Crianças visitam horto agroflorestal da Vigilância à Saúde
Olhares curiosos e animados marcaram a primeira visita guiada no Horto Agroflorestal Medicinal e Biodinâmico (Hamb), da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS), na sexta-feira (1º). As crianças, filhos e sobrinhos de servidores da Secretaria de Saúde (SES-DF), aproveitaram a manhã para conhecer mais a fundo o mundo vegetal. Os pequenos puderam aprender sobre ervas medicinais, árvores frutíferas, hortaliças e plantas alimentícias não convencionais (Pancs), e também ajudaram a identificar as plantas com placas. Crianças tiveram acesso a uma experiência que aprofunda o contato com a natureza | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “A ideia surgiu de convidar as crianças durante as férias para vivenciar a experiência de estar próximo à natureza, deixar um pouquinho de lado celular, televisão, computador e mostrar a importância do contato direto com a terra e o que ela nos devolve em forma de saúde”, explicou a nutricionista Lucilene Bentes, da Gerência de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde (Gvdantps). “Tem a questão da sustentabilidade, o contato com alimentos in natura, colhidos diretamente no pé, sem agrotóxicos, tudo isso impacta diretamente na saúde dessas crianças e de seus familiares”, apontou. Entre as plantas cultivadas no horto estão alecrim, lavanda, guaco, carqueja, erva-cidreira, hortelã, arruda, tomilho e alfavaca. Andrielle Haddad, nutricionista da Gvdantps, levou a filha Maria Clara, de 6 anos, para participar da experiência. “É uma forma de passar essa cultura dos avós e também uma questão de resgate das nossas origens culturais e alimentares”, relatou. Maria Clara aprendeu na prática sobre o cuidado com as plantas, colocou a mão na terra e ajudou no plantio de hortaliças, além de aprender sobre os benefícios de um horto. O subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, acompanhou a visita: “Queremos fazer desse espaço realmente um ambiente familiar” “Gosto de cheirar e provar as plantinhas que já conheço”, contou a menina, regando as alfaces que acabara de fixar no solo com uma pá. “A minha preferida é boldo, mesmo amarga. Minha mãe faz chá de hortelã, guaco e erva-cidreira quando fico gripada. É muito legal.” Aline Lobo, coordenadora da equipe, falou sobre a importância do projeto: “Ajuda a orientar as crianças sobre a biodiversidade, o manuseio, o plantio e o descarte correto de resíduos, além de promover essa interação”. O horto recebeu, da empresa Sustentare Saneamento, a doação de 500 mudas, entre manjericão, beterraba, alface, salsa, cebolinha, couve, jiló, rúcula e tomilho. Integração [LEIA_TAMBEM]O subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, falou com as crianças sobre a extração de substâncias dos chás medicinais. “O horto é um local onde os servidores podem trazer as crianças para conhecer e começar a ter contato com a natureza”, lembrou. “Queremos fazer desse espaço realmente um ambiente familiar”. Clara, 9 anos, filha da fisioterapeuta Marcela Botelho, da Gvdantps, gostou da experiência e comentou: “Moramos em um prédio, temos pouco contato com plantação. Aqui tivemos essa oportunidade. Uma erva que não conhecia é o mulungu, que meu pai toma para dormir, mas eu nunca tinha visto. Recomendo para todo mundo vir saber mais sobre as plantas e não só sobre as coisas da cidade”. Melquia da Cunha, gerente de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde, ressaltou que a iniciativa promove um contato mais próximo das crianças com a natureza. “É importante elas entenderem esse convívio da parte urbana com o meio ambiente. Muitas vezes, na cidade, estamos rodeados de concreto, trânsito. A ideia é plantar essa semente do cultivo”. Ao final da visita, as crianças receberam um lanche preparado pela nutricionista Kelva Aquino, da Gvdantps, e um certificado de participação. Hortos Atualmente, a SES-DF conta com 30 hortos em unidades de saúde, totalizando mais de 8 mil metros quadrados de área cultivada com o envolvimento direto de gestores, profissionais e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2024, a rede de hortos da pasta foi reconhecida como uma das três experiências nacionais mais bem-sucedidas na área de segurança alimentar e nutricional, reforçando o impacto dessa política pública na qualidade de vida das comunidades. A Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos é parte das Práticas Integrativas em Saúde SES-DF e da Fiocruz Brasília, tendo como foco o fortalecimento da atenção primária à saúde. Escolas podem agendar visitas pelo e-mail promocao.gvdant@saude.df.gov.br ou pelo telefone (61) 3449-4441. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
GDF intensifica instalação de estações disseminadoras de larvicida contra a dengue
Com a chegada do período chuvoso, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde, tem reforçado a instalação de estações disseminadoras de larvicidas (EDLs) nas residências para prevenir os vetores de transmissão da dengue, doença transmitida pelo Aedes Aegypti. O trabalho de prevenção é feito de maneira contínua, mas está sendo reforçado com o fim da estiagem. O agente André Gomes Pereira pede apoio da população para a instalação de armadilhas com larvicida nas residências, reforçando a proteção de todos contra a dengue | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Atualmente, equipes da Vigilância Ambiental da Subsecretaria de Vigilância à Saúde estão fazendo o trabalho de instalação nos Trechos 2 e 3 do Sol Nascente. Em novembro, a estrutura será oferecida aos moradores do Trecho 1. Segundo o Núcleo de Vigilância Ambiental de Ceilândia, mais de 720 armadilhas já foram instaladas desde setembro. Ao todo, cerca de 4 mil armadilhas contra a dengue estão aptas para serem usadas. Cabe ao morador aceitar a instalação. “Os moradores, às vezes, têm resistência de receber o agente de vigilância ambiental por não conhecer o trabalho ou por medo de assalto, medo de ter uma pessoa estranha entrando na sua residência. Nós, da Vigilância Ambiental, sempre estamos devidamente uniformizados e identificados”, ressalta André Gomes Pereira, agente da Vigilância Ambiental da Subsecretaria de Vigilância à Saúde. Segundo ele, os maiores depósitos com foco do mosquito ainda são encontrados dentro das residências. “Se o morador não der esse apoio para nós, não conseguimos combater o mosquito de forma eficaz. Nós precisamos e pedimos ao morador, encarecidamente, para que nos auxilie nesse sentido.” Como funciona a armadilha O sistema é uma armadilha de mosquito composta de um pote plástico com tecido preto impregnado com larvicida em pó e um espaço para colocar água para atrair e matar o mosquito e suas larvas O sistema é uma armadilha de mosquito composta de um pote plástico com tecido preto impregnado com larvicida em pó, chamada Pyripraxyfen, e um espaço para colocar água para atrair e matar o mosquito e suas larvas. Quando o mosquito transmissor da dengue, atraído pela água para depositar os seus ovos, entra na armadilha, ele entra em contato com o produto e, ao voar para outros criadouros, contamina esses locais, disseminando o larvicida e impedindo que as larvas se desenvolvam. A instalação é feita por um agente de combate às endemias (ACE), que visita a residência e solicita a instalação da armadilha. O profissional avalia o ambiente e identifica o melhor local. O ideal é que a armadilha fique nas áreas externas da residência como quintais, lavanderias, áreas de serviço, garagens e varandas. “É uma iniciativa boa para combater o mosquito da dengue. Eu não estou protegendo só a minha família, mas todo mundo”, diz o comerciário Ênio Rocha A equipe de saúde local é responsável pelos cuidados e pelo manejo adequado durante a instalação e manutenção das armadilhas. Uma vez por mês o ACE visita o imóvel para verificar o nível de água e aplicar mais larvicida no tecido ou fazer a limpeza da tela impregnada, caso seja necessário. População deve eliminar focos de água parada no combate ao Aedes aegypti. É necessário verificar semanalmente a casa e o quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água Quem recebeu um equipamento de combate à dengue foi o aposentado Daniel Barbosa de Oliveira, de 66 anos. Ele, que já teve dengue, conta que recebeu todas as orientações sobre a armadilha, como repor a água sempre que necessário. Nesse caso, é recomendado que a água seja colocada no centro do pote, e não no tecido, até a marcação interior do vasilhame. “Eu acho que é importante não só para mim e minha família, mas para toda a vizinhança. É um trabalho coletivo. É muito importante ajudar, colaborar”, ressalta Daniel. O comerciário Ênio Rocha, de 54 anos, também abriu as portas de casa para receber os agentes. “É uma iniciativa boa para combater o mosquito da dengue, uma vez que tivemos muitos casos e óbitos recentes. Se combatermos ao máximo, melhor será para a população. É bom para todos. Eu não estou protegendo só a minha família, mas todo mundo”, afirma. Como se proteger O Aedes aegypti é um mosquito pequeno, de cor escura e com listras brancas no corpo e nas pernas. Ele se reproduz em água parada, o que significa que qualquer recipiente, por menor que seja, pode se tornar um criadouro. Vasos de plantas, pneus, garrafas e até mesmo tampinhas de garrafas são locais ideais para o inseto depositar seus ovos. Para se proteger, siga algumas dicas: → Elimine focos de água parada. Verifique semanalmente sua casa e quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água. Mantenha caixas d’água, tonéis e barris bem tampados. → Use repelentes. Aplicar repelente nas partes expostas do corpo ajuda a evitar picadas. Reaplique conforme as instruções do fabricante, especialmente se estiver ao ar livre. → Proteja a casa. Instale telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos. Mosquiteiros sobre as camas também são uma boa opção. → Mantenha-se informado. Acompanhe as campanhas de conscientização e siga as orientações das autoridades de saúde.
Ler mais...
Dengue deixa de ser doença sazonal e afeta saúde pública o ano todo
O período chuvoso está previsto para começar no Distrito Federal depois do dia 20 de outubro e acende o alerta: o cuidado com o mosquito Aedes aegypti e as doenças que podem ser causadas por ele, como dengue, zika, chinkungunya e febre amarela. Para evitar o aumento de casos de dengue no DF – que registrou só neste ano mais de 66 mil casos –, a Secretaria de Saúde intensificou atividades educativas, vistorias dos agentes de vigilância em saúde e pulverização de inseticida. Equipes de vigilância já fizeram mais de 2,8 milhões de vistorias em residências e agora intensificam a pulverização de inseticida | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde DF De acordo com o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, o grande problema do enfrentamento da dengue é a falta de engajamento e preocupação da população com a prevenção do Aedes aegypti. “A dengue deixou de ser uma doença sazonal. É comum o ano inteiro, mas na época de chuva esses casos podem aumentar. Por isso nossa preocupação com o período”, esclarece. [Olho texto=”“Prevenir a dengue é responsabilidade de todos. A população precisa fazer sua parte e não deixar espaço para água parada”” assinatura=”Jadir Costa Filho, diretor de Vigilância Ambiental em Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo ele, as equipes de vigilância já fizeram mais de 2,8 milhões de vistorias em residências e, agora, seguem intensificando a atividade de pulverização de inseticida. “O fumacê dá um resultado paliativo, é a nossa última carta. O ideal é a população fazer sua parte, tirar dez minutos diários para eliminar os focos de mosquitos e os locais que podem juntar água parada. Hoje, mais de 97% dos focos estão dentro das casas”, informa. Ao longo de todo o ano, são realizados ainda os tratamentos focais (pastilhas biológicas) em possíveis criadouros, mesmo que estejam sem água. Outra medida é o tratamento costal (adulticidas) dentro dos terrenos para eliminação das fêmeas infectadas com os possíveis vírus causadores de arboviroses. Manejos ambientais Entre as ações realizadas pela Secretaria de Saúde para fortalecer o combate à dengue, estão a aquisição de 4,5 toneladas de inseticidas, fortalecimento de estoques e insumos para prevenção e cuidados com pacientes com dengue, capacitação de profissionais, manutenção de máquinas e ações de inspeções em todas as 33 regiões administrativas do DF. Vasos de plantas e tonéis de plástico são potenciais criadouros do mosquito e são focos muito observados pelos agentes durante as inspeções “Também estamos executando vários manejos ambientais, a fim de retirar o máximo possível de futuros criadouros de mosquitos e, até mesmo, evitar a proliferação de animais peçonhentos (escorpiões e aranhas) e sinatrópicos (baratas, carrapatos, etc.). Além disso, estamos dando prioridade para o atendimento das ouvidorias de todas as demandas registradas”, explica o gerente de Ações de Campo da Vigilância Ambiental, Edi Xavier. Além disso, os agentes de vigilância ambiental estão testando as armadilhas e fazendo uso da tecnologia de georreferenciamento das localidades que estão com maior ou menor infestação de mosquitos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Alerta do cotidiano O diretor de Vigilância Ambiental em Saúde, Jadir Costa Filho, destaca que vasos de plantas e tonéis de plástico são potenciais criadouros do mosquito e são focos muito observados pelos agentes durante as inspeções. “A população precisa fazer sua parte na guerra contra o mosquito. Olhar seu quintal, verificar os recipientes, já faz a diferença”, alerta. Segundo ele, as vistorias não param, mesmo antes da chegada das chuvas. Ao eliminar a água de pequenos recipientes, remover pneus ou identificar fontes ornamentais nas residências, acaba-se com potenciais criadouros do mosquito quando chega a chuva. “Prevenir a dengue é responsabilidade de todos. A população precisa fazer sua parte e não deixar espaço para água parada”, aponta. De janeiro até setembro de 2022, a Vigilância Ambiental visitou um total de 2.875.208 imóveis em todo o DF. Destes, 2.378.456 foram inspecionados e eliminados 531 mil possíveis depósitos do mosquito Aedes aegypti. Também foram inspecionados 5.932.269 depósitos, dos quais 5.415 das amostras foram positivas para o mosquito. Ao todo, são 1.200 profissionais atuando na Vigilância Ambiental, sendo 850 agentes que realizam as visitas em campo. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Campanha de Vacinação Antirrábica é antecipada a partir desta quarta (6)
A Secretaria de Saúde antecipou a Campanha de Vacinação Antirrábica a partir desta quarta-feira (6). A medida preventiva foi necessária em função da confirmação de um caso de raiva humana no Distrito Federal. Às 16h, desta terça-feira (5), servidores da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS) vão realizar uma apresentação sobre a situação epidemiológica e ambiental da raiva no DF, assim como as ações preventivas e de reforço que estão sendo desenvolvidas neste momento. Os dados serão apresentados no auditório da SVS, na 912/712 Sul, Bloco D, prédio do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest). *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...