UPA de Planaltina celebra cinco anos com recorde de atendimentos e liderança em pesquisa de satisfação
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Planaltina comemora, nesta segunda-feira (8), cinco anos de funcionamento, celebrando também um marco expressivo: a liderança no Net Promoter Score (NPS), pesquisa semestral que mede a satisfação dos usuários das 13 UPAs administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Com uma aprovação de 91,76% entre abril e setembro deste ano, o resultado evidencia o impacto da gestão humanizada da unidade, considerando itens como tempo de espera, triagem, alimentação, estrutura, atenção multiprofissional, vigilância, recepção e clareza das informações. A UPA de Planaltina tem 91,76% de satisfação na pesquisa semestral que mede a satisfação dos usuários das 13 UPAs administradas pelo IgesDF | Fotos: Bruno Henrique/IgesDF Para o gerente da unidade, Rogério Tavares, o desempenho reflete um trabalho construído lado a lado com os profissionais. “Quando cheguei a Planaltina, há pouco mais de um ano, implementei uma gestão de portas abertas para que os colaboradores se sentissem à vontade para expor suas demandas”, destaca. Segundo ele, valorizar quem está na linha de frente é essencial. “Cuidar da saúde mental do trabalhador também é cuidar dos pacientes. Um colaborador satisfeito tende a prestar um atendimento melhor, o que, muitas vezes, contribui para uma recuperação mais rápida.” Coordenador médico da UPA há quase quatro anos, Ronan Benecase percorre cerca de 49 quilômetros todos os dias para atuar na unidade, realidade compartilhada por outros colegas. Apesar da distância, o ambiente de trabalho é o que mais pesa na decisão de permanecer. “A UPA de Planaltina se tornou um lugar onde nossa equipe gosta de estar. Há um clima muito positivo e isso faz com que muitos profissionais escolham trabalhar aqui, mesmo morando longe, pelo acolhimento da gestão e da própria população”, afirma. Mais de 1,6 milhão de atendimentos Iuly Duarte: "A população passou a enxergar a UPA como referência em momentos de urgência" [LEIA_TAMBEM]O impacto da unidade também é confirmado pelos moradores da região, que reconhecem a UPA como referência em momentos de urgência. Cosme Pinto, atendido após desmaiar em casa, relata sua experiência: “Os médicos e enfermeiros são ótimos. Quando acordei, estava aqui e fiquei mais tranquilo. Todos os dias a equipe passa para conversar. É uma equipe muito boa, só tenho a agradecer.” A médica plantonista Iuly Duarte reforça o vínculo criado com a comunidade, destacando que o acolhimento é recíproco. “A população passou a enxergar a UPA como referência em momentos de urgência.” Além dos desafios assistenciais, ela afirma que o ambiente acolhedor é o que a mantém na unidade. “Recebemos muitos casos graves, mas o carinho da comunidade nos incentiva. Vim para ficar seis meses, já estou aqui há três anos e sem vontade de sair. Sinto que me tornei filha de Planaltina”, finaliza a médica. *Com informações do IgesDF
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DF tem 75 unidades básicas de saúde com atendimento aos sábados ou à noite
No Distrito Federal, cerca de 41% das unidades básicas de saúde (UBSs) funcionam em horário diferenciado, garantindo acesso a quem não pode buscar atendimento durante os dias úteis. Do total, 35% atendem aos sábados e 6% oferecem funcionamento no período noturno. A flexibilização dos horários amplia o acesso a serviços essenciais, como consultas médicas, atendimento odontológico, enfermagem e distribuição de medicamentos nas farmácias das UBSs. À noite, o atendimento é voltado principalmente a demandas espontâneas e situações que necessitam de acolhimento imediato. Atualmente, são 11 unidades que funcionam em horário estendido, até as 22h, e 64 unidades que funcionam aos sábados, das 7h às 12h. Arte: Agência Saúde A medida tem feito diferença na vida de usuários como Camila Silva, 23 anos, que buscou o atendimento na UBS 5 de Taguatinga no período noturno. “Eu estava sentindo muitas dores nas costas e vim para ver se tomava alguma medicação. Eu pesquisei e vi que aqui funcionava até mais tarde. Geralmente, venho aqui ser atendida e acho tudo muito bom, o atendimento, os profissionais”, conta. Situação semelhante viveu Luiza Carla Lacerda, 48, que se surpreendeu ao descobrir o funcionamento estendido da unidade. “A médica atendeu a gente muito bem. Meu filho estava sem querer beber água e vomitando e achei muito bom aqui funcionar até mais tarde, porque eu pensava em como eu ia levar para uma UPA [Unidade de Pronto Atendimento] nesse horário. Eu consegui ir buscar os outros irmãos na escola, retornar, e deu tudo certo”, relatou. Atualmente, mais de 60 unidades funcionam aos sábados e 11 atuam em horário estendido, até as 22h | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF Os horários de funcionamento dos serviços são orientados pelas dinâmicas do próprio território e da necessidade da população por horários diferenciados. De 2019 para cá, foram mais de três milhões de atendimentos individuais e mais de 100 equipes de Estratégia de Saúde da Família. *Com informações da Secretaria de Saúde
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UPA do Núcleo Bandeirante completa 13 anos salvando vidas e fortalecendo laços com a comunidade
“Vou fazer 54 anos. Infelizmente infartei e fui atendido aqui na UPA com muito carinho e atenção. Reverteram meu quadro e, hoje, só posso agradecer pelo trabalho maravilhoso de toda a equipe.” O relato de Sidney de Oliveira, paciente da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Núcleo Bandeirante, reflete a importância do equipamento que, ao longo de 13 anos, se consolidou como sinônimo de acolhimento, agilidade e cuidado com a vida. Com localização estratégica, a UPA do Núcleo Bandeirante é referência de atendimento da cidade | Foto: Divulgação/IgesDF De janeiro a agosto deste ano, foram realizados 61.761 atendimentos. Em 2024, a UPA registrou 94.967 atendimentos, evidenciando a demanda crescente e seu papel estratégico dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). Para o gerente da unidade, Neviton da Silva, cada atendimento vai muito além de números. “O início da minha trajetória foi marcado por desafios, mas também por um grande senso de propósito. Sempre buscamos oferecer acolhimento desde o primeiro dia, e a união da equipe foi essencial para isso”, relembra. Ao longo desses anos, a UPA enfrentou momentos críticos, como a pandemia de covid-19. “Tivemos limitações estruturais e alta demanda, mas a força da equipe sempre fez a diferença. Trabalhar aqui exige agilidade, empatia e perseverança, e nossa equipe demonstrou tudo isso”, acrescenta o gerente. A enfermeira de urgência e emergência desde 2019, Débora Oliveira da Silva, conta alguns momentos marcantes durante a pandemia. “Nós transformamos o estacionamento em tenda para pronto atendimento e dedicamos toda a estrutura interna aos pacientes com covid-19. Foi um período de medo, mas também de união. A alta do primeiro paciente foi uma das maiores alegrias que vivenciamos”, explica. A unidade realizou 61.761 atendimentos de janeiro a agosto de 2025; no ano passado, foram 94.967 Referência em atendimento Isabela Cristina Rocha de Souza, enfermeira desde 2022, lembra que se sentiu acolhida desde o primeiro dia. “Temos algumas dificuldades no nosso cotidiano, mas, mesmo diante disso, conseguimos tornar os plantões leves e humanos. Trabalhamos unidos, sempre com foco no cuidado de qualidade”, ressalta. [LEIA_TAMBEM]Ela reforça a importância da UPA para a comunidade devido à localização estratégica, que transformou a unidade em referência. Segundo a enfermeira Débora de Oliveira, recentemente a UPA também se tornou referência em atendimento psiquiátrico. “Essa nova especialidade representa um novo desafio, mas que abraçamos com dedicação”, acrescenta. “O que mais me motiva é a entrega da equipe. Somos comprometidos e não medimos esforços para oferecer o melhor cuidado, mesmo diante das dificuldades”. O gerente Neviton reforça: “A UPA do Núcleo Bandeirante é mais do que um local de trabalho. É um espaço onde vidas são salvas todos os dias e onde o SUS mostra sua força. Ver um paciente recuperado é a maior recompensa”. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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UPA de São Sebastião: 13 anos de acolhimento e cuidado em cada emergência
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Sebastião completa, neste domingo (31), 13 anos de atuação na linha de frente da saúde pública do Distrito Federal. Com atendimento ininterrupto, 24 horas por dia, sete dias por semana, a UPA tem capacidade para mais de 6.700 atendimentos por mês e, somente em 2024, foram mais de 102 mil atendimentos realizados. A cada dia, cerca de 350 pessoas buscam atendimento, desde casos leves até situações de maior complexidade. Mais que uma porta de entrada para o SUS, a UPA, gerida pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), se consolidou como o pronto-socorro da cidade, que ainda não possui hospital de referência. “A UPA de São Sebastião muitas vezes é o primeiro e mais próximo local de referência que o paciente procura na região”, destaca Marcelo Martins, gerente da unidade. A cada dia, cerca de 350 pessoas buscam atendimento, desde casos leves até situações de maior complexidade | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Avanços que salvam vidas De porte III, a UPA de São Sebastião conta com serviços como raio-X, eletrocardiograma, pediatria, laboratório de exames e odontologia. Entre as especialidades, a clínica médica se destaca, com mais de 90 mil casos registrados em 2024. A pediatria também vem em expansão: foram mais de 11 mil crianças assistidas no ano passado, marca já superada entre janeiro e agosto de 2025, com mais de 12 mil registros. A retomada do acompanhamento pediátrico integral, com equipe especializada disponível 24 horas por dia, foi essencial para absorver a crescente procura, especialmente em períodos de doenças respiratórias. Quem confirma a importância desse serviço é Carlione Barbosa, mãe da pequena Flora, paciente em acompanhamento pediátrico na UPA. “Antes da minha filha nascer, eu precisei dos serviços da UPA poucas vezes, mas sempre que vim, fui bem-atendida. Hoje, com a neném, a situação não mudou. Flora tem sido muito bem-cuidada. A equipe que hoje atende aqui salvou a vida da minha filha”, conta. Em relação ao perfil demográfico, as mulheres representam a maioria dos atendimentos, com 57.904 registros em 2024 e 30.488 no primeiro semestre de 2025. A faixa etária predominante é a de 20 a 39 anos, seguida por crianças de 1 a 4 anos, o que demonstra o papel estratégico da UPA no cuidado com mulheres em idade produtiva e com o público infantil. Para além dos números, a UPA avançou em infraestrutura. Recentemente, passou por reformas na sala de emergência, recebeu novas camas elétricas, aquelas com ajustes automáticos, e ampliou o conforto para pacientes e equipes. “Foram anos de muito trabalho e dedicação, sempre com o compromisso de garantir um atendimento digno e de qualidade para a população. Superamos momentos difíceis, como a pandemia, com união e comprometimento”, relembra o gerente da unidade. Histórias de quem constrói a UPA Quem também viu de perto esses desafios foi Denis Carvalho, analista de laboratório e um dos colaboradores mais antigos da unidade. “Enfrentamos pandemias, endemias e crises respiratórias, mas sempre superamos em conjunto. A UPA não é apenas porta de entrada da saúde, ela é parte essencial da comunidade”, avalia. A nutricionista clínica Nakally Souza realizou o sonho de trabalhar na UPA da cidade onde cresceu. “Sempre quis contribuir com a saúde da minha comunidade. Fui paciente aqui, minha família também, e hoje tenho o privilégio de estar do outro lado, oferecendo o melhor que posso. É gratificante ver como a UPA evoluiu e mudou a visão da comunidade sobre o atendimento”, relata. Apesar da rotina intensa, os profissionais encontram motivação no impacto que geram. “O que mais me motiva é saber que estamos melhorando a vida das pessoas e que formamos uma equipe humana e comprometida”, reforça Marcelo. Para Nakally, a motivação vem do retorno imediato dos pacientes: “O reconhecimento e o carinho da comunidade são combustíveis diários. A nutrição é essencial na recuperação, e ver esse resultado é extremamente gratificante”. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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