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Sob ataques de abelhas, saiba como agir

Com a chegada do período de estiagem, é comum o aumento das queimadas no Cerrado, o que desabriga enxames de abelhas e outros animais silvestres. A migração forçada desses animais para áreas urbanas em busca de abrigo pode deixá-los estressados e desencadear ataques em defesa de um novo território. Área interditada por risco de ataques de abelhas: Corpo de Bombeiros do DF recomenda precaução | Foto: Divulgação/CBMDF  No último mês, o Corpo de Bombeiros Militar do DF atendeu duas ocorrências de ataques de abelhas. Uma foi no canteiro central de uma rua em frente à Paróquia São João Evangelista, na altura da Quadra 207 de Samambaia; a outra, na Rua 6 do Setor Colônia Agrícola 26 de Setembro, em Taguatinga. Em ambos os casos, as vítimas foram hospitalizadas. Diante do risco apresentando, a Agência Brasília separou algumas orientações passadas pelo Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) do que fazer - ou não fazer - ao se deparar em situações de risco com as abelhas. A principal recomendação para evitar ataques é nunca provocar as abelhas ou mexer em colmeias ou enxames, pois elas podem se sentir ameaçadas e reagir com agressividade. Caso haja formação de colmeias em residências ou prédios e os insetos estejam oferecendo risco à população, o Corpo de Bombeiros pode ser acionado pelo telefone 193. O que fazer Em casos de ataques já desencadeados de abelhas, a orientação é evitar movimentos bruscos ou agitar as mãos perto do rosto e se afastar rapidamente do local, procurando abrigo em um ambiente fechado, como uma casa ou veículo; e, o quanto antes, acionar o Corpo de Bombeiros. Caso a pessoa seja picada, a recomendação é lavar a área com água fria e aplicar compressas frias ou gelo para aliviar a dor e o inchaço. Em casos de reações alérgicas, múltiplas picadas ou sintomas como falta de ar, inchaço na garganta ou tontura, é fundamental procurar atendimento médico imediatamente. O que não fazer Ao identificar a presença de um enxame, o principal cuidado a ser tomado é não tentar removê-lo nem provocar a colmeia. O tenente do CBMDF Éber Silva explica que, dependendo da situação em que as abelhas se encontram - às vezes localizadas em copas altas de árvores -, as pessoas podem sofrer quedas, lesões ou até causar incêndios ao utilizar produtos inflamáveis ou perfurocortantes. “As situações podem evoluir, e as pessoas se machucar ou sofrer danos mais graves do que o risco do enxame apresenta com as tentativas de retirada, então nada de utilizar materiais ou provocar as abelhas”, frisa o bombeiro. Em casos de picadas de abelhas, também não é recomendado pressionar o ferrão com os dedos ou pinças, pois essa ação pode piorar a condição da vítima, porque a pressão pode aumentar a injeção de peçonha na pele. O ferrão deve ser removido com cuidado, raspando a pele com um objeto rígido (como um cartão). “Depois do ataque, é importante não entrar em pânico e buscar apoio ou ir até a unidade hospitalar mais próxima em casos mais graves”, reforça o militar. “E podem sempre entrar em contato com o Corpo de Bombeiros, estamos sempre a postos para esse tipo de atendimento.” Abelhas em casa Se for preciso remover a colmeia, é mais seguro chamar um apicultor | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Em alguns locais do Distrito Federal, em especial os que possuem um maior espaço com vegetação, é comum que abelhas formem morada, por se tratar de um habitat na natureza. Caso elas estejam oferecendo risco, os bombeiros podem ser acionados para que uma avaliação seja feita. [LEIA_TAMBEM]Em situações que não representem risco iminente, como colmeias afastadas de locais de circulação ou espécies nativas do Cerrado (sem ferrão e sem peçonha), recomenda-se acionar um apicultor para fazer a remoção adequada. A proteção às abelhas é abrangida por leis federais e estaduais que visam à preservação da fauna silvestre e à promoção da apicultura e meliponicultura. A lei nº 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais) proíbe a destruição e a captura de abelhas - que, no Cerrado, já se encontram ameaçadas de extinção. “O equilíbrio ecológico depende muito das abelhas, porque muitas espécies de plantas precisam dessa polinização para sobreviver e continuar a espécie; sem elas, entramos em um desequilíbrio climático”, recomenda o tenente.  O CBMDF, enfatiza o militar, não realiza atividades de vigilância ou prevenção relacionadas a abelhas, e o atendimento é sempre reativo, devendo ser acionado pelo telefone 193 em caso de emergência.  

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DF inicia Campanha de Atualização de Rebanhos 2025

Começa nesta quinta-feira (1°) a Campanha de Atualização de Rebanhos 2025 no Distrito Federal. A ação, que vai até o dia 15 de junho, é obrigatória para todos os produtores que criam animais de produção, como bovinos, suínos, aves, peixes, caprinos, ovinos, equídeos, crustáceos e abelhas. Durante a campanha, os criadores devem informar, obrigatoriamente, a quantidade, o sexo e a faixa etária dos animais que possuem, além de manter atualizados os dados da propriedade, como endereço, telefone e e-mail. Essas informações são essenciais para o controle sanitário e podem ser atualizadas pela internet, por meio do sistema Siagro-DF, disponível no site da Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri), ou presencialmente em uma das Unidades Locais de Defesa Agropecuária. Campanha de Atualização de Rebanhos incentiva a atualização cadastral dos produtores, contribuindo para respostas rápidas diante de emergências sanitárias | Foto: Divulgação/Emater-DF A iniciativa integra o Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (Pnefa), que visa reforçar a prevenção e o monitoramento da doença no país. “O Governo do Distrito Federal está atuando de forma firme e coordenada para fortalecer a saúde animal e garantir a segurança do rebanho no DF. Esta é mais uma ação concreta que reafirma nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário. A atualização de dados dos rebanhos é uma prioridade estratégica, fundamental para o controle sanitário, a rastreabilidade e a prevenção de doenças. Por isso, o GDF convoca todos os produtores a atualizarem suas informações, demonstrando que, juntos, podemos avançar rumo a uma pecuária cada vez mais forte, segura e reconhecida mundialmente”, afirma o secretário de Agricultura, Rafael Bueno. O gerente de Saúde Animal da Seagri, Pablo Marsiaj, destacou a importância da campanha: “Por meio da atualização cadastral dos produtores e da estratificação dos rebanhos, o serviço oficial consegue manter um banco de dados confiável, que sustenta a emissão de documentos zoossanitários, como a Guia de Trânsito Animal (GTA), e permite respostas rápidas diante de emergências sanitárias. Além disso, a campanha fortalece o monitoramento de doenças de interesse, contribuindo para a segurança da produção pecuária e a credibilidade sanitária do DF.” “É uma oportunidade de otimizar a coleta de informações e elevar nossos índices de vacinação contra outras doenças importantes para a saúde animal e humana”, explica a subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri, Danielle Araújo. Penalidades Após o fim do prazo da declaração, os produtores que não cumprirem a exigência estarão sujeitos às penalidades previstas na legislação, incluindo multas administrativas aplicadas pela Seagri-DF, além da impossibilidade de emissão da GTA.  A expectativa da Secretaria é incrementar significativamente o percentual de produtores que realizam a atualização cadastral de seus rebanhos dentro do prazo estabelecido, contribuindo para o fortalecimento da vigilância e da sanidade animal no Distrito Federal. *Com informações da Seagri-DF

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GDF estabelece critérios para indenização de apicultores com colmeias sacrificadas por ações sanitárias

O Governo do Distrito Federal (GDF) definiu os critérios para a indenização de apicultores e meliponicultores que tiverem colmeias destruídas por ações sanitárias. A Resolução nº 02/2025, publicada na sexta-feira (4) pelo Conselho de Administração do Fundo Distrital de Sanidade Animal (FDSA), estabelece as diretrizes do apoio financeiro, com o objetivo de mitigar os prejuízos causados por medidas de controle de doenças infectocontagiosas em abelhas. Medida foi criada para proteger apicultores e toda a cadeia produtiva do mel | Foto: Divulgação/Seagri-DF A iniciativa é coordenada pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e contempla produtores em diferentes escalas — desde os que atuam comercialmente até os de subsistência, incluindo agricultores familiares. A ação se aplica exclusivamente aos casos em que a destruição das colmeias for determinada pelo Serviço Veterinário Oficial do DF (SVO/DF), como parte de programas oficiais de sanidade apícola. “Ao garantir melhores condições para a atividade apícola, o Governo do Distrito Federal investe em sustentabilidade, segurança alimentar e no futuro da nossa agricultura” Rafael Bueno, secretário de Agricultura De acordo com a nova regra, o valor da indenização poderá chegar a até 50% do preço de mercado por colmeia com colônia ativa, desde que esteja devidamente cadastrada no Sistema de Vigilância Agropecuária do Distrito Federal (SVO/DF). O limite máximo por propriedade rural será de R$ 12 mil, independentemente da quantidade de colmeias sacrificadas. Cadeia produtiva A avaliação será feita in loco por uma comissão, responsável por elaborar um laudo técnico que considerará a presença efetiva das colônias e o tipo de abelha. O valor de referência utilizado para o cálculo da indenização será definido com base nas cotações da Confederação Brasileira de Apicultura e Meliponicultura (CBA). “Trata-se de uma iniciativa estratégica do Governo do DF, que visa a proteger não apenas os produtores, mas também toda a cadeia produtiva do mel, que depende diretamente da saúde e preservação dos polinizadores”, afirma o secretário de Agricultura, Rafael Bueno. “Ao garantir melhores condições para a atividade apícola, o Governo do Distrito Federal investe em sustentabilidade, segurança alimentar e no futuro da nossa agricultura.” Danielle Kalkmann, presidente do Conselho de Administração do FDSA e subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri-DF, lembra que o cadastro das colmeias junto ao SVO é fundamental para garantir o direito à indenização. “Esse é o primeiro passo para garantir que eles efetivamente possam ser indenizados caso ocorra algum evento sanitário nas colmeias deles ou de vizinhos”, afirma a gestora. “O cadastro é simples e pode ser feito em qualquer escritório de Defesa Agropecuária.” A resolução ressalta que a indenização não abrange produtos apícolas derivados, como mel, cera, própolis ou geleia real. Apenas os criadores que apresentarem diagnóstico positivo de doença, emitido por médico veterinário habilitado no Programa Nacional de Saúde das Abelhas (PNSAb), com exames realizados em laboratórios oficiais ou credenciados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) ou pela Seagri-DF, terão direito ao benefício. Não serão contemplados apicultores com colônias em condições inadequadas de manejo ou com pendências fiscais ou sanitárias. Casos omissos serão analisados individualmente pelo Conselho do FDSA. *Com informações da Seagri-DF

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Época de seca traz aumento nos ataques de abelhas. Saiba como evitar acidentes

Durante a época de seca, os incidentes com abelhas costumam aumentar, segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) – em parte, porque é o período da divisão dos enxames que migram em busca de um lar para a nova rainha. As queimadas, porém, obrigam esses e outros animais a fazerem a migração forçada para se salvar do fogo. Desde 2018, foram registradas 44.103 ocorrências de averiguações para captura de insetos e outras 15.916 de capturas, de acordo com o CBMDF. Para evitar agravamento dos casos, é importante tomar alguns cuidados. Em cerca de duas semanas, foram relatados pelo menos dois episódios no DF. No mais recente, no início deste mês, uma família só conseguiu sair de casa quando os agentes do CBMDF chegaram e dispersaram os insetos, que atacaram quatro cães que estavam do lado de fora da casa. Em cerca de duas semanas, foram relatados pelo menos dois episódios de ataques no DF | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Antes, em 21 de junho, abelhas de uma colmeia que estava em uma palmeira no Parque Estação Biológica, na Asa Norte, atacaram quatro pessoas. O CBMDF acionou um apicultor para fazer a captura do enxame e dispersou com fumaça as abelhas que não puderam ser recolhidas. Ninguém precisou ser encaminhado para o hospital. De acordo com o Corpo de Bombeiros, os ataques também podem acontecer quando as colmeias estão com muito mel, o que atrai outros insetos, como formigas, e deixam as abelhas extremamente agressivas. Se isso ocorrer durante o processo migratório, as pessoas devem procurar um local fechado para se abrigarem e evitar fazer movimentos bruscos ou se abanar com roupas. As pessoas também não devem matar as abelhas. Ao serem mortas, elas liberam feromônios que fazem com que outras abelhas também ataquem. Se isso acontecer quando a colmeia estiver com muito alimento, é importante se afastar. Em geral, as abelhas que protegem a colmeia não se distanciam muito do local. De acordo com o Corpo de Bombeiros, os ataques também podem acontecer quando as colmeias estão com muito mel | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O oficial de Informação Pública do CBMDF, Tenente Palomino, ressalta que ao se deparar com abelhas é importante isolar o local, afastar-se e não permitir que crianças e animais se aproximem. Em caso de ataque, é importante deixar o local imediatamente. “Quando estiver em local seguro, é importante retirar os ferrões. Não é aconselhado tirar com a ponta dos dedos, para não inocular ainda mais a toxina que está na bolsa dos ferrões. [O procedimento] deve ser feito raspando com cuidado com um cartão de crédito ou uma lâmina não afiada, por exemplo. Depois disso, deve-se lavar e colocar gelo. Se a pessoa ficar tonta ou sentir falta de ar, deve procurar imediatamente assistência médica”, explica. Em qualquer dos casos, a orientação do Corpo de Bombeiros é sempre solicitar o auxílio da corporação e nunca tentar exterminar o enxame. A quantidade de abelhas dentro da colmeia é cerca de dez vezes maior do que as que estão do lado de fora. Quando não houver danos às pessoas ou animais, a recomendação da corporação é chamar um apicultor para fazer a retirada do enxame. Para acionar os bombeiros, basta ligar 193, mobilizando o quartel mais próximo do local da ocorrência. Após a retirada, a corporação entra em contato com apicultores para que os animais sejam encaminhados a um apiário. Os enxames são exterminados apenas em casos em que há risco iminente e a captura é inviável.

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