33ª Expoabra supera expectativas e atrai mais de 115 mil visitantes
O Parque de Exposições Granja do Torto voltou a ser ponto de encontro de milhares de famílias e apaixonados pelo agronegócio durante a 33ª Expoabra. Entre 29 de agosto e o dia 7 deste mês, a feira superou a expectativa de público ao reunir 115 mil visitantes — 15 mil a mais que o estimado pelos organizadores. Com o bordão que marcou esta edição, “A Granja voltou!”, a festa se confirmou na movimentação de pessoas, negócios e cultura ao longo dos dez dias de programação. Produtores rurais de todo o DF tiveram a oportunidade de trocar experiências e se inteirar das novidades do setor agropecuário | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Fruto de parceria do Parque de Exposições Granja do Torto (PGT) com o Governo do Distrito Federal, o evento teve impacto direto na economia local. O movimento registrou mais de R$ 1,45 milhão apenas com a venda de alimentos e bebidas, superando 10 toneladas consumidas. No setor agro, o Shopping do Quarto de Milha teve mais de R$ 200 mil em vendas de cavalos, enquanto as provas equestres distribuíram cerca de R$ 235 mil em prêmios a competidores do DF e de outros quatro estados. Ao todo, foram gerados aproximadamente 1,5 mil empregos diretos e até 10 mil indiretos. Segundo o diretor-executivo do PGT, Luciano Mendes, a programação diversificada, aliada à infraestrutura, foi o que gerou um aumento na movimentação da festa. “Pelas avaliações que tivemos, a feira de fato surpreendeu”, avalia. “Todos ficaram surpresos positivamente pela qualidade do evento, de ter retornado com todo esse vigor. As atividades estavam muito atrativas, com estandes, shows, leilões... acho que isso fez com que as pessoas visitassem o nosso espaço, superando a expectativa de público que tínhamos inicialmente”. Integração Para o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, o resultado da 33ª edição da Expoabra prova que o evento se consolidou como um espaço de integração entre campo e cidade. “A festa é uma grande vitrine para o setor agropecuário, um espaço de integração onde conseguimos levar informação técnica de qualidade aos produtores e, ao mesmo tempo, aproximar o público urbano da realidade do campo”, aponta. “É um ambiente de capacitação, troca de experiências e valorização da produção rural, dos grandes aos pequenos produtores”. “Esta 33ª edição superou todas as expectativas. Houve um aumento expressivo no número de leilões” Rafael Bueno, secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural Com shows, rodeio, fazendinha, estandes de expositores, oficinas e atividades educativas, a feira também ganhou destaque como espaço de convivência para toda a família. Cerca de 60 estandes reuniram produtores e empreendedores locais, e mais de 100 artistas se apresentaram no palco Happy Hour. O palco principal apresentou 15 nomes do cenário nacional, que movimentaram, só no último sábado (6), cerca de 35 mil pessoas na plateia. O secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, também comemora os resultados: “Esta 33ª edição superou todas as expectativas. Nesta edição houve um aumento expressivo no número de leilões. Realizamos três — contra apenas um no ano passado —, sendo dois presenciais e dois online, além de um shopping de venda direta de equinos no parque. Conseguimos comercializar quase 100% dos animais ofertados. Além disso, o número de bovinos alojados no parque saltou de 350, em 2024, para mais de 660, além de aproximadamente 650 equinos, 177 muares e outros animais. Esse crescimento trouxe mais competitividade e valorizou cada negociação na pista. Para nós, isso é um marco, pois demonstra o forte apoio do Governo do Distrito Federal ao setor agropecuário”. Infraestrutura [LEIA_TAMBEM]O PGT tem mais de 700 mil metros quadrados. Aproximadamente 250 pessoas permaneceram acampadas no parque de exposições durante a realização da Expoabra. Dois postos de atendimento de saúde foram montados e 29 ambulâncias foram alugadas e ficaram à disposição para eventuais atendimentos. Rodeio Entre 29 e 31 de agosto, o rodeio envolveu aproximadamente 100 profissionais. Os prêmios distribuídos aos vencedores perfizeram a quantia de R$ 12 mil. O brasiliense Natanael Henrique Biribili foi o segundo colocado nas provas e subiu ao pódio no primeiro domingo de funcionamento da Expoabra. De acordo com os organizadores da competição, a média de público foi de 4 mil pessoas por dia, totalizando 12 mil nos três dias de rodeio.
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Gripe aviária: conheça as ações de educação sanitária do GDF para prevenir doenças que afetam a agropecuária
O Governo do Distrito Federal (GDF) trabalha diariamente para prevenir e controlar doenças como a gripe aviária, que podem ameaçar a produção agropecuária e a saúde da população. Entre as atividades da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) destacam-se iniciativas educativas gratuitas junto a produtores rurais, trabalhadores do campo, estudantes e a sociedade em geral. A Educação Sanitária em Defesa Agropecuária capacita empresários do agronegócio no DF para controlar e erradicar doenças e pragas que podem comprometer tanto a produção agropecuária como a saúde pública. O tema ganhou destaque no Distrito Federal em maio, quando foi confirmado um caso de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP), após a notificação do Zoológico de Brasília da mortalidade de um irerê e de um pombo, ambos de vida livre. Os dois espécimes não pertenciam ao plantel do zoológico nem eram animais de granjas locais. O caso foi tratado como isolado, já que apenas o diagnóstico do irerê foi confirmado – não houve detecção do vírus no pombo. A segurança agropecuária adota medidas para assegurar a saúde dos animais e a proteção dos humanos e do meio ambiente | Fotos: DIvulgação/Seagri-DF No entanto, a segurança sanitária agropecuária é bem mais abrangente do que o controle dos casos de influenza aviária. O tema compreende medidas e ações para assegurar a saúde dos animais, a sanidade dos vegetais e a qualidade dos produtos agropecuários, protegendo a saúde humana e o meio ambiente. Envolve também a prevenção, controle e erradicação de doenças e pragas que possam afetar a produção agropecuária e a segurança dos alimentos. Segundo a coordenadora do grupo de trabalho de Educação Sanitária em Defesa Agropecuária da Seagri-DF, Cristyanne Barbosa Taques, veterinários e técnicos visitam diariamente as agroindústrias e orientam os procedimentos para zelar pela qualidade dos produtos que chegam à mesa dos consumidores. “Eles orientam os produtores para garantir a segurança sanitária e, claro, a boa produtividade da nossa cadeia de produção e distribuição agropecuária”, conta. De acordo com a coordenadora, “alguns produtores são resistentes no início, mas com o tempo entendem que a educação sanitária garante não só a saúde pública, mas também a produtividade e os lucros.” O DF tem a responsabilidade de também cuidar para que doenças não se espalhem daqui para o resto do país “A educação sanitária é uma grande responsabilidade para o GDF, pois o Distrito Federal é uma área central, e, além da saúde da população local, temos a responsabilidade de não permitir que doenças cheguem aqui e se espalhem para o restante do país”, acrescenta. “Além disso, fiscalizamos os veículos que transportam produtos agropecuários e animais. E nessas inspeções, também buscamos conscientizar. É comum fazermos blitze educativas onde são distribuídos materiais informativos com as melhores práticas para transporte de animais e produtos.” Para Renata Queiroz, responsável técnica da agroindústria Prata Alimentos, em Ceilândia, o trabalho de conscientização da Educação Sanitária em Defesa Agropecuária é de suma importância para o segmento. “Adotamos as boas práticas em nossa produção, mas é sempre importante contar com a visão macro, a abordagem mais abrangente do governo sobre a saúde pública. Muitas vezes, isso acaba validando os procedimentos que adotamos, além de trazer atualizações importantes de defesa sanitária, que é uma área em constante atualização. Também acho essencial que esse trabalho de conscientização chegue ao consumidor final, para que ele saiba reconhecer a importância de alimentos vindos de empresas idôneas que tenham as certificações necessárias para levar os alimentos à sua mesa. Para mim, é fundamental que os consumidores sejam também os fiscais da qualidade dos alimentos,” afirma a veterinária. Gripe aviária Workshops e reuniões foram realizados para evitar a disseminação da gripe aviária pelo DF Desde 2022, a Seagri-DF faz a vigilância ativa por meio de sorologia e, até 2025 não havia casos de gripe aviária no DF. A secretaria vinha monitorando também granjas não tecnificadas para prevenir a entrada do vírus da doença no território. No entanto, em maio deste ano, quando foi detectado o caso da doença no Zoológico de Brasília, as ações de prevenção foram intensificadas e a secretaria já realizou 12 reuniões técnicas, quatro reuniões com o grupo técnico do Plano Integrado de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) e cinco reuniões com o Comitê Operacional de Emergências Zoológicas (Coezoo). A Seagri-DF promoveu também oito workshops sobre IAAP, distribuídos em módulos que abordaram desde os planos de contingência até procedimentos práticos como eutanásia, necropsia e coleta de amostras, capacitando cerca de 200 profissionais do setor. Além disso, foram realizadas cinco palestras pelo projeto Multiplicadores, alcançando aproximadamente 500 participantes e com foco em comunicação eficaz sobre saúde animal. Além disso, entre as ações para evitar a disseminação da doença, foram realizadas reuniões junto à Emater para promover o alinhamento técnico operacional de prevenção à gripe aviária. Foi ainda criado um grupo de trabalho (GT) com plano integrado com ações planejadas em caso de emergência sanitária. [LEIA_TAMBEM]Em 22 de junho de 2023, a Seagri já havia suspendido a aglomeração de aves, proibido o retorno de aves de eventos, além de restringir a avicultura ao ar livre — como reforço à prevenção da influenza aviária. Em 11 de agosto daquele ano, o GDF decretou situação de emergência zoossanitária por 180 dias para prevenção da doença. A gripe aviária é uma doença causada por vírus influenza originários de aves. Esses vírus pertencem à família Orthomyxoviridae e incluem o A (H5N1). Eles afetam principalmente aves, mas também foram detectados em mamíferos, incluindo bovinos. A gripe aviária raramente afeta humanos, mas a orientação é que as pessoas se mantenham informadas e tomem as medidas preventivas recomendadas. Veja a seguir as razões pelas quais a Educação Sanitária em Defesa Agropecuária é fundamental para promover a saúde dos consumidores e a produtividade do segmento agropecuário no Distrito Federal: ⇒ Conscientização dos produtores rurais - A educação sanitária leva informação técnica acessível ao campo, conscientizando os produtores sobre práticas de manejo sanitário corretas, importância da vacinação e controle de zoonoses, riscos de introdução e disseminação de pragas e doença, e consequências econômicas e sanitárias da não conformidade; ⇒ Prevenção de doenças e pragas - Ao educar sobre biosseguridade e boas práticas agropecuárias, contribui-se para reduzir o uso incorreto de defensivos, evitar a entrada de pragas exóticas e minimizar surtos de doenças animais e vegetais; ⇒ Segurança alimentar e saúde pública - Uma população rural bem-informada adota práticas que garantem produtos agropecuários mais seguros, reduzem o risco de contaminação de alimentos e previnem zoonoses que podem afetar seres humanos (como brucelose e raiva); ⇒ Cumprimento de normas e legislações - A educação sanitária facilita a adesão voluntária às exigências legais dos serviços de inspeção e vigilância, promove o registro e controle adequado de propriedades e rebanhos, incentiva a certificação sanitária e rastreabilidade dos produtos; ⇒ Valorização dos produtos no mercado - Produtos originários de áreas livres de doenças e com certificação sanitária têm maior valor e acesso ao mercado internacional; ⇒ Participação comunitária e vigilância ativa - Pessoas bem-informadas tornam-se agentes de vigilância, denunciando irregularidades ou focos de doenças, colaborando com os serviços oficiais.
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Protagonismo feminino no campo é destaque na IV Feira do Produtor Rural
Com apoio da Secretaria da Mulher (SMDF), a Universidade de Brasília (UnB) promove, em 3 e 4 de julho, a IV Feira do Produtor Rural, evento que este ano chega com o tema “Valorizando as Mulheres do Campo”. Com uma programação intensa e gratuita, a feira ocorrerá na Fazenda Água Limpa, campo experimental da universidade, e contará com exposições, minicursos, mesas-redondas, palestras e mostras de produtos agropecuários do DF e da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). Feira terá exposição de produtos artesanais elaborados por representantes da agropecuária local | Fotos: Vinicius de Melo/SMDF O evento reforça o papel das mulheres na produção rural e na construção do conhecimento, e contará com 16 minicursos e 30 expositores, além de produtos frescos e de qualidade que estarão disponíveis para venda direta ao consumidor. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, destaca a importância da iniciativa: “A valorização da mulher do campo é essencial para construirmos um DF mais justo e com igualdade de oportunidades. A Feira da UnB é um espaço de protagonismo, de fortalecimento das produtoras rurais e de reconhecimento do seu papel estratégico na nossa economia e sociedade”. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, eventos como esse ajudam a promover a autonomia e o empoderamento feminino. “Nosso apoio à feira reafirma o compromisso do GDF com políticas públicas voltadas para as mulheres”, afirma. “As produtoras rurais são agentes de transformação, e essa feira mostra como o conhecimento, aliado à prática e à inovação, pode impulsionar a força feminina no campo”. Conexão [LEIA_TAMBEM]Organizada por três grupos de pesquisa da universidade – Gehorti (Grupo de Estudos em Horticultura), Gepec (Grupo de Estudos em Pecuária) e Lamagri (Laboratório de Mecanização Agrícola) –, com a colaboração do Instituto 360, a feira tem como objetivo conectar produtores, estudantes, pesquisadores, empresas e a comunidade em geral. Coordenadora a Georthi e uma das idealizadoras da feira, a professora Michelle Vilela vê o evento como um espaço essencial para o diálogo e o aprendizado: “É um momento para a troca de ideias e experiências entre produtores rurais, acadêmicos, pesquisadores, professores, estudantes e o público em geral. Esperamos que esse evento seja catalisador para a expansão de horizontes e o fortalecimento dos laços da universidade com a comunidade”. Veja, abaixo, a programação da feira. Quarta-feira (3/7), das 9h às 19h ♦ Exposição de produtores rurais e empresas agropecuárias ♦ Exposição de animais e máquinas agrícolas ♦ Mesa-redonda e dia de campo ♦ Visitas de alunos de escolas públicas ♦ Show cultural de encerramento Quinta-feira (4/7), das 9h às 19h ♦ Minicursos e capacitações ♦ Dia de campo com práticas e demonstrações técnicas ♦ Troca de experiências e networking. A participação é gratuita e aberta ao público. A Fazenda Água Limpa da UnB fica no Setor de Chácaras da Vargem Bonita, no Núcleo Bandeirante. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Governo do DF institui temporada oficial da colheita de soja
Governo do Distrito Federal · GOVERNO DO DF INSTITUI TEMPORADA OFICIAL DA COLHEITA DE SOJA A partir de agora, a temporada de colheita da soja no Distrito Federal conta com um período específico. Nesta sexta-feira (23), na AgroBrasília 2025, o governador Ibaneis Rocha assinou um decreto que institui a temporada do recolhimento do grão entre a segunda quinzena de janeiro e a primeira de fevereiro. A cada ano, a data será indicada pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF). Durante a cerimônia de assinatura do decreto, o governador Ibaneis Rocha comemorou: “O que nos orgulha ainda mais é saber que aqui estamos avançando em todas as áreas, desde o pequeno agricultor” | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “O que nos orgulha ainda mais é saber que aqui estamos avançando em todas as áreas, desde o pequeno agricultor, que nós estamos financiando, até os grandes produtores rurais com a produção de soja do Distrito Federal, que tem crescido muito”, destacou o chefe do Executivo. A soja se destaca como o principal produto agrícola desenvolvido no DF O cultivo da leguminosa é reconhecido como a principal atividade agrícola da capital. Só na safra de 2024/2025 foram produzidas mais de 320 mil toneladas, segundo a Emater-DF. A instituição do dia do recolhimento da soja visa a aumentar e reconhecer o trabalho dos mais de 1,3 mil produtores rurais, bem como estreitar a comunicação entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e as entidades representativas do setor agrícola. “A instituição da temporada oficial da colheita de soja é mais uma medida para apoiar os produtores rurais do DF, que desempenham papel cada vez mais relevante nos mercados nacional e internacional. O decreto assinado pelo governador Ibaneis reforça o compromisso da nossa gestão com fortalecimento constante da produção rural da nossa cidade”, afirmou a vice-governadora Celina Leão. [LEIA_TAMBEM]O secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, classificou o decreto como um marco para o setor agrícola do DF: “Estamos reconhecendo o produtor como a grande estrela da agropecuária do Distrito Federal. Simboliza o reconhecimento da principal atividade agrícola do DF, que é a soja, e do esforço dos produtores”. Produção no DF O Distrito Federal conta com uma área de mais de 83 mil hectares de plantação de soja. A produção atende tanto a capital quanto outros estados brasileiros, bem como o exterior. Segundo o secretário de Agricultura, o DF já exporta o item para o Paquistão. Segundo dados da Emater-DF, a safra de 2024/2025 tem uma área plantada superior a 72.322,95 hectares, totalizando mais de 320 mil toneladas, metade dessa quantidade destinada ao mercado de grãos comerciais. Incentivo Em fevereiro deste ano, o governador Ibaneis Rocha esteve com os produtores de soja para acompanhar o início da colheita na Fazenda Coperbrás, em Planaltina. Na oportunidade, ele anunciou a reforma das estradas que ligam às produções rurais da região para evitar as perdas dos produtos durante o transporte.
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