GDF combate venda ilegal de passagens e fraudes nos cartões de transporte
O GDF está aprimorando o combate às fraudes praticadas com cartões de acesso ao transporte público coletivo do Distrito Federal. Após as auditorias da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) e do BRB Mobilidade no Sistema de Bilhetagem Automática, a Polícia Civil do DF empreendeu uma nova etapa da Operação Cartão Vermelho, desta vez para combater um esquema de venda ilegal de passagens em Santa Maria. Durante a ação, foram apreendidos quase 60 cartões de transporte e dinheiro em espécie | Foto: Divulgação/PCDF A operação realizada por policiais civis e auditores da Subsecretaria de Fiscalização, Auditoria e Controle (Sufisa) resultou na prisão em flagrante de quatro envolvidos na comercialização ilegal de passagens. Foram apreendidos 58 cartões de transporte e mais de R$ 700 em espécie. A ação teve como alvo os chamados “valeiros”, indivíduos que se especializaram em vender, de forma fraudulenta, passagens de transporte utilizando cartões pertencentes a terceiros, inclusive cartões de integração tarifária e passes subsidiados pelo governo, como o Passe Livre Estudantil (PLE) e o cartão para Pessoas com Deficiência (PCD). O golpe “É importante que as pessoas saibam que o uso irregular do cartão é uma fraude e que elas não podem emprestar o cartão nem vender seus créditos para terceiros, o que facilita esse tipo de venda ilegal dos direitos de integração” Márcio Luciano Reis, subsecretário de Auditoria e Controle A fraude acontece principalmente com a venda do direito de integração. O fraudador utiliza o cartão para pagar a passagem de outra pessoa, de quem recebe o valor aproximado de uma passagem. Como a integração dá direito a dois embarques subsequentes que não são debitados no cartão, o fraudador fica com o lucro da venda dessas duas passagens, por cerca de R$ 5 cada. Durante a operação, equipes da PCDF monitoraram o ponto do BRT em Santa Maria, com o suporte de câmeras de segurança do local. O acompanhamento remoto e diligências de campo possibilitaram identificar os suspeitos em plena atividade criminosa, abordando passageiros próximos às catracas e fazendo a venda ilegal de passagens. Na abordagem, foram apreendidos cartões eletrônicos, pertencentes tanto aos próprios envolvidos quanto a terceiros, além de quantias em dinheiro obtidas com as vendas ilegais. Os autores foram detidos e conduzidos à Divisão de Falsificações e Defraudações da PCDF, onde a autoridade policial ratificou a voz de prisão e lavrou o auto em flagrante pela prática dos crimes de estelionato contra entidade de direito público (art. 171, §3º, do CP). Auditorias Segundo estimativas da Sufisa, o esquema causa um prejuízo anual de aproximadamente R$ 600 mil aos cofres públicos, uma vez que o GDF subsidia as tarifas das segundas e terceiras viagens dos usuários que utilizam a integração tarifária. Esse valor acaba sendo desviado para o lucro dos criminosos em vez de beneficiar os cidadãos. O subsecretário de Auditoria e Controle da Semob, Márcio Luciano Reis, anuncia que a pasta vai prosseguir com as auditorias que identificam os cartões com utilizações indevidas, os meios de operação da fraude, enquanto se apura o prejuízo aos cofres públicos. “Essas informações são repassadas para a Polícia Civil, que realiza a operação para prender os fraudadores em flagrante”, explica o gestor. “É importante que as pessoas saibam que o uso irregular do cartão é uma fraude e que elas não podem emprestar o cartão nem vender seus créditos para terceiros, o que facilita esse tipo de venda ilegal dos direitos de integração.” *Com informações da Semob-DF
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Portaria reforça regras para uso correto do Cartão Mobilidade no DF
O uso do Cartão Mobilidade pelos passageiros do Sistema de Transporte Público Coletivo está regulamentado pela Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) em portaria publicada na edição desta terça-feira (27) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). A norma traz as regras para ter acesso ao cartão, a regulação sobre como utilizá-lo e as punições aos usuários que fizerem uso indevido do benefício. Atualmente, existem 227 mil cartões dessa modalidade ativos no Sistema de Bilhetagem Automática (SBA). [Olho texto=”“Essas regras já são conhecidas pelos passageiros. A publicação desta portaria, contudo, visa dar mais segurança no uso do documento, tanto para os cidadãos quanto para a administração pública”” assinatura=”José dos Santos Bahia Neto, subsecretário de Arrecadação, Gestão e Controle de Gratuidades” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Essas regras já são conhecidas pelos passageiros. A publicação desta portaria, contudo, visa dar mais segurança no uso do documento, tanto para os cidadãos quanto para a administração pública”, explica o subsecretário de Arrecadação, Gestão e Controle de Gratuidades, José dos Santos Bahia Neto. O usuário que solicitar o Cartão Mobilidade deve apresentar documento oficial com foto e CPF válidos para cadastro e recebimento do documento. São solicitados ao requerente dados complementares atualizados, como telefone de contato, e-mail e endereço residencial. Quando se tratar de menor de idade, deve-se apresentar documento de identificação com o número do seu CPF e do seu representante legal ou responsável. A emissão da primeira via é gratuita, mas a emissão das demais vias são cobradas ao usuário. A atualização cadastral é realizada sempre que houver a solicitação de emissão de uma nova via. Uso indevido Com o Cartão Mobilidade, o passageiro tem o limite diário de seis acessos integrados, sendo possível fazer até três embarques no mesmo sentido, no prazo máximo de até três horas entre o primeiro e o último embarque | Foto: Divulgação/Semob-DF O Cartão Mobilidade é de uso pessoal e intransferível, sendo vedado qualquer tipo de doação, empréstimo, cessão, troca, transferência ou comercialização. A portaria prevê que – em caso de perda, roubo, furto, extravio, apropriação por terceiro, dano ou qualquer outra situação similar – o titular deve providenciar imediatamente a solicitação de bloqueio do cartão junto ao BRB Mobilidade, no prazo máximo de 24 horas, para a adoção das providências. Configura uso indevido ou irregular do documento a prática de venda de acesso de integração tarifária ou qualquer outro meio de fraude. Havendo indícios de ocorrência de condutas indevidas é instaurado processo administrativo contra o titular, garantindo-se o exercício do direito ao contraditório e à ampla defesa. Se for comprovada na apuração, por meio de processo administrativo, o uso indevido ou irregular, impõe-se ao usuário a reparação integral do dano, com base na tarifa técnica e nos valores efetivamente repassados às concessionárias e, em caso de inadimplência, a inscrição do débito no cadastro de Dívida Ativa do Distrito Federal. A integração pode ser feita em qualquer parada de ônibus, nas estações do metrô e nos terminais rodoviários do Distrito Federal | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Além disso, pode-se impor a suspensão do direito à integração tarifária por 60 dias e, no caso de reincidência, por mais 90 dias, sendo vedada a retirada de segunda via do cartão durante o período. Segundo a norma, também é conduta indevida a descarga de créditos nos validadores pelos usuários ou representantes das operadoras quando esses créditos não se destinarem ao efetivo deslocamento do passageiro titular do cartão. Neste caso, a Subsecretaria de Fiscalização, Auditoria e Controle (Sufisa) procede à abertura de processo administrativo em desfavor da operadora, para apuração dos fatos, garantido o exercício do direito ao contraditório e à ampla defesa. Restando comprovada no processo administrativo a ocorrência da situação, impõe-se ao operador a supressão dos valores descarregados indevidamente no validador. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Integração A portaria também estabeleceu o limite diário de seis acessos integrados realizados por meio do Cartão Mobilidade. Com o documento, o passageiro tem acesso à integração, sendo possível fazer até três embarques no mesmo sentido, no prazo máximo de até três horas entre o primeiro e o último embarque. A integração pode ser feita em qualquer parada de ônibus, nas estações do metrô e nos terminais rodoviários do Distrito Federal. Atualmente, os ônibus do DF cobram passagens de R$ 5,50 (longa e metrô), R$ 3,80 (ligação de RAs) e R$ 2,70 (curta). Mas o valor máximo da passagem integrada para quem utiliza cartão de transporte é de R$ 5,50, mesmo que o passageiro utilize trajetos de diferentes preços. Serviço Todos os serviços relacionados à bilhetagem podem ser conferidos no portal do BRB Mobilidade, onde também é possível verificar em qual unidade o usuário pode buscar atendimento presencial, dependendo do tipo do cartão e do serviço procurado. *Com informações da Semob-DF
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Mais de 400 cartões de passe livre são bloqueados por fraude
A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) bloqueou o cartão de 462 usuários do passe livre estudantil e beneficiários de passe livre especial de PNE. A Semob encerrou os processos administrativos abertos para apurar as irregularidades e concluiu que esses usuários fizeram uso indevido dos cartões. O prejuízo aos cofres públicos soma R$ 853.916,67, dinheiro que os usuários dos cartões terão que devolver ao GDF. As irregularidades foram constatadas em auditorias no Sistema de Bilhetagem Automática. Nessa auditoria são averiguados o histórico da utilização do usuário, se há indícios de comercialização, de uso por terceiros se o usuário ultrapassou o limite de acessos diários. Um exemplo é um cartão que realizou mais de um acesso no mesmo validador em um curto espaço de tempo no metrô ou BRT. As irregularidades no uso do passe livre foram constatadas em auditorias no Sistema de Bilhetagem Automática | Fotos: Divulgação/ Semob Antes de chegar a essa cobrança, há um processo administrativo que garante ao usuário apresentar defesa ou recurso em até 10 dias depois da notificação. A partir desse prazo, caso não seja apresentada a defesa ou o recurso seja negado, o beneficiário é notificado sobre o andamento do processo. Após esse trâmite, é gerado o DAR para ressarcimento aos cofres públicos. Os proprietários dos cartões são notificados por e-mail, contato telefônico e, um último caso, Diário Oficial do Distrito Federal (para quem não tem correio eletrônico ou telefone). Com o encerramento do processo, o benefício é suspenso por 12 meses, no caso de pessoa com deficiência, e um semestre, no caso de estudante. Para quitar o débito, os usuários poderão solicitar a DAR para pagamento via e-mail (gegra@semob.df.gov.br). Caso tenham interesse de solicitar o DAR presencialmente, usuários de cartões PCD devem ir ao posto do BRB Mobilidade, localizado no Mezanino da Rodoviária do Plano Piloto, e estudantes devem ir à unidade do BRB Mobilidade da Galeria dos Estados. Operação Cartão Vermelho [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No ano passado, três homens foram presos em flagrante por venda ilegal de passagens na Rodoviária do Plano Piloto. As prisões foram feitas por policiais do Batalhão dos Poderes da Polícia Militar (PMDF) e auditores da Semob. A Operação Cartão Vermelho é realizada após um trabalho de inteligência, período em que os auditores e os técnicos da Semob e BRB Mobilidade identificam os fraudadores. Durante acompanhamento no Sistema de Bilhetagem Automática, são localizados os cartões com utilizações indevidas, os meios de operação da fraude, e apurado o prejuízo aos cofres públicos. Essa é uma ação contínua e conta com a colaboração de diversos órgãos do GDF, com ação policial da Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Propriedade Imaterial e a Fraudes (CORF/PCDF). *Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF)
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Aos 3 anos, BRB Mobilidade transforma experiência do usuário do transporte
O BRB Mobilidade completou três anos na última sexta-feira (4) e implementou uma nova experiência ao usuário do sistema público de transporte no Distrito Federal. Com foco em inovar na prestação de serviços, o BRB Mobilidade foi criado para operacionalizar o Sistema de Bilhetagem Automática (SBA), responsável por mais de 8 milhões de atendimentos desde 2019. [Olho texto=”“Aceitamos o desafio de colaborar nessa área de atuação e, procurando trazer melhorias para a população daqui, implementamos ações importantes para trazer um atendimento mais ágil, moderno e sem filas para os usuários”” assinatura=”Paulo Henrique Costa, presidente do BRB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Desde então, foi implementada uma série de melhorias ao público, além da inauguração de novas unidades de atendimento, aumentando a capilaridade. Foram emitidos mais de 850 mil cartões, possibilitando o transporte de cerca de 765 milhões de passageiros. Hoje, a rede de atendimento do BRB Mobilidade conta, no total, com 13 postos de atendimento, que se somam aos canais digitais, às 108 lojas do BRB Conveniência, aos 27 guichês no Metrô-DF e aos quatro pontos de atendimento nas agências do Na Hora. A rede de atendimento do BRB Mobilidade conta com 13 postos de atendimento | Foto: Arquivo/Agência Brasília Segundo o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, o ingresso da entidade na operacionalização desse serviço de transporte público do DF reforça o papel de banco público da instituição, voltada para o desenvolvimento econômico, social e humano da região. “Aceitamos o desafio de colaborar nessa área de atuação e, procurando trazer melhorias para a população daqui, implementamos ações importantes para trazer um atendimento mais ágil, moderno e sem filas para os usuários. Estamos felizes em poder celebrar esses três anos e seguiremos trabalhando para aprimorar, ainda mais, a prestação dos nossos serviços”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre as ações implementadas pelo BRB Mobilidade, destaque para a criação do app BRB Mobilidade, a instalação da Central de Atendimento, a disponibilidade de pagamento da taxa de 2ª via de cartões por Pix e cartão de débito nos postos BRB Mobilidade, a implementação do QR Code para compra de bilhetes unitários do metrô em substituição ao antigo cartão unitário, além da atualização tecnológica nos sistemas de gestão e operacionalização do SBA. O mais recente lançamento do BRB Mobilidade foi a possibilidade de pagamento das tarifas do metrô com cartões de crédito ou débito por aproximação. Desde setembro, as viagens podem ser pagas aproximando cartões de crédito, débito, smartphones, smartwatches ou pulseiras de pagamento dos validadores instalados nas catracas de entradas das 27 estações. *Com informações do BRB
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