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Vigilância Ambiental de Zoonoses

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Feirinha de adoção neste sábado (15) busca famílias para pets

Está interessado em adotar um pet? No próximo sábado (15), das 10h às 15h30, a Diretoria de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) disponibilizará 75 cães e 2 gatos na Feira de Adoção. Os bichinhos estão vacinados, alguns castrados e foram resgatados por meio de uma decisão judicial que os retirou das condições precárias em que viviam. São machos, fêmeas, jovens, adultos sem raça definida, de variados tamanhos e cores que já realizaram exames para leishmaniose e foram vacinados contra raiva. Além disso, também foram tratados contra possíveis parasitas (pulgas e carrapatos). Já os gatos foram testados para FIV (vírus da imunodeficiência felina) e FeLV (vírus da leucemia felina), além de serem imunizados contra raiva. A filhote Ciça estará para adoção neste sábado | Fotos: Divulgação/Agência Saúde-DF Os animais adultos já estão castrados, enquanto os filhotes ainda aguardam a idade ideal para a realização do procedimento. A castração de todos os animais será garantida pelo Hospital Veterinário Público (Hvep). A gerente da Vigilância Ambiental de Zoonoses, Camila Cibele, explica que a maioria dos pets – agora sob cuidados da pasta – foram vítimas de maus-tratos. “Queremos que eles tenham uma vida digna fora das baias da Zoonoses. Não são animais para guarda. E é preciso manter o cãozinho e o gato sem acesso à rua para evitar que sofram novamente”, lembrou. Para adotar é necessário ter mais de 18 anos de idade, apresentar documento de identidade e assinar o termo de responsabilidade de posse responsável Critérios Para adotar é necessário ter mais de 18 anos de idade, apresentar documento de identidade e assinar o termo de responsabilidade de posse responsável. Também é preciso lembrar de levar coleira com guia ou caixa de transporte para buscar o pet. Entre os cães que aguardam por um novo lar estão os filhotes João Arthur, Maria Lili e Ciça. Já os gatos são irmãos: Remo e Rômulo, de apenas cinco meses. Adotar um animal é um ato de amor que vem acompanhado de responsabilidade e compromisso, como explica a veterinária da Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses (GVAZ), Aline Zorzan. “Ao abrir as portas de sua casa para um novo amigo peludo, você não está apenas oferecendo um lar, mas também assumindo a responsabilidade pelos cuidados diários, como alimentação, saúde e bem-estar. Esses cuidados envolvem custos que devem ser planejados: vacinas, idas ao veterinário, ração de qualidade e, claro, um cantinho confortável e seguro para descansar”, destaca. Os animais adultos já estão castrados, enquanto os filhotes ainda aguardam a idade ideal para a realização do procedimento. A castração de todos os animais será garantida pelo Hospital Veterinário Público (Hvep) No entanto, reforça, o retorno é incomparável. “Em troca, você receberá amor incondicional, lambidas inesperadas e a eterna gratidão nos olhos do seu companheiro. Adotar é um gesto de empatia que transforma vidas: a do animal e a sua”, conclui. Doações Com o grande número de animais resgatados, o Centro de Zoonoses do Distrito Federal está recebendo doações para ajudar no cuidado e conforto dos animais. A população pode contribuir com rações de boa qualidade, cobertores, casinhas e outros itens para pets. As doações podem ser entregues diretamente na sede do centro, localizada no Noroeste, trecho 2 – próximo ao Hospital da Criança de Brasília. Feira de adoção → Sábado, 15 de março → De 10h às 15h30 → Na Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses da Secretaria de Saúde (SES-DF) → Endereço: Setor de Habitações Coletivas Noroeste (SHCNW) – Trecho 02 – Lote 4 (Via de acesso ao Hospital da Criança de Brasília) *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Mais de 130 mil animais já foram vacinados contra a raiva no DF

?A campanha de vacinação antirrábica no Distrito Federal, realizada aos sábados desde o começo de junho, vai até o último sábado de setembro (30). O gerente de Zoonoses da Secretaria de Saúde, Isaias Chianca, reforça a importância de imunizar os animais domésticos contra o vírus causador da raiva e a segurança que a vacinação traz para os animais e humanos. Mais de 120 mil animais já foram imunizados durante a campanha de vacinação antirrábica deste ano | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF “Ano passado teve um caso de raiva humana, então a vacinação foi bem maior do que esse ano. Quando não há casos, as pessoas procuram menos a vacinação. Mas é uma ação preventiva, se o animal estiver doente não adianta. Tem que aplicar a vacina para o animal não adoecer. Quando o bicho morde alguém, é que as pessoas vão se preocupar”, pondera. [Olho texto=”“Quando não há casos, as pessoas procuram menos a vacinação. Mas é uma ação preventiva, se o animal estiver doente não adianta. Tem que aplicar a vacina para o animal não adoecer”” assinatura=”Isaias Chianca, gerente de Zoonoses da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Em 2023 já foram 131.818 animais vacinados, sendo 121.498 animais durante a campanha de vacinação e 17.320 no restante do ano. O número total é maior do que a quantidade de animais vacinados em 2021, que contou com um total de 50 mil animais vacinados. Os números de 2023, contudo, ainda são menores que os de 2022. No site da Secretaria de Saúde, os dados de vacinação são atualizados semanalmente e também é possível encontrar os pontos de vacina na página da pasta. Mesmo com o encerramento da campanha no dia 30 de setembro, a vacinação segue sendo feita em todas as sedes da vigilância ambiental. É uma vacinação continuada, junto à inspetoria de saúde. Durante o ano também são feitas parcerias com pet shops, veterinárias e outras instituições do DF. Confira aqui as datas e os locais de vacinação antirrábica no DF. Arte: Agência Brasília Doença letal A raiva é uma zoonose, ou seja, uma doença que passa dos animais ao homem e vice-versa, transmitida por um vírus mortal tanto para o homem como para o animal. Considerada um problema de saúde pública, a raiva pode levar a complicações como febre, delírios, espasmos musculares involuntários generalizados e convulsões, além de evoluir para quadros de paralisia, levando a paradas cardiorrespiratórias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O vírus, do gênero Lyssavirus, da família Rhabdoviridae, leva ao óbito praticamente 100% dos pacientes contaminados. Ele é capaz de comprometer gravemente o sistema nervoso central, causando grande inchaço no cérebro. A doença é transmitida para o ser humano por meio da saliva de animais infectados com o vírus. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a raiva ainda mata 70 mil pessoas por ano no mundo. No Brasil, a incidência da infecção ainda é rara, mas voltou a crescer em 2022, com cinco novos casos entre humanos desde então. Desde 1986, são 45 ocorrências. Desde o século XIX, porém, já existe vacina contra a raiva, bastante efetiva em impedir o avanço da doença, caso administrada em tempo hábil.

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Maltratar animais é crime, veja como denunciar

Uma jornada de suplício. Com a cabeça rachada até a ponta do nariz, a cadelinha Flor chegou à Diretoria de Vigilância Ambiental de Zoonoses, em setembro de 2017, entre a vida e a morte. O diagnóstico dos especialistas que receberam o animal era desanimador: sacrifício. “Ela estava com a cabeça toda aberta, aparecendo o cérebro, não conseguia respirar direito, não se sabia se ia sobreviver”, lembra, hoje, a geógrafa Mara Moscoso, diretora da Associação Protetora dos Animais do DF (ProAnima) e tutora da simpática e carinhosa vira-lata. “Para piorar, estava grávida e era uma sexta-feira. Como na Zoonoses não tem tratamento veterinário, levei para casa. Na segunda-feira, ela se submeteu a uma cirurgia. Foi muito difícil essa recuperação, mas estamos aqui”, conta. Mara Moscoso. Mara Moscoso diz que não conseguiu colocar a cadela Flor para adoção. “Ela ganhou meu coração” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O corte profundo expõe também uma triste realidade: a de animais vítimas de maus-tratos e abandonos. No DF, por exemplo, de acordo com a ProAnima, 30% dos cães nasceram na rua, ou seja, de dez animais que estão abandonados, sete já tiveram um lar. Foi o que aconteceu com a cadelinha Flor que, graças a um gesto de grandeza, teve um final feliz. “Esses animais só sobrevivem com a ajuda humana”, comenta a diretora da ProAnima. “Ela virou a minha paixão. Corremos juntas, ela faz trilha comigo, é supereducada comigo. O amor foi recíproco. Um gesto como esse pode mudar a vida desses animais, não custam nada atitudes assim”, ensina. [Olho texto=”“Maus-tratos configuram infração ambiental e também crime ambiental, o sujeito responde nas duas esferas, administrativa e penal. A pessoa que maltrata pode ser presa em flagrante”” assinatura=”Victor Santos, diretor de Fiscalização de Fauna do Brasília Ambiental.” esquerda_direita_centro=”direita”] É crime abandonar animal doméstico. A lei federal nº 9.605/98 estabelece pena de prisão e multa que podem ser aumentadas se o ato resultar na morte do animal. Vale lembrar que uma nova legislação, a lei federal nº 14.064/20, sancionada em setembro de 2020, aumentou a pena de detenção, que era de até um ano, para até cinco anos para quem cometer esse crime. No Distrito Federal, desde 2007, a lei nº 4060/2007, atualizada em 2018, define as sanções e exigências que o cuidador/tutor deve ter com relação aos seus pets, como alojamentos adequados, alimentação, saúde e bem-estar. “Essa lei local norteia nossa rotina de trabalho, é nosso mais importante instrumento no combate aos maus-tratos aos animais no DF”, explica Victor Santos, diretor de Fiscalização de Fauna do Brasília Ambiental. Configura abandono de animais negligenciar as necessidades primordiais aos pets dentro de casa como, por exemplo, mantê-lo acorrentado, isolado, sem alimentação adequada, impedindo-os de manifestar comportamentos inerentes à espécie. Somam-se a esse quadro, ainda, más condições de higiene e saúde. Em casos do tipo, recomenda-se acionar imediatamente a ouvidoria, tendo o cuidado de fazer um relato minucioso da situação, com endereço preciso e perfil correto do animal. Se possível, fazer registros com fotos e vídeos. O tutor se compromete a atender as necessidades físicas, psicológicas e ambientais do animal e a vacinação periódica é uma delas | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Multa e prisão por maus-tratos Para se ter uma ideia da gravidade do problema, em 2021 foram registrados pelo GDF 390 casos de maus-tratos aos animais, sendo 357 via ouvidoria. As demais denúncias vieram por meio de órgãos como Ministério Público, Secretaria de Agricultura e Ibama. A maioria esmagadora, 60% das violências, era contra cães. Em segundo lugar no ranking, empatados com 15%, gatos e cavalos. Os 10% restantes com outros animais como porcos e pássaros. A pena por esse tipo de crime vai desde multa de um a 40 salários mínimos por animal, até a prisão em casos extremos. Na esfera penal, o crime é previsto pelo artigo 32 da lei nº 9.605, com alteração da lei nº 14.064/2020, prevendo pena de reclusão de 2 a 5 anos, multa e proibição da guarda. Em caso de morte do animal, a pena pode ser aumentada em de ? a ?. [Olho texto=”Cães e gatos vivem, em média, 15 anos. Quem os adota deve estar preparado para cuidar deles durante todo esse tempo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Maus-tratos configuram infração ambiental e também crime ambiental, o sujeito responde nas duas esferas, administrativa e penal. A pessoa que maltrata pode ser presa em flagrante”, esclarece o fiscal do Brasília Ambiental. “É igual à legislação de trânsito: o cara está bêbado e atropelou alguém, ele cometeu um crime e vai responder penalmente perante o juiz e também administrativamente, o Detran pode multar, prender o carro, suspender a carteira de motorista”, compara. Guarda responsável Por essas e outras, a adoção de um animal, por se tratar de um ser vivo, é coisa séria e requer guarda responsável. Ou seja, implica comprometimento do tutor em atender as necessidades físicas, psicológicas e ambientais de seu animal, fornecendo abrigo, alimentação adequada, higiene, afeto, exercícios, vacinação, vermifugação, tratamento médico-veterinário, realização do controle populacional, restrição da mobilidade, respeito a suas peculiaridades e necessidades. “Quando a pessoa pega um animal para chamar de seu companheiro, tem que lembrar que não está adquirindo um robô, mas uma vida, se atentando às suas necessidades físicas, fisiológicas e afetivas. Então a pessoa tem que estar disposta a doar tempo, gastar dinheiro, ser um companheiro”, afirma Victor Santos. “Depois de uns 20 dias de cuidados, a Flor ficou ótima, tendo recuperação psicológica e todo o tratamento veterinário. Não consegui colocar para adoção, ela ganhou meu coração”, recorda Mara Moscoso, resumindo sua história de amor com a cadela Flor. A seguir, informações importantes dadas pelo Instituto Brasília Ambiental para adotar um animal: • Cães e gatos vivem, em média, 15 anos. Você deve estar preparado para cuidar dele durante todo esse tempo • Sua unidade familiar deve estar de acordo quanto a conviver com um animal de estimação • Você deve conhecer as necessidades, temperamento e tamanho do animal na fase adulta • Você deve ser capaz de pagar todas as despesas com alimentação, vacinação, vermifugação e cuidados veterinários • Você deve ter tempo disponível para passear, brincar, dar carinho e atenção para o seu novo amigo • Você deve refletir se possui o espaço apropriado • Animais não são filhotes por toda vida, eles crescem, envelhecem e adoecem. Você deve estar preparado para cuidar deles nos momentos mais difíceis • Ao invés de comprar, adote. Assim você ajuda os animais abandonados e não estimula o comércio indiscriminado Os cuidados básicos para uma boa convivência: • Procure estimular a interação do seu filhote com outros animais e seres humanos desde a segunda semana de vida. Dessa forma será evitada a agressividade e o medo. • Vacine, vermifugue e utilize produtos específicos contra pulgas e carrapatos regularmente, conforme orientação do médico veterinário • Castre o animal, independentemente de ser fêmea ou macho, para evitar crias indesejadas e tumores do aparelho reprodutor e de mama • Não abandone o seu animal em viagens ou mudanças. Não deixe seus pets sozinhos em casa por longos períodos • Em viagens, leve sempre a Carteira de Vacinação atualizada e o Atestado de Saúde Animal. Eles devem viajar no banco traseiro, em caixas de transporte ou presos a cintos de segurança específicos. Não esqueça de parar a cada duas ou quatro horas para oferecer água e para que o animal urine • Ofereça refeições de boa qualidade e água fresca, sempre em recipientes limpos. Utilize rações específicas para cada espécie, idade e a quantidade necessária • Disponha ao animal um espaço amplo e limpo, protegido do sol, da chuva e do vento. Nunca prenda o animal a correntes • Preserve a higiene do animal, por meio de banhos e escovações, conforme orientação do médico veterinário • Passeie com seu cão todos os dias, usando coleira e guia. Jamais solte o animal na rua • Informe-se para identificar seu animal com plaqueta e microchip.

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No DF, a imunização de cães e gatos continua em 72 pontos em 16 RAs

A vacina contra a raiva é a única forma segura de prevenir a infecção pelo vírus rábico entre animais e humanos. A Vigilância Ambiental do Distrito Federal afirma que os tutores de cães e gatos, ao detectarem sintomas de raiva nos animais, devem entrar em contato imediatamente com a Ouvidoria do Governo do Distrito Federal, por meio do telefone 162, ou procurar a Vigilância Ambiental para receber as orientações. A melhor proteção contra a raiva é manter a vacinação em dia | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde O comandante do Batalhão Ambiental, coronel Fábio Augusto Vieira, adverte que matar animais, mesmo os suspeitos de contaminação pela zoonose, é crime, conforme estabelece a Lei 14.064, de 2020, que prevê, inclusive, a possibilidade de reclusão. Distrito Federal conta com 72 pontos de vacinação antirrábica, em 16 regiões administrativas| Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília De acordo com o gerente de Vigilância Ambiental de Zoonoses do DF, Isaías Chianca, os principais sintomas que devem ser observados em animais são andar cambaleante, pupila dilatada, salivação excessiva, perda do apetite e da sede e agressividade. Chianca alerta que os animais com suspeita de raiva ou comprovadamente contaminados pela zoonose devem ser mantidos em observação. A campanha de vacinação antirrábica prossegue no Distrito Federal em 72 pontos, localizados em 16 regiões administrativas. De acordo com os números disponibilizados pela Secretaria de Saúde do DF, em quatro dias de campanha, até o dia 9 de julho foram vacinados 21.255 cães e gatos, sendo 2.544 em Ceilândia; 3.228 no Gama; 2.016 no Núcleo Bandeirante; e 1.173 em Planaltina, entre outras regiões administrativas. Por sua vez, no período de 6 a 12 de julho, 46.294 animais foram vacinados, entre cães e gatos. Veja onde tem vacinação antirrábica para cães e gatos aqui.

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