Ações solidárias do GDF superam expectativas e chegam a triplicar arrecadações
Ajudar quem mais precisa e promover a solidariedade. Sob essas premissas, o Governo do Distrito Federal (GDF) arrecadou, em 2024, milhares de itens, como alimentos e agasalhos, e promoveu experiências inesquecíveis a pessoas em situação de vulnerabilidade. Tudo isso por meio de ações como Agasalho Solidário, Vem Brincar Comigo e Nosso Natal – iniciativas que, neste ano, superaram as metas, chegando, em alguns casos, a triplicar os números em relação a 2023. A campanha Vem Brincar Comigo ultrapassou a marca do ano passado e reuniu 16 mil doações de brinquedos – um aumento de 56% em comparação com 2023 | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Nos restaurantes comunitários do Distrito Federal, cerca de 55 mil pessoas em situação de vulnerabilidade aproveitaram um almoço natalino ao custo total de R$ 1. Essa foi uma das iniciativas da campanha Nosso Natal, que também conta com uma mega estrutura de Natal na Esplanada dos Ministérios, atraindo cerca de 5 mil pessoas diariamente. A atração ficará montada até o dia 30 de dezembro – até agora, já passaram por lá mais de 300 mil pessoas. Outro destaque vai para a campanha Vem Brincar Comigo, que ultrapassou a marca do ano passado e reuniu 16 mil doações de brinquedos – um aumento de 56% em comparação com 2023. Mais de 25 mil crianças em situação de vulnerabilidade social foram beneficiadas, além de vivenciarem experiências únicas que fortaleceram memórias afetivas em eventos como Funn Festival, Na Praia e Happy Land. Nos restaurantes comunitários, cerca de 55 mil pessoas em situação de vulnerabilidade aproveitaram um almoço natalino no valor de R$ 1 | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Durante os meses de inverno, o Agasalho Solidário atingiu um aumento expressivo na arrecadação de casacos e cobertores. Foram 21 mil itens entregues, um número quase três vezes maior do que em 2023, quando 8 mil foram arrecadados. Parte das doações foram destinadas ao Rio Grande do Sul, após enchentes atingirem a região. Além disso, o Estado também recebeu 500 toneladas de roupas, alimentos, água e materiais de higiene pessoal, arrecadados pela campanha Brasília pelo Sul. Já a campanha Solidariedade Salva esteve nos grandes eventos em Brasília. Por meio da iniciativa, foram arrecadadas 188 toneladas de alimentos, beneficiando mais de 20 mil famílias em situação de vulnerabilidade A campanha Brasília pelo Sul arrecadou 300 toneladas de roupas, alimentos, água e materiais de higiene pessoal para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “As campanhas são mais do que uma obrigação institucional: são um reflexo do compromisso humano e da capacidade de mobilizar o que há de melhor na sociedade”, destacou a primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, idealizadora das iniciativas. “A solidariedade transforma não apenas a vida de quem recebe, mas também de quem doa. Durante todo o ano, fizemos essa ponte entre aqueles que queriam e podiam doar e os que mais precisavam receber”, acrescentou. As iniciativas são capitaneadas pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais. A chefe-executiva, Talita Mattosinhos, reforçou a importância do trabalho em equipe: “Nada disso seria possível sem a união de servidores, voluntários e parceiros, que tornam cada campanha um sucesso. Nosso foco é alcançar cada vez mais pessoas e transformar a realidade de quem mais precisa”.
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Projeto que conecta voluntários a ações tem mais de 44 mil inscritos
“Os velhos são esquecidos. Hoje nós somos lembrados.” Diná de Souza Braga, de 73 anos, solta essa declaração enquanto conversa em uma casa na QNN 24 de Ceilândia. No mesmo espaço, há uma mesa farta preparada para receber os convidados. Ao lado dela, outras quatro idosas emendam o coro agradecido. “Foi uma transformação para mim, na minha mente”, diz Júlia Elvira de Freitas, 76. “Nos faz muito bem. Me tirou de casa, de cima de um sofá”, aponta Kátia Maria da Silva, 61. “Para mim, foi muito importante. Eu estava muito deprimida, porque tinha perdido meu marido”, lembra Maria Madalena Silva, 67. Maria José Alves, de 75 anos, elogia o atendimento no projeto Viver 60+: “É um pessoal muito amoroso com a gente, muito carinhoso” | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília O que despertou todos esses sentimentos foi o Viver 60+, projeto da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), que conta, e muito, com a participação de voluntários inscritos no Voluntariado em Ação. São eles, aliás, os convidados recepcionados com o lanche e muito carinho. “A iniciativa do GDF, por meio da Sejus, é uma forma de beneficiar a população com novas ações sociais de saúde, educação, esporte e lazer, e, ao mesmo tempo, também gerar experiências e capacitação profissional, o que abre portas para o mercado de trabalho” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Carlos Augusto Teles é um. “Já tem um bom tempo que eu descobri esse projeto através de um colega meu, que hoje também é voluntário. Para mim, foi a melhor coisa que aconteceu”, conta. Fisioterapeuta, ele atende especialmente idosos em diferentes projetos — como o Viver 60+ e o GDF Mais Perto do Cidadão —, aplicando técnicas como a auriculoterapia. “É gratificante doar esse tempo. Trabalhar no Voluntariado em Ação é a melhor coisa”, garante. “Tem o pagamento que é de carinho, amor, afeto… É muito bom, uma coisa muito rica”, acrescenta. Kátia Maria da Silva diz que o Viver 60+ lhe faz muito bem: “Me tirou de casa, de cima de um sofá” O Voluntariado em Ação serve como uma ponte entre quem quer ajudar e quem precisa de ajuda. Reformulado em 2020, o projeto ganhou um site que conecta esses dois lados. Os interessados em prestar qualquer tipo de serviço se inscrevem nesta plataforma, indicando a disponibilidade de trabalho e o eixo de atuação de preferência — que pode ser, entre outros, educação, saúde, esporte ou meio ambiente. A Sejus, então, traça um perfil do voluntário e o direciona à ação mais adequada. Em termos de redes sociais, seria como um “match”. Hoje, mais de 44 mil voluntários estão cadastrados na plataforma. “O programa se propõe a atrair cada vez mais pessoas interessadas em fazer parte do time voluntário do Distrito Federal. A iniciativa do GDF, por meio da Sejus, é uma forma de beneficiar a população com novas ações sociais de saúde, educação, esporte e lazer, e, ao mesmo tempo, também gerar experiências e capacitação profissional, o que abre portas para o mercado de trabalho”, destaca a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. A empresária Joana Ribeiro é voluntária para ajudar nos passeios promovidos pelo Viver 60+: “Hoje, Brasília tem sua primeira população idosa [de nascidos aqui], então tem que ter esse olhar, porque a população está ficando ociosa” “Sabemos das dificuldades para conseguir o primeiro emprego, então o programa Voluntariado em Ação é uma opção de experiência profissional. Assim, os cidadãos se qualificam, desenvolvem novas habilidades, enquanto os voluntários atuam com a solidariedade”, completa a titular da pasta. Pessoas jurídicas também podem se inscrever. A empresária Joana Ribeiro, por exemplo, ajuda com os lanches e na organização dos passeios promovidos pelo Viver 60+: “A minha história com os idosos vem desde criança, por acompanhar minha avó. Hoje, Brasília tem sua primeira população idosa [de nascidos aqui], então tem que ter esse olhar, porque a população está ficando ociosa, devido à pandemia também. E é muito bom. Eles vão para um passeio e já ficam querendo saber do próximo, já querem colocar na agenda”. Maria José Alves, 75 — a quinta idosa do grupo —, só tem a agradecer. “Amo demais essas pessoas que não têm preconceito com idosos. É um pessoal muito amoroso com a gente, muito carinhoso”, afirma. “Depois que eu entrei nesse grupo, graças a Deus, eu sou outra pessoa. Estou com 15 anos”, conclui, aos risos.
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Governador destaca ações sociais e parcerias com o setor produtivo
Na cerimônia de posse da nova diretoria da Fecomércio-DF, na noite desta terça-feira (21), o governador Ibaneis Rocha destacou a importante parceria do Executivo local com o setor produtivo voltada para ações sociais e medidas de combate à pandemia do coronavírus. “Essa união proporcionou diversos frutos para a população do Distrito Federal como a doação de máscaras de proteção ao longo da pandemia e também o programa ‘Mesa Brasil’, que leva alimentação a quem precisa, entre outros”, pontuou. Governador Ibaneis Rocha, que acompanhou a solenidade de posse da diretoria reeleita da Fecomércio, disse que o Sistema Fecomércio foi um ‘parceiro de primeira hora’ do governo ao longo dos últimos anos | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Segundo lembrou o governador, o Sistema Fecomércio foi um ‘parceiro de primeira hora’ do governo ao longo dos últimos anos. “O trabalho que a Fecomércio faz junto ao Sesc e ao Senac é extremamente reconhecido aqui na capital. O atendimento à população, o treinamento que é oferecido em diversas áreas. Tudo isso é de extrema relevância para gerar emprego para os brasilienses”, acrescentou. A federação administra, em Brasília, o Sistema Fecomércio, que inclui, ainda, o Instituto Fecomércio, responsável por pesquisas e dados, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e o Serviço Social do Comércio (Sesc). E, hoje, foi dia de dar posse à nova diretoria da entidade, que tem mandato até junho de 2026. O empresário José Aparecido Freire foi reeleito presidente da federação. Na ocasião, a diretoria eleita, que reúne presidentes dos 28 sindicatos que compõem a entidade, foi diplomada. Cartão [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Freire agradeceu toda a atenção da atual gestão ao setor de comércio e serviços e citou o Cartão Material Escolar como uma das conquistas dessa parceria entre o GDF e a instituição. “Através desse benefício, levamos dignidade para os estudantes e famílias carentes do DF. E, todo ano, o cartão atende a cerca de 105 mil alunos da capital”, ressaltou. O auxílio financeiro, pago no início de ano letivo às famílias de estudantes, foi criado com a participação do Sindicato das Papelarias do DF (Sindipel), que pertence à base da entidade. Presente à cerimônia, o presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), José Roberto Tadros, lembrou em seu discurso dos 22 restaurantes-escola coordenados pelo Senac em Brasília. E disse que pretende ampliar o setor. “Estamos viabilizando a construção de um centro de gastronomia de alto nível para atender ao público do DF e preparar novos profissionais”, garantiu.
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Ministério destaca ações do GDF na área social
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) apresentou nesta segunda-feira (16) ao governo federal os trabalhos desenvolvidos nas unidades socioassistenciais no Distrito Federal. A equipe do Ministério da Cidadania visitou o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e o Centro de Convivência (Cecon) do Paranoá, que tem 12.122 famílias referenciadas e faz cerca de 1.700 atendimentos ao mês. Atualmente, o DF conta com 28 Cras e 18 Cecons. Durante a visitação, as gestoras do governo federal participaram de uma roda de conversa com os servidores dos dois centros para entender a dinâmica de atendimento | Fotos: Divulgação/Sedes A visita faz parte das ações de apoio técnico estabelecidas entre a Sedes e o ministério para a qualificação da oferta dos serviços socioassistenciais às unidades da Federação. “Esse suporte do governo federal é importante para que nossa equipe possa realizar ajustes necessários, como também para apresentar o trabalho que vem sendo desenvolvido, sempre priorizando as normativas e à atenção as famílias, em especial as mais vulneráveis”, explicou a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. [Olho texto=”“Muitos são os desafios de um gestor da política social em nosso país, mas posso dizer que o DF tem se destacado na organização e na gestão dos serviços socioassistenciais”” assinatura=”Cássia Fernandes, diretora nacional do Departamento de Proteção Social Básica” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante a visitação, as gestoras do governo federal participaram de uma roda de conversa com os servidores dos dois centros para entender a dinâmica de atendimento, respeitando as especificidades e necessidades de cada família. A diretora nacional do Departamento de Proteção Social Básica, Cássia Fernandes, disse ter ficado impressionada com o trabalho da atual gestão à frente da política de assistência social do DF. “Foi maravilhoso ver a evolução da assistência social aqui. Muitos são os desafios de um gestor da política social em nosso país, mas posso dizer que o DF tem se destacado na organização e na gestão dos serviços socioassistenciais”, enfatizou a representante do Ministério da Cidadania. Cássia ainda destacou que sua equipe ficou emocionada em ver o Sistema Único de Assistência Social sendo operado da forma como previsto na Lei Orgânica de Assistência Social (Loas) “Uma das nossas coordenadoras não conteve as lágrimas ao ver os serviços sendo executados de forma a identificar as reais necessidades das famílias. Isso para nós é muito gratificante. Queremos ter o DF como modelo para o restante dos estados e municípios, por isso é importante essa aproximação dos entes federados”, disse a diretora nacional. [Numeralha titulo_grande=”102.956″ texto=”atendimentos socioassistenciais foram feitos, entre janeiro e início de junho, na rede de proteção social básica do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] A coordenadora de Proteção Social Básica da Sedes, Nathália Eliza de Freitas, apresentou as rotinas de trabalho de cada unidade, inclusive durante a pandemia, quando os servidores passaram a atender de forma remota, com agendamento de atendimentos para evitar as filas e aglomerações. “Essas visitas técnicas mostram para nós da gestão, seja do DF ou do governo federal, a realidade na ponta, no atendimento direto aos cidadãos. É bom para ter uma resposta, descobrir se a construção do Paif [Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família], por exemplo, tem sido protetivo, ou seja, se vem cumprindo o seu papel de resguardar a família em seu território”, afirmou a coordenadora. Atendimentos De janeiro até o início de junho, foram realizados 102.956 atendimentos socioassistenciais na rede de proteção social básica do DF. Segundo o balanço da Sedes, em cinco meses, mesmo com adoção dos atendimentos remotos em razão da pandemia da covid-19, 65.352 famílias foram atendidas nas unidades do Cras do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Cras é a unidade de referência para a população em vulnerabilidade ter acesso à política de assistência social. Após a avaliação dos especialistas socioassistenciais, são concedidos os benefícios sociais, como o Cartão Prato Cheio e o DF Sem Miséria. Também é no Cras que são feitos os encaminhamentos para os serviços oferecidos pelas unidades, como as do Centro de Convivência, que se destina ao atendimento de famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade e risco social, pela execução do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), com atividades realizadas em vivências individuais e coletivas. “O Cras é a porta de entrada para a população vulnerável ter acesso aos programas, benefícios e serviços sociais, e assim ter garantido o seu direito como cidadão”, afirmou a secretária Mayara Noronha Rocha. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF
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