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Tecnologia e Inovação (Secti-DF)

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Gamifica leva cursos de criação de jogos a escolas públicas do Distrito Federal

A terceira edição do projeto Gamifica, que oferece cursos de desenvolvimento, design e marketing de jogos eletrônicos em escolas públicas do Distrito Federal, será concluída em outubro. A iniciativa da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF), em parceria com a Associação das Empresas Fomentadoras do Bem-Estar e o Instituto Bombeiros de Responsabilidade Social (Ibres), abriu 1.250 vagas distribuídas em cinco polos. Ao final, os estudantes receberão minicomputadores montados a partir de equipamentos TV Box doados pela Receita Federal, com acesso a todos os programas necessários para o aprendizado. Com duração de sete meses, os cursos vão desde noções básicas de informática até a criação de personagens, cenários e estratégias de divulgação. A proposta é incentivar o empreendedorismo e preparar novos talentos para o mercado de jogos eletrônicos. “O Gamifica vai muito além da criação de jogos digitais. É uma porta de entrada para que nossos jovens se qualifiquem em áreas altamente demandadas pelo mercado de trabalho. Estamos preparando uma geração que não apenas joga, mas que cria, inova e encontra novas oportunidades a partir desta formação”, destaca o secretário da Secti-DF, Rafael Vitorino. Com duração de sete meses, os cursos vão desde noções básicas de informática até a criação de personagens, cenários e estratégias de divulgação | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Segundo a diretora do projeto Gamifica, Silvani Nogueira, a proposta nasceu com o objetivo de “virar a chave” na vida dos estudantes. Muitos deles passam horas jogando, mas sem perceber que os games podem ir além do lazer e se tornar oportunidade de profissionalização. “Queremos mostrar que o jogo pode abrir um leque de possibilidades, porque trabalhamos com três eixos: design, marketing e desenvolvimento. Dentro dessas áreas, o aluno pode desenvolver jogos eletrônicos ou até aplicar o conhecimento em outras frentes. Temos casos de estudantes que já começaram a ganhar dinheiro, como na produção de conteúdo para redes sociais e venda de produtos com estratégias de marketing aprendidas no curso”, explica. A diretora destaca ainda o caráter empreendedor da iniciativa. O curso, segundo ela, não se limita à formação técnica, mas incentiva os jovens a se enxergarem como profissionais em potencial em diferentes ramos. “O marketing, o design e o desenvolvimento permitem que o estudante siga vários caminhos. O nosso trabalho é justamente ampliar esse horizonte de possibilidades profissionais”, afirma. Atualmente, o Gamifica funciona em cinco polos: no Centro de Ensino Médio 1 do Guará, no CED Incra 8 (Brazlândia), no CED 14 e no CED 16 (Ceilândia), além do Centro Educacional do Lago. A faixa etária dos participantes começa a partir dos 13 anos, geralmente estudantes do 9º ano em diante. O projeto passou por uma fase de pré-produção em janeiro de 2024, quando foram estruturadas as salas de aula, com bancadas, computadores, cadeiras e internet. As aulas começaram em fevereiro deste ano e seguem até outubro, com possibilidade de prorrogação. Lucas Dias, 17 anos, viu no projeto uma chance de se preparar para o futuro profissional Grande parte dos participantes é formada por estudantes em situação de vulnerabilidade social. Eles vêm de diferentes cidades do DF, como São Sebastião, Jardim Botânico e Itapoã, e também do Entorno, como Valparaíso de Goiás e Cidade Ocidental. A escola oferece transporte e alimentação, para facilitar a permanência dos jovens. Apesar da preferência para estudantes matriculados nas unidades de ensino, o curso também abre vagas para a comunidade em dias específicos. Oportunidade Segundo a vice-diretora do Centro Educacional do Lago, Géssica Fiama, receber o projeto Gamifica na escola representa a oportunidade de enxergar a tecnologia como aliada, e não como inimiga. Para ela, a iniciativa abre caminhos de profissionalização e oferece oportunidades que muitos estudantes dificilmente teriam acesso em outros espaços. Ela conta que já percebe mudanças entre os alunos. “É um curso que também aborda o empreendedorismo, e alguns estudantes já começam a se interessar por esse tema. Recentemente, eles conseguiram produzir um jogo do zero, até chegar à versão final funcionando, e isso aumentou muito o interesse. Tanto que as turmas do Gamifica estão entre as primeiras a serem preenchidas”, destaca. Segundo a vice-diretora do Centro Educacional do Lago, Géssica Fiama, receber o projeto Gamifica na escola representa a oportunidade de enxergar a tecnologia como aliada, e não como inimiga Na escola, que funciona em tempo integral, os alunos têm pela manhã a formação geral básica e, à tarde, podem escolher entre diversas trilhas e atividades. O Gamifica e os jogos digitais fazem parte dessa etapa, mas a participação depende da inscrição voluntária dos estudantes, o que reforça o engajamento deles no projeto. O estudante Marcos de Jesus, 16, conta que se inscreveu no curso por causa do interesse em tecnologia da informação. “Quero seguir na área de TI e o Gamifica já me ajuda a aprender conceitos de informática e a me interessar cada vez mais por computadores. A parte que mais gostei foi a programação, embora não me identifique muito com desenho”, comenta. Para ele, a oferta do curso dentro da escola é um diferencial: “Facilita bastante, porque muitas escolas não oferecem esse tipo de programa. Ter essa oportunidade aqui é algo novo e muito bom.” O mesmo entusiasmo é compartilhado por Lucas Dias, 17, que viu no projeto uma chance de se preparar para o futuro profissional. “É uma grande oportunidade, porque eu queria um curso de programação e sei que vai me ajudar no mercado de trabalho”, afirma. Ele destaca a união da turma e a qualidade das aulas como pontos positivos. “O que eu achei mais desafiador foi a programação, mas é isso que me motiva. Ter acesso a esse tipo de curso, ainda mais de forma gratuita, é muito importante, principalmente para quem não teria condições de pagar”.

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Laboratório de Inteligência Artificial vai modernizar o serviço público no DF

O Distrito Federal deu mais um passo importante rumo à modernização da gestão pública. Nessa quarta-feira (6), foi inaugurado o Laboratório Multiusuário de Inteligência Artificial (LIA), no Parque Tecnológico de Brasília (Biotic). O novo espaço de pesquisa e desenvolvimento foi criado para promover soluções tecnológicas voltadas aos desafios de áreas estratégicas do governo, como saúde, educação e segurança, entre outras. Equipado com infraestrutura de alto desempenho, o LIA vai funcionar como um ambiente colaborativo para pesquisadores, servidores públicos, estudantes e startups que atuam com inteligência artificial. O Laboratório Multiusuário de Inteligência Artificial (LIA) foi inaugurado nessa quarta-feira (6), no Biotic | Foto: Divulgação/Secti-DF O LIA é o primeiro laboratório do Centro Integrado de Inteligência Artificial (CIIA-DF), projeto do Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF), executado pelo Instituto Hardware BR, com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAPDF) e da Universidade do Distrito Federal (UnDF). A inauguração oficial ocorreu no BRB Lab, um dos espaços de inovação do Biotic, na Granja do Torto. Segundo o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Marco Antônio Costa Júnior, a criação do LIA é resultado de uma visão integrada do governo. “A participação de diferentes órgãos e secretarias no projeto reflete a visão integrada do Governo do Distrito Federal para a formulação e a execução de políticas públicas”, afirmou. O Centro Integrado de Inteligência Artificial do DF é uma iniciativa pioneira para estruturar uma rede de ações que promovam o uso estratégico da inteligência artificial nos serviços públicos O presidente da FAPDF, Leonardo Reisman, destacou o impacto estratégico da iniciativa para o desenvolvimento do ecossistema de inovação local: “O Centro Integrado de Inteligência Artificial, do qual o LIA faz parte, é um marco para o nosso ecossistema, tanto do ponto de vista do arranjo institucional adotado quanto de sua contribuição para a criação de startups”. Durante a cerimônia, a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, reforçou o papel da inteligência artificial no planejamento educacional: “Devemos sempre pensar a educação a longo prazo. Junto com os pesquisadores e bolsistas do LIA, estamos mapeando as principais demandas do nosso segmento para que as ferramentas criadas atendam tanto às necessidades do presente quanto do futuro”. A iniciativa faz parte do investimento inicial de R$ 5 milhões realizado pela Secti-DF, com fomento da FAPDF, para a implementação do Centro Integrado de Inteligência Artificial. O que é o CIIA-DF? O Centro Integrado de Inteligência Artificial do DF é uma iniciativa pioneira para estruturar uma rede de ações que promovam o uso estratégico da inteligência artificial nos serviços públicos. Lançado em maio deste ano, o projeto une governo, academia e setor produtivo para acelerar a transformação digital do Distrito Federal. [LEIA_TAMBEM]Além do LIA, o CIIA prevê a criação de polos de capacitação, parcerias com universidades e incubadoras, e apoio à criação de startups voltadas à inovação no setor público. A expectativa é que, nos dois primeiros anos, o centro viabilize mais de 50 projetos de IA, gere uma economia de mais de R$ 15 milhões aos cofres públicos e contribua para a formação de mais de 5 mil estudantes e profissionais qualificados para atuar com inteligência artificial aplicada à gestão pública. Com o LIA em operação, o DF dá início a uma nova fase em que tecnologia e inovação caminham lado a lado com as políticas públicas, levando mais eficiência e qualidade aos serviços prestados à população. *Com informações da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF)

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Começa nesta quarta (18) a Campus Party Brasil, no Mané Garrincha

A partir desta quarta-feira (18), Brasília recebe pela primeira vez a edição nacional da Campus Party Brasil, maior evento de tecnologia do país. Com programação até domingo (22), no Estádio Mané Garrincha, a CPBR17 deve atrair mais de 150 mil visitantes, incluindo 20 mil participantes na Arena e 2 mil acampados. O evento é promovido pelo Instituto Campus Party, em parceria com o Governo do Distrito Federal (GDF) e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF). A programação está dividida entre a Arena (área paga) e a Arena Open (gratuita), reunindo mais de 500 palestrantes, oficinas, campeonatos, experiências interativas e o tradicional camping 24 horas. A Campus Party Brasil, maior evento de tecnologia do país, começa hoje e vai até domingo (22), no Estádio Mané Garrincha | Fotos: Divulgação/Secti-DF Arena: inteligência artificial e empreendedorismo A Arena concentra o conteúdo mais técnico do evento, com acesso exclusivo para campuseiros. Um dos destaques é o 4º Fórum Internacional do Marco Regulatório de Inteligência Artificial, que reúne especialistas, gestores públicos e representantes da sociedade civil para discutir os rumos da IA no Brasil e no mundo. Entre os participantes estão Gabriele Mazzini, idealizador da Lei de IA da União Europeia, além de Carlos Affonso de Souza (ITS-Rio), e Marco Antônio Costa Júnior, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF. Programação está dividida entre a Arena (área paga) e a Arena Open (gratuita) “A realização da edição nacional da Campus Party em Brasília consolida o Distrito Federal como um dos principais centros de ciência, tecnologia e inovação do país”, destaca Costa Júnior. “Ao sediar debates estratégicos sobre inteligência artificial, Brasília se posiciona na vanguarda da transformação digital.” Entre os nomes confirmados na Arena também estão Iberê Thenório (Manual do Mundo), Caito Maia (Chilli Beans), Gustavo Guanabara, Sérgio Sacani, Marcelo Tas, Camila Farani e Bruno Playhard, entre outros. “A IA é um dos temas mais impactantes da atualidade. Discutir seus limites de forma democrática é essencial, e a Campus Party oferece o ambiente ideal para isso”, afirma Francesco Farruggia, fundador e presidente global do evento. A programação inclui ainda o campeonato nacional de gastronomia com alimentos impressos em 3D e a Olimpíada de Ciências, Tecnologia e Engenharia, voltada a estudantes do ensino médio. “Brasília inaugura uma nova fase da Campus Party: mais ampla, acessível e alinhada aos desafios contemporâneos”, diz Tonico Novaes, produtor do evento. Arena Open: robôs, drones e gastronomia geek com entrada gratuita Entre os dias 19 e 22 deste mês, a Arena Open oferece acesso gratuito a atividades práticas e interativas para todas as idades. Entre os destaques estão o maior campeonato de robótica da América Latina, promovido pela Robocore, e a final nacional do Printer Chef – competição de gastronomia com impressoras 3D. As batalhas de robôs, com máquinas de até 27 kg, prometem disputas acirradas em modalidades como sumô, hóquei e futebol. Oficinas e interações com os equipamentos permitem ao público aprender mais sobre robótica de forma divertida. [LEIA_TAMBEM]No Printer Chef, representantes de Pernambuco, Goiás e DF disputarão a grande final com pratos elaborados a partir de alimentos vegetais moldados em impressoras 3D. A novidade é a Missão Printer Chef by Prof. Guanabara, que permite ao público atuar como jurado da competição. A programação da Arena Open inclui ainda a Arena de Drones, com desafios interativos,o Campus Play, com campeonatos de eSports, e oficinas de IA e robótica no Campus Kids/Include. “A Arena Open é a porta de entrada para quem quer explorar o universo da tecnologia de forma prática e acessível”, finaliza Farruggia. Para acompanhar a programação completa, basta baixar o aplicativo Campus Party Brasil, disponível na App Store e na Play Store. *Com informações da Secti-DF

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Lançada seleção para novos embaixadores do Planetário de Brasília

A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) abriu inscrições para o processo seletivo que escolherá os novos embaixadores do Planetário de Brasília. A iniciativa está aberta a interessados de qualquer região do país. O resultado das eleições dos novos embaixadores do Planetário de Brasília será divulgado no final de 2025, durante o encerramento do projeto Ciência na Estrada | Foto: Divulgação/Secti-DF Para participar, os candidatos devem preencher um formulário online, no qual deverão relatar sua trajetória em projetos de ciência, tecnologia e inovação, além de explicar por que desejam representar um dos monumentos mais icônicos de Brasília. O link para as inscrições será disponibilizado nos perfis do Planetário de Brasília e do Ciência na Estrada no Instagram. As propostas serão analisadas por uma comissão técnica formada por servidores da Secti-DF. O secretário Leonardo Reisman destacou que a iniciativa visa inspirar crianças e jovens a se interessarem pelas áreas de ciência, tecnologia e inovação: “O Planetário de Brasília é um dos mais importantes do Brasil e um grande instrumento de popularização da ciência. Apenas em 2024, recebeu mais de 102 mil visitantes, incluindo pessoas de outros estados e países”. O resultado da seleção será divulgado no final de 2025, durante o encerramento do projeto Ciência na Estrada. A cerimônia ocorrerá no Planetário de Brasília e contará com a presença dos divulgadores científicos Sérgio Sacani e Domingos dos Santos. Além de Sacani e Domingos, que foram os primeiros a serem nomeados embaixadores, o Planetário conta com outros sete representantes: Nicole Simião, Isabella e Beatriz Toassa (da dupla Big Bang), Lorrane Olivlet, Luna e Théo Abiorana Guedes e Mikhael Stefanini. Conhecidos nas redes sociais pelos diversos conteúdos de popularização da ciência publicados, os embaixadores também já alcançaram outras conquistas importantes, como a identificação de asteroides, medalhas em olimpíadas do conhecimento e prêmios de instituições de pesquisa. *Com informações da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF)

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