Alunos da Escola Parque 313/314 Sul se apresentam no Teatro Nacional
Um espetáculo encantou o público da Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro, nesta terça-feira (2), quando estudantes da Escola Parque 313/314 Sul apresentaram A Bela e a Fera para cerca de 450 pessoas. A apresentação integrou o projeto Educar Dançando, iniciativa que une arte e desenvolvimento integral dos alunos da rede pública. “Ações como essa mostram que a escola pública é um celeiro de talentos e que a arte é essencial para o desenvolvimento pleno dos nossos estudantes”, destacou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Com cenários e figurinos detalhados, estudantes transformaram a Sala Martins Pena no universo de 'A Bela e a Fera' | Fotos: João Pedro Eliseu/SEEDF A escolha do clássico A Bela e a Fera reforça valores importantes no ambiente escolar, como olhar além das aparências e valorizar a essência humana. Do ponto de vista educacional, a obra também incentiva a leitura, já que a protagonista, Bela, é uma leitora apaixonada. Além disso, trabalha competências socioemocionais como empatia, gentileza e superação de preconceitos. Para a professora de teatro e artes, Bruna Cardoso, a experiência de atuar em um dos principais teatros de Brasília agrega valor à formação dos alunos. “Estar no Teatro Nacional, como professora e atriz, é muito relevante e grandioso. Poder levar as crianças a esse espaço tão simbólico é único. É um momento especial para a educação e para cada um dos estudantes”, celebrou. Educação além da sala de aula Rafael Honorato, pai da estudante Júlia Tavares, acompanhou a apresentação e destacou como a integração entre arte e ensino enriquece a formação das crianças O impacto do projeto também é percebido pelas famílias. Rafael Honorato da Rocha, pai da estudante Júlia Tavares, assistiu à apresentação e destacou como a Escola Parque amplia os horizontes do aprendizado. “A Escola Parque é muito especial porque integra diversas modalidades que vão além do ensino tradicional. No projeto de dança, as crianças têm contato com referências clássicas da música e das artes cênicas. Isso estimula o lúdico e a criatividade, sempre em diálogo com o que é trabalhado na escola. É uma integração rica, que amplia o repertório e o conhecimento”, afirmou. *Com informações da Secretaria de Educação
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Com show de Toquinho, 2º Prêmio Candango de Literatura celebra a língua portuguesa
A literatura e a música se encontram no coração de Brasília, no dia 31 deste mês, para o encerramento do 2º Prêmio Candango de Literatura — iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) em parceria com o Instituto Casa de Autores. Além de revelar os autores e projetos vencedores, haverá várias atrações, dentre as quais se destaca um show do cantor, compositor e violonista Toquinho. A celebração da festa literária será na Sala Martins Pena, no Teatro Nacional Claudio Santoro, e o público poderá retirar ingressos gratuitos na plataforma parceira. Acompanhado pela cantora Camilla Faustino, Toquinho vai apresentar um espetáculo que dialoga com a literatura | Foto: Divulgação “Mais do que uma premiação, o Candango se consolida como uma plataforma de valorização da literatura, capaz de iluminar novas vozes, fortalecer carreiras e reafirmar o papel de Brasília como centro pulsante da cultura e da língua portuguesa” Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa De quase três mil inscritos, chegou-se aos 67 finalistas que concorrem a R$ 195 mil. A divisão se dará em três eixos: no literário, os vencedores das categorias Melhor Romance, Melhor Livro de Contos, Melhor Livro de Poesia e Prêmio Brasília receberão R$ 35 mil cada; no editorial, Melhor Capa e Melhor Projeto Gráfico serão premiados com R$ 20 mil cada; e, no pedagógico, o vencedor da Projeto de Incentivo à Leitura levará R$ 15 mil. Todos receberão ainda o troféu Candango, assinado pelo artista plástico e ilustrador André Cirino. “O Prêmio Candango de Literatura encerra uma jornada de celebração à palavra e ao talento em todas as suas formas”, pontua o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. “É um espaço democrático que acolhe tanto os autores já reconhecidos quanto aqueles que ainda buscam visibilidade para suas obras. Mais do que uma premiação, o Candango se consolida como uma plataforma de valorização da literatura, capaz de iluminar novas vozes, fortalecer carreiras e reafirmar o papel de Brasília como centro pulsante da cultura e da língua portuguesa”. Programação Finalistas, autoridades e grande público serão recebidos com tapete vermelho. No foyer, uma exposição de autores, editoras e livreiros independentes convidará os presentes a mergulhar no universo da palavra. O espaço também abrigará cenários temáticos, transformando o ambiente em uma verdadeira imersão literária, onde literatura, arte e tecnologia se encontram. Com participação da cantora Camilla Faustino, Toquinho apresentará um espetáculo que é pura poesia. Compositor consagrado, o artista tem uma obra que dialoga profundamente com a literatura. No palco, ele revisitará momentos marcantes de sua trajetória, relembrando parcerias que marcaram época — como a vivência criativa com Vinícius de Moraes, o “Poetinha”, com quem compôs clássicos eternos da música brasileira. No repertório, haverá canções que atravessaram gerações e continuam a celebrar o poder da palavra cantada, a beleza da amizade e a força da arte em sua forma mais sensível. A cerimônia será conduzida pelos atores Adriano Siri e Adriana Nunes, de Os Melhores do Mundo, conferindo à experiência muita sensibilidade e humor. O público também poderá desfrutar de momentos especiais, como a interpretação de passagens literárias célebres, inspiradas em autores homenageados na ocasião, e a exibição de minidocumentários. História [LEIA_TAMBEM]Criado em 2022, o Prêmio Candango de Literatura chegou à segunda edição com reconhecimento crescente no Brasil e nos países de língua portuguesa. Em 2025, sob a coordenação geral do escritor e jornalista Maurício Melo Junior e curadoria do escritor e professor João Anzanello Carrascoza, o certame recebeu inscrições de quatro continentes, 18 países e todos os estados brasileiros, o que reforça Brasília como vitrine literária e centro de conexão cultural entre territórios e vozes diversas. Como contrapartida, os vencedores das categorias literárias e editoriais doarão 20 exemplares de suas obras às bibliotecas públicas do Distrito Federal. Já os premiados em Incentivo à Leitura oferecerão uma atividade formativa online, com carga horária mínima de 4 horas. Em sua primeira edição, realizada em 2022, o Prêmio Candango distribuiu R$ 174 mil entre oito categorias e consagrou nomes como Marcílio Godoi (Etelvina), Alexei Bueno (O Sono dos Humildes), João Anzanello Carrascoza (Tramas de Meninos), Alexandre Pilati (Tangente do Cobre), Gláucio Ramos Gomes (Leitura na Esquina), Gisela Maria de Castro Teixeira (O Livro das Capitais), Design Estúdio Beatriz Mom (Poesia é um Saco, de Nicolas Behr) e Jéssica Iancoski (As Laranjas de Alice Mazela, de Géssica Menino). A avaliação das obras ficou a cargo de um corpo técnico de 45 jurados. Serviço 2º Prêmio Candango de Literatura ⇒ Dia 31, às 19h30, na Sala Martins Pena/Teatro Nacional Claudio Santoro. Com show de Toquinho e Camilla Faustino. Ingresso gratuito: Sympla. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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GDF leva 400 alunos de escolas públicas ao Teatro Nacional para assistir a concerto da Orquestra Sinfônica de Brasília
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Educação, levou nesta quinta-feira (18) cerca de 400 estudantes da rede pública ao Teatro Nacional Cláudio Santoro para acompanhar um concerto da Orquestra Sinfônica de Brasília. A atividade ocorreu na Sala Martins Pena, durante ensaio da apresentação Viva México, sob regência do maestro convidado Héctor Acosta e participação da soprano Rosa Dávila. A iniciativa integra o projeto Concerto Didático, idealizado pelo maestro titular da orquestra, Claudio Cohen. Participaram alunos de escolas do Núcleo Bandeirante, Samambaia, Lago Sul, Ceilândia, Recanto das Emas e Asa Sul (Veja lista ao fim da reportagem). Integração com a escola A coordenadora pedagógica do CEL, Aline Dina, destacou que a proposta dialoga com projetos já desenvolvidos na unidade, que é de educação integral. Segundo ela, os alunos têm acesso a oficinas de percussão e cordas, além de atividades de valorização patrimonial. “Priorizamos a participação de estudantes da sala de recursos, que atendem alunos com diferentes demandas de aprendizagem, e também do programa de alta performance da escola”, explicou. Participaram alunos de escolas do Núcleo Bandeirante, Samambaia, Lago Sul, Ceilândia, Recanto das Emas e Asa Sul | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília De acordo com o maestro Claudio Cohen, o projeto busca aproximar crianças e jovens da música de concerto. “A missão da orquestra vai além das apresentações regulares. Com os concertos didáticos, pretendemos sensibilizar as novas gerações para a música de qualidade, formando público e ampliando o acesso ao Teatro Nacional”, afirma. A coordenadora de Educação em Tempo Integral, Ilane Nogueira, responsável pelos agendamentos, ressaltou a importância da iniciativa para os estudantes do ensino integral. “Eles permanecem de nove a dez horas por dia na escola. Atividades como esta permitem que vivenciem novas experiências culturais, complementando o que já é trabalhado em sala de aula”, explica. Artistas convidados O maestro mexicano Héctor Acosta avaliou positivamente o contato com os alunos. “É muito bonito que tenham essa experiência desde cedo. São momentos que vão recordar por toda a vida e que os aproximam da arte”, disse. O repertório da apresentação mesclou peças sinfônicas, trechos de ópera e arranjos de músicas populares mexicanas, em um percurso do erudito ao folclórico. A soprano Rosa Dávila destacou a receptividade dos estudantes. “Foi um grande desafio manter a atenção dos jovens, mas percebi que eles estavam desfrutando da música. Eles se encantaram e aplaudiram. Foi uma alegria perceber isso”, relatou. Para a cantora, a iniciativa também é uma forma de valorizar a diversidade cultural: “Cada país tem sua própria riqueza, e poder compartilhar a música do México aqui foi muito importante”. Nicole Lima Diniz de Oliveira: "Nunca tinha vindo ao Teatro Nacional. Quando começou a apresentação, eu me arrepiei" Os alunos acompanharam atentos ao concerto e aplaudiram entusiasmados cada parte da apresentação, em especial as intervenções da soprano. Para muitos, foi o primeiro contato ao vivo com uma orquestra sinfônica. Nicole Lima Diniz de Oliveira, estudante do oitavo ano no CEF 103 do Recanto das Emas, contou como viveu a experiência. “Nunca tinha vindo ao Teatro Nacional. Quando começou a apresentação, eu me arrepiei. A cantora lírica tem uma voz espetacular, foi inspirador. Eu gosto de cantar e me vi refletida nela”, disse. “Eu acho que todo mundo deveria assistir a um espetáculo assim, porque é muito lindo e tudo funciona em perfeita harmonia”, acrescenta. Para Sofia Costa Araújo, do segundo ano do ensino médio do Centro Educacional do Lago Sul, também foi o primeiro contato com uma orquestra sinfônica. “Foi a primeira vez que assisti a uma orquestra ao vivo. Achei emocionante. Eu toco piano há três anos e isso reforça minha vontade de continuar. Quero voltar outras vezes. Foi uma experiência muito importante na minha vida, algo que vou guardar com carinho”, emociona-se. A atividade ocorreu na Sala Martins Pena, durante ensaio da apresentação Viva México, sob regência do maestro convidado Héctor Acosta e participação da soprano Rosa Dávila Após mais de uma década fechado, o Teatro Nacional Cláudio Santoro foi reformado e reaberto em dezembro de 2024. A obra de restauração executada pelo GDF teve início em dezembro de 2022, pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como na recuperação da Martins Pena, onde ocorreu o concerto nesta quinta-feira. Na próxima etapa da reforma serão investidos R$ 315 milhões. O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos. Escolas participantes: - Centro Educacional do Lago Sul (CEL); - Escola Classe Ipê (Núcleo Bandeirante); - CAIC Helena Reis (Samambaia); - Centro de Ensino Fundamental 404 (Samambaia); - Escola Classe 15 (Ceilândia); - Centro de Ensino Fundamental 106 (Recanto das Emas); - Centro de Ensino Fundamental 405 (Recanto das Emas); - Centro de Ensino Fundamental 113 (Recanto das Emas); - Escola Parque 210/211 (Asa Sul).
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Ações do GDF transformam vida da população e levam capital a ter a melhor qualidade de vida do país
As ações deste Governo do Distrito Federal (GDF) transformaram o DF nos últimos anos. De obras de infraestrutura a projetos sociais — contemplando, entre outros setores, a cultura e a segurança —, diferentes medidas ajudaram a alçar a capital federal ao posto de cidade com melhor qualidade de vida do país. Concluído em tempo recorde, Túnel Rei Pelé teve investimento de R$ 275 milhões e gerou mais de 1,6 mil empregos | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília A maior obra foi aquela que veio para atender a uma demanda antiga de uma das regiões administrativas mais populosas do DF: o Túnel Rei Pelé, em Taguatinga. Concluída em tempo recorde, em dois anos e dez meses, a via subterrânea recebeu investimento de R$ 275 milhões e gerou mais de 1,6 mil empregos, beneficiando cerca de 140 mil pessoas, também de outras regiões, como Ceilândia, Samambaia e Sol Nascente/Pôr do Sol. Este GDF concluiu o Complexo Viário Governador Roriz, construiu o Túnel Rei Pelé, em Taguatinga, reformou o Buraco do Tatu e reconstruiu o Viaduto do Eixão Sul, que havia desabado. Além do viaduto do Eixão, foram entregues mais 11 viadutos. São eles: os viadutos do Setor Policial, Sobradinho, Riacho Fundo, Jardim Botânico, Recanto das Emas-Riacho Fundo II, Sudoeste e Itapoã-Paranoá. Infraestrutura Obras não faltaram também para reinventar a infraestrutura urbana de cidades mais recentes, como o Sol Nascente/Pôr do Sol. Antes tido como “maior favela do Brasil”, o bairro virou oficialmente uma região administrativa em 2019 e, desde então, recebeu mais de R$ 630 milhões em investimentos em obras de urbanização, como pavimentação, drenagem, saneamento básico, iluminação pública, calçadas e acessibilidade. Vicente Pires já conta com 300 km de vias e calçadas pavimentadas | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O mesmo foi feito em Vicente Pires, região que, por décadas, era conhecida pelos drásticos episódios de destruição durante as chuvas. Hoje, após investimentos de cerca de R$ 500 milhões, o local conta com 300 km de vias e calçadas pavimentadas, 185 km de redes para escoar água da chuva, 460 km de meios-fios e 13 lagoas de detenção — também para captação de águas pluviais. Além disso, estão em execução o calçamento da Avenida da Misericórdia, com investimento de R$ 58 milhões, e a finalização de mais uma bacia de contenção. E não dá para mencionar captação de água da chuva sem citar o maior programa de drenagem da história da capital federal, o Drenar-DF. Inaugurado em abril deste ano, com investimento de mais de R$ 180 milhões, ele conta com 7,7 km de extensão e foi projetado para suportar precipitações intensas e conduzir grandes volumes de água até o ponto de escoamento, a fim de tentar solucionar o problema crônico dos alagamentos na Asa Norte. Cultura Teatro Nacional, interditado por quase 11 anos, ganhou reforma na Sala Martins Pena e terá toda a estrutura restaurada | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Outra demanda antiga atendida nos últimos anos foi a reabertura do Teatro Nacional Claudio Santoro. Depois de quase 11 anos interditado, o principal equipamento cultural da cidade voltou a receber o público na Sala Martins Pena. Elogiada por artistas e espectadores, a reforma contou com investimento de R$ 70 milhões. E a segunda etapa da obra já está garantida, com a restauração de todo o corpo do Teatro Nacional Claudio Santoro, incluindo o foyer, as salas Villa-Lobos e Alberto Nepomuceno e o Espaço Dercy Gonçalves. Outras áreas Delegacias 24 horas: DF já tem 31 unidades funcionando ininterruptamente | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Mas as ações não são restritas às grandes obras. Na área social, há grande preocupação em atender aqueles que mais precisam. Uma das iniciativas deste GDF foi voltar o preço do almoço nos restaurantes comunitários a R$ 1. Mais do que isso: houve a abertura de novas unidades e a oferta de café da manhã e jantar em parte delas, ao preço de R$ 0,50, cada. Agora, são 18 restaurantes, dos quais 13 oferecem as três refeições todos os dias da semana — incluindo domingos e feriados. Na segurança, as delegacias voltaram a funcionar 24 horas por dia em 2019. São 31 delegacias circunscricionais e quatro especializadas funcionando ininterruptamente, permitindo à população o acesso a ajuda e orientação policial a qualquer hora do dia, e contribuindo para que Brasília fosse considerada a segunda capital mais segura do país pelo Atlas da Violência.
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