Nascida aos seis meses de gestação, bebê mais prematura da história do HRT deixa unidade neonatal
Superação. Assim Raynara Andrade, 22 anos, define os quatro primeiros meses de vida da filha. Mavie Andrade é a bebê mais prematura da história do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Nascida aos seis meses de gestação (24 semanas e dois dias), pesando apenas 710 gramas, ela pôde, enfim, vestir a roupinha para conhecer a sua casa pela primeira vez na última semana (15). Mavie nasceu em 13 de dezembro de 2024 e a alta hospitalar foi concedida após mais de 120 dias de internação, período em que esteve sob os cuidados da equipe multidisciplinar da unidade neonatal do HRT. A pequena e forte Mavie deixa o local com o triplo de peso inicial (2,280 kg) e alimentando-se exclusivamente por leite materno. Ela está em desmame da oferta de oxigênio, necessária por conta da doença pulmonar crônica (displasia broncopulmonar). “A gente superou muitos obstáculos. Sair daqui com ela nos braços é uma benção gigantesca”, comemora a mãe. Raynara Andrade, 22 anos, é mãe de Mavie, a bebê mais prematura da história do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Luta e vitória Quem vê todos os sorrisos que rodeiam a família hoje não pode imaginar as batalhas travadas desde o fim do ano passado. Ainda na 23ª semana de gestação, Raynara teve episódios de sangramento que a fizeram buscar por atendimento emergencial no Hospital Regional de Samambaia (HRSam). Os exames revelaram um quadro de infecção urinária e o rompimento da bolsa amniótica. Sob os cuidados da equipe médica, ela decidiu por manter a gravidez o quanto ainda fosse possível. A moradora de Recanto das Emas foi então transferida para o HRT. Com sinais de arritmia cardíaca da bebê e a verificação de sofrimento fetal, foi decidido pelo parto operatório. Logo nos primeiros dias de vida, Mavie ainda precisou ser submetida a reanimação cardiopulmonar. A expectativa que havia de uma cirurgia para correção das funções renais foi descartada após avaliação de médico especialista no Hospital da Criança. A força da filha surpreende a mãe. “Desde cedo, ela está lutando pela vida. A vontade dela de viver é gigantesca”, verifica. Cuidado e afeto Mãe, filha e equipe técnica construíram um grande vínculo durante esse período. Enquanto sentia-se esgotada, Raynara encontrava em médicas, enfermeiras, técnicas de enfermagem, fisioterapeutas, fonoaudiólogas e terapeutas ocupacionais o apoio e a assistência que necessitava. “Muitas vezes, quando eu parecia desistir, elas me levantavam e faziam-me continuar. Elas me ajudaram e me acolheram durante todo esse tempo. A equipe é maravilhosa!” Mavie nasceu em 13 de dezembro de 2024 e a alta hospitalar foi concedida após mais de 120 dias de internação, período em que esteve sob os cuidados da equipe multidisciplinar da unidade neonatal do HRT A alegria e a satisfação em poder contribuir para essa vitória transparece no rosto e nas palavras das profissionais. “A gente se emociona junto com a mãe. Para nós, que estivemos lado a lado aqui, é gratificante partilhar esses momentos de felicidade”, revela a fisioterapeuta Elza Miranda. Às vésperas de deixar a unidade com Mavie no colo, a mãe prometeu que irá retornar para a entrega dos convites do primeiro aniversário da filha. “Não tem como ser diferente. Tem gente aqui que vamos levar para o resto das nossas vidas!”, conta. Progresso e futuro As primeiras semanas de vida de um bebê prematuro são as mais críticas. Depois desse período, o organismo desenvolve-se à medida que a criança vai crescendo. Para isso, um bom aporte nutricional por meio do leite materno é fundamental. Mavie teve acompanhamento fonoaudiológico para desenvolvimento da capacidade de sucção e deglutição. Enquanto produzia leite em excesso, a Raynara o doava ao Banco de Leite Humano do HRT (BLH-HRT), onde o leite é pasteurizado e oferecido a outros bebês (especialmente prematuros) internados em unidades neonatais dos hospitais do DF. “Doei o leite que eu tinha até esses últimos dias. Realmente, só parei porque a quantidade foi diminuindo com o passar do tempo, naturalmente. Se não, eu queria muito ter continuado a doar”, afirma a mãe, que reconhece o valor da principal forma de nutrição neonatal. A autonomia alimentar permitiu o ganho de peso ao longo dos últimos dias. Atualmente com 40 semanas de idade gestacional corrigida, Mavie também já tem maturidade respiratória. Agora, em casa, a bebê nascida prematuramente dará seguimento ao acompanhamento ambulatorial. “Junto dessa equipe e com a estimulação precoce, tudo indica que ela terá um desenvolvimento normal a médio e longo prazo”, explica a gerente substituta de Serviços de Terapia Intensiva (Gesti), Juliana Queiroz. A confiança no crescimento e no desenvolvimento saudável só é acompanhada de outra convicção: de que toda a família a espera com muito carinho. “Está todo mundo ansioso para conhecê-la. Não vai faltar amor pra ela!”, resume a mãe. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Hospital Cidade do Sol comemora o marco de 2.200 pacientes de alta
A equipe do Hospital Cidade do Sol (HSol) celebrou, nesta sexta-feira (9), a alta de nº 2.200. Na ocasião, foi realizada uma homenagem ao paciente com os colaboradores do hospital comemorando a volta dele para casa. “Celebrar a alta do paciente mostra o zelo, a humanização e o empenho que a equipe multidisciplinar do HSol proporciona diariamente aos pacientes”, afirmou o gerente da unidade, Flávio Amorim. Wagner Santos conta que chegou ao HSol com muita dor e que foi prontamente atendido | Foto: Davidyson Damasceno/ IgesDF Desde fevereiro, o HSol tem a gestão sob responsabilidade do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) e alcançar essa marca em tão pouco tempo é uma vitória a ser comemorada. “Trabalhamos diariamente buscando proporcionar o atendimento perfilado, pautado na segurança do paciente e alcançando o planejamento terapêutico definido pela equipe. Além de garantir um ambiente calmo e seguro para todas as equipes, pacientes, familiares e acompanhantes”, lembrou Flávio. O HSol possui 60 leitos em funcionamento e realiza, em média, 12 altas por dia. A alta nº 2.200 foi a de Wagner Santos, 44 anos, morador de Ceilândia, que chegou ao hospital reclamando de muita dor. “Cheguei aqui com muita dor no estômago e foi constatada infecção estomacal e urinária”, afirmou o paciente. “A primeira impressão quando cheguei já foi ótima, achei o ambiente aconchegante”, lembrou. Wagner conta que teve um ótimo atendimento e sai da unidade satisfeito. O usuário também disse que ficou impressionado com a limpeza e a estrutura. “Aqui a organização é muito boa e a comida também. E olha que eu não gosto de comida de hospital”, brincou. “É muito gratificante saber que o projeto implantado no HSol está proporcionando uma experiência satisfatória e de qualidade para os nossos pacientes e familiares”, concluiu Flávio Amorim. *Com informações do IgesDF
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Hospital Cidade do Sol celebra 2.000ª alta com uma história emocionante
Em um momento de alegria e reconhecimento, o Hospital Cidade do Sol (HCSol) comemorou nesta quinta-feira (4) a sua 2.000ª alta hospitalar com uma história de reconhecimento e gratidão. O marco não foi apenas um número, mas uma celebração ao cuidado e dedicação que a equipe multidisciplinar da unidade oferece diariamente a seus pacientes. “Agradecimentos como o de Sebastiana são a razão pela qual escolhemos essa profissão. Nossa missão é cuidar das pessoas e proporcionar a elas não apenas tratamento médico, mas também dignidade e humanidade” Flávio Amorim, gerente do Hospital Cidade do Sol O Hospital Cidade do Sol é uma das unidades geridas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF), que está sob seus cuidados desde fevereiro deste ano e já tem muitas histórias de superação e reconhecimento para contar. Como no caso da Sebastiana Graciano de Oliveria, de 69 anos, que ficou internada no HCSol para tratar uma pneumonia. Em uma carta aberta, a filha Karen Keller descreve o cuidado e o carinho que a mãe recebeu desde o momento da internação até o dia a alta, que emocionou a todos ao agradecer o atendimento prestado. “Cada enfermeira, cada médico, cada funcionário do hospital foi um anjo na vida da minha mãe. A dedicação e o carinho que cuidaram dela fizeram toda a diferença em sua recuperação”, afirma Karen Keller, filha e acompanhante de Sebastiana. Em uma carta aberta, a filha Karen Keller descreve o cuidado e o carinho que a mãe recebeu desde o momento da internação até o dia a alta, que emocionou a todos ao agradecer o atendimento prestado | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Ela relembra momentos difíceis em que o conforto e a segurança transmitidos pela equipe foram fundamentais para que a mãe nunca perdesse a esperança. “O sorriso e a palavra amiga de cada um, a paciência para explicar os procedimentos, o apoio emocional. Tudo isso nos fez sentir acolhidos e confiantes de que estávamos no lugar certo”, relata Karen. Flávio Amorim, gerente do Hospital Cidade do Sol, expressou orgulho e emoção ao ler a carta. “Agradecimentos como o de Sebastiana são a razão pela qual escolhemos essa profissão. Nossa missão é cuidar das pessoas e proporcionar a elas não apenas tratamento médico, mas também dignidade e humanidade”, afirmou. Karen Keller, filha de dona Sebastiana: “Que esta história inspire muitos outros a reconhecerem e valorizarem o trabalho incansável dos profissionais de saúde que, com dedicação e humanidade, transformam vidas diariamente. Ficará marcado para sempre na minha história de vida. Obrigada por fazerem a diferença em nossas vidas” Para a coordenadora de enfermagem do HSol, Rayanne Lopes, este marco da segunda milésima alta hospitalar e o reconhecimento representam a dedicação de toda a equipe do Hospital Cidade do Sol em proporcionar atendimento de excelência. “Cada alta é um testemunho do compromisso com a saúde e o bem-estar dos pacientes, e histórias como de Sebastiana reforçam o valor do cuidado humanizado”. O Hospital Cidade do Sol que antes atendia exclusivamente a pacientes com dengue que necessitam de internação, agora recebe também pacientes com outras doenças. Atividades como musicoterapia, WI-FI Social, prontuário afetivo e fisioterapia ao ar livre são algumas das atividades desenvolvidas para que os pacientes se sintam acolhidos. A alta de dona Sebastiana Oliveira, celebrada como a 2.000ª do Hospital Cidade do Sol, foi um momento de grande emoção e simbolismo para todos os colaboradores. A despedida, repleta de balões e comemorações, simbolizou a vitória de dona Sebastiana e reforçou o espírito de união e gratidão que permeia na unidade. “Que esta história inspire muitos outros a reconhecerem e valorizarem o trabalho incansável dos profissionais de saúde que, com dedicação e humanidade, transformam vidas diariamente. Ficará marcado para sempre na minha história de vida. Obrigada por fazerem a diferença em nossas vidas”, finalizou Karen. *Com informações do IgesDF
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Paciente vence covid-19 e recebe homenagem
Para Riane Vasconcelos, 48 anos, a alta hospitalar após vencer a covid-19 teve uma alegria a mais. Ela foi recebida pelos familiares na entrada da portaria do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) com flores, balões, música e uma faixa de motivação. Foi na tarde desta sexta-feira (2) a saída do hospital e a volta para casa ao lado dos familiares e amigos. Foram 20 dias de internação, 11 deles na UTI, pelo fato de a saturação estar muito baixa, mas Riane superou as adversidades e teve alta hospitalar | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF [Olho texto=”“Gratidão por terem cuidado de mim nesses 20 dias de internação. No hospital todos eram desconhecidos, mas, aos poucos, se tornaram mais que profissionais, viraram incentivadores, torcedores por minha recuperação, investidores na minha melhora”” assinatura=”Riane Vasconcelos, professora” esquerda_direita_centro=”direita”] Riane é professora da educação especial da rede pública do DF, e ficou 20 dias internada em tratamento contra o coronavírus. A entrada na unidade ocorreu no dia 13 de junho após ser diagnosticada com a doença. A paciente relata que chegou a ser atendida na rede privada, mas optou pelo Hran por ser referência no tratamento da doença. Apesar do medo, ela conta que tinha fé que conseguiria vencer a covid. “Deus fortaleceu minha fé. Por conta da covid não são permitidas as visitas e essa é a parte mais difícil, de não ter a família ao meu lado. Minha família e meus amigos estavam em campanha de oração e, o tempo todo, eu disse que conseguiria. Eu queria muito viver”, conta, emocionada. Foram 20 dias de internação, 11 deles na UTI, pelo fato de a saturação estar muito baixa – no momento mais crítico da doença a saturação chegou a cair para 78. Ela precisou fazer uso de oxigênio utilizando o máximo possível. O contágio A paciente contou que chegou a ser vacinada com a primeira dose da vacina contra a covid-19, mas contraiu a doença poucos dias depois. Segundo a equipe que atendeu a paciente, pelo curto espaço de tempo, o organismo não conseguiu produzir anticorpos suficientes para protegê-la do vírus. Mesmo com a pouca idade e sem nenhuma comorbidade, Riane teve o quadro agravado com o passar dos dias. Para tomar a segunda dose da vacina, ela terá que esperar um prazo de 90 pois ela se vacinou com a vacina AstraZeneca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ao sair do Hran, ela agradeceu aos profissionais de saúde. “Gratidão por terem cuidado de mim nesses 20 dias de internação. Foram momentos difíceis, de muito medo, insegurança, ansiedade, incertezas, dor e saudade da minha família. No hospital todos eram desconhecidos, mas, aos poucos, se tornaram mais que profissionais, viraram incentivadores, torcedores por minha recuperação, investidores na minha melhora”, falou emocionada. Riane também agradeceu a cada profissional que cuidou dela durante os últimos dias. “Fisioterapeutas, enfermeiros, médicos, estagiários, enfermeiras voluntárias, nutricionistas, equipe da limpeza. Vocês foram realmente incríveis. Cada palavra de incentivo renovava minhas esperanças de melhorar e voltar para minha família. Que Deus abençoe cada um”, enfatiza a ex-paciente que finaliza dizendo: “Muita gratidão por vocês existirem e terem passado por minha vida. Muito orgulhosa de ter sido atendida pela Secretaria de Saúde”. *Com informações da Secretaria de Saúde
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