Resultados da pesquisa

agentes de vigilância ambiental

Thumbnail

Equipes do GDF trocam estações disseminadoras de larvicida no Sol Nascente em ação de combate à dengue

Esta semana, a comunidade do Sol Nascente recebeu mais uma entre as diversas ações lideradas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para combater o mosquito transmissor da dengue. Desta vez, as equipes da Secretaria de Saúde (SES-DF) realizaram visitas domiciliares para fazer a manutenção das estações disseminadoras de larvicida (EDLs), além de orientar a população com as principais formas de evitar focos do Aedes aegypti. As estações disseminadoras de larvicida (EDLs) têm inseticida, dentro de baldes pretos, que funciona como um hormônio regulador de crescimento de insetos que interrompe o desenvolvimento, impedindo atinjam a fase adulta | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília As visitas são feitas de forma mensal nas casas onde as armadilhas foram instaladas e ocorrem desde outubro de 2024. Nos locais, os moradores relatam a sensação de diminuição na população de mosquitos. Na casa do aposentado José Osvaldo dos Santos, 70 anos, o EDL foi instalado há alguns meses e sempre que as equipes aparecem ele as recebe para a manutenção. “É bom para a gente mesmo, porque a dengue mata. Eu aqui não tenho recipiente vazio com água parada, sempre estou de olho. E tem muito tempo que eu não pego dengue”, afirma. As armadilhas ajudaram a diminuir a quantidade de mosquitos, segundo Cleane Ribeiro da Silva Viana Para a dona de casa Cleane Ribeiro da Silva Viana, 42, o combate à dengue é coisa séria também. A última vez que a família pegou a doença foi há dois anos e as lembranças de Cleane são de sintomas fortes que ela não deseja para ninguém. Atualmente sempre cuidando da casa e recebendo os agentes, ela reforça a importância de cada um fazer sua parte. “Antes tinha bastante mosquito, a gente via muito porque você cuida do seu quintal, mas os vizinhos às vezes não cuidam. Mas esse dispositivo ajudou bastante a diminuir. Tem um controle bem maior, mostra que o governo está cuidando da saúde da gente”, observa. Como funciona [LEIA_TAMBEM]As estações disseminadoras de larvicida (EDLs) são compostas por um balde preto, em que as cores escuras atraem mais o mosquito, o qual naturalmente procura pela água acumulada no recipiente. Dentro do balde há uma boia com uma tela ao redor, impregnada com um produto chamado Pyriproxyfen, um inseticida que funciona como um hormônio regulador de crescimento de insetos que interrompe o desenvolvimento, impedindo atinjam a fase adulta. Como o mosquito não deposita os ovos diretamente na água, ele é atraído por um local mais áspero, justamente onde vai depositar o ovo - que após algumas horas, cai dentro da água. Contudo, no momento que o mosquito encosta na tela, é impregnado pelo Pyriproxyfen e, ao voar e depositar os ovos em outros locais, ele contamina as outras fontes de água e se torna um auto disseminador do produto. Comunidade em foco São 3,2 mil EDLs espalhados pelo Distrito Federal e, segundo o agente de vigilância ambiental da Secretaria de Saúde, Ernesto Augustus Renovato, em algumas regiões os próprios moradores pedem a instalação de novos dispositivos de captura. Atuando como supervisor da ação realizada nesta semana no Sol Nascente, Ernesto explicou que a manutenção das EDLs consiste na troca da tela com o produto e também da água do recipiente. Na ocasião, os agentes também avaliam se há presença de larvas, qual a quantidade e, com as informações, é possível fazer um mapeamento da incidência do mosquito. Ernesto Augustus Renovato diz que é importante que a população receba os agentes de vigilância ambiental em casa e não caia em fake news: "Realmente é um problema sério e pode atrapalhar até mesmo a estratégia de divulgação desse trabalho de manutenção" O profissional ressaltou a importância dos moradores receberem bem as equipes, que efetuam uma educação ambiental durante as visitas, capaz de orientar e desmistificar o funcionamento das EDLs. “Algumas pessoas observam o surgimento das larvas e pensam que a armadilha está atraindo o mosquito, e não protegendo. Tem gente que joga fora ou pede para que seja retirada. Por enquanto estamos tendo uma boa aceitação e adesão da população, mas é importante que ela receba a gente e não caia em fake news, porque realmente é um problema sério e pode atrapalhar até mesmo a estratégia de divulgação desse trabalho de manutenção”, afirmou Ernesto. Foram 25 agentes participando da ação desta quarta-feira (30) na região. Entre eles, o agente de vigilância ambiental Welberti Moacyr da Silva, que reforçou o retorno positivo que a comunidade tem relatado às equipes. “É muito importante que a população nos receba para dar continuidade e para que esse projeto surta os efeitos que precisa surtir. A gente tem conseguido entrar e ter uma boa relação com os moradores, o feedback que a gente recebe é muito positivo, não só com a diminuição nos casos do mosquito da dengue, como também de muriçocas e até pernilongos, que é mais perceptível para eles”. Welberti Moacyr da Silva destaca que a população aprova a atuação dos agentes no combate ao mosquito transmissor da dengue O agente acrescentou, ainda, que o contato mais próximo com a população possibilita, além da educação ambiental sobre o ciclo de vida do Aedes aegypti, o recebimento de outras demandas nas regiões, como escorpiões, ratos e outros fatores bióticos e abióticos que interferem na saúde humana. “Nós encaminhamos, damos orientações e isso traz uma tranquilidade maior para a comunidade”. Trabalho ininterrupto De acordo com a Secretaria de Saúde (SES), em 2025 foram realizadas 648.063 inspeções em imóveis, sendo que 643.556 foram realizadas pelos agentes de vigilância ambiental e 4.507 pelos bombeiros. Neste mesmo período foram realizados 99.100 tratamentos focais de imóveis. Ainda, foram cadastradas 2.808 armadilhas ovitrampas as quais foram avaliadas 26.020 vezes, tendo sido removidos 770.959 ovos de Aedes aegypti.

Ler mais...

Thumbnail

Agentes de Vigilância Ambiental são peças-chave para prevenir dengue

“Casa 28, é a Secretaria de Saúde”. É assim que a Agente de Vigilância Ambiental (Ava) Maria Cristina Santos costuma se apresentar, e não foi diferente na última semana, em frente ao portão da primeira residência que visitou, em Sobradinho. Devidamente identificada com o colete da Secretaria de Saúde (SES-DF), crachá, prancheta e a bolsa com as ferramentas de trabalho, ela foi recebida por Liliane Correia Silva, 45. Atuando como Ava há 26 anos, Cristina – como é comumente chamada – inicia a inspeção na casa. A profissional averigua os vasos de plantas, ralos descobertos e quaisquer pontos que possam acumular água e, consequentemente, servir para que as larvas do mosquito Aedes Aegypti se proliferem. Na casa da Liliane, um ralo aberto, ao lado da piscina, apresentou algumas larvas. O papel dos profissionais é prevenir doenças, mapear territórios, realizar levantamentos e executar atividades de vigilância por meio da coleta e pesquisa | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Acabamos de chegar de viagem. Nem me lembrava desse ralo”, comentou a moradora. “Acho que essa ação é eficiente e muito importante para nos proteger.” Em apenas dez minutos de visita, a agente colheu as larvas, tratou o local e repassou orientações à moradora. “Se em algum momento as larvas voltarem a aparecer, é importante jogar a água fora e passar uma bucha com sabão, porque as larvas muitas vezes grudam na superfície”, explicou a profissional. Além da parte externa, Cristina vistoriou os banheiros e vasos de plantas no interior da casa. É comum que os Avas perguntem sobre quantos banheiros são utilizados, por um motivo muito importante: os que não são usados podem acumular água, principalmente na caixa dos vasos sanitários e nos ralos. Dentro das residências, o olhar do agente é treinado para buscar os focos e costumam repassar as orientações aos moradores e, quando necessário, realizará tratamentos adequados Cuidado diário Francisco Ferreira Souza, 87, também recebeu a visita da Vigilância Ambiental. Entre galinhas, um papagaio e um cachorro, a casa foi vasculhada em busca de focos de larvas do mosquito da dengue, mas nenhum foi encontrado. Cearense e residindo no Distrito Federal há mais de 60 anos, Francisco elogiou a maneira que os Avas realizam as vistorias. “Essa iniciativa que o governo toca é muito boa. Qualquer recomendação que eles nos passam a gente cumpre, e temos toda responsabilidade pelo que encontrarem”, afirmou. A agente de vigilância reforça que, além do papel dos profissionais, é importante que o próprio morador tenha um olhar atento aos possíveis focos dentro das residências. “O ciclo de vida do mosquito costuma durar por volta de sete a dez dias. Se, a cada sete dias, o morador verificar se há focos de larvas e limpar, resolvemos o problema”, disse. Para Cristina, a atividade realizada há mais de duas décadas é também uma realização pessoal. “Eu amo meu trabalho, porque gosto de conversar e amo minha comunidade”, concluiu. Papel dos agentes O papel dos profissionais é prevenir doenças, mapear territórios, realizar levantamentos e executar atividades de vigilância por meio da coleta e pesquisa. Por isso, permitir a entrada é fundamental para que o trabalho de prevenção seja bem-realizado. Importante lembrar que o profissional está sempre identificado. Dentro das residências, o olhar do agente é treinado para buscar os focos e costumam repassar as orientações aos moradores e, quando necessário, realizará tratamentos adequados. Também é responsável pelo manejo apropriado dos depósitos de larvas do mosquito. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Agentes de Vigilância Ambiental do DF fazem visitas domiciliares para combater a dengue

Moradora do Guará, Elizabeth Cardoso, 68 anos, recebeu a visita da equipe do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental em Saúde (Nuval) do Guará nesta segunda-feira (25). O rico quintal em ornamentação guardava em si apenas a beleza da vegetação, e nenhum atrativo à formação de criadouros do mosquito Aedes aegypti. “Como eu gosto muito de conversar com as minhas plantas, eu cuido delas todos os dias de manhã. Isso também é importante para a prevenção da dengue”, reconhece a aposentada. “Como eu gosto muito de conversar com as minhas plantas, eu cuido delas todos os dias de manhã. Isso também é importante para a prevenção da dengue”, reconhece Elizabeth Cardoso, 68 anos, moradora do Guará | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Os agentes de vigilância ambiental (AVAs) realizam visitas domiciliares diariamente para orientar a população sobre as medidas preventivas que minimizam os riscos à saúde relacionados a pragas, como é o caso do mosquito transmissor da dengue. As atividades realizadas de forma rotineira pelas equipes dos Nuval são intensificadas durante o período de chuvas e calor quando há um aumento no número de casos da doença. Arte: Divulgação/SES-DF As inspeções aos imóveis, nesses casos, servem para a eliminação dos locais com água parada onde a fêmea do mosquito deposita seus ovos. O Aedes aegypti põe seus ovos em recipientes como vasos, garrafas, calhas, caixas d’água descobertas ou qualquer outro objeto que possa armazenar água. Quando chove, o nível da água sobe e entra em contato com os ovos que eclodem em poucos minutos. Responsabilidade de todos Há 20 anos no combate à dengue, a agente Cecília Antunes afirma que é fundamental o cuidado cotidiano dos moradores para a prevenção da doença Para fazer o controle efetivo da proliferação do mosquito, basta reservar dez minutos todos os dias para verificação dos itens de casa que possam ser criadouros do transmissor. A relevância das ações rotineiras do lar é reconhecida também pela agente de vigilância ambiental Cecília Antunes, integrante da equipe que esteve nas quadras do Guará neste início de semana. Há 20 anos no exercício de sua função, ela é categórica ao partilhar sua experiência. “Para esse trabalho, ainda mais importante do que nós (agentes em vigilância ambiental), são o cuidado e a ação cotidiana dos ocupantes dos próprios lares”, afirma. Em cada visita, os profissionais também fornecem orientações, tiram dúvidas e sugerem mudanças comportamentais aos moradores. *Com informações da SES-DF  

Ler mais...

Agentes de Vigilância Ambiental recém-empossados participam de treinamento 

Nesta terça-feira (20), a Secretaria de Saúde (SES-DF) promoveu um treinamento para 62 agentes da Vigilância Ambiental (Avas) que tomaram posse após a nomeação publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de 16 de janeiro. Integrante do grupo que recebeu a capacitação, Lucileide Medeiros Veras lembrou: “Nosso papel é crucial no enfrentamento da dengue. Que as pessoas abram as portas para o nosso trabalho” | Foto: Ualisson Medeiros/Agência Saúde-DF Na capacitação, entre os assuntos abordados, os agentes receberam orientações principalmente acerca da atuação no combate à dengue: como abordagem dos moradores, preenchimento correto de documentos e boletins e procedimentos necessários durante a inspeção no quintal das residências. “O apoio desses profissionais terá grande importância, especialmente nesse período crítico pelo qual estamos passando”, ressaltou o gerente de Vigilância de Vetores e Animais Peçonhentos e Ações de Campo da Vigilância Ambiental, Edi Xavier. “Os agentes chegam para fortalecer ainda mais esse trabalho junto à população, aquele de casa em casa.” O trabalho Devidamente identificados, os agentes visitam as residências, orientando os moradores a eliminar possíveis focos de mosquito da dengue, quando necessário. Além disso, fazem o tratamento adequado nos depósitos de larvas do Aedes aegypti. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De uma forma geral, os Avas atuam na prevenção e no combate de epidemias e de pragas. Empreendem ações de campo, educacionais, visitas técnicas e pesquisas, além de trabalhar em programas de saúde ambiental relacionados a fatores biológicos e não biológicos, controle de endemias, zoonoses etc. Participante do treinamento, Paulo Fernando Gabriel Sobrinho, 37, se manifestou entusiasmado com a capacitação. “Depois do concurso, continuamos a estudar, principalmente nas áreas específicas e em treinamentos”, lembrou. “Devido à situação do país neste momento, o curso de aprimoramento permite que nós, agentes, possamos oferecer um trabalho ainda melhor”. A técnica de enfermagem Lucileide Medeiros Veras, 43, reforçou a importância do treinamento: “Nosso papel é crucial no enfrentamento da dengue. Que as pessoas abram as portas para o nosso trabalho. Quando entramos [nas residências], às vezes vem a surpresa em um detalhe que a pessoa deixou passar. Como estamos preparados para isso, temos aquele olhar minucioso”. *Com informações da Secretaria de Saúde  

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador