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acidente vascular cerebral (AVC)

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Grupo antitabagismo de UBS de Santa Maria incentiva mudança de hábitos e transforma vidas

“Aprendi que a necessidade de parar de fumar deve ser maior que o desejo.” A frase é do segurança Waughn Carneiro, 54 anos, que consumiu cigarros por mais de três décadas até encontrar no grupo antitabagismo da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Santa Maria o apoio que precisava. Ele começou a fumar aos 20 anos de idade, por curiosidade e influência de colegas. Waughn Carneiro está há um ano sem fumar: “O sono melhorou, voltei a treinar e a disposição física retornou” | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF Depois de um acidente vascular cerebral (AVC) e um longo período de dependência, Waughn comemora um ano livre do cigarro: “O sono melhorou, voltei a treinar e a disposição física retornou. Fazer parte da comunidade na UBS 1 de Santa Maria me ajudou a entender que fumar não alivia a ansiedade, mas [deixar de fumar] é um processo que exige consciência, apoio e vontade”. “Trabalhamos de forma coletiva a identificação de gatilhos, os aspectos sociais e emocionais envolvidos com o tabagismo, e estimulamos a mudança de hábitos de vida” Alan Cristian Nóbrega, coordenador do grupo  O grupo antitabagismo da unidade acolhe histórias como a de Waughn, oferecendo orientação, escuta e acompanhamento profissional a quem decide deixar o cigarro. Criado em maio de 2024, é aberto à população de Santa Maria e do Gama. As reuniões ocorrem às quintas-feiras, às 9h30, com uma média de 15 a 20 participantes. “Os encontros não se limitam à dispensação de medicamentos, como os adesivos de nicotina”, explica o farmacêutico Alan Cristian Nóbrega, coordenador do grupo. “Trabalhamos de forma coletiva a identificação de gatilhos, os aspectos sociais e emocionais envolvidos com o tabagismo, e estimulamos a mudança de hábitos de vida.” Apoio coletivo O residente em saúde coletiva Jefferson Santos, entre o médico de família Pedro Ruas e o farmacêutico Alan Cristian Nóbrega: “É gratificante ver a evolução dos pacientes. A pele melhora, a voz muda, o cheiro do cigarro desaparece”  A cada encontro são discutidos temas como alimentação, impactos financeiros e sociais do tabagismo. O grupo conta com profissionais de diferentes áreas, como farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, nutrição, saúde coletiva e terapia ocupacional, além de residentes do programa Multiprofissional em Saúde da Família. [LEIA_TAMBEM]“É gratificante ver a evolução dos pacientes”, relata Jefferson Santos, residente em saúde coletiva. “A pele melhora, a voz muda, o cheiro do cigarro desaparece. São transformações que elevam a autoestima e reforçam o quanto vale a pena continuar.” Após um ano sem fumar, o paciente é considerado ex-tabagista, mas muitos seguem frequentando o grupo como forma de apoio e incentivo para novos integrantes. Símbolos de vitória A cada etapa vencida, os participantes recebem medalhas simbólicas de seis e nove meses, um ano e dois anos sem fumar. Francinete Gomes, 61, já conquistou as três primeiras. Há um ano e três meses sem cigarro, a aposentada celebra sua vitória. “A nicotina causa dependência e prejudica todo o organismo. Aumenta o risco de acidente vascular encefálico [AVE] e infartos, além de estar associada a diversos tipos de câncer” Pedro Ruas, médico de família e comunidade  “Essas medalhas são o meu troféu, que não troco por nada”, comemora. Seu primeiro contato com o cigarro foi aos 13 anos; e, ao longo do tempo, ela enfrentou três infartos antes de abandonar o vício. “Eu chorava enquanto fumava”, lembra. “O grupo foi minha salvação. Desde então, a tosse sumiu, minha pele está melhor e a minha energia voltou.” Alerta Além de nocivo, o hábito de fumar é a principal causa de morte evitável no mundo. O médico de família e comunidade Pedro Ruas, da UBS 1 de Santa Maria, alerta: “A nicotina causa dependência e prejudica todo o organismo. Aumenta o risco de acidente vascular encefálico [AVE] e infartos, além de estar associada a diversos tipos de câncer, como de pulmão, pele, boca, laringe, faringe e colorretal. Também compromete a estética, com o escurecimento da pele e perda dos dentes”.  A SES-DF conta com 78 unidades de tratamento para o tabagismo, distribuídas em todas as regiões de saúde. Os interessados podem procurar a UBS de referência, onde serão acolhidos e receberão todas as informações necessárias. Confira a lista completa dos centros de atendimento. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Hospital de Base conquista selo Diamante de excelência no atendimento a pacientes com AVC

O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), unidade gerida pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), recebeu nesta quinta-feira (6) o selo Diamante da Iniciativa Angels, reconhecimento internacional que certifica a excelência no atendimento a pacientes com acidente vascular cerebral (AVC). Hospital de Base obteve reconhecimento internacional a partir de critérios avaliados sobre cada etapa do tratamento dispensado a pacientes que sofrem AVC | Foto: Divulgação/IgesDF  “Essa certificação avalia desde o tempo de atendimento até o desfecho do paciente; mais do que um prêmio, é o resultado de uma cultura que valoriza o tempo e a agilidade, porque cada minuto faz diferença para quem sofre um AVC” Letícia Rebello, referência técnica distrital em AVC Cadastrado na iniciativa em maio de 2025, o Hospital de Base tem aprimorado continuamente seus protocolos, promovendo capacitações e monitorando indicadores que avaliam cada etapa do cuidado, do diagnóstico à alta hospitalar. A conquista reafirma o compromisso da unidade em garantir um cuidado ágil, seguro e de alta qualidade. “Essa certificação avalia desde o tempo de atendimento até o desfecho do paciente; mais do que um prêmio, é o resultado de uma cultura que valoriza o tempo e a agilidade, porque cada minuto faz diferença para quem sofre um AVC”, avalia a neurologista Letícia Rebello, referência técnica distrital (RTD) em AVC. A Iniciativa Angels, liderada globalmente pela farmacêutica Boehringer Ingelheim, apoia hospitais em todo o mundo na estruturação de fluxos de atendimento para o AVC, garantindo que o paciente receba o tratamento correto no menor tempo possível. Além da certificação, a Iniciativa Angels mantém uma rede internacional de cooperação, promovendo treinamentos, auditorias e trocas de experiências entre centros de referência em AVC. Novos desafios [LEIA_TAMBEM]O consultor da Iniciativa Angels, Lucas Luizão, anunciou que, além do selo Diamante referente ao segundo trimestre de 2025, o Hospital de Base também foi premiado pela atuação no terceiro trimestre do ano.  “O serviço de trombólise do Hospital de Base tem importância histórica no Distrito Federal”, afirmou. “Ao conquistar o selo Diamante, o Base leva o nome das unidades de saúde brasileiras a um patamar internacional, mostrando que é possível oferecer tratamento de ponta dentro do SUS.” Letícia Rebello reforçou que, com dois selos Diamante consecutivos, o Hospital de Base demonstra que a excelência é um compromisso permanente. “O desafio agora é manter o padrão”, lembrou. “Queremos seguir investindo em capacitações regulares e continuar salvando vidas com a mesma dedicação e agilidade que nos trouxeram até aqui”. Para o gerente de Serviços Cirúrgicos do HBDF, Danillo Almeida, o reconhecimento reforça a importância do trabalho colaborativo e da capacitação contínua. “A parceria com a Iniciativa Angels fomenta o treinamento dos profissionais e o uso de dados para melhoria constante”, pontuou. “Esse reconhecimento motiva as equipes, gera engajamento e mostra que o Hospital de Base segue no caminho certo”.   *Com informações do IgesDF

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Dor ao engolir? Rede pública de saúde do DF oferece tratamento

Dor ao engolir, engasgos, tosse durante ou logo após as refeições, demora para engolir, cansaço respiratório ao se alimentar, dentre outras dificuldades para deglutir sólidos, beber líquidos ou até engolir a própria saliva. Esses sintomas ganham destaque hoje, 20 de março, Dia Nacional de Atenção à Disfagia, nome para a condição clínica que pode ser transitória ou permanente. Casos negligenciados podem levar à desnutrição, desidratação e pneumonias. A disfagia pode aparecer em diversas fases da vida, mas os idosos são mais suscetíveis | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Dificuldade para engolir pode acontecer por vários motivos. Quando causar desconforto, durar muitos dias ou atrapalhar a qualidade de vida, isso deve chamar a atenção do paciente. Uma unidade básica de saúde (UBS) pode acolhê-lo e fornecer as orientações adequadas”, afirma o diretor de Estratégia Saúde da Família da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Sandro Rodrigues. O tratamento também pode ocorrer em unidades especializadas, a partir de encaminhamento. “A disfagia é atendida em todos os níveis de saúde, desde as enfermarias pediátricas até os ambulatórios de geriatria, passando pelas enfermarias hospitalares, ambulatórios de saúde funcional e ambulatório de reabilitação” Ocânia da Costa Vale, RTD em fonoaudiologia A disfagia pode aparecer em diversas fases da vida, porém, idosos são mais suscetíveis. A ocorrência é maior em pessoas que sofreram traumas na face, acidente vascular cerebral (AVC), traumatismo cranioencefálico (TCE), diverticulites, câncer de cabeça e pescoço. Também acomete quem tem desnutrição e doenças neurológicas, como Parkinson, Alzheimer, demências, esclerose múltipla e esclerose lateral amiotrófica, dentre outras condições. A SES-DF conta com uma rede de atendimento que abrange desde os casos simples até pacientes internados. “O objetivo é reabilitar o paciente para permitir uma deglutição segura”, conta a fonoaudióloga Ocânia da Costa Vale, referência técnica distrital (RTD) na área. Fonoaudiólogos são os principais envolvidos no tratamento da disfagia. Porém, a abordagem é multiprofissional, envolvendo médicos, nutricionistas, fonoaudiólogos e outros especialistas, conforme a necessidade. “A disfagia é atendida em todos os níveis de saúde, desde as enfermarias pediátricas até os ambulatórios de geriatria, passando pelas enfermarias hospitalares, ambulatórios de saúde funcional e ambulatório de reabilitação”, explica a especialista. Os núcleos de atenção domiciliar (NRADs) realizam assistência direcionada e acompanham os pacientes com a perspectiva de desospitalização, permitindo uma vida próxima da normalidade mesmo para quem necessita de cuidados regulares. *Com informações da SES-DF

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Ferramenta agiliza atendimento de pacientes com AVC na rede pública do DF

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF) está no processo de implementar uma nova ferramenta que promete ajudar muito no acompanhamento de pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC). A ideia envolve a criação de novos formulários de coleta de dados que permitam aos profissionais médicos a inclusão de dados importantes para avaliação dos principais indicadores de qualidade assistenciais do paciente com AVC. “Dentro da medicina existem protocolos que são gerenciados para lidar com o atendimento de algumas doenças”, explica Letícia Rebello, neurologista vascular do Hospital de Base do Distrito Federal. Segundo ela, os principais protocolos são o de Acidente Vascular Cerebral, popularmente conhecido como derrame; o de dor torácica (infarto); o de sepse, que é o quadro infeccioso mais grave; e o de trauma. A ideia envolve a criação de novos formulários de coleta de dados que permitam aos médicos a inclusão de informações importantes para avaliação dos principais indicadores de qualidade assistenciais do paciente com AVC | Fotos: Davidyson Damasceno/IgesDF “Uma vez que o tempo é um dos grandes fatores que impactam no prognóstico do paciente com AVC, com o objetivo de melhorar a assistência a esse paciente, monitoramos os principais indicadores de qualidade relacionados ao tempo de chegada no hospital, realização de exame de imagem e início de tratamento em casos selecionados. Quanto menor o tempo que o paciente é atendido e tratado, no geral, ele tem mais chances de sair sem sequelas”, explica Letícia. A superintendência de tecnologia do IgesDF desenvolveu, em parceria com a Unidade de Neurologia do Hospital de Base, novos formulários que têm campos padronizados, onde os dados são inseridos para gerar gráficos de indicadores automáticos pelo Sistema MV e PowerBI, sendo possível também a extração de relatórios em Excel. Para o tratamento do AVC é fundamental alcançar as metas de tempo de cada etapa no atendimento ao paciente “De forma automática e informatizada, será possível avaliar de maneira muito mais rápida esses indicadores e ter um retrato detalhado dos casos de AVC dentro dos hospitais geridos pelo IgesDF”, afirma Deilton Lopes da Silva, superintendente de tecnologia do instituto. Ao juntar o conhecimento médico aos avanços tecnológicos será possível enfrentar o desafio de uma doença que, segundo dados do DataSUS do Ministério da Saúde, levou 106,9 mil pessoas a óbito no Brasil em 2022. Tempo Dentro do protocolo de atendimento ao paciente com suspeita de AVC, é necessário avaliar os tempos de assistência. “Chamamos de ‘Tempo Porta-Agulha’ o período registrado entre o momento em que o paciente dá entrada no hospital e o momento em que ele recebe a infusão do remédio trombolítico”, aponta Letícia. Para o tratamento do AVC é fundamental alcançar as metas de tempo de cada etapa no atendimento ao paciente. “O ideal de tempo gasto entre a chegada do paciente ao hospital e a realização de uma tomografia é menor que 25 minutos. Já o período entre a chegada e a administração do trombolítico deve ser menor do que 60 minutos”, explica a médica. Antes dos novos formulários, todas essas informações de tempo ficavam em campo aberto, sem uma padronização ou informatização. “Muitos dos residentes e colegas da neurologia anotavam esses tempos, que ficavam perdidos na evolução. Caso a gente precisasse realizar uma avaliação nos indicadores de qualidade, tínhamos que consultar cada prontuário para encontrar esses registros, o que gerava um trabalho muito dispendioso”, completa a especialista. Tecnologia No momento, a equipe de assistência está em treinamento quanto ao preenchimento e uso da ferramenta, com previsão de conclusão dessa etapa até a metade do mês de março. Os formulários serão implementados inicialmente tanto no Hospital de Base quanto no Hospital Regional de Santa Maria. “Esses dados vão ajudar muito a entender como está o nosso serviço e avaliar oportunidades de melhoria. Existem outros indicadores que são avaliados também, relacionados aos dados de desfecho do paciente, com informações de como ele deu entrada no hospital, como ele está saindo, para que seja possível avaliar qual o impacto do tratamento nesse paciente”, finaliza a médica. Santa Maria Nesta terça-feira (12), os colaboradores do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) participaram do treinamento de Implementação de Protocolo AVC. Foram duas turmas, uma pela manhã e outra à tarde. O objetivo é capacitar toda a equipe hospitalar com conhecimentos necessários para implementar de forma eficaz um protocolo abrangente para o tratamento do AVC | Foto: Divulgação/ IgesDF “Queremos que todos saibam como agir no caso de chegar um paciente sofrendo um AVC. Que eles consigam identificar sinais de alerta de forma precoce e entendam o fluxo do hospital para dar uma melhor assistência a este paciente”, explica a enfermeira do Núcleo de Educação, Luiza Melo. Durante o treinamento foram abordadas as diferenças entre o AVC isquêmico (quando há obstrução de vaso sanguíneo) e o AVC hemorrágico (Rompimento de vaso sanguíneo e maior risco de letalidade). Além disso, estatísticas importantes sobre a doença foram debatidas. Luiza destaca a importância de ficar atento aos sinais clínicos que os pacientes apresentam na chegada e alertar a equipe de triagem. Entre os sinais de alerta estão a queda facial do sorriso (boca torta), a debilidade dos braços (um dos braços não se sustenta no alto) e a fala anormal. Por isso, cada minuto faz a diferença na vida do paciente. O colaborador do Humanizar, Welinton Silva, trabalha no Ambulatório do HRSM e adorou o treinamento. “Acho que esse tipo de informação deve ser repassada para o maior número de pessoas possível. É de suma importância conseguir identificar um paciente que está tendo um AVC e conseguir agilizar seu atendimento para que sua vida seja salva”, avalia. *Com informações do IgesDF

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