Campanha Abril Verde destaca prevenção de acidentes e desafios na saúde ocupacional
Este mês é marcado pelo movimento Abril Verde, uma iniciativa que visa conscientizar sobre a importância da segurança e saúde no ambiente de trabalho. No Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), essa campanha ganha destaque especial, alinhando-se com as metas e valores institucionais de promover um ambiente laboral seguro e saudável para todos os colaboradores. O Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) desempenha um papel crucial na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. De acordo com a Norma Regulamentadora nº 4 (NR-4) do Ministério do Trabalho e Emprego, empresas devem constituir um SESMT conforme o número de empregados e a natureza do risco da atividade econômica. Esses profissionais são responsáveis por aplicar conhecimentos de engenharia de segurança e medicina do trabalho nos ambientes laborais, visando garantir a integridade física e a saúde dos trabalhadores. Unidades do IgesDF têm profissionais que atuam pela saúde no ambiente de trabalho por meio da realização de inspeções, promoção de treinamentos e identificação de riscos | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF No IgesDF, o SESMT é composto por uma Gerência de Saúde e Segurança no Trabalho e um Núcleo de Segurança no Trabalho, que juntos atuam na identificação e mitigação de riscos, realização de inspeções e promoção de treinamentos. “Nosso objetivo é evitar acidentes e doenças, orientando os colaboradores sobre procedimentos corretos e realizando análises de risco das atividades”, destaca o gerente de Saúde e Segurança no Trabalho do IgesDF, Lúcio Flávio de Marins. “Ao perceber um aumento nos acidentes, é fundamental que a unidade reavalie suas práticas e implemente ações corretivas. A segurança é responsabilidade de todos” Carlos Roberto Sodré Coelho, chefe do Núcleo de Segurança do Trabalho do IgesDF Dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho revelam que, em 2022, o Brasil registrou 612,9 mil notificações de acidentes relacionados à jornada profissional, resultando em 2.538 óbitos. O setor de atendimento hospitalar concentrou 10% dessas notificações, com técnicos de enfermagem liderando o número de acidentes. No IgesDF, os acidentes mais comuns incluem perfurações com material biológico, acidentes de trajeto e quedas. Marins enfatiza: “Estamos atentos não apenas aos acidentes típicos, mas também aos de trajeto, pois compreendemos que a segurança do colaborador começa desde o momento em que ele sai de casa”. No mês de janeiro, o Hospital Cidade do Sol (HSol) e as unidades de pronto atendimento (UPAs) de Samambaia e do Recanto das Emas não registraram acidentes. Em fevereiro, as UPAs de Planaltina, Vicente Pires, Núcleo Bandeirante, São Sebastião e Sobradinho, além da Unidade Central de Administração (Ucad) SIA e da sede do IgesDF (PO700), também não tiveram ocorrências. Para incentivar a cultura de segurança, o IgesDF planeja reconhecer as unidades que mantêm períodos sem acidentes de trabalho. Unidades que alcançarem três meses consecutivos sem registros de acidentes receberão um certificado padrão. Aquelas que mantiverem essa marca por períodos mais longos poderão ser agraciadas com certificados diferenciados, como o Certificado Ouro. Lúcio Flávio ressalta: “O ideal é manter a continuidade na prevenção. Reconhecer as unidades que conseguem isso é uma forma de incentivar boas práticas.” Desafios e compromissos futuros “A saúde no trabalho é um tema relevante dentro de qualquer organização. Muitas vezes, as pessoas associam a saúde apenas ao âmbito pessoal, mas temos um setor que avalia o impacto do trabalho na saúde dos colaboradores e busca soluções para minimizar esses impactos”, diz o chefe do Núcleo de Segurança no Trabalho, Carlos Roberto Sodré Coelho. “Ao perceber um aumento nos acidentes, é fundamental que a unidade reavalie suas práticas e implemente ações corretivas. A segurança é responsabilidade de todos”, acrescenta. Carlos também destaca a nova redação da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), que amplia o foco para os riscos psicossociais. “Hoje, estamos trabalhando fortemente para entender quais são essas causas e como podemos minimizá-las. O Núcleo de Qualidade de Vida já realiza um trabalho de atendimento psicológico para dar suporte aos colaboradores que sofrem algum tipo de impacto na saúde mental. Esse trabalho será intensificado com a nova legislação.” *Com informações do IgesDF
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Campanha sobre a importância da segurança e saúde no ambiente de trabalho
A Coordenação de Saúde e Segurança do Trabalho (Cosseg) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) promoveu, nesta sexta-feira (26), um dia repleto de atividades para os profissionais que trabalham na unidade hospitalar. A sexta-feira foi repleta de atividades para os profissionais que trabalham no HRSM. O movimento Abril Verde foi uma iniciativa para conscientizar sobre a importância da segurança e saúde no ambiente de trabalho | Fotos: Divulgação/IgesDF A ação ocorreu por conta do movimento Abril Verde, uma iniciativa que visa conscientizar sobre a importância da segurança e saúde no ambiente de trabalho. Ele surgiu como uma forma de lembrar o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes e Doenças Relacionadas ao Trabalho, estabelecido pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) em 28 de abril. A atividade promoveu pescaria com perguntas e dinâmicas voltadas à segurança do trabalho, além da conscientização de acidentes com perfurocortantes e adorno zero dentro do ambiente hospitalar para evitar infecções e acidentes Pela manhã, foi feita uma sessão de conversa com psicólogos e colaboradores, focando em situações do dia a dia que podem causar estresse, nas diferentes áreas da vida. “Utilizamos todo o mês para fazer atividades de prevenção. Hoje, fizemos uma sessão de conversa com psicólogos focando na saúde mental, porque é uma das grandes demandas que as equipes hospitalares abordam quando se fala em segurança e saúde no ambiente de trabalho”, explica a engenheira de segurança da Cosseg do HRSM, Tatiane Alves. Durante a tarde houve uma pescaria com perguntas e dinâmicas voltadas à segurança do trabalho, além da conscientização de acidentes com perfurocortantes e adorno zero dentro do ambiente hospitalar para evitar infecções e acidentes. Quem participava da ação concorria a duas cestas de chocolates, que foram sorteadas no final do dia. A analista do Núcleo de Pessoas do HRSM, Luciana Gualberto, foi uma das ganhadoras e adorou. “Não esperava ser sorteada. Acho essas ações excelentes porque repassa a importância da prevenção dos acidentes do trabalho e suas causas também. Acredito que, com essa ação, muitos receberam informações que não sabiam”, avalia. *Com informações do IgesDF
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Curso promove ambiente de trabalho saudável entre servidores da segurança pública
Em alusão ao Abril Verde, mês dedicado à promoção do ambiente de trabalho saudável, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) iniciou o curso Gestão dos Riscos Psicossociais e Qualidade de Vida no Trabalho. A capacitação começou nessa segunda (1º) e segue até sexta-feira (5), na Escola de Governo (Egov). Ao todo, 60 servidores da pasta e das forças de segurança – polícias Militar e Civil do DF (PMDF e PCDF), Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) e Departamento de Trânsito (Detran-DF) – foram indicados para a formação, com carga horária de 15h/aula. Objetivo do curso é incentivar os servidores a avaliarem o ambiente de trabalho em que estão inseridos, buscando a construção de um espaço mais saudável | Foto: Divulgação/SSP-DF A ação integra o Eixo 5 – Servidor Mais Seguro, do programa DF Mais Seguro – Segurança Integral. Os alunos serão multiplicadores da metodologia em suas instituições. “O objetivo é apresentar ferramentas aos servidores para que identifiquem o ambiente de trabalho em que estão inseridos, buscando a construção de espaço saudável e colaborativo”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “A saúde mental e física de nossos servidores é uma pauta prioritária para os gestores da segurança pública e, também, pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, que tem investido bastante em programas e projetos nesta área.” A SSP-DF, assim como as forças de segurança, por meio de um trabalho conjunto, tem implementado medidas que previnam o estresse, a violência e o assédio dentro das organizações, oferecendo ao servidor a possibilidade de conciliar a vida profissional com a vida pessoal. Para a coordenadora de Valorização Profissional da SSP-DF, Vanessa Signale, o curso consiste na interação entre trabalho, meio ambiente, condições e satisfação profissional. “Apresenta também o sofrimento patogênico no trabalho, o protocolo de avaliação dos riscos psicossociais, o modelo teórico de investigação e a escala dos danos relacionados ao trabalho”, completa Especialista O curso está sendo ministrado pela professora Ana Magnólia Mendes, do Departamento de Psicologia Social e do Trabalho da Universidade de Brasília (UnB) e do Instituto Brasileiro de Clínica do Trabalho. “Os 37 anos de trabalho e pesquisa da professora estão fazendo toda a diferença. Embora seja um curso voltado para a gestão, a abordagem faz com que você se perceba várias vezes nos exemplos dados pela docente como trabalhadora e gestora”, ressaltou a gerente de Atendimento Biopsicossocial ao Trabalhador, Solange Lustosa, uma das alunas da capacitação. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)
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Abril reforça a conscientização sobre vários tipos de câncer
[Olho texto=”O Abril Lilás aborda câncer de testículo, enquanto Abril Azul-Claro discute o tumor na região do esôfago, Abril Vermelho e Branco traz dados sobre os cânceres de cabeça e pescoço, Abril Verde cita a segurança e a saúde do trabalhador e Abril Azul conscientiza sobre o TEA” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O quarto mês do ano é marcado por campanhas de conscientização sobre vários tipos de câncer. As ações visam esclarecer dúvidas e incentivar o diagnóstico dessas doenças. Em abril, também são abordados temas relacionados ao transtorno do espectro autista (TEA) e à segurança e à saúde do trabalhador. Assim como ocorre em cada mês do ano, as campanhas do calendário da saúde são identificadas por cores. O Abril Lilás aborda o câncer de testículo, o Abril Azul-Claro debate o tumor na região do esôfago, o Abril Vermelho e Branco traz dados sobre os cânceres de cabeça e pescoço, o Abril Verde cita a segurança e a saúde do trabalhador e o Abril Azul conscientiza sobre o TEA. O câncer de testículo é um tumor raro que corresponde a cerca de 5% do total dos tumores entre os homens. No entanto, é de fácil cura, como explica o médico Gustavo Ribas, referência técnica distrital (RTD) em oncologia clínica. “O tumor, por mais avançado que esteja, é curável. O tratamento é cirúrgico, se detectado em fase inicial. Caso a doença esteja avançada e atingindo outros órgãos, opta-se por quimioterapia, no intuito de diminuir o tamanho do tumor, e depois corrigir cirurgicamente”, detalha o profissional. “Há ainda casos em que pode ser usada a radioterapia, no intuito de diminuir a massa tumoral”. O paciente com suspeita de câncer deve procurar uma UBS para ter uma avaliação inicial do quadro e fazer o exame histopatológico | Foto: Tony Oliveira / Agência Brasília Já o câncer de esôfago é agressivo e com mortalidade alta. Esse tumor é o sexto mais frequente entre pacientes do sexo masculino e o 15º mais comum entre pessoas do sexo feminino. “O tumor já se manifesta em estado avançado, atingindo outros órgãos e sem possibilidade de cura”, cita Gustavo Ribas. “Nos casos em que a doença se manifesta em uma fase mais precoce, o tratamento inicial é quimioterapia seguida de cirurgia”, complementa. A campanha de conscientização deste tumor é chamada de Abril Azul-Claro. O câncer de cabeça e pescoço é representado pelas cores vermelho e branco. O termo “cabeça e pescoço” é, na verdade, uma nomenclatura popular usada para caracterizar tumores que vão da boca até a região da laringe supraglótica. Gustavo Ribas alerta que a doença é agressiva e está fortemente relacionada a hábitos como o uso de álcool e cigarro. Quanto à cura, o tratamento é feito na modalidade multifatorial, isto é, por quimioterapia e radioterapia seguidas de cirurgia. “Quando não é possível fazer o tratamento curativo, é realizada uma radioterapia paliativa para controlar o sangramento que o tumor promove”, aponta. Diagnóstico O paciente com suspeita de câncer deve procurar uma das unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal para ter uma avaliação inicial do quadro e fazer o exame histopatológico. “Se confirmado o tumor através de biópsia, ele é encaminhado para as unidades de oncologia clínica”, explica Ribas. O Hospital Regional de Taguatinga é uma das três unidades públicas de oncologia clínica no Distrito Federal | Foto: Arquivo/Agência Brasília O DF conta com três unidades para esse tipo de tratamento: o Hospital Universitário de Brasília (HUB), o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e o Centro de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon) do Hospital de Base. “O paciente é analisado durante consulta. A realização de exames auxilia no diagnóstico e na decisão pelo tratamento nas especialidades reguladas, como cirurgia oncológica, cirurgia gastrointestinal, radioterapia, oncoginecologia, mastologia, proctologia, entre outras”, explica Ribas. O médico detalha ainda que as especialidades ligadas à oncologia no DF são, em geral, da categoria chamada panorama três, isto é, com fila única nas unidades de saúde que atendem a esses casos. TEA O transtorno do espectro autista é a definição para o paciente que apresenta algum grau de comprometimento no comportamento social, na comunicação e na linguagem, bem como interesses e atividades únicas, feitas de maneira repetitiva. O TEA começa na infância, geralmente nos primeiros cinco anos de vida, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). A campanha de conscientização do TEA é identificada pelo Abril Azul. Pacientes com grau leve a moderado de TEA são acompanhados no Centro Especializado em Reabilitação de Taguatinga | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde Os responsáveis pelo paciente devem procurar orientação caso identifiquem alguma suspeita. A porta de entrada é por meio das UBSs. O diagnóstico considera o relato dos pais e a avaliação médica. Se houver necessidade, é feito o encaminhamento para o serviço especializado. Os pacientes com grau classificado como leve e moderado são acompanhados no Centro Especializado em Reabilitação de Taguatinga (CER). Já os casos considerados graves e gravíssimos são encaminhados para os centros de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (Capsi), localizados em Sobradinho, Taguatinga, Asa Norte e Recanto das Emas, bem como para o Centro de Orientação Médico Psicopedagógica (Compp), voltado para crianças de até 12 anos, e o Adolescentro, que atende jovens de 12 a 18 anos. Também há atendimento no Caps de Brazlândia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A rede de saúde do DF está literalmente de portas abertas para atender a esses casos, como explica a terapeuta ocupacional Kelly Cristina Silva, gerente do Capsi de Taguatinga. “O acolhimento nas unidades do Caps é porta aberta. Significa que o paciente pode chegar a qualquer momento no serviço e ser atendido. Deve apenas levar os documentos pessoais e comprovante de residência. A partir do acolhimento, ele vai passar por uma avaliação da equipe para verificar se ele tem perfil para ser atendido no Caps ou se a necessidade que ele está apresentando naquele momento é em outra unidade de saúde”, elucida. Registros Em abril, também é abordada a segurança e a saúde do trabalhador brasileiro. A Lei nº 11.121/2005 instituiu que, em 28 de abril, celebra-se o Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho. Neste contexto, o Abril Verde ocorre em memória a esse grupo. Conforme define o Ministério da Saúde, acidente de trabalho é aquele que ocorre durante o serviço ou no trajeto entre a residência e o local de trabalho, provocando lesão corporal ou perturbação funcional, acarretando perda ou redução da capacidade para o trabalho e, em último caso, a morte. No Distrito Federal, são registrados por dia ao menos cinco acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais. Por mês, morrem, em média, três trabalhadores. Os dados são do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (Sinan). *Com informações da Secretaria de Saúde
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