Mais viagens de ônibus da Rodoviária do Plano Piloto para a UnB
A partir desta segunda-feira (31), a linha 0.110 para a UnB terá 21 viagens a mais. A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) determinou o aumento na oferta de ônibus para melhorar o atendimento aos estudantes da Universidade de Brasília (Campus Darcy Ribeiro). Serão 249 viagens por dia na linha 0.110, além das 54 partidas que compõem a tabela de horários da linha 110.2, totalizando uma oferta de 303 viagens por dia. Juntas, as duas linhas atendem mais de 18 mil alunos por dia. Os ônibus saem da Rodoviária do Plano Piloto. Na linha 0.110, com as novas alterações, os estudantes terão ônibus saindo a cada dois minutos numa parte da manhã. Todos os horários podem ser consultados no DF no Ponto. A linha 0.110, que sai da Rodoviária do Plano Piloto para a UnB, terá 21 viagens a mais a partir de segunda-feira (31) | Foto: Divulgação/Semob-DF Segundo o secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves, a 0.110 é a linha que oferece a maior quantidade de viagens por dia em todo o sistema de transporte coletivo do DF. “A Semob faz o monitoramento constante das linhas da UnB e todo início de período letivo a gente faz os ajustes necessários para atender à demanda. Já alteramos o itinerário na viagem de volta para reduzir o tempo de retorno dos ônibus, já alteramos o sistema de embarque na Rodoviária para agilizar as saídas dos veículos, e estamos sempre aumentando a oferta de viagens para melhorar o atendimento aos estudantes”, afirmou Zeno. Embarque fácil, viagem rápida O sistema operacional da linha 0.110 é diferente do convencional. Mesmo antes dos ônibus estacionarem na plataforma B, de onde saem os veículos na Rodoviária do Plano Piloto, os estudantes podem passar o cartão nos validadores, que foram instalados no solo do terminal. Depois, os estudantes aguardam o embarque em ambiente exclusivo para atendimento à UnB, havendo acesso específico para os passageiros com prioridade de embarque. Quando o ônibus estaciona na plataforma, os alunos podem entrar por qualquer uma das portas traseiras, já que não precisam mais passar pela catraca. Esse esquema organizado pela Semob torna o embarque fácil, agiliza as saídas dos veículos, e possibilita reduzir o intervalo entre as viagens para apenas 2 minutos em horários de maior demanda, além de possibilitar a chegada dos alunos o mais rápido possível na universidade. Integração Na Rodoviária do Plano Piloto, os estudantes da UnB fazem integração com linhas de ônibus para todo o Distrito Federal, além do metrô e o sistema BRT. Além disso, os universitários são atendidos por outras 30 linhas de ônibus que oferecem viagens diretas de várias regiões do DF para a UnB. Juntas, essas linhas oferecem um total de 280 viagens por dia, com opções de ida e volta para as seguintes localidades: Samambaia Sul e Norte, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Núcleo Bandeirante, São Sebastião, Sobradinho, Sobradinho II, Planaltina, Ceilândia, Setor O, Setor M Norte, Guará II, Setor P Sul, Taguatinga Sul, Itapoã e Gama. *Com informações da Semob
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GDF e UnB firmam parceria para criar a primeira UBS Escola do DF
A Secretaria de Saúde (SES-DF) e a Universidade de Brasília (UnB) assinaram, nesta segunda-feira (18), um protocolo de intenções para a criação da primeira Unidade Básica de Saúde (UBS) Escola do Distrito Federal. O novo modelo irá funcionar como campo de prática para estudantes de graduação e pós-graduação na área da saúde. As UBSs Escola são definidas como unidades voltadas à saúde, ensino, pesquisa e preceptoria de graduandos, pós-graduandos e servidores | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “É um espaço que irá auxiliar tanto alunos como pacientes. Nele, teremos as etapas técnica, científica e cultural. Vamos cuidar da saúde das pessoas. Teremos qualificação, crescimento, quebra de barreiras e rompimento de bolhas. O objetivo é trabalhar essa vocação para os hospitais”, declara a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “Para nós, a UBS Escola é a possibilidade de termos uma formação direcionada para um SUS melhor, mais resolutivo. Essa construção será riquíssima e vai nos dar luz para muitas outras unidades de excelência” Sandra Araújo, coordenadora de Atenção Primária à Saúde Presentes na Portaria n.º 77/2017, que estabelece os protocolos da Atenção Primária na capital federal, as UBSs Escolas são definidas como unidades voltadas à saúde, ensino, pesquisa e preceptoria para estudantes de nível técnico, superior, pós-graduação modalidade lato sensu e stricto sensu, aperfeiçoamento de servidores, desenvolvimento e inovação tecnológica e científica. A reitora da UnB, Márcia Abrahão, reconhece o Sistema Único de Saúde (SUS) como instrumento de promoção do bem-estar entre os cidadãos. “A UBS Escola é um avanço. Para preservar a saúde do DF, precisamos também cuidar da saúde de quem está aqui dentro [na UnB]. Ela será um elo entre a universidade e a população. É uma construção da área técnica, principalmente”, enfatiza. Formação direcionada Segundo a coordenadora de Atenção Primária à Saúde (APS), Sandra Araújo, a iniciativa, iniciada ainda em 2022, foi elaborada de forma coletiva e representa um momento histórico. “Para nós, a UBS Escola é a possibilidade de termos uma formação direcionada para um SUS melhor, mais resolutivo. Essa construção será riquíssima e vai nos dar luz para muitas outras unidades de excelência”, avalia. *Com informações da SES-DF
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Nanossatélite desenvolvido em Brasília e lançado ao espaço ganha mostra no Planetário do DF
Já imaginou um satélite que se desintegra em vários pedacinhos, montando uma rede de informação para captar informações climáticas e outros dados importantes? Parece um filme futurístico, mas é o resultado real do primeiro nanossatélite totalmente desenvolvido por órgãos públicos locais e lançado com sucesso, marcando um avanço histórico na tecnologia espacial do Distrito Federal. O Alfa Crux é fruto da parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF), a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e a Universidade de Brasília (UnB), colocando a capital da República na vanguarda da inovação científica no Brasil e reforçando o potencial do país no cenário global. Durante a abertura oficial da exposição, o secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Alexandre Augusto Villain da Silva, frisou que um dos intuitos é mostrar as atividades que estão transbordando na popularização da ciência que é tratada no Planetário | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Para comemorar o sucesso da missão, o Planetário de Brasília Luiz Cruls recebeu uma réplica em tamanho real do Alfa Crux. Durante a mostra, inaugurada nesta quinta-feira (24), os visitantes terão a oportunidade de conhecer os bastidores do projeto, explorar conteúdos interativos e ouvir depoimentos de quem participou dessa conquista. Nos três primeiros dias de evento, estão programadas também atividades educativas para crianças e jovens e entrega de brindes. A iniciativa integra as comemorações de aniversário do espaço, que completou 50 anos em 2024. “Estamos partindo para a consolidação do Distrito Federal como um polo produtor de tecnologias para o setor aeroespacial. Com a exposição do Alfa Crux, especificamente, também vamos vocacionar as crianças a ingressar nas engenharias, nas carreiras científicas ou no próprio setor aeroespacial” Alexandre Villain, secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação O projeto teve um investimento de mais de R$ 2 milhões do FAPDF e, em dois anos de órbita, o equipamento demonstrou tecnologias estratégicas para a implementação de sistemas de coleta de dados fundamentais, como desmatamentos e queimadas. Durante a abertura oficial da exposição, o secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Alexandre Augusto Villain da Silva, frisou que um dos intuitos é mostrar as atividades que estão transbordando na popularização da ciência que é tratada no Planetário. “Estamos partindo para a consolidação do Distrito Federal como um polo produtor de tecnologias para o setor aeroespacial. Com a exposição do Alfa Crux, especificamente, também vamos vocacionar as crianças a ingressar nas engenharias, nas carreiras científicas ou no próprio setor aeroespacial”. O secretário-executivo também comentou sobre o programa Retina Space, realizado em uma parceria entre o Planetário de Brasília e a startup Ideia Space, onde 30 alunos do ensino médio vão construir um nanossatélite real que será lançado em conjunto com a Agência Espacial da Índia. O Alfa Crux é fruto da parceria entre o GDF, a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal e a UnB | Foto: Divulgação “Isso vai ser muito importante para o Brasil e para o desenvolvimento econômico, científico e acadêmico dos nossos jovens. A gente já tem uma tecnologia desenvolvida aqui e algumas startups trabalhando no setor aeroespacial. Então, começamos a construir uma ampliação desse setor econômico tão importante para além das cidades onde ele já é tradicional. Agora, o Brasil de fato está dentro desse roteiro”, completou Villain. Também participando da cerimônia de abertura, o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior, destacou a importância de ser o primeiro nanossatélite 100% fomentado por um centro de pesquisa no país. “Esta iniciativa só foi possível com a perfeita integração da tríplice hélice entre governo, academia e setor produtivo. É muito importante, porque coroa o resultado desse fomento que a fundação fez em uma área tão estratégica para o Brasil e que está na vanguarda do mundo, que é a tecnologia espacial. Além de ser uma mostra que busca inspirar novas gerações de cientistas em Brasília, é também uma prestação de contas à sociedade no Planetário, um espaço interativo que destaca os avanços científicos da capital para que as pessoas possam ter a oportunidade de conhecer mais sobre a ciência que estamos produzindo aqui”. Durante a mostra, inaugurada nesta quinta-feira (24), os visitantes terão a oportunidade de conhecer os bastidores do projeto, explorar conteúdos interativos e ouvir depoimentos de quem participou dessa conquista | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Inovação tecnológica O Alfa Crux foi desenvolvido por estudantes da Universidade de Brasília (UnB) com a finalidade de testar tecnologias de pesquisa, monitoramento climático, comunicações e outras áreas do setor espacial. Ele foi lançado ao espaço em 1º de abril de 2022, a bordo de um foguete Falcon 9, da empresa SpaceX, em Cabo Canaveral (EUA) – o mesmo lugar de onde foi lançada a Apollo 11, a principal missão que levou o homem à Lua. O nanossatélite comunicou-se perfeitamente com a Terra até abril de 2024, quando foi desintegrado após a reentrada na atmosfera terrestre, cumprindo sua missão após dois anos de operação. O equipamento possui um formato de cubo, medindo 10 cm e pesando cerca de 1 kg, feito com materiais especiais como liga de alumínio e substratos de fibra de carbono. Mesmo sem câmeras, ele possui capacidade de coletar dados sobre o que ocorre em lugares distantes, como o Cerrado e a Amazônia. O presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior, destacou a importância de ser o primeiro nanossatélite 100% fomentado por um centro de pesquisa no país | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O vice-reitor da Universidade de Brasília, Márcio Farias, ressaltou que o projeto gerado no Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade de Brasília foi premiado entre os melhores da FAPDF e é motivo de muito orgulho. Ele explicou que o nome Alfa Crux faz referência a estrela Alfa, que é a principal da constelação do Cruzeiro do Sul – por não ser um satélite único e formar uma constelação com os nanossatélites. “A ideia é, ao invés de lançar um satélite grande, que é uma carga pesada e tem um custo muito elevado, lançar uma série de pequenos satélites com dimensão de alguns centímetros, os quais se comunicam entre si formando uma rede no espaço e transmitindo a informação de volta”, detalhou. Entre os principais objetivos do equipamento está também o treinamento e formação de recursos humanos no projeto, além da operação de missão espacial para estudar a viabilidade de conexão de comunicação em áreas de interesse estratégico do país, bem como em regiões remotas. “É o primeiro passo de um projeto ousado, para que outros nanossatélites semelhantes possam ser lançados e auxiliem o Brasil e o mundo em pesquisas espaciais e terrestres. Esses pequenos satélites podem realizar missões em benefício de toda a sociedade. Gostaria de ver esse modelo replicado no Brasil inteiro”, reforçou o presidente da Agência Espacial Brasileira, Marco Antonio Chamon. Para o marítimo Lorran Aragão, que mora em Belém (PA) e decidiu visitar o Planetário de Brasília bem no dia da abertura da exposição, descobrir o equipamento público foi uma novidade enriquecedora e saber do novo lançamento despertou ainda mais admiração | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Popularização da ciência O Planetário de Brasília é um dos espaços públicos mais visitados do Distrito Federal, recebendo em torno de 100 mil visitantes por ano. O diretor de difusão científica e cidades inteligentes no Planetário, Junior Berbet, acentuou que trazer um satélite para perto da população é uma questão totalmente inovadora, despertando novos interesses com a exposição permanente no Planetário. “Tem essa questão da população poder tocar e ver como é o tamanho, porque tem muita gente que pensa que é enorme, mas aí começa a entender as dimensões e se torna algo muito mais acessível, instigando a curiosidade. E o Planetário é um excelente ponto, porque além da exposição, nós também temos aulas e oficinas relacionadas ao tema. O espaço aqui é para todos”, observou. O marítimo Lorran Aragão, 24, mora em Belém (PA) e decidiu visitar o Planetário de Brasília bem no dia da abertura da exposição. Para ele, descobrir o equipamento público foi uma novidade enriquecedora e saber do novo lançamento despertou ainda mais admiração. “Acho que é um espaço fundamental que pode abrir zonas de interesse para pessoas que nem fazem ideia do que é isso aqui, desenvolvendo mais talentos. Trazer uma tecnologia que seja nossa nos torna cada vez mais independentes, além desse monitoramento ser necessário para manter riquezas como a Amazônia. É muito interessante descobrir que o Brasil está tendo uma oportunidade tão grande que pode mudar a gente de patamar e nos colocar em primeiro plano”. Programação Esta quinta-feira (24) foi marcada pela solenidade de abertura oficial da mostra, seguida da exibição do filme Alfa Crux e um painel de debate. O Planetário seguiu aberto a visitações, incluindo horários de oficinas para as crianças e adolescentes. Já nos dias 25 e 26 de outubro, o espaço promoverá visitações de grupos escolares com a temática Educação e Ciência para Jovens Estudantes, com as visitas programadas das 9h às 12h e também das 14h às 17h. Mais informações podem ser encontradas nas redes sociais do Planetário.
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Parceria entre GDF e programa da UnB promoverá ações educativas para a valorização de idosos
A Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) firmou Acordo de Cooperação Técnica com o programa Universidade do Envelhecer: UniSER, da Universidade de Brasília (UnB). O objetivo da parceria é promover ações educativas e integrativas para a valorização da vida adulta e idosa, fomentando um envelhecimento saudável e consciente, por meio do desenvolvimento de programas de programas específicos para atender às necessidades das mulheres idosas, abordando questões como saúde mental, segurança e acesso a serviços de apoio, além de capacitação profissional e ações para a promoção de um envelhecimento ativo. “O envelhecimento populacional é um fenômeno global com impactos significativos em todas as esferas da sociedade. Muitas vezes, as mulheres idosas não encontram alternativas para se manterem ativas. Essa nossa iniciativa é essencial para incentivar a autonomia e a participação social dessas mulheres” Giselle Ferreira, secretária da Mulher O acordo também visa ofertar cursos gratuitos, tanto presenciais quanto online, para ampliar as habilidades e fomentar a intergeracionalidade. Com duração de 24 meses, neste primeiro momento a SMDF irá realizar palestras sobre violência contra à mulher idosa, aulas de música e campanhas de conscientização e materiais educativos voltados à prevenção de situações de risco e ao fortalecimento da cidadania e do empoderamento feminino. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, essa nova política pública é fundamental para a criação de espaços de aprendizado que valorizem o conhecimento acumulado ao longo da vida e promovam o desenvolvimento humano e social das idosas. “O envelhecimento populacional é um fenômeno global com impactos significativos em todas as esferas da sociedade. Muitas vezes, as mulheres idosas não encontram alternativas para se manterem ativas. Essa nossa iniciativa é essencial para incentivar a autonomia e a participação social dessas mulheres”, disse. A coordenadora geral do UniSER, Camila Areda, reforçou que o objetivo é criar um ambiente de aprendizado e integração, destacando a importância de promover a convivência em grupo e a troca de experiências. A parceria ainda tem como meta ofertar cursos de educador político social do envelhecimento humano, estimular a educação continuada, viabilizar a emancipação e o empoderamento das mulheres por meio do acesso à educação, e qualificar as participantes para a emancipação financeira através do empreendedorismo. Também serão estabelecidos diálogos com o mercado de trabalho para possibilitar o ingresso e a permanência das mulheres idosas, além de desenvolver formas de enfrentamento à violência doméstica e contra a mulher. Conheça os editais para participar das turmas do UniSER. *Com informações da SMDF
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