essas rodas de conversa, percebemos que aquele idoso que provavelmente estava passando por alguma situação de vulnerabilidade, às vezes até algum tipo de violência doméstica, começa a falar. Esse é o objetivo do programa, dar voz para quem às vezes não está sendo ouvido”. Segundo o profissional, a equipe já percorreu mais de seis cidades. Cartilha do Idoso e outros serviços A Sejus também lançou recentemente a Cartilha dos Direitos da Pessoa Idosa, com informações sobre garantias legais e o papel das famílias na proteção desse público. O material está disponível gratuitamente no site da secretaria. Na área da Saúde, o atendimento às pessoas idosas no DF é pautado pela Política Nacional da Pessoa Idosa, com foco na Atenção Primária, por meio das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), reforçando cuidados e envelhecimento ativo. As unidades oferecem acompanhamento integral com equipes multiprofissionais e atividades como o Circuito Multifuncional de Prevenção de Quedas, Práticas Integrativas em Saúde e Grupos que tratam do tabagismo. Para participar das atividades do Viver 60+ ou receber encaminhamento especializado, basta procurar a equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF) da região Para casos que exigem atenção especializada, há 10 Ambulatórios de Geriatria e Centros de Reabilitação com profissionais como geriatras, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e psicólogos. Apenas no primeiro semestre de 2024, foram realizados 824 atendimentos voltados à saúde da pessoa idosa na rede pública. O cuidado, segundo a Secretaria de Saúde (SES-DF), deve começar antes dos 60 anos, com foco na prevenção de doenças crônicas e na manutenção da autonomia e funcionalidade. O programa Viver 60+ está presente em 34 polos espalhados pelo Distrito Federal e oferece atividades físicas, culturais, sociais e de promoção da saúde para pessoas com 60 anos ou mais. Ações contínuas são ofertadas durante todo o ano, com programação especial no mês de outubro. Para participar das atividades ou receber encaminhamento especializado, basta procurar a equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF) da região. Mais informações estão disponíveis no site da Sejus.

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Rua do Lazer do Guará celebra Setembro Amarelo com programação cultural e esportiva

A já tradicional Rua do Lazer do Guará será realizada neste domingo (28), das 6h às 16h, entre a 4ª Delegacia de Polícia e o Edifício Consei, na QE 31 do Guará II. Nesta edição, o tema central será o Setembro Amarelo, campanha de conscientização sobre a valorização da vida e prevenção ao suicídio. A expectativa é de público superior a 3 mil pessoas ao longo do dia. Organizada por uma comissão formada pela própria comunidade do Guará, que reúne líderes comunitários, empresários e produtores culturais, a iniciativa conta com o apoio da administração regional. Para o administrador do Guará, Artur Nogueira, o evento tem papel estratégico no fortalecimento da cidade. “A Rua do Lazer é um espaço de encontro, de integração e de celebração da vida. Queremos, mais uma vez, reunir famílias, fortalecer os laços comunitários e reforçar a mensagem de que ninguém está sozinho.” Ao longo do dia, os moradores poderão participar de diversas atividades culturais, como roda de poesia, apresentações de artistas locais e oficinas de musicalização, com pandeiros, atabaques e instrumentos de percussão. O esporte também estará presente, com roda de capoeira, aulão de crossfit e muay thai. Nesta edição, o tema central será o Setembro Amarelo, campanha de conscientização sobre a valorização da vida e prevenção ao suicídio | Foto: Divulgação/Administração Regional do Guará As crianças terão espaço garantido no Espaço Kids, que oferecerá pintura de rosto, brinquedos infláveis, pula-pula, exposição de robótica, distribuição de guloseimas e o Trenzinho de Ferro, uma das sensações do evento. A saúde também entra na programação com uma tenda especial para aferição de pressão, testes de glicemia e vacinação contra febre amarela, dengue e gripe. Já às 9h, ocorre a Caminhada da Paz, momento de integração e mobilização pela valorização da vida. Na área gastronômica, food trucks vão oferecer opções variadas, enquanto uma exposição de carros antigos promete atrair os apaixonados por veículos clássicos. Entre as atrações especiais, o público poderá curtir passeios gratuitos a partir das 10h30 no Ônibus Balada, uma boate sobre rodas, e em uma limusine. *Com informações da Administração Regional do Guará  

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Setembro amarelo: Saúde mental da mãe é decisiva para o futuro do bebê

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que, em todo o mundo, cerca de 10% das gestantes e 13% das puérperas sofrem algum transtorno mental, principalmente depressão. Quando não identificada e tratada, a condição pode comprometer tanto a saúde da mãe quanto a do bebê. No Setembro Amarelo, campanha mundial dedicada à prevenção do suicídio, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) chama atenção para a importância do cuidado com a saúde mental de gestantes e puérperas. A ginecologista e obstetra Rafaella Torres, que atua no ambulatório de pré-natal de alto risco do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), explica que até 20% das mulheres podem enfrentar transtornos emocionais durante a gravidez e no pós-parto. Gestantes com depressão são classificadas como pacientes de alto risco | Foto: Divulgação/IgesDF “A depressão durante a gestação é considerada um fator de risco independente para a ideação suicida, que infelizmente ainda é uma das principais causas de mortalidade materna nesse período”, alerta a especialista. De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), gestantes com depressão são classificadas como pacientes de alto risco. Entre as complicações associadas estão maior probabilidade de pré-eclâmpsia, diabetes gestacional, tabagismo, uso de álcool e abortamento auto-induzido. Também podem ocorrer alterações no desenvolvimento da criança, como problemas cerebrais e comportamentais, restrição de crescimento intrauterino, prematuridade e baixo peso ao nascer. Ansiedade e mudanças emocionais O período gestacional traz desafios naturais: preocupação com a saúde do bebê, medo do parto, expectativas sobre a maternidade e adaptação à nova fase. Somadas às oscilações hormonais, essas questões podem desencadear ansiedade e tristeza. "Quando a mãe está fragilizada emocionalmente, a interação inicial com o bebê pode ser prejudicada, o que aumenta o risco de dificuldades emocionais na infância" Rafaella Torres, ginecologista e obstetra A saúde mental materna influencia diretamente o desenvolvimento infantil. A depressão perinatal pode ocorrer durante a gravidez ou até 12 meses após o parto. Os sintomas podem afetar a relação mãe-bebê e comprometer áreas como cognição, comportamento, linguagem e desenvolvimento socioemocional. “Quando a mãe está fragilizada emocionalmente, a interação inicial com o bebê pode ser prejudicada, o que aumenta o risco de dificuldades emocionais na infância”, destaca Rafaella. Um dos principais desafios é diferenciar o chamado baby blues da depressão pós-parto. O baby blues é caracterizado por choro fácil e sobrecarga nos primeiros dias após o nascimento do bebê e costuma desaparecer espontaneamente em até duas semanas. Já a depressão se prolonga, podendo incluir isolamento, tristeza persistente, dificuldade de interação com o bebê e até pensamentos suicidas. Prevenção e cuidados Além do acompanhamento médico, alguns hábitos ajudam a reduzir os riscos de ansiedade e depressão. Uma alimentação equilibrada auxilia a estabilizar o nível de açúcar no sangue, evitando oscilações de humor. Vitaminas do complexo B, como B6, B9 e B12, estão associadas à saúde mental, e sua deficiência pode aumentar o risco de depressão. A hidratação adequada também é essencial para o bom funcionamento do organismo. A prática regular de atividade física contribui para a liberação de endorfina, hormônio que melhora o humor e reduz sintomas de ansiedade e depressão. O sono de qualidade é igualmente importante, já que a privação acentua estresse e ansiedade. Práticas de relaxamento, como meditação, yoga e técnicas de respiração, também ajudam no equilíbrio emocional. “O obstetra tem papel fundamental em reconhecer os sinais e encaminhar a paciente ao psiquiatra, quando necessário. Distúrbios psiquiátricos precisam de tratamento especializado”, reforça Rafaella. A rede de apoio familiar e social, a psicoterapia e o planejamento para a chegada do bebê também ajudam a proteger a saúde emocional da mulher Segundo ela, a rede de apoio familiar e social, a psicoterapia e o planejamento para a chegada do bebê também ajudam a proteger a saúde emocional da mulher nesse período. Apoio psicológico A psicóloga Alane Lima, que acompanha pacientes internadas na maternidade do HRSM, observa que quadros de ansiedade e depressão são comuns na gestação e no puerpério. “Na ansiedade, os sintomas mais frequentes são taquicardia, falta de ar, insônia, dor no peito e preocupação excessiva. Já a depressão se manifesta por tristeza profunda, choro fácil e desesperança”, explica. O acompanhamento psicológico oferece um espaço seguro para que a mulher expresse seus medos e expectativas, desenvolva estratégias para lidar com o estresse e fortaleça o vínculo com o bebê após o parto. Também são trabalhados temas como amamentação, pressão social e a diferença entre a maternidade idealizada e a real. “A saúde mental da mãe está diretamente ligada à saúde do bebê. Por isso, o suporte psicológico é essencial para que esse período seja vivido de forma mais tranquila”, reforça Alane. *Com informações do IgesDF

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