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Evento debate estratégias de alfabetização

O Distrito Federal recebeu, entre os dias 1º e 3 deste mês, o 4º Ciclo Formativo da Rede Nacional de Articulação, Gestão, Formação e Mobilização (Renalfa). O encontro faz parte da estratégia de implementação do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (CNCA), instituído pelo Decreto nº 11.556/2023, que visa à integração dos esforços da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, com a finalidade de garantir o direito à alfabetização das crianças brasileiras. Na cerimônia de abertura, estavam presentes, compondo a mesa principal, a secretária nacional de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Kátia Helena Schweickardt; o coordenador-geral de Alfabetização do MEC, João Paulo Mendes de Lima; e a subsecretária de Educação Básica da Secretaria de Educação (SEEDF), representando o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Iêdes Braga, entre outras autoridades. Iêdes Braga destacou a importância da política pública: “O compromisso do Criança Alfabetizada é uma das principais políticas que nós temos nesse país. Aqui, temos o Programa de Alfabetização e Letramento do DF [Alfaletrando], que possui a missão de alfabetizar todas as crianças até o final do 2º ano do ensino fundamental. Quando alfabetizamos na idade certa, evitamos muitos outros problemas”. A subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga, participou do 4º Ciclo Formativo da Renalfa | Foto: Jotta Castto/SEEDF A programação do primeiro dia do evento em Brasília contou com a participação dos estudantes da Escola Classe (EC) 12 de Taguatinga, que encenaram o espetáculo O Rei Leão. Kátia Schweickardt incentivou os articuladores a continuarem com o trabalho intenso. “A gente vem fazendo essa experiência com a Renalfa desde 2023, pois é um verdadeiro piloto do Sistema Nacional de Educação que foi recentemente aprovado. Não dava para fazer essa articulação aqui de Brasília sozinhos, tínhamos que mergulhar nesse Brasil. A gente foi costurando essa teia com gente do país inteiro”, afirmou. Os ciclos formativos da Renalfa têm promovido formação e articulação entre gestores e técnicos de todo o país. Os encontros anteriores foram realizados em Curitiba (PR), Belém (PA), João Pessoa (PB), Vitória (ES), Juiz de Fora (MG), Salvador (BA), Manaus (AM) e Rio de Janeiro (RJ). O coordenador-geral de Alfabetização do MEC, João Paulo Mendes de Lima, comemorou cada conquista realizada pelos estados e municípios, e a oportunidade de começar o planejamento para 2026: "Pensando no nosso indicador, esse encontro é uma sinalização para que estados e municípios trabalhem de forma coordenada e desenvolvam ações sistêmicas, pensando sempre no resultado: a garantia do direito de alfabetização de todas as crianças”. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Fórum discute projetos do ensino fundamental da rede pública do DF

Entre os dias 6 e 8 de outubro, professores e gestores do ensino fundamental da rede pública do Distrito Federal participarão do Fórum do Ensino Fundamental: da alfabetização às adolescências, no auditório do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), na Asa Norte. As inscrições estão abertas e podem ser feitas on-line. Em todos os dias do Fórum, haverá momentos de homenagem aos autores das práticas pedagógicas selecionadas, reforçando o compromisso da Secretaria de Educação (SEEDF) com o reconhecimento do trabalho dos profissionais da educação. A programação do Fórum do Ensino Fundamental foi pensada para valorizar o trabalho de quem está no dia a dia da escola | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF “A programação foi pensada para valorizar o trabalho de quem está no dia a dia da escola. Queremos ver professores, gestores e equipes pedagógicas que atuam nas Coordenações Regionais de Ensino (CREs) trocando experiências e se inspirando uns nos outros para melhorar ainda mais a aprendizagem dos nossos estudantes”, afirma a diretora de Ensino Fundamental da Secretaria de Educação do DF, Ana Carolina Tavares. O seminário começa com o painel Do diagnóstico à ação: estratégias de gestão para fortalecer as aprendizagens no ensino fundamental, que vai apresentar relatos das coordenações regionais de ensino de Samambaia, Ceilândia e Plano Piloto sobre o impacto das avaliações do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd) no Programa Alfaletrando. “Cada prática pedagógica que será apresentada é um exemplo concreto de dedicação e criatividade dos nossos educadores. Reconhecer essas ações é essencial para fortalecer a rede e inspirar novas iniciativas”, destaca Ana Carolina Tavares. Programação Um dos destaques do fórum será o painel Alfabetização na perspectiva dos diversos letramentos: inovação e aprendizagem significativa [LEIA_TAMBEM]O segundo dia do fórum será voltado a práticas pedagógicas realizadas nos anos iniciais do ensino fundamental e dedicado a dois temas centrais. No período da manhã, o painel Alfabetização na perspectiva dos diversos letramentos: inovação e aprendizagem significativa trará experiências de educação financeira, letramento científico e robótica envolvendo alunos do 5º ano. Já na parte da tarde, o foco será o painel Alfabetização na perspectiva dos diversos letramentos: entre vozes, saberes e sustentabilidade, que apresentará projetos de conscientização ambiental, práticas inclusivas de alfabetização para estudantes indígenas e o trabalho de musicalização Trilhando Sons. Encerrando o evento, serão apresentadas, em dois painéis, práticas pedagógicas realizadas em escolas que ofertam anos finais. No período da manhã, será realizado o painel O ensino fundamental e as adolescências: leitura e caminhos para a diversidade, que trará experiências de dança, artes visuais e incentivo à leitura.  Já à tarde, o painel O ensino fundamental e as adolescências: natureza, linguagem e matemática em diálogo abordará práticas que envolvem horta agroflorestal, uso de avaliações externas para a recomposição das aprendizagens em Língua Portuguesa e a iniciativa Motiva Matemática — Reconectando Saberes, que busca aproximar os estudantes da disciplina por meio de novas metodologias. *Com informações da Secretaria de Educação

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Em seminário, GDF destaca protagonismo da capital no combate ao analfabetismo

Ainda que o Distrito Federal alcance índices de alfabetização de destaque nacional, a Secretaria de Educação do DF (SEEDF) acompanha de perto as políticas e projetos que visam a intensificação de ações para superar o analfabetismo e fortalecer a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Nesta semana, na última quarta-feira (10), a Pasta participou do Seminário Nacional de Educação de Jovens e Adultos: 1º Ano do Pacto pela Superação do Analfabetismo e Qualificação na Educação de Jovens e Adultos (Pacto EJA), promovido pelo Ministério da Educação (MEC). O encontro aconteceu no Centro de Formação e Desenvolvimento dos Trabalhadores em Educação do MEC (Cetremec), em Brasília. O objetivo foi avaliar os resultados do primeiro ano de implementação do pacto. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, participou do seminário e ressaltou o papel da capital no enfrentamento ao analfabetismo. "O DF assumiu o compromisso de se tornar livre do analfabetismo e já alcança índices de destaque nacional. Foi fundamental valorizar os profissionais da EJA, ampliar as oportunidades de estudo e investir em políticas públicas integradas para que cada cidadão tivesse acesso ao direito de aprender”, afirmou. No encontro, Hélvia representou o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). Ela destacou a importância da parceria entre União, estados, DF e municípios para enfrentar o desafio do analfabetismo. “O pacto só alcança resultados concretos porque é construído coletivamente. A atuação conjunta dos sistemas de ensino e o diálogo permanente com MEC é fundamental para transformar a realidade da EJA em todo o país”, afirmou. A secretária de Educação do Distrito Federal (SEEDF), Hélvia Paranaguá, participou do seminário e ressaltou o papel da capital no enfrentamento ao analfabetismo | Foto: Mary Leal/Ascom SEEDF Programas e avanços nos indicadores no DF De acordo com o Censo Demográfico do IBGE, em 2022, o DF apresentou o segundo menor índice de analfabetismo do país. Já a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) mostra que o percentual de pessoas sem escolaridade caiu de 4,2% em 2021 para 1,5% em 2024, resultado direto das políticas públicas voltadas à EJA. Atualmente, 106 escolas da rede pública oferecem turmas da modalidade. Entre as principais iniciativas está o Programa DF Alfabetizado, que oferece bolsas para alfabetizadores e coordenadores, reconhecendo o papel dos educadores populares. A SEEDF também aderiu ao Programa Brasil Alfabetizado e desenvolve ações como o Pé-de-Meia da EJA, que apoia financeiramente estudantes em situação de vulnerabilidade, e o PNLD EJA, que garante material didático adequado para essa modalidade. Visitação e Mostra do Pacto EJA, parte da programação do Seminário Nacional de Educação de Jovens e Adultos: 1º Ano do Pacto EJA "O DF assumiu o compromisso de se tornar livre do analfabetismo e já alcança índices de destaque nacional. Foi fundamental valorizar os profissionais da EJA, ampliar as oportunidades de estudo e investir em políticas públicas integradas para que cada cidadão tivesse acesso ao direito de aprender” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação do DF Outro destaque é o ProfsEJA, programa de formação continuada em serviço, que já conta com mais de 2,8 mil cursistas em 2025, entre professores, coordenadores, gestores e educadores populares. “Valorizar os profissionais que atuam na EJA é fundamental para assegurar qualidade no processo de ensino e aprendizagem”, afirma a diretora da Educação de Jovens e Adultos da SEEDF, Lilian Sena. A política da SEEDF também contempla públicos historicamente excluídos, como pessoas privadas de liberdade, população em situação de rua e estudantes de unidades de acolhimento. Apenas no sistema prisional, a oferta da EJA cresceu 678% entre 2021 e 2024, com 148 turmas e mais de 2 mil atendimentos. Além disso, um projeto-piloto de EJA a distância busca ampliar o alcance da modalidade. Estudo inédito e materiais didáticos Durante o evento do MEC, houve o lançamento dos Cadernos EJA para o ensino médio, em parceria com a Unesco, e da série de vídeos “E aí professora”, produzida pela Fundação Roberto Marinho e pelo Canal Futura. Outro destaque foi a apresentação da pesquisa inédita “Retorno Econômico da Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos no Brasil”, que demonstrou como a escolarização de jovens, adultos e idosos impacta diretamente a economia e a inclusão social do país. A secretária de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi/MEC), Zara Figueiredo, destacou a relevância dos materiais lançados para fortalecer a EJA em todo o país. “Esses cadernos são recursos que potencializam o trabalho em sala de aula, ao oferecer esse suporte e contribuir para uma formação mais qualificada”, afirmou. O estudo econômico apresentado pelo MEC foi encomendado em parceria com a Unesco, que fez um mapeamento dos impactos da EJA na vida dos alunos. “Hoje também lançamos, com exclusividade, um estudo sobre o retorno econômico da EJA, elaborado pela pesquisadora Fabiana de Felício, da FGV, mostrando o impacto positivo da alfabetização e da conclusão da EJA sobre a renda e a inserção no mercado de trabalho”, completou Zara.   *Com informações da Secretaria de Educação

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Dia Mundial da Alfabetização destaca que DF tem o menor índice de analfabetismo do país

Nesta segunda-feira, 8 de setembro, comemora-se o Dia Mundial da Alfabetização, data instituída pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para destacar a importância da leitura e da escrita para o desenvolvimento individual e social. No Distrito Federal, a data ganha relevância diante dos avanços registrados nos últimos anos. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada neste ano mostra que apenas 1,8% da população do DF com 15 anos ou mais não sabe ler ou escrever — o menor índice do país. Nos primeiros anos escolares, a Prova DF apontou que 59,1% dos estudantes concluíram o 2º ano do ensino fundamental alfabetizados. A meta é alcançar 80% até 2030, conforme o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada. Nos primeiros anos escolares, a Prova DF apontou que 59,1% dos estudantes concluíram o 2º ano do ensino fundamental alfabetizados | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Segundo a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, o desafio é grande, mas os resultados indicam vitórias consistentes: “A alfabetização é a base de toda a trajetória escolar e precisa ser prioridade absoluta. E no DF estamos construindo um caminho sólido, em que cada criança e cada jovem tem o direito garantido de aprender”. Para fortalecer esse processo, a Secretaria de Educação (SEEDF) criou o Programa de Alfabetização e Letramento do DF — Alfaletrando, que atua em cinco eixos: governança e política distrital, formação de professores, infraestrutura, avaliação e reconhecimento de boas práticas. Educação infantil e primeiros anos A alfabetização nas escolas públicas do DF começa aos 6 anos do estudante e deve estar consolidada até o 3º ano do ensino fundamental. A rede tem investido em materiais pedagógicos, formação de professores e incentivo à leitura, com a criação de cantinhos de leitura e o compartilhamento de práticas exitosas em espaços, como o Fórum do Ensino Fundamental. A alfabetização nas escolas públicas do DF começa aos 6 anos e deve estar consolidada até o 3º ano do ensino fundamental  Essas ações são acompanhadas por avaliações regulares de fluência leitora, que utilizam recursos tecnológicos para medir com precisão o desempenho das crianças no 2º ano. A partir dos resultados, as equipes pedagógicas podem ajustar intervenções e estratégias em sala de aula. Segundo a SEEDF, essa integração entre tecnologia, formação de professores e acompanhamento pedagógico fortalece a alfabetização desde o início da trajetória escolar. Para a secretária Hélvia Paranaguá, o investimento precisa ser contínuo e coletivo: “A alfabetização é um pacto social. Cada ação, desde a formação de professores ao acolhimento de jovens e adultos, fortalece nossa missão de garantir que ninguém fique para trás”. Educação de Jovens e Adultos  Outra frente que auxilia ativamente na redução do analfabetismo é o DF Alfabetizado, destinado a jovens, adultos e idosos. No primeiro semestre de 2025, o programa abriu 53 turmas e atendeu a 1.350 pessoas; no segundo, já são 64 turmas em áreas urbanas e rurais. O DF Alfabetizado tem oferta descentralizada, alcançando locais como comunidades, assentamentos, núcleos rurais, casas de acolhimento e lares de idosos [LEIA_TAMBEM]O DF Alfabetizado tem como diferencial a oferta descentralizada, alcançando locais que as escolas tradicionais não atendem, como comunidades, assentamentos, núcleos rurais, casas de acolhimento e lares de idosos. A proposta é oferecer alfabetização básica e garantir a transição para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), ampliando as chances de conclusão da educação básica e de acesso a melhores oportunidades de trabalho e renda. Outra iniciativa é o Programa de Formação Continuada e em Serviço dos Profissionais da EJA e do DF Alfabetizado, que capacitou 1.400 educadores somente no primeiro semestre de 2025. A expectativa é que esses movimentos consolidem uma política distrital capaz de tornar o DF um território livre do analfabetismo. Nesse esforço, a secretaria já conta com adesão ao Pacto Nacional pela Superação do Analfabetismo e Qualificação da EJA, além da implantação do PNLD EJA, que distribuirá livros didáticos em 2026, incluindo conteúdos de cultura digital. *Com informações da Secretaria de Educação

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