Resultados da pesquisa

Unidades de Pronto Atendimento (UPAs)

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Com pesquisas de avaliação, UPAs transformam experiências dos pacientes

Ouvir quem utiliza os serviços é fundamental para aprimorar a assistência na rede pública. Com esse propósito, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) implantou o Net Promoter Score (NPS) nas unidades de pronto atendimento (UPAs) do DF, fortalecendo a cultura de avaliação contínua e ampliando a participação dos pacientes no aperfeiçoamento dos serviços. A metodologia, amplamente usada no setor privado, mede a satisfação do usuário e permite identificar aspectos que precisam de ajustes. “Trazer o NPS para o contexto da saúde pública é reconhecer que o paciente tem papel central no processo de cuidado. A percepção dele direciona nossas prioridades e nos ajuda a evoluir de forma consistente”, afirma o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro. O objetivo é compreender toda a vivência do usuário, desde a chegada até a alta, reforçando a confiança na capacidade da rede pública de oferecer um atendimento acolhedor e eficiente. “Queremos mostrar que nossas unidades têm condições de entregar uma assistência qualificada, humana e resolutiva”, conclui. A metodologia, amplamente usada no setor privado, mede a satisfação do usuário e permite identificar aspectos que precisam de ajustes | Fotos: Divulgação/IgesDF Como funciona O NPS é aplicado diariamente por meio de formulários físicos, preenchidos beira-leito pelos auxiliares de humanização, e por QR Code disponível nas unidades. Esses profissionais passam por capacitações frequentes, visitas técnicas e reciclagens, garantindo uniformidade e sensibilidade na abordagem. A experiência da aplicação dos questionários começou com o projeto piloto no Hospital Cidade do Sol (HSol), em fevereiro de 2024. Nas UPAs, os formulários começaram a ser preenchidos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia I em abril do mesmo ano e, nas outras unidades, a partir de agosto. A avaliação contempla diferentes dimensões da assistência, como tempo de espera, triagem, alimentação, estrutura física, atenção multiprofissional, vigilância, recepção, respeito e clareza das informações. “Cada detalhe observado pelos usuários nos direciona a melhorias importantes. São percepções que fazem diferença no ambiente e no cuidado”, explica Leonardo Maciel, chefe do Núcleo de Experiência do Paciente. Os resultados do NPS são categorizados da seguinte forma: Promotores (muito satisfeitos, notas 9 e 10), Neutros (satisfeitos, notas 7 e 8) e Detratores (insatisfeitos, notas de 0 a 6). A leitura do NPS classifica a instituição em diferentes zonas de qualidade: de encantamento, de excelência, de qualidade, em aperfeiçoamento e até de crítica. A avaliação contempla diferentes dimensões da assistência, como tempo de espera, triagem, alimentação, estrutura física, atenção multiprofissional, vigilância, recepção, respeito e clareza das informações Resultados que inspiram avanços Desde que iniciaram a implementação, as unidades já mostram evolução significativa. Duas UPAs alcançaram a zona de encantamento, três estão na excelência, sete permanecem na zona de qualidade e apenas uma ainda se encontra em aperfeiçoamento. A meta é que, até dezembro de 2025, todas estejam, no mínimo, na zona de qualidade. A partir das avaliações, melhorias foram implementadas em fluxos de atendimento, entrega de refeições, acolhimento na recepção e vigilância. “O indicador legitima percepções e nos ajuda a transformar impressões em relatórios que orientam ações precisas”, destaca Leonardo. Os dados alimentam o método FCA (Fato, Causa e Ação), que direciona estratégias e correções. Relatos reforçam o cuidado centrado na pessoa A participação dos usuários demonstra o quanto a iniciativa tem sido recebida com respeito e valorização. Nas UPAs, os depoimentos reforçam o impacto positivo. “Todos foram atenciosos e respeitosos. Em especial, Neto e Elisângela. Agradecemos por cada cuidado”, conta Rodrigo de Araújo Silvino, da UPA Riacho Fundo. “A equipe Humanizar me ajudou durante todo o atendimento, sempre prestativa”, destaca Jhessica Isabel Coelho Souza, da UPA Gama. “A Dra. Giovanna, o enfermeiro Álvaro e as técnicas Alessandra e Daiane foram extremamente atenciosos”, avalia Talita Daniele da Silva Rios, da UPA Riacho Fundo. “A equipe é muito preparada e demonstra grande sensibilidade. O Dr. Ravier explicou tudo com clareza e atenção”, completa Ederlâncio Lucas da Silva, da UPA Vicente Pires. Esses relatos reforçam o impacto da escuta qualificada e de um cuidado centrado na pessoa atendida. O olhar das equipes Desde que iniciaram a implementação, as unidades já mostram evolução significativa. Duas UPAs alcançaram a zona de encantamento, três estão na excelência, sete permanecem na zona de qualidade e apenas uma ainda se encontra em aperfeiçoamento A implantação do NPS também trouxe engajamento interno. As unidades passaram a discutir resultados e propor soluções de forma colaborativa. “As equipes entenderam que o NPS é uma ferramenta de apoio. As iniciativas de acolhimento têm surgido cada vez mais de dentro das próprias unidades”, afirma Leonardo. Entre os avanços percebidos estão comunicação mais clara, cordialidade e maior eficiência nas etapas do atendimento. Próximos passos O método também tem sido aplicado em outras unidades administradas pelo IgesDF. No Hospital de Base (HBDF), os questionários estão sendo aplicados no Centro de Infusão, no Centro de Trauma e nos ambulatórios de oncologia e hematologia desde abril de 2025. [LEIA_TAMBEM]Já no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o NPS tem sido coletado junto às pacientes atendidas no Centro Obstétrico e na maternidade. A experiência tem sido muito positiva e marcado equipes e pacientes. “Minha filha nasceu empelicada e nem eu nem os médicos acreditávamos. A equipe colocou uma música gospel, apagou as luzes e deixou apenas uma iluminando a hora do nascimento. Nunca vou esquecer. A médica chorou junto comigo. Minha gratidão a todos”, relata Elisangela Domingos da Silva. Diante dos bons resultados, o IgesDF planeja expandir o NPS para 100% do HRSM até julho de 2026 e para o Hospital de Base (HBDF) até dezembro do mesmo ano. O plano inclui melhorias estruturais, fortalecimento da comunicação interna e consolidação de uma cultura de cuidado centrada no paciente. “Queremos construir uma saúde pública cada vez mais humana, eficiente e transparente. Quando ouvimos o usuário e transformamos sua fala em ação, damos um salto de qualidade e reforçamos a confiança da população”, conclui Leonardo Maciel.   *Com informações do IgesDF

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GDF investe mais de R$ 524 milhões na construção e reforma de hospitais e unidades de saúde

O Governo do Distrito Federal (GDF) tem investido de forma robusta para fortalecer a rede pública de saúde. Uma das medidas é a ampliação dos espaços de atendimento de urgência, emergência e atenção primária e secundária. Estão em andamento a construção de dois novos hospitais, a reforma de áreas em cinco já existentes, além da implantação de cinco unidades básicas de saúde (UBSs), sete unidades de pronto atendimento (UPAs) e dois centros de atenção psicossocial (Caps). O investimento total é de R$ 524.170.071,70. “As obras em andamento na rede pública de saúde do Distrito Federal são estratégicas para ampliar o acesso e melhorar a qualidade do atendimento à população. Com a construção de novas unidades e a reforma de hospitais e UPAs, vamos conseguir desafogar os serviços de emergência e reduzir o tempo de espera por consultas e procedimentos, beneficiando diretamente milhares de pessoas em todo o DF. Nosso compromisso é entregar uma saúde mais eficiente, humanizada e próxima de quem mais precisa”, explica o secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda. Hospitais contam com a maior parte dos recursos e receberão melhorias, além da construção do Hospital Regional do Recanto das Emas e do Hospital Clínico Ortopédico, no Guará | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O maior volume dos recursos está voltado aos novos hospitais. São R$ 307,7 milhões destinados para que sejam erguidos o Hospital Regional do Recanto das Emas (HRE) e o Hospital Clínico Ortopédico (HCO), no Guará. Ambos estão com os canteiros de obras iniciados e os serviços de terraplanagem finalizados. Paralelamente, o GDF aguarda a finalização da licitação do Hospital Regional de São Sebastião, que tem previsão de investimento de R$ 180 milhões. O HRE terá 100 leitos distribuídos entre clínica médica, clínica pediátrica e UTI pediátrica. A estrutura inclui ainda seis consultórios — sendo dois no ambulatório geral e quatro na emergência pediátrica —, um centro cirúrgico com duas salas de cirurgia e uma área de diagnóstico por imagem com duas salas de raio-X, uma sala de tomografia e quatro salas de ultrassonografia. A unidade vai beneficiar diretamente os moradores do Recanto das Emas — que tem uma população estimada em mais de 105 mil pessoas, sendo 80% SUS dependente —, bem como aliviar a demanda dos hospitais vizinhos nas regiões de Taguatinga, Ceilândia e Gama. Nosso compromisso é entregar uma saúde mais eficiente, humanizada e próxima de quem mais precisa” Juracy Lacerda, secretário de Saúde Voltado a atender a pacientes referenciados para a área de ortopedia, o Hospital Ortopédico do Guará terá 160 leitos, sendo 90 de ortopedia, 50 de clínica médica e 20 de UTI adulta. A unidade também vai dispor de atendimento ambulatorial, internação ortopédica, centro cirúrgico, apoios de diagnóstico e terapia e de nutrição e dietética, farmácia hospitalar e centrais de Material Esterilizado (CME) e de Ensino e Pesquisa. Também estão em andamento a reforma do pronto-socorro do Hospital Regional de Brazlândia (HRBz), da subestação Hospital de Apoio, da Unidade Fissurados do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e da cozinha do Hospital de Santa Maria (HRSM). No Hospital de Base (HBDF), o investimento é para a construção de um novo centro cirúrgico com 16 salas operatórias, uma sala de recuperação pós-anestésica (RPA) com 18 leitos e áreas de apoio para equipes de saúde e logística hospitalar. Juntas, as obras totalizam R$ 32.900.343,96. Descentralização do atendimento Outro eixo de expansão na saúde são as unidades de pronto atendimento (UPAs). Atualmente, o DF conta com 13 em funcionamento. A partir do investimento de R$ 118,7 milhões foram contratadas em junho de 2025 sete novas unidades que estão em fase inicial das obras. Elas serão implantadas no Guará, Estrutural, Águas Claras, Água Quente, Sol Nascente, Arapoanga e Taguatinga. Sete novas unidades de pronto atendimento (UPAs) estão em fase inicial das obras | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Cada uma será de porte 3 e terá 65 leitos, sendo 33 destinados ao público adulto e 32 para atendimento pediátrico, além de consultórios médicos, salas de estabilização, isolamento, curativos, laboratório, brinquedoteca, farmácia, serviço de imagem, refeitório e áreas de apoio aos profissionais. Esse é o maior modelo dentro da classificação do Ministério da Saúde. “A população passará a contar com atendimento de urgência mais próximo de casa, sem precisar se deslocar para outras regiões, o que também contribui para reduzir a sobrecarga nas unidades já existentes”, destaca o presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Cleber Monteiro. Paralelamente às obras estão sendo lançados processos seletivos para a formação das equipes que atuarão nas novas unidades. “Nosso planejamento garante que, no momento da entrega das UPAs, todas já estejam com suas equipes completas e treinadas, assegurando o início imediato dos atendimentos”, completa. “A população passará a contar com atendimento de urgência mais próximo de casa, sem precisar se deslocar para outras regiões, o que também contribui para reduzir a sobrecarga nas unidades já existentes” Cleber Monteiro, presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) Além disso, cinco unidades modulares de unidades básicas de saúde (UBSs) estão em andamento para ampliar o suporte aos pacientes na atenção primária. Hoje, o DF tem 182 UBSs que atuam como porta de entrada da população no Sistema Único de Saúde (SUS), contando com a unidade modelo do formato modular, localizada em Santa Maria, que já está em funcionamento. As demais — duas em Brazlândia (Chapadinha e Incra 8), uma no Gama (Ponte Alta) e outra na Estrutural — estão em execução. O investimento total é de R$ 43.987.519,37. Na área da saúde mental, dois novos equipamentos estão em execução: o Caps III do Gama, com aporte de R$ 3,6 milhões, e o Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (Capsi) do Recanto das Emas, no valor de R$ 3,6 milhões. As obras contam com recursos da Secretaria de Saúde (SES-DF), sob execução da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), e do IgesDF.

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Simulado de evacuação testa preparação das UPAs de Vicente Pires e São Sebastião

Nos dias 14 e 20 de março, as unidades de pronto atendimento (UPAs) de Vicente Pires e São Sebastião realizaram simulados de emergência para testar a eficácia dos protocolos de evacuação e a preparação das equipes para situações de risco. As atividades fazem parte da estratégia de melhoria contínua do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), que busca garantir a segurança de pacientes e profissionais em todas as unidades da rede. A UPA de Vicente Pires testou as respostas da unidade a incêndios e a acidentes com múltiplas vítimas | Foto: Divulgação/IgesDF A UPA de Vicente Pires foi a primeira a realizar o treinamento – durante o simulado, foram testadas respostas a incêndios e a acidentes com múltiplas vítimas, garantindo que todos os profissionais soubessem como agir rapidamente em situações críticas. “Preparar os profissionais para agir sob pressão é essencial para a segurança de todos, e o treinamento reflete nossa preocupação constante com a qualidade do atendimento em situações extremas”, destacou Etiene dos Santos Macário, técnica em Segurança do Trabalho. Seis dias depois, a UPA de São Sebastião também realizou seu simulado, que reforçou a necessidade de treinamentos contínuos para assegurar a eficiência das equipes em situações de emergência. “A preparação constante é fundamental para garantir que todos saibam exatamente como agir em situações extremas. O simulado foi uma excelente oportunidade para reforçarmos a integração entre as equipes e testarmos nossos procedimentos de forma eficaz”, afirmou Jorge Pereira de Brito, técnico de Segurança do Trabalho. A brigadista Thays Christina Floriano da Silva enfatizou o papel dos seus colegas de profissão no sucesso dessas atividades: “A participação no simulado permite que todos estejam mais familiarizados com os protocolos e saibam como agir rapidamente em caso de incêndio ou outro tipo de emergência”. O gerente de Saúde e Segurança no Trabalho do IgesDF, Lúcio Flávio de Marins, destacou que essas ações estão alinhadas à melhoria contínua promovida pelo instituto: “O IgesDF tem como compromisso aprimorar constantemente os serviços oferecidos para garantir um atendimento de qualidade na saúde pública do DF. A realização desses simulados demonstra nosso empenho em manter as unidades preparadas para qualquer eventualidade”. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Carnaval eleva risco de contrair infecções sexualmente transmissíveis; saiba como se prevenir

Para os fãs da folia, o Carnaval é uma oportunidade para conhecer novas pessoas, beijar na boca e, quem sabe, até ir além. Mas, se o clima esquentar, é importante estar atento para se prevenir das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Diferentes procedimentos de prevenção, como a testagem rápida, estão disponíveis na rede pública de saúde | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A primeira recomendação, antes mesmo do Carnaval, é fazer testes. “Se a pessoa vai com os exames em dia, já sabe que não tem nada ou que, se tiver, já pode tratar para não transmitir – lembrando que há várias ISTs que podem ser assintomáticas, como HPV, clamídia e gonorreia”, alerta Marcos Davi Gomes, infectologista do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Ainda na folia pré-carnavalesca, é importante também estar com as vacinas em dia. Infecções que podem ser transmitidas durante o ato sexual, como a hepatite A e B e o vírus HPV, têm imunização disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) para grupos específicos. Camisinha Preservativos, como a camisinha, são considerados itens essenciais para proteção “A pessoa pode usar camisinha sempre, mas, sob efeito, perde essa noção” Marcos  Gomes, infectologista do Hospital Regional de Santa Maria Já na chamada “hora H”, é o momento da maior aliada contra as ISTs: a camisinha. Ela pode ser externa — a mais tradicional — ou interna —  para as mulheres. Ambas são distribuídas gratuitamente na rede pública de saúde, e a dica é sair de casa com uma guardada. “Às vezes, na hora da relação a pessoa não vai encontrar”, aponta Marcos, ressaltando que o preservativo é indicado para todos os tipos de sexo, incluindo o oral. Também vale ficar atento ao uso de lubrificantes — de preferência à base de água, segundo o infectologista — e para não exagerar no álcool e em outras drogas. “Elas podem diminuir a percepção do usuário”, aponta. “A pessoa pode usar camisinha sempre, mas, sob efeito, perde essa noção”. Por último, mas não menos importante, estão dois protocolos que utilizam medicamentos para evitar as ISTs: a Profilaxia Pré-Exposição (Prep) e a Profilaxia Pós-Exposição (Pep). O médico detalha: “São duas tecnologias biomédicas que já estão disseminadas, mas muita gente desconhece. A Prep tem que começar a tomar antes da relação sexual, sendo indicada para pessoas que se percebem em um risco maior. O uso é uma decisão conjunta entre o usuário e o profissional de saúde”. Ele também explica a diferença entre esses procedimentos: “Já a Pep é para aquela pessoa que não estava usando Prep, não usou preservativo e teve uma relação que julga de risco. Ela tem até 72 horas para procurar um serviço médico e fazer essa profilaxia durante 28 dias”. Onde encontrar? Teste, vacina, preservativo, lubrificante, Prep, Pep… Tudo isso está disponível gratuitamente na rede pública de saúde — em hospitais, unidades básicas de saúde (UBSs) e unidades de pronto atendimento (UPAs). Mas o lugar mais garantido para encontrá-los — à exceção da Prep — é o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), que funciona no Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin), na 508 Sul. A enfermeira Leidijany Paz, do Centro de Testagem e Aconselhamento, lembra: “ O nosso público são pessoas que identificam que tiveram alguma situação de exposição sexual” “E, se vacilar e não conseguir usar, esteja aqui na quarta-feira de Cinzas” Leidijany Paz, do CTA “É uma unidade de saúde voltada para o fornecimento de diagnóstico na modalidade de testagem rápida para a população como um todo”, explica a enfermeira Leidijany Paz, do CTA. “Nós antigamente ficávamos na Rodoviária [do Plano Piloto], e agora nós temos uma unidade lá e abrimos essa aqui também na Asa Sul. O nosso público são pessoas que identificam que tiveram alguma situação de exposição sexual.”  Leidijany reforça: “O mais importante é que toda a nossa equipe é muito sensibilizada e voltada para o acolhimento de uma questão muito tabu da nossa população, que é o exercício da sexualidade. Então o jovem, o homem, a mulher que vem aqui na nossa unidade vai encontrar uma equipe sensibilizada e preparada para acolher nessas questões que podem ser difíceis de conversar em outros contextos”. O caminho ideal, portanto, é visitar a unidade antes do Carnaval e garantir os insumos de prevenção, como preservativo, lubrificante e teste rápido — que, inclusive, não precisa ser feito no local, podendo ser levado para casa. “E, se vacilar e não conseguir usar, esteja aqui na quarta-feira [de Cinzas]”, recomenda a enfermeira.

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