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Valparaíso de Goiás

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Saúde no Entorno é tema de encontro interfederativo

O aprimoramento dos fluxos de atendimento em saúde da Região Integrada de Desenvolvimento do Entorno (Ride) Sul foi tema de debate entre representantes de órgãos públicos e da sociedade civil do Distrito Federal e de Goiás. Realizada na sede do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), em Santa Maria, a reunião contou com representantes da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), das secretarias e conselhos de saúde das regiões do Entorno, do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), da Associação dos Municípios Adjacentes a Brasília (Amab) e de membros do MP do DF e de Goiás. Além do DF, a Ride Sul engloba os municípios goianos de Luziânia, Valparaíso de Goiás, Cidade Ocidental, Cristalina e Novo Gama. O encontro realizado na sexta-feira (19) foi mediado pelo promotor da 3ª Promotoria Regional de Direitos Difusos (Proreg) do MPDFT, Bernardo Matos. O encontro discutiu como o DF e o Entorno podem trabalhar juntos para atender a população que mora na Ride Sul | Fotos: Yuri Freitas/Agência Saúde “Brasília é uma metrópole que reside em dois entes federativos, o que gera dificuldades e desafios muito específicos para o conjunto das políticas públicas. O objetivo dessa reunião é, num primeiro momento, mapear os principais desafios dessa integração e propor encaminhamentos para enfrentar cada um deles”, explica Matos. O chefe da Assessoria de Transparência e Controle Social (Astrac) da SES-DF, AB-Diel de Andrade, avalia que esse debate é crucial para o planejamento e a implementação de políticas públicas integradas no Entorno. “Essa reunião facilita a cooperação entre os governos nas esferas estadual, municipal e federal, permitindo que objetivos e estratégias sejam alinhados de maneira eficiente. Com esse fórum, podemos abordar desafios comuns de maneira coordenada e aproveitar oportunidades de desenvolvimento regional de forma mais eficaz”, destaca. Pacto interfederativo AB-Diel de Andrade: “Ao trabalhar em conjunto, podemos enfrentar os desafios de forma mais abrangente e eficaz” O representante da SES-DF também considera que a coordenação de esforços é crucial para garantir que os serviços de saúde sejam prestados de maneira integral e contínua ao cidadão. Entre as ações tidas como indispensáveis, incluem-se a melhoria da capacitação de profissionais e a implementação de programas que atendam necessidades específicas da população, independentemente da localização geográfica. “Essa colaboração permite a otimização dos recursos disponíveis, evita a duplicação de esforços e garante que as políticas públicas de saúde sejam complementares. Ao trabalhar em conjunto, podemos enfrentar os desafios de forma mais abrangente e eficaz, promovendo um sistema de saúde mais integrado e acessível para todos os cidadãos da região”, reitera AB-Diel. Para o secretário de Saúde de Luziânia, Glenio Magrini, o encontro da Ride Sul é importante por permitir que sejam propostas diretrizes aos diversos entes federados e por estreitar os laços entre as redes de atenção à saúde da região. “Nossa missão, agora, é criar um grupo técnico de trabalho para as futuras discussões”, ressalta. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Força-tarefa intensifica combate à dengue em Valparaíso de Goiás

A atuação conjunta dos governos do DF e de Goiás é fundamental nesse período de calor e chuva, crítico para a proliferação do mosquito causador da dengue e da chikungunya | Fotos: Lúcio Bernardo Jr / Agência Brasília A luta contra o Aedes Aegypti deu um passo rumo à vitória em Valparaíso de Goiás. Parceria firmada com o Governo do Distrito Federal (GDF) levou aplicação de ultra baixo volume (UBV), popularmente conhecido como fumacê, aos parques Marajó e Santa Rita de Cássia. A ação, iniciada nessa segunda-feira (11), poderá se estender a outros bairros da região. Segundo o subsecretário de Vigilância Ambiental, Divino Valero Martins, os efeitos desse primeiro ciclo vão pautar a necessidade de novas aplicações. “Precisamos observar se haverá uma diminuição efetiva dos casos antes de usarmos o UBV mais vezes”, explica. O convênio prevê, ainda, capacitação de agentes, ajuda em diagnóstico e testes rápidos. “Vamos tomar conhecimento do tipo de apoio que o município precisa nesse primeiro momento.” [Olho texto=”“Vamos tomar conhecimento do tipo de apoio que o município precisa nesse primeiro momento”” assinatura=”Divino Valero, subsecretário de Vigilância Ambiental” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A parceria entre GDF e Governo de Goiás veio em boa hora. O prefeito de Valparaíso de Goiás, Pábio Correia Lopes, lembra que o período de calor e chuva é crítico para a proliferação do mosquito causador da dengue, da chikungunya e da zika. “O número de casos aumenta muito nessa época do ano, realmente precisamos de ajuda”, conta. “Hoje, nossa cidade tem mais de 200 mil habitantes. São 200 agentes comunitários de saúde para atender os 48 bairros da região.” Como não há condições de visitar cada uma das casas diariamente, a superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim, destaca que o papel da população é fundamental no combate ao Aedes Aegypti. “Precisamos impedir que o mosquito nasça; é uma forma de prevenção mais eficaz do que tentar matá-lo usando inseticida”, observa. “Tanto a dengue quanto a chikungunya podem levar a quadros graves de internação e óbito.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O medo de ser contaminada pelo Aedes Aegypti faz com que Josefina Ferreira, 81 anos, capriche na limpeza do quintal. “Deixo todas as garrafas viradas e troco a água das minhas galinhas todos os dias”, garante. Mas os cuidados não foram suficientes para impedir que sua filha Maria de Fátima, 56 anos, pegasse dengue no início de abril. “Ela não precisou ser internada, mas está mancando até hoje, com dores no tornozelo”, diz. “A verdade é que não adianta a gente cuidar do que é nosso se os vizinhos não fizerem o mesmo.”  

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Saúde cede fumacê veicular ao Entorno para reforçar combate

A Secretaria de Saúde vai ajudar a reforçar o combate contra o Aedes aegypti no Entorno, atendendo a um pedido das prefeituras de Valparaíso de Goiás e Novo Gama. Um treinamento foi dado pela Vigilância Ambiental, nesta terça-feira (3), aos agentes de saúde dos dois municípios. O objetivo foi instruí-los no uso do Ultra Baixo Volume (UBV) pesado, conhecido como fumacê veicular, cedido a eles pela Secretaria de Saúde. Com isso, os agentes já começaram a atuar com o equipamento nos municípios. Além disso, a pasta também cedeu duas tendas de acolhimento para atender casos suspeitos de dengue nos dois locais. A previsão é que uma será instalada ao lado da rodoviária do Novo Gama, e outra no estacionamento do Centro de Atendimento Integrado à Saúde (Cais) de Valparaíso. “Demos orientações técnicas e instruções do uso do UBV no local. O treinamento deles também é uma forma de contribuir no combate à dengue no DF, porque os dois municípios têm puxado o nosso índice para cima. Muitos dos casos deles são atendidos em Santa Maria e no Gama”, informou o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Para o gestor, unir esforços com as equipes de saúde do Entorno é uma estratégia mais do que necessária para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue. “Se não ajudarmos os municípios vizinhos, os casos daqui também vão aumentar. Não adianta fazermos nosso trabalho somente deste lado. O mosquito não conhece fronteiras”, ressaltou o subsecretário. De acordo com os dados das autoridades locais, os dois municípios do Entorno já registraram, juntos, mais de 1 mil casos prováveis de dengue este ano. O DF contabilizou 1.419 casos prováveis de dengue nas primeiras semanas de janeiro. Combate ao Aedes O engajamento da população também é fundamental no combate ao Aedes aegypti. A principal forma de se prevenir contra as doenças transmitidas pelo mosquito é manter o monitoramento constante nas residências, sempre buscando evitar água parada e a proliferação do inseto. Confira algumas dicas: – Mantenha caixas d’água, tonéis e barris de água tampados; – Mantenha garrafas de vidro ou plástico sempre com a boca para baixo; – Encha os pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda; – Limpe as calhas com frequência, evitando que galhos e folhas impeçam a passagem da água; – Em caso de identificação de focos do mosquito, acione a Vigilância Ambiental pelo telefone 160. *Com informações da Secretaria de Saúde

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RenegAedes mobiliza DF e Goiás contra a dengue

Prioridade para a Secretaria de Saúde, o combate à dengue ganha mais vulto com a iniciativa do GDF de manter parceria com Goiás | Foto: Breno Esaki/SES O Aedes aegypti não conhece fronteiras. Por isso, agentes de saúde do Distrito Federal e da Prefeitura Municipal de Valparaíso de Goiás (GO) se uniram, nesta quarta-feira (15), para realizar uma grande ação de combate ao mosquito transmissor de dengue, zika e chikungunya – a campanha RenegAedes. O local escolhido foi o condomínio Residencial Santa Maria, na divisa entre o DF e Goiás. A parceria foi criada para mobilizar e conscientizar a população sobre a importância da contribuição de cada um na prevenção das doenças causadas pelo mosquito. Agentes de campo visitaram residências da região e fizeram a busca ativa dos focos. Os trabalhos incluíram recolhimento de materiais inservíveis, poda do mato alto e plantio de mudas. O evento contou com palestras e a oferta de serviços de saúde à população, como aferição de pressão arterial e da glicemia, consultas oftalmológicas e de prevenção à hanseníase e distribuição de kits odontológicos. Ação ampliada “Dengue, zika e chikungunya estão deixando de ser sazonais e vêm ocorrendo em todos os meses do ano”, alertou o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero. “Por isso, é muito importante fazermos parcerias como esta, com os municípios próximos do DF, para ampliar nossa atuação”. Divino Valero defende que o controle do mosquito transmissor dessas doenças deve ser cada vez mais frequente, tanto para os profissionais de saúde como toda a população. “Este evento vem coroar a intenção dos governos do DF e do município de Valparaíso de unir forças para qualificar e quantificar a atividade de controle vetorial e melhorar a saúde como um todo na região”, resumiu. A ação é prioridade para a Secretaria de Saúde (SES), destacou o médico de família Fernando Erick, representante da Subsecretaria de Atenção Integral à Saúde (Sais). “A melhor evidência que temos é que só conseguiremos vencer a dengue com ações conjuntas, somando forças”, lembrou. “Nisso a Atenção Primária é fundamental, porque é a porta de entrada da rede pública de saúde. Hoje, temos 600 equipes da Estratégia Saúde da Família no DF, e a meta é subir para 700”. Parceria eficiente  A secretária municipal de Saúde de Valparaíso de Goiás, Alyane Ribeiro, ressaltou a importância da união com o Distrito Federal para conscientizar a população no combate ao Aedes. “Esta é a primeira ação em parceria com o DF, mas esperamos ter várias, até porque o mosquito da dengue não tem fronteiras”, disse. “Agradeço a todas as equipes que vão de porta em porta, nas residências, para ajudar nesse combate”. [Olho texto=”“Esta é a primeira ação em parceria com o DF, mas esperamos ter várias, até porque o mosquito da dengue não tem fronteiras”” assinatura=”Alyane Ribeiro, secretária de Saúde de Valparaíso de Goiáse” esquerda_direita_centro=”direita”] A parceria foi igualmente comemorada pelo prefeito de Valparaíso de Goiás, Pábio Mossoró. “Temos a responsabilidade de tranquilizar a população, e é por meio dessas parcerias que vamos fazer a diferença”, declarou, agradecendo ao governador Ibaneis Rocha e às equipes mobilizadas para a ação. Também participou do trabalho a equipe da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), entidade vinculada ao Ministério da Saúde. “Podemos contribuir muito no combate a essa doença que tem abalado a todos”, enfatizou a diretora do Departamento de Saúde Ambiental da Funasa, Débora Roberto. “É muito importante a educação para evitar os focos do Aedes, além do trabalho conjunto. A população será a maior beneficiada”. Os números  Dados do último informativo epidemiológico da Secretaria de Saúde (SES), divulgado no final de 2019, mostram que o Distrito Federal registrou 50.464 casos suspeitos de dengue, dos quais 48.847 (96,8%) são de residentes no DF e 1.617 (3,2%) provenientes de outros estados. Dentre os episódios confirmados, 48 evoluíram para óbitos, 74 são casos graves que sobreviveram e 873 são de casos de dengue com sinais de alarme. Um próximo boletim deve ser publicado em breve.

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