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Seminário debate agricultura urbana, agrotóxicos e saúde no Distrito Federal

Estão abertas as inscrições para o II Seminário de Agricultura Urbana e Periurbana no Distrito Federal, que tem como tema “Vigilância em saúde e o desenvolvimento de ações intersetoriais de prevenção e mitigação dos impactos dos agrotóxicos na saúde e ambiente”.  Encontro reunirá especialistas de saúde, agricultura e meio ambiente, além de demais interessados no assunto | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O evento será realizado na segunda (12) e na terça (13), das 8h às 17h30, no auditório externo da Fiocruz Brasília, localizado no Campus Universitário Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília (UnB). A iniciativa é da Gerência de Práticas Integrativas em Saúde (Gerpis) da Secretaria de Saúde (SES-DF), em parceria com a Fiocruz Brasília. O seminário tem como objetivo promover o diálogo entre setores da saúde, agricultura, meio ambiente e sociedade civil, fortalecendo o papel da vigilância em saúde na identificação e mitigação dos impactos dos agrotóxicos sobre a população e o ecossistema. A iniciativa também visa a fomentar ações intersetoriais integradas e alinhadas à promoção da saúde e à segurança alimentar e nutricional. Entre as participações confirmadas, está a do professor Wanderlei Antonio Pignati, pesquisador do Núcleo de Estudos Ambientais e Saúde do Trabalhador (Neast), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), e reconhecido internacionalmente por sua atuação no tema. Programação [LEIA_TAMBEM] No primeiro dia (12), serão abordados os efeitos dos agrotóxicos na saúde, com palestra de Wanderlei Pignati sobre o cenário dos defensivos agrícolas no Brasil, uma mesa-redonda com especialistas de diferentes instituições federais e atividades como caminhada pelo Horto Agroecológico Medicinal e Bioenergético da Fiocruz, além de bate-papo e debates sobre práticas integrativas em saúde. No segundo dia, a atenção se volta para a mitigação dos efeitos dos pesticidas e educação para saúde, com apresentações sobre vigilância e controle de resíduos de agrotóxicos, panorama de exposição ocupacional e políticas de apoio à agricultura urbana agroecológica no Distrito Federal. Participe e ajude a fortalecer os debates sobre sustentabilidade, saúde e segurança alimentar no DF. Inscreva-se aqui. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Mais de 1,2 mil produtores rurais são capacitados em 2024

Com a missão de trazer mais oportunidades e qualificar os produtores rurais que residem na capital federal, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) capacitou 1.251 profissionais do campo de janeiro até a primeira semana de dezembro deste ano. Ao todo, foram realizados 68 cursos e 22 oficinas abordando temas como panificação artesanal, manejo correto na apicultura, criação de abelhas sem ferrão, inseminação artificial em gado leiteiro, e uso eficiente de agrotóxicos. A iniciativa tem como objetivo fortalecer a produção rural e promover a inclusão no mercado consumidor, atendendo às exigências de qualidade e segurança alimentar. Para participar dos cursos basta que o produtor rural procure uma unidade local mais próxima da sua propriedade. Um dos requisitos é que os alunos tenham o Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF). O objetivo dos 68 cursos e 22 oficinas é fortalecer a produção rural e promover a inclusão no mercado consumidor | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Os cursos e capacitações promovidos pela Emater-DF são fundamentais para fomentar a produção agropecuária e agregar valor à produção dos nossos agricultores. Estamos focados em fortalecer a agroindústria como um pilar estratégico, capacitando os produtores para transformar a matéria-prima em produtos de maior valor agregado. Essa iniciativa não apenas aumenta a renda das famílias rurais, mas também promove a sustentabilidade e a competitividade no mercado”, destacou o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. Ensino e aprendizagem Na área de processamento de alimentos, o Centro de Formação (Cefor) da Emater-DF realizou 25 cursos presenciais, com mais de 200 horas de aula e de 400 produtores e trabalhadores rurais capacitados. “A gente busca diversificar a oferta para que os interessados iniciem em novas áreas ou se aperfeiçoem em produtos de interesse, aproveitando o que já tem no quintal”, relata a Gerente do Centro de Formação, Deijane Araújo. O impacto é ainda maior quando somadas as capacitações nas áreas vegetal e animal, elevando o total para 816 produtores e trabalhadores rurais atendidos em cursos e oficinas ministrados pelo Cefor de janeiro até o momento. Localizado na sede da Emater-DF, o Centro conta com câmara fria, freezers, fogão e diversos outros utensílios que possibilitam a realização de cursos na área de agroindústria, como os de panificação, de produção de queijos, antepastos e doces, de defumação de carnes e fabricação de linguiças, de filetagem de peixe, desidratação de frutas e vegetais e produção de panetones. Além dos cursos presenciais, o público também conta com aulas em formato online. Entre as áreas contempladas com a capacitação estão panificação artesanal, manejo correto na apicultura, criação de abelhas sem ferrão Assistência para a produção “Ensinar eles a produzirem alimentos para consumo da própria família, além de mostrar possibilidades de comercialização com foco na geração de emprego e renda” é como define o instrutor em agroindústria da Emater-DF, Flávio Bonesso, sobre o objetivo dos cursos oferecidos pela empresa. Para ele, o conhecimento estendido garante mais opções de geração de renda a partir daquilo que os alunos produzem: “a importância é de valorizar a agricultura familiar, dar uma certa qualificação desses produtos e possibilitar acesso aos produtores rurais”. O técnico trabalha na Emater-DF desde 2006, quando entrou como estagiário, e atualmente ministra aulas como filetagem de tilápia, fabricação de queijos e charcutaria – ramo da indústria dedicado ao preparo e venda de produtos de carne de porco curada, como bacon, presunto e salsichas. “Juntei duas paixões: a de cozinhar e de passar conhecimento e fui ficando por aqui. Como meu pai diz, a nossa profissão de extensionista rural é muito bonita, porque a gente leva para a área rural muito conhecimento e em troca eles dão nosso prato de comida do dia a dia”, diz, orgulhoso. Geralda da Silva comemora: “Agora vou poder fazer os meus próprios alimentos para reduzir os custos no restaurante” Entre as alunas beneficiadas pelos cursos da Emater-DF está a produtora rural e dona de restaurante, Geralda da Silva, 73 anos. A empreendedora finalizou o ano com novos aprendizados na charcutaria. “Agora vou poder fazer os meus próprios alimentos para reduzir os custos no restaurante”, comemora. Moradora na área rural de Planaltina, a aposenta produz de tudo um pouco na chácara onde reside: entre milho e feijão a criação de galinha e pato. “Minha produção é mais voltada para o consumo. O que sobra, eu vendo na Feira de Sobradinho”, conta. A aposentada Isis Lobo, 64, também pretende investir na área da charcutaria após a diplomação: “Estou pensando em fazer para vender, especificamente lombo. O curso me inspirou”. Ela frequenta os cursos da Emater-DF há mais de 15 anos, após a aposentadoria. “Eu sou fominha de curso e ao morar em chácara, comecei a investir ainda mais na minha carreira”, conta. Os conhecimentos adquiridos na aulas ajudaram ela na criação de galinhas e porcos, além de plantações que ela tem no local. “Ter uma chácara e não saber mexer é jogar dinheiro fora. Por isso é muito importante o apoio que a Emater dá nas atividades agrícolas”, opina Isis. O anseio do empresário Paulo Gilvan Lopes, 53, com os ensinamentos na área da charcutaria, além de técnicas como fazer frutas desidratadas, filé de tilápia, rocambole e defumação é propor uma rede do bem: “Vou dar aula de tudo o que aprendi para pessoas mais humildes e que não tem possibilidade de ter acesso aos cursos. Conhecimento só para você não é conhecimento. Então eu vou passar para o próximo sem cobrar nada”, garante.

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Parceria vai monitorar agrotóxicos em alimentos no DF

A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) firmaram um acordo de cooperação técnica na terça-feira (22), com o objetivo de monitorar resíduos de agrotóxicos em alimentos de origem vegetal comercializados. A ação abrange tanto os alimentos produzidos no DF quanto aqueles que chegam de outros estados, fortalecendo o controle sobre a qualidade dos produtos que chegam à mesa dos consumidores. De acordo com o secretário de Agricultura, Rafael Bueno, a parceria representa um avanço importante no acompanhamento de toda a cadeia produtiva de alimentos vegetais no DF. “Este acordo favorece a ampliação do acompanhamento de todo o fluxo envolvendo os alimentos de origem vegetal no DF. Em relação aos resultados, buscamos o aprimoramento e adoção de boas práticas neste setor”, afirmou. De acordo com o secretário de Agricultura, Rafael Bueno, a parceria representa um avanço importante no acompanhamento de toda a cadeia produtiva de alimentos vegetais no DF | Foto: Divulgação/Seagri-DF O procurador-geral de Justiça do DF, Georges Seigneur, destacou que a iniciativa reforça os esforços para garantir que o uso inadequado de produtos químicos seja controlado, prevenindo riscos à saúde da população. “A alimentação da população é um assunto sensível e demanda um olhar especial. Com este acordo, vamos mitigar o uso de produtos químicos inadequados e contribuir para que a saúde das pessoas não seja afetada”, pontuou. O monitoramento dos resíduos será feito por meio de análises laboratoriais, como explicou a subsecretária de Defesa Agropecuária, Danielle Kalkmann. As análises permitirão obter informações valiosas para planejar ações de intervenção em educação sanitária e também para exercer a fiscalização e o controle de agrotóxicos no DF de modo mais eficaz. A subsecretaria afirmou, ainda, que muitos serão beneficiados pelo acordo. “O projeto auxilia o produtor rural, pois podemos atuar de forma mais eficaz na conscientização e educação sobre boas práticas agropecuárias e uso de agrotóxicos nas cadeias que porventura apresentem problemas, mas obviamente o maior beneficiário dessa iniciativa é o consumidor, que passará a contar com mais uma ferramenta de garantia para a segurança e qualidade dos produtos agrícolas que chegam à sua mesa”, explicou ela. Além do monitoramento de resíduos, o acordo prevê a fiscalização do uso de substâncias não autorizadas, a promoção de boas práticas agrícolas e a realização de campanhas educativas. A Seagri-DF, que já promove um trabalho contínuo de orientação aos produtores rurais, intensificará suas ações voltadas à correta utilização de defensivos agrícolas e ao descarte seguro das embalagens. Desde a promulgação da lei distrital nº 6.914/2021 e sua regulamentação pelo decreto nº 44.689/2023, o Distrito Federal adotou normas mais rigorosas sobre o manuseio de agrotóxicos. Com isso, a Seagri-DF e a Emater-DF têm intensificado campanhas educativas que buscam reduzir os riscos de intoxicação e proteger tanto o meio ambiente quanto a saúde pública. *Com informações da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF)

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Parceria qualifica 25 profissionais para o manejo de agrotóxicos

Vinte e cinco profissionais e estagiários da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) estão aptos a atuarem com agrotóxicos após três dias de curso no Viveiro 2 da empresa. Medidas de segurança, cuidado com a saúde, manuseio correto e armazenamento, impactos ambientais e transporte, entre outros temas foram tratados ao longo desse período. A ação é uma capacitação ministrada pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) para qualificar os trabalhadores nessa área. “O aprendizado não termina aqui. Novacap e Emater têm uma parceria longa e seguiremos fazendo essa troca de conhecimento, pois o trabalho das equipes aqui reflete lá no campo e vice-versa”, destacou o gerente de Desenvolvimento Agropecuário da Emater, Antonio Dantas. O curso ensina aos participantes maneiras seguras e eficazes de lidar com agrotóxicos | Foto: Ádamo Dan/Novacap A iniciativa conta com a articulação da Escola Corporativa da Novacap, que tem por princípio garantir a atualização e qualificação dos colaboradores. “O que foi aprendido aqui vai além da atuação direta em campo, pois interfere também na compra e em outros fatores, como a melhor utilização dos produtos garantindo economicidade dos recursos públicos”, ressaltou chefe da Divisão de Agronomia da Novacap, Janaina González. Ela lembra ainda que a certificação das equipes atende Norma Regulamentadora Nº 31 (NR-31), que rege as questões de segurança e saúde no trabalho na agricultura e na pecuária, entre outros, regulamentada no DF pelo Decreto 44.689 de 2023. Um dos certificados foi o técnico agrícola Paulo Alexandre dos Anjos. O profissional vê a atualização como o fator mais importante dessa capacitação. “Os produtos e os equipamentos evoluem e a gente precisa acompanhar essa modernização”, aponta. Há a previsão de novas turmas em breve para os trabalhadores da Novacap que precisam garantir a certificação. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)

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