Mulheres podem se inscrever para curso de mecânica no Detran-DF
O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) está com inscrições abertas para o curso Noções de Mecânica para Mulheres. As aulas serão ministradas no prédio da 906 Sul, de segunda-feira (8) ao dia 12, das 8h15 às 11h45. Podem participar do curso mulheres habilitadas interessadas em atualizar os conhecimentos | Foto: Divulgação/Detran-DF A capacitação é destinada a mulheres habilitadas que queiram atualizar os conhecimentos básicos sobre o funcionamento de veículos. Gratuito, o curso tem duração de 20 horas/aula. [LEIA_TAMBEM]A inscrição deve ser feita presencialmente na Escola Pública de Trânsito, localizada na EQS 713/913, com agendamento prévio pelo aplicativo Detran-DF Digital ou pelo Portal de Serviços do Detran-DF. Para se inscrever, é necessário apresentar a Carteira Nacional de Habilitação válida. Curso Noções de Mecânica para Mulheres ⇒ Data: 8 a 12 deste mês, com aulas da das 8h15 às 11h45, no prédio do Detran-DF da 906 Sul ⇒ Inscrições: Escola Pública de Trânsito (SEPS – 713/913 Sul – Bloco D – Edifício Detran-DF). *Com informações do Detran-DF
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Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue acende o alerta para baixos estoques no DF
O aposentado João Araújo, 61 anos, sabe o que é ter a própria vida garantida pela generosidade de outras pessoas. Em 2024, ele precisou de 13 bolsas de sangue durante uma cirurgia para troca de válvula no coração. “O médico me disse que minha cirurgia só pôde acontecer porque havia sangue disponível”, lembra. “Naquele momento, entendi o verdadeiro valor de quem doa. Sempre fui doador, e, se tudo der certo, quero voltar a doar novamente”. Luan Cruz doa sangue desde os 18 anos: “Comecei por curiosidade, mas hoje faço questão de doar regularmente. Sempre incentivo minha família a participar” | Foto: Divulgação/IgesDF No Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue, celebrado nesta terça-feira (25), iniciativas como a de João fazem a diferença. Luan Cruz, 25, é um doador voluntário e vai ao Hemocentro a cada três meses, desde a primeira doação que fez, aos 18 anos. “Comecei por curiosidade, mas hoje faço questão de doar regularmente”, conta. “Sempre incentivo minha família a participar. Costumo ir com meu pai, e já consegui levar todo mundo: meu pai, minha mãe e minha irmã”. Segundo a Fundação Hemocentro de Brasília (FHB), o DF registra, em média, 50 mil doações por ano, volume suficiente para atender cirurgias de emergência, partos de risco, pacientes com câncer, anemias severas e vítimas de acidentes. Estoques “Estamos entre os maiores consumidores de sangue do Centro-Oeste, com aproximadamente 3 mil transfusões por mês, e dependemos exclusivamente da sensibilidade dos doadores para manter os estoques disponíveis” Luiz Henrique Ramos, chefe do Serviço de Hematologia, Hemoterapia e Transplante de Medula Óssea do Hospital de Base Para garantir estoques seguros, são necessárias cerca de 180 doações por dia. Este ano, no entanto, a média tem sido de 144 doações diárias, 20% abaixo do ideal. A FHB abastece todos os hospitais da rede pública do DF e instituições conveniadas, como o Hospital da Criança, o Instituto de Cardiologia do DF e o Hospital das Forças Armadas. No DF, estima-se que a cada cinco minutos uma pessoa precise de transfusão. Cada bolsa coletada pode salvar até quatro vidas. Os tipos sanguíneos com disponibilidade mais crítica no momento são AB negativo, O negativo e B negativo. O sangue B positivo está em nível regular, enquanto O positivo, A positivo e A negativo se mantêm adequados — mas toda doação é fundamental para equilibrar os estoques. “Estamos entre os maiores consumidores de sangue do Centro-Oeste, com aproximadamente 3 mil transfusões por mês, e dependemos exclusivamente da sensibilidade dos doadores para manter os estoques disponíveis”, explica o médico Luiz Henrique Ramos, chefe do Serviço de Hematologia, Hemoterapia e Transplante de Medula Óssea do Hospital de Base. Como doar [LEIA_TAMBEM]Para doar sangue, é necessário ter entre 16 e 69 anos, estar em boas condições de saúde e pesar mais de 51 kg. Quem passou por endoscopia ou outra cirurgia recente, ou teve algum problema de saúde, deve consultar as orientações no site do Hemocentro. As recomendações são claras. Após a gripe, só se pode doar sangue a partir de 15 dias depois do fim dos sintomas. Quem teve covid-19 deve esperar dez dias após o término dos sintomas para fazer a doação. Já quem apresentou episódio de dengue clássica precisa esperar um intervalo de 30 dias, e as pessoas que tiveram dengue hemorrágica só podem doar sangue após seis meses. Se você vai doar sangue, faça seu agendamento neste link. *Com informações do IgesDF
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Curta ‘O Futuro é Indígena’ celebra a força e sensibilidade da infância ancestral
O Memorial dos Povos Indígenas apresenta neste sábado (25), às 10h, o curta-metragem O Futuro é Indígena, obra que retrata a infância como força política e poética no contexto da luta dos povos originários. O filme acompanha Xiwariru, uma menina de sete anos da etnia javaé, durante o 20º Acampamento Terra Livre (ATL) de 2024 — o maior encontro de povos indígenas do país. O cotidiano de uma criança indígena em meio a rituais do Acampamento Terra Livre é o foco do filme | Foto: Divulgação Com narrativa sensível, o documentário revela o cotidiano da criança em meio às marchas, rituais e encontros que compõem o ATL. A partir de sua perspectiva, o curta apresenta uma nova forma de ver o mundo indígena, em que o futuro se desenha na continuidade das tradições e na presença ativa das novas gerações. Financiado pela Lei Paulo Gustavo, o filme apresenta uma equipe composta exclusivamente por mulheres — entre elas, mulheres indígenas, negras e com deficiência —, reafirmando o compromisso com a diversidade e a representatividade no audiovisual. Afetividade A diretora Julia Pá é conhecida por mergulhar nas comunidades que retrata, construindo relações de afeto e confiança com seus personagens. Em O Futuro é Indígena, ela amplia essas conexões para o público, promovendo empatia e reflexão sobre o papel das mulheres e das infâncias na resistência cultural. “Essa produção é um exemplo do poder transformador da cultura quando ela nasce do território e da vivência real”, avalia o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. “A Lei Paulo Gustavo tem possibilitado que vozes historicamente silenciadas encontrem espaço e reconhecimento. O Futuro é Indígena traduz isso com beleza e verdade, reafirmando o compromisso do Distrito Federal com a diversidade e o protagonismo dos povos originários.” A exibição integra a programação cultural do Memorial dos Povos Indígenas, espaço dedicado à valorização das culturas ancestrais e à promoção de diálogos entre diferentes tradições. A entrada é gratuita. Serviço O Futuro é Indígena → Sábado (25), às 10h, no Memorial dos Povos Indígenas, com com interpretação em Libras. Exibição gratuita e aberta ao público, mediada pelo Educativo do Memorial. → 25 a 31: Exibição mediada pelo Educativo do Memorial em horários exclusivos para estudantes. Agendamento de visitas de escolas: arandueducativo@gmail.com / 61 99882-7400. *Com informações da Secec-DF
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Hospital Veterinário Público do DF registra cerca de 10 mil atendimentos no primeiro semestre de 2025
Inaugurado há sete anos, o Serviço Veterinário Público (Hvep), em Taguatinga, se consolidou como referência no atendimento gratuito a cães e gatos no Distrito Federal. De janeiro a julho deste ano, o hospital prestou cerca de 10 mil atendimentos, beneficiando aproximadamente 5,6 mil tutores. Hospital é referência no atendimento de animais domésticos e no apoio a tutores em situação de vulnerabilidade | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Vinculado à Secretaria Extraordinária de Proteção Animal (Sepan), do Governo do Distrito Federal (GDF), o serviço oferece consultas, internações, cirurgias e exames, além de desempenhar um papel social importante no combate ao abandono e no apoio a tutores em situação de vulnerabilidade. A diretora do Hvep, Lindiene Samayana, observou um aumento na procura: “Esse crescimento é vantajoso, porque acabamos levando educação e atendimento ao público. Mesmo tendo anos de funcionamento, o Hvep ainda não é conhecido por muitos tutores. Nesse primeiro semestre, foi praticamente o dobro de atendimentos que costumamos registrar”. Serviços oferecidos também estão disponíveis na unidade móvel do Hvep, em Água Quente Para ampliar o acesso, o Hvep mantém também uma unidade móvel, que desde 9 de junho atende no estacionamento da Administração Regional de Água Quente. No local são distribuídas dez senhas por dia, a partir das 8h, para consultas, triagem, vacinação, exames simples e orientações aos tutores. O serviço já passou por diversas regiões do DF, como Samambaia, Sobradinho, Riacho Fundo, Ceilândia, Sol Nascente e Estrutural. A unidade móvel não faz cirurgias ou exames de imagem - como raio-X e ultrassom. Para esses procedimentos, é necessário procurar a sede fixa em Taguatinga. “Ao longo dos anos, o hospital vem trazendo a importância da vacina, da castração, de passear com o cachorro na coleira”, afirmou a diretora do Hvep. “Hoje os tutores nos procuram para tirar dúvidas e realizar tratamentos básicos. Atualmente, o pet é mais que um bichinho no fundo do quintal: já faz parte da família, então o nosso objetivo é trazer essa qualidade de vida para o animal. Muitos tutores não conseguem chegar até nós por falta de transporte, mas a unidade móvel leva esse serviço onde o acesso é mais difícil.” Qualidade e confiança Francisco Ribeiro levou a cadelinha Chica para atendimento: “Acho que deveria haver mais hospitais como este, porque não só alivia o bolso, mas também a cabeça.” Entre os usuários, a confiança é um ponto comum. O operador de câmera Francisco Ribeiro, 51 anos, tutor da cachorra Chica, elogiou o serviço: “O atendimento aqui sempre foi ótimo. A Chica está com nódulos nas mamas e provavelmente fará cirurgia. Acho que deveria haver mais hospitais como este, porque não só alivia o bolso, mas também a cabeça. Antes, muita gente deixava o animal morrer, por falta de opção”. [LEIA_TAMBEM]Para o agente de segurança Alan Carlos Rodrigues, tutor da cadelinha Tracy, o trabalho do Hvep é indispensável. “Suspeitei de câncer de mama e a trouxe para cirurgia”, relatou. “Aqui explicam tudo para a gente e cuidam do pet com muito carinho. Eu já gastei mais de mil reais com exames na rede particular, mas o procedimento cirúrgico, que é o mais caro, será feito aqui. Isso ajuda muito”. A veterinária Marcella Uhdre, que atua no atendimento clínico-cirúrgico, reforça a importância da unidade: “Atendemos em média 150 animais por dia, muitos com casos graves, e temos todo o suporte de atendimento clínico, exames e o pós-operatório desses animais. A gente sabe que o custo do tratamento às vezes é muito alto para o tutor, e ter esse funcionamento público é importante para uma diminuição de pacientes doentes e abandonados na rua”. Serviço O Hvep funciona de segunda a sexta-feira e oferece atendimentos em clínica médica e cirúrgica, além de especialidades como cardiologia, oftalmologia, oncologia, ortopedia e dermatologia. A unidade fixa atende o DF e o Entorno, sem exigência de comprovação de baixa renda. O tutor pode ir presencialmente para a triagem, que funciona das 7h às 15h e atende por ordem de chegada, ou agendar online pelo site Agenda DF com vagas disponibilizadas diariamente, à meia-noite, no portal.
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