GDF modifica rotatória e faz novas ligações viárias ao viaduto do Riacho Fundo
Após a entrega do Complexo Viário Deputado César Lacerda, que ampliou a fluidez do trânsito no Riacho Fundo, o Governo do Distrito Federal (GDF) deu início, na última semana, à realocação da rotatória no local. A intervenção, conduzida pelo Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER), tem como objetivo substituir a antiga estrutura por um novo trecho de pista reta, conectando diretamente as novas vias às trincheiras do Complexo. Além do nivelamento de pista com a eliminação do balão, também está em andamento na região a construção de uma ciclovia | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Com isso, o tráfego fluirá de forma contínua, sem a necessidade de conversões ou desvios, como ocorria anteriormente. O novo traçado coexistirá com a via de acesso local já existente, oferecendo duas opções aos motoristas. “A nova configuração vai permitir que mais de 100 mil motoristas que passam pela região possam seguir, direto, sentido Brasília ou sentido Samambaia, sem ter que entrar na curvatura antiga que tinha no balão. E essa curvatura será mantida para facilitar o acesso com segurança dos motoristas às trincheiras, que foram recentemente inauguradas”, explica o engenheiro do DER responsável pela obra, Jarbas Silva. Os trabalhos no local começaram com a limpeza da camada vegetal da antiga rotatória. As próximas etapas incluem a remoção de árvores, o remanejamento dos postes e, na sequência, os serviços de terraplanagem, construção da base do pavimento, aplicação de asfalto e sinalização. Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília Além do nivelamento de pista com a eliminação do balão, também está em andamento na região a construção de uma ciclovia. “Nós vamos executar, por meio de contrato, cerca de 8 quilômetros de ciclovia nessas imediações. A obra está em fase de limpeza de camada vegetal e terraplanagem”, acrescenta Jarbas Silva. A benfeitoria compõe a infraestrutura que liga o Pistão Sul à Candangolândia, passando por Riacho Fundo e Núcleo Bandeirante. Nova opção Elias Bernardo Santos avalia que mudança garantirá mais segurança no trânsito [LEIA_TAMBEM]Usuário recorrente da via, Elias Bernardo Santos, 54, vê benefícios com a mudança. “Acredito que com essa nova opção, depois que fizeram os viadutos, o deslocamento fique melhor. No trânsito a vida da gente corre risco, então o que tiver segurança a mais é melhor”, opina o morador da região. Para Francisco Garcia Junior, 35, a modificação no trânsito trará mais segurança durante o deslocamento na região. “Acredito que a obra vai dar uma melhorada no tráfego”, opina o morador de Samambaia Norte, que costuma visitar o comércio da região. Atrelado ao benefício da locomoção, está o de não ter aborrecimentos. “Os acidentes, quando acontecem, geram um certo transtorno: ficar sem veículo ou desentendimento de pessoas que se colidem, por exemplo. Então garantir a fluidez é uma melhoria agradável para todos nós”, pontua o pintor.
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Do café da manhã em casa à segurança, viaduto do Riacho Fundo transforma vida da população
Como um viaduto impacta a vida da população? Olhando por alto, a resposta é até óbvia: melhora o fluxo do trânsito e reduz congestionamentos. Mas, se aproximarmos um pouquinho, é possível ver além. Com investimento de R$ 30 milhões, o viaduto do Riacho Fundo – região que celebra 35 anos nesta quinta (13), substituiu a antiga rotatória de acesso ao Riacho Fundo, poupando tempo e dando mais segurança aos quase 80 mil motoristas que, diariamente, trafegam por esse trecho da EPNB | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Na casa da diarista Joana Maia, por exemplo, desde que o viaduto do Riacho Fundo foi erguido, os três filhos dela — de 3, 11 e 14 anos — acordam com o café da manhã na mesa. Isso só é possível porque a mãe, que antes despertava às 5h e saía às 6h para chegar às 8h no trabalho, no Plano Piloto, agora pode sair de casa às 6h45, o que lhe garante tempo de preparar a primeira refeição dos pequenos e comer ao lado deles. “Foi muito bom, tenho mais qualidade de vida, mais tempo, posso dormir até um pouco mais tarde. Até no financeiro também, todo dia eu gastava R$ 25 de café [da manhã] na rua”, celebra Joana. O financeiro, aliás, é outro aspecto a ser observado. Não só o das famílias, mas o da cidade como um todo. Morador do Riacho Fundo há 30 anos, Márcio Macrini aponta que o viaduto valorizou imóveis e aqueceu o comércio local. Márcio Macrini, morador do Riacho Fundo há 30 anos, diz que o investimento em infraestrutura valorizou a região e aqueceu o comércio local: “As pessoas querem mudar para cá e conhecer mais a nossa cidade” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “As pessoas querem mudar para cá e conhecer mais a nossa cidade, porque, antes, passavam e não sabiam o que tinha. Agora não, existe a possibilidade, por ter um espaço de tempo maior, de entrar, circular, verificar até o que tem de comércio, o que tem de bom, a produtividade, o que acontece aqui na cidade”, avalia o administrador de empresas e jornalista, para quem o viaduto era um sonho: “Às vezes a gente nem acredita”. Transformação “O Riacho Fundo foi criado como uma cidade-dormitório. Agora não. O Riacho Fundo tem uma vida própria”, celebra Neide de Lima | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O sonho de Macrini, e da população do Riacho Fundo — região que completa 35 anos nesta quinta-feira (13) —, ganhou forma em 29 de novembro do ano passado. Batizada de Complexo Viário Deputado Carlos Lacerda — em homenagem ao ex-distrital que morreu em abril de 2024 —, a obra teve investimento de R$ 30 milhões, oriundos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e gerou cerca de 150 empregos diretos. O viaduto substituiu a antiga rotatória de acesso ao Riacho Fundo, poupando tempo e dando mais segurança aos quase 80 mil motoristas que, diariamente, trafegam por esse trecho da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB). “A gente tem a satisfação de acessar a EPNB e saber que temos um acesso exclusivo para quem vai para o Riacho Fundo, não precisa mais acessar aquele retorno, não tem fila, não tem trânsito”, diz Neliton Portuguêz Essa segurança é outro impacto positivo na vida da população. “Aqui nós tínhamos muitos acidentes, porque [a EPNB] é uma via rápida, de velocidade. Hoje já não se registra mais, então melhorou muito”, relata Neliton Portuguêz, servidor da Administração Regional e morador do Riacho Fundo há 26 anos. “Hoje é mais tranquilo. A gente tem a satisfação de acessar a EPNB e saber que temos um acesso exclusivo para quem vai para o Riacho Fundo, não precisa mais acessar aquele retorno, não tem fila, não tem trânsito.” Qualidade de vida, segurança, valorização… Quantas histórias cabem em apenas um viaduto? Cada um dos 44.464 moradores do Riacho Fundo, certamente, tem a sua própria. Mas comum a todos eles é a sensação de que a cidade foi transformada. E quem sintetiza isso é a aposentada Neide de Lima, que acompanhou a fundação da região, em 1990. “O Riacho Fundo foi criado como uma cidade-dormitório. Todos trabalhavam fora e vinham para cá só à noite, dormiam e voltavam. Agora não. O Riacho Fundo tem uma vida própria”, exalta ela, que, morando em Brasília desde a década de 1960, viu também a capital federal passar do sonho ao concreto: “Brasília se tornou essa cidade maravilhosa. Agradeço a Deus viver para ver isso”.
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Obra do Viaduto do Riacho Fundo recebe pavimentação e equipes iniciam sinalização
O aguardado Viaduto do Riacho Fundo, localizado na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), está na última etapa de obras, com a conclusão do asfaltamento dos acessos e a instalação de meios-fios. Os trabalhos foram acompanhados de perto pela governadora em exercício Celina Leão e pelo secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, nesta terça-feira (12). “Essa é uma obra muito aguardada pela população do Riacho Fundo e também pelas pessoas que passam por aqui todo dia. Esse viaduto vai reduzir um fluxo intenso aqui na região, que é utilizada de passagem por quem vem do Recanto das Emas, Samambaia e Taguatinga. A gente tem certeza de que essa obra vai ser uma melhoria diária para essas pessoas”, destacou Celina Leão durante a visita. Com a conclusão do asfaltamento dos acessos e a instalação de meios-fios, o Viaduto do Riacho Fundo entra na última etapa de obras | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Nos próximos dias, as equipes farão a pintura da sinalização viária e o paisagismo – plantio de grama e recomposição ambiental –, sendo estas as etapas finais do projeto. O viaduto vai aliviar o trânsito para cerca de 100 mil motoristas que trafegam pela EPNB. Com um investimento superior a R$ 23 milhões, a obra gerou mais de 300 empregos e está a cargo de empresa contratada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF). A obra é cercada de expectativa porque um dos principais problemas da região é o congestionamento no balão que dá acesso ao Riacho Fundo e à Área de Desenvolvimento Econômico (ADE) de Águas Claras, principalmente nos horários de pico. O novo viaduto, construído em trincheiras, terá duas pistas subterrâneas para atender aos dois sentidos da via — um para quem se desloca em direção a Samambaia e outro para quem segue em direção ao Plano Piloto. “É uma obra muito importante, que elimina o entroncamento em nível que havia aqui em cima, no extinto balão do Riacho Fundo. Agora, o deslocamento vai ser feito em trincheiras, de um lado para o outro. É sinônimo de mais conforto para as pessoas e segurança viária, eliminando risco de acidentes”, pontuou o presidente do DER, Fauzi Nacfur. Agora, serão feitas a pintura da sinalização viária e o paisagismo ao redor do viaduto que vai aliviar o trânsito para cerca de 100 mil motoristas que trafegam pela EPNB diariamente Segurança para o pedestre Medidas de segurança para os pedestres também compõem o complexo viário. Foram instalados gradis de metal para impedir travessias perigosas, principalmente nos pontos com passarelas. As estruturas foram instaladas em locais estratégicos: na altura de Samambaia, perto do DER-DF; na altura do Riacho Fundo, próximo ao viaduto e após o balão no sentido Samambaia; e na altura do Núcleo Bandeirante, abaixo da passarela. Também foram instalados gradis no trecho após a rotatória, no sentido do Plano Piloto, abaixo da passarela.
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Viaduto do Riacho Fundo tem pavimentação finalizada e ganha meios-fios
Quem mora e passa pelo Riacho Fundo diariamente vê que as obras do viaduto, logo na entrada da cidade, estão mais próximas de serem concluídas. Nesta semana, os serviços chegaram à fase final de acabamento, com a conclusão do asfaltamento dos acessos e o início da instalação de meios-fios. Segundo Sandra Martins, engenheira do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) responsável pela obra, até o momento, já foram aplicadas 3 mil toneladas de massa asfáltica e 600 metros de um total de 1,6 km de meios-fios foram instalados. Nas próximas semanas, as equipes devem iniciar a pintura da sinalização viária e o paisagismo da área, marcando as etapas finais da obra. Os próximos passos da obra do viaduto do Riacho Fundo serão o plantio de grama e a recomposição ambiental | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/ Agência Brasília “Os próximos passos são o plantio de grama em toda a extensão do viaduto e a recomposição ambiental em áreas que foram escavadas. Finalizadas essas etapas, a obra estará concluída e o fluxo de carros será liberado”, explica. O viaduto vai beneficiar 100 mil motoristas que trafegam pela Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB). O Governo do Distrito Federal (GDF) investiu mais de R$ 22 milhões na obra, que gerou mais de 300 empregos diretos e indiretos. “Mais de 100 mil pessoas vão chegar em casa em menos tempo. É uma obra que vai trazer mais comodidade para a população” Anderson Junio Siqueira Braga, administrador regional do Riacho Fundo O administrador regional do Riacho Fundo, Anderson Junio Siqueira Braga, ressalta que a obra é um marco na mobilidade urbana da região administrativa. “Esse viaduto vai trazer tranquilidade e rapidez para quem quer chegar tanto no Riacho Fundo quanto em Samambaia e no Areal. Hoje um dos principais problemas aqui é o gargalo desse balão que dá acesso ao Riacho Fundo, que impede um trânsito mais fluido. Mais de 100 mil pessoas vão chegar em casa em menos tempo. É uma obra que vai trazer mais comodidade para a população”, destaca. Para o gerente Adeilton Nascimento, 49, ver as obras sendo finalizadas é animador. “A expectativa é que a gente consiga ter mais fluidez no trânsito. Antes dessa obra, a população do DF pensava duas vezes antes de vir para o Riacho Fundo por conta dos engarrafamentos. Com a liberação do viaduto, vai ser bem mais prático e rápido. Vai ser ótimo”, diz. O empresário Leonardo Dantas destaca que a obra trará “menos trânsito e mais qualidade de vida” para a população A expectativa positiva também é compartilhada pelo empresário Leonardo Dantas, 47. “Claro que qualquer obra traz transtornos, mas esse viaduto trará muitos benefícios. Essa é uma região de gargalo e isso vem de muito tempo. Mas isso vai mudar e vai melhorar muito. Menos trânsito e mais qualidade de vida”, afirma. Fluxo de veículos Construído em trincheiras, o viaduto terá duas pistas subterrâneas para atender aos dois sentidos da via, contemplando quem se desloca em direção a Samambaia e aqueles que desejam ir ao Plano Piloto. Com a conclusão da obra, o balão próximo ao 21º Grupamento de Bombeiro Militar será eliminado. A rotatória, atualmente, é usada pelos motoristas para acessar a região administrativa e a Área de Desenvolvimento Econômico (ADE), em Águas Claras, e costuma ficar engarrafada nos horários de pico. As pistas terão 200 metros de comprimento cada uma e facilitarão o acesso tanto para o Riacho Fundo quanto para a ADE de Águas Claras. Mais segurança O GDF também instalou gradis de metal na EPNB para impedir a travessia arriscada dos pedestres, especialmente nos locais onde existem passarelas. As estruturas foram instaladas em três locais: na altura de Samambaia, próximo ao DER-DF; na altura do Riacho Fundo, próximo ao viaduto e após o balão no sentido Samambaia; e na altura do Núcleo Bandeirante, debaixo da passarela. Outro trecho que ganhou gradis está abaixo da passarela no trecho após a rotatória no sentido do Plano Piloto.
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