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Aumento de apreensões de animais de grande porte reforça cuidado do GDF com equinos e bovinos vítimas de maus-tratos

O número de apreensões de animais de grande porte no Distrito Federal saltou de 260, em 2023, para mais de 420, em 2024, um crescimento de 61%, segundo a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF). Nesta sexta-feira (10), a governadora em exercício Celina Leão visitou o local onde os equinos e bovinos recolhidos de ações de fiscalização são acolhidos, tratados e posteriormente encaminhados para adoção. A governadora em exercício Celina Leão e o secretário Rafael Bueno visitaram o curral da Seagri-DF, para onde são encaminhados equinos e bovinos recolhidos de ações de fiscalização | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Durante a visita, Celina destacou o papel do governo no acolhimento desses animais, muitos deles vítimas de maus-tratos ou abandono. “Esses animais de grande porte estavam soltos ou em situações inapropriadas. Aqui, garantimos todo o cuidado sanitário necessário para que eles possam ser tratados e, eventualmente, adotados por quem deseja oferecer um novo lar”, afirmou a governadora em exercício. O secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, detalhou os processos realizados no espaço: “Recebemos os animais para inspeção veterinária, realizamos exames para identificar doenças e garantimos os cuidados necessários na sala de tratamento. Nosso objetivo é acolher e ajudar o indivíduo para, então, ser adotado”. O projeto Quem tiver interesse em adotar um dos animais apreendidos deve comparecer à sede da Seagri e preencher formulários de responsabilidade, juntamente com informações detalhadas sobre a propriedade e finalidade da adoção Criado em 2020, o projeto Adote um Animal busca dar uma destinação aos equinos e bovinos apreendidos em ações de fiscalização desenvolvidas pela Seagri, garantindo o bem-estar e a segurança dos animais recolhidos. A população desempenha papel importante nas apreensões ao denunciar eventuais casos de abandono envolvendo animais de grande porte. Uma vez demandada, a pasta envia equipes ao local com maquinário adequado e servidores qualificados para fazer o recolhimento dos bichos. Os proprietários têm até 30 dias para reivindicar a posse dos animais. Caso não o façam, o bicho é direcionado à Gerência de Apreensão. Nessa fase, eles passam por inspeções veterinárias detalhadas e por períodos de quarentena, a fim de monitorar possíveis manifestações clínicas de doenças. Saiba como adotar Quem tiver interesse em adotar um dos animais apreendidos deve comparecer à sede da pasta – Setor Terminal Norte (STN), s/nº, Asa Norte – com comprovante de residência, identidade (RG) e o Cadastro de Pessoa Física (CPF). É preciso, também, preencher formulários de responsabilidade, juntamente com informações detalhadas sobre a propriedade e finalidade da adoção. A relação documental completa está disponível no site da pasta. Todos os dados fornecidos serão checados por servidores. Caso o cadastro seja aprovado, a adoção é autorizada e o adotante terá direito a três visitas de veterinários da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) para garantir que o animal esteja recebendo os cuidados adequados em seu novo lar.

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Em janeiro, programa do GDF recolheu 30 animais de grande porte das ruas

Em janeiro deste ano, 30 animais de grande porte soltos em vias públicas do Distrito Federal foram retirados das ruas. A apreensão faz parte de uma ação da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) que recolhe os bichos e os transporta para o curral de apreensão de animais, localizado no final da Asa Norte. Os animais recolhidos são levados para o curral mantido pela Seagri, onde são examinados e tratados. Se não foram procurados pelos proprietários, podem ser doados por meio do programa “Adote um Animal” | Fotos: Divulgação Seagri-DF No local, os cavalos, bois, mulas e burros são examinados e tratados. Os proprietários podem solicitar a devolução mediante pagamento dos exames e de multa. Caso o dono não faça o resgate, o animal entra na fila de adoção. Neste ano, oito equinos já foram adotados no programa “Adote um Animal”, projeto instituído na Portaria 52, de 1º de outubro de 2020. O trabalho de resgate é ininterrupto e ocorre em todas as regiões administrativas do DF. Na maioria das vezes, é feito a partir das denúncias da população registradas pelos telefones 3347-8019 e 98325-0369. O atendimento clínico veterinário, limpeza e tratamento de feridas e machucados é feito pela própria secretaria. Situações mais graves são encaminhadas para o Hospital Veterinário de Grandes Animais da Universidade de Brasília (UnB), na Granja do Torto “As pessoas ligam dizendo que estão vendo os animais soltos na rua. Pedimos a localização e fotos para mandar o caminhão para buscar. Conseguimos recolher animais de médio e grande parte, como cavalo, boi e às vezes até carneiro”, explica o gerente de apreensão de animais da Seagri, Ralf Rabethge. “É bom dizer que não recolhemos gato, cachorro e porco”, acrescenta. A apreensão evita acidentes no trânsito e ajuda a controlar a disseminação de doenças. Os animais recolhidos costumam ser utilizados em atividades de tração animal. “Na maioria das vezes são animais com escore corporal baixo (magros) e, em algumas vezes, com feridas e machucados”, revela a veterinária do curral de apreensão, Renata Pina. Atendimento e tratamento Após o resgate, os animais ficam em um ala separada até passarem por exames para identificar se possuem anemia infecciosa e mormo, uma zoonose infectocontagiosa causada por uma bactéria. Se for negativo, eles são incorporados aos outros animais no curral. “Eles vão ficar aqui durante 30 dias aguardando o proprietário solicitar a devolução. Caso não aconteça, eles ficam à disposição para o programa ‘Adote um Animal’”, explica Rabethge. Se o resultado for positivo para as doenças, eles são tratados. “No caso de anemia infecciosa e mormo, caso tenha diagnóstico laboratorial positivo, seguimos as normativas federais relacionadas ao controle e erradicação dessas doenças. Em relação a doenças clinicamente tratáveis, o tratamento é feito utilizando a medicação necessária em cada situação”, comenta Renata Pina. [Olho texto=”“Me falaram sobre essa ação da secretaria de pegar os animais de rua e depois doar para quem quisesse. Fui lá e adotei uma égua, que vive na minha chácara com outros cavalos que eu tenho. São todos de estimação. Adotei porque eu realmente gosto de animal e queria tratá-la bem”” assinatura=”Maurício Fonseca, produtor rural” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O atendimento clínico veterinário, limpeza e tratamento de feridas e machucados é feito pela própria secretaria. Situações mais graves são encaminhadas para o Hospital Veterinário de Grandes Animais da Universidade de Brasília (UnB), na Granja do Torto. Novo lar para os animais Para adotar um desses bichos, é preciso atender uma série de requisitos, como comprovar que tem condições de cuidar do animal e que tem uma propriedade rural registrada. Os futuros donos também devem comprovar que não tiveram animais apreendidos e apresentar uma autodeclaração de que não possuem histórico de maus tratos aos animais. “Depois que o processo é efetivado, a pessoa leva o animal e terá duas visitas por ano para que seja verificada a situação do adotado”, completa. O animal adotado não pode ser comercializado. Os adotantes contam com benefícios, como acesso ao Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR), três visitas de assistência técnica, recebimento do certificado “Amigo do Animal”, que pode ser utilizado em campanhas de marketing. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Há cerca de um ano, o produtor rural Mauricio Fonseca, 65, adotou uma égua que estava no curral da Seagri. “Me falaram sobre essa ação da secretaria de pegar os animais de rua e depois doar para quem quisesse. Fui lá e adotei uma égua, que vive na minha chácara com outros cavalos que eu tenho. São todos de estimação. Adotei porque eu realmente gosto de animal e queria tratá-la bem”, conta. De 2019 até 2022, a Seagri apreendeu 920 animais, sendo 241 no primeiro ano: 147 em 2020, 250 em 2021 e 282 no ano passado. Deste total, 205 foram adotados. O maior número de adoções ocorreu em 2022, quando 95 ganharam um novo lar.

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Cidadão pode ajudar no combate à presença de animais de grande porte na rua

Soltos pelas ruas pelo Distrito Federal e sem o devido cuidado, equinos e bovinos representam riscos não só para acidentes de trânsito, mas também em relação a transmissão de doenças. A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) faz um trabalho ininterrupto de resgate desses animais em todas as regiões administrativas. Chamados de animais errantes, é comum encontrá-los vagando por estradas rurais e também vias movimentadas do DF. Equipes da pasta fazem blitze nas ruas do DF, porém a maior parte das apreensões vem por meio de denúncias dos moradores. E qualquer cidadão pode colaborar com o trabalho da Seagri, denunciando pelos telefones 3274-2338 e 3447-8019, ou pelo 99284-7803 (WhatsApp), por onde é possível enviar a localização do animal. A Seagri realizou, de 2020 até junho deste ano, 509 apreensões de animais de grande porte, sendo que cavalos representam 95% desse total | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília De 2020 até junho deste ano, já foram 509 apreensões de bichos de grande porte na capital. Desses, cerca de 95% são cavalos, segundo a Seagri. “Resgatamos cavalos sadios, às vezes uns mancos. Burros, também. Quando o animal perde a utilidade, há uma tendência de ser abandonado”, diz a subsecretária de Defesa Agropecuária, Danielle Araújo. A subsecretária lembra também que a criação dos animais pesou no bolso dos brasileiros. “Observamos um aumento nas apreensões no último ano por conta do custo da alimentação animal. Os preços da ração e do milho subiram muito e, na pandemia, as dificuldades financeiras foram grandes. Daí a pessoa deixa seu cavalo ir embora”, pontua. Doenças transmissíveis A saúde do animal também é uma preocupação. Apesar de pouco conhecida pela população, o mormo é uma zoonose transmitida por cavalos a pessoas. Além da anemia infecciosa que o equino pode transmitir a outros bichos, tendo como vetor uma mosca. “Dessa forma, todo o animal resgatado passa por exames de sangue para averiguar como está a saúde dele”, observa Danielle. Os bichos recolhidos são encaminhados a um curral na Asa Norte, revela a gestora, sob os cuidados da Gerência de Apreensão de Animais da secretaria. Seus tutores têm o direito de reavê-los no período de até um mês, segundo a legislação local. Todavia, precisam pagar taxas equivalentes ao que o governo gasta com alimentação e hospedagem. A manutenção de um cavalo custa em torno de R$ 1.000 por mês. Fiscalização feita por agentes públicos do DF em animais de carroceiros | Foto: Divulgação/Seagri Estando saudável e vencido o prazo de devolução ao proprietário, o bicho é colocado no programa Adote um Animal. No fim de junho, eram 87 cavalos sob a tutela da secretaria. “Recolhemos por todo o DF. Toda semana passa um dono aqui que deixou seu cavalo solto, mas entram novos animais. Trabalhamos para que não fiquem soltos nas vias públicas, sejam atropelados ou causem acidentes”, reforça o gerente de apreensões da secretaria, Ralf Rabethge. Regiões com alta incidência As cidades do Sol Nascente/Pôr do Sol, Itapoã e Planaltina, segundo números da secretaria, são os locais onde o recolhimento dos animais de grande porte é maior. De acordo com o administrador do Sol Nascente, António José Silva, são nas pequenas vilas rurais da região onde o problema é detectado. “Acredito que o maior número de casos aqui são por descuido. Temos a Vila Madureira e outra região rural perto do trecho 2, onde o pessoal deixa o cavalo, o burro solto para alimentação e dá nisso”, opina. “Mas, conversamos com frequência com os donos e os orientamos para fazer baias para os animais e mantê-los sempre por perto”, conclui. Número de animais recolhidos em vias públicas do DF ? 2020: 147 animais ? 2021: 250 animais ? 2022 (até junho): 112 animais Fonte: Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) Telefones para denúncia ? (61) 99284-7803 (WhatsApp). Enviar localização do animal ? (61) 3274-2338 / 3447-8019

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GDF promove adoção de animais de grande porte

[Olho texto=”“A adoção é importante para que o animal possa ter um local adequado para desenvolver suas habilidades naturais, ter uma nova chance de vida, carinho”, destaca Fernanda Oliveira, diretora de Fiscalização de Trânsito da Seagri” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Mais de 50 cavalos e mulas abandonados pelas ruas do Distrito Federal ganharam um lar em 2021. A ação foi motivada pelo projeto Adote um Animal, da Secretaria de Agricultura do DF (Seagri). Este ano, até o momento, 34 animais de porte grande, na maioria equinos, estão prestes a ser beneficiados com a iniciativa. A ação garante segurança e bem-estar para as espécies que circulam soltas por aí e não são reclamadas pelos donos no prazo de 30 dias. O objetivo é incentivar a prática de adoção e contará com parceria da prefeitura de Luziânia (GO). “A adoção é importante para que o animal possa ter um local adequado para desenvolver suas habilidades naturais, ter uma nova chance de vida, carinho”, destaca a diretora de Fiscalização de Trânsito da Seagri, Fernanda Oliveira. “E para o governo é relevante porque abre-se nova vaga para acolhimento de outros animais abandonados.” Em 2020, 147 animais foram recolhidos nas vias públicas do Distrito Federal e levados para o curral da Seagri. Em 2021, esse número saltou para 250 | Foto: Ascom/Seagri-DF Desde 2020 em vigor, o projeto permite que pessoas físicas e jurídicas adotem animais de grande porte recolhidos pela Seagri. Não importa se os interessados na adoção sejam moradores do DF ou residentes em outros estados. Para participar da ação, basta seguir alguns passos, como o preenchimento de formulário de cadastro e o termo de responsabilidade, documentos disponíveis no site da Seagri. [Olho texto=”“Temos capacidade de abrigo limitada desses animais e o custo da manutenção por longo tempo representa uma despesa alta para o Estado. Por isso estamos buscando parcerias com o Entorno para aumentar o fluxo de doação dos animais”, esclarece a subsecretária da Seagri, Danielle Araújo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Experiência positiva Foi o que fez, no final de 2020, o empresário Fernando Veloso, 60 anos. Na época, ele se surpreendeu ao saber que o Governo do Distrito Federal (GDF) oferecia esse tipo de serviço e foi atrás de informações na Secretaria de Agricultura. Acabou adotando quatro cavalos, que mantém numa propriedade rural próximo à cidade de Planaltina. “Hoje isso já é moda, mas na época só o GDF tinha um programa como esse de adoção de animais no país”, lembra Fernando, que fez o cadastro e, em 90 dias, já podia resgatar os animais. “Eles estavam bem magros; cuidei direitinho e valeu muito a pena, porque os bichos ficaram muito felizes, correndo soltos, uma coisa inacreditável.” No ano passado, 55 animais foram adotados. No momento, cerca de 86 animais se encontram no curral da Seagri, localizado no final da Asa Norte. Lá, recebem comida e tratamento veterinário até serem adotados. O custo médio de cada animal gasto pelo órgão é de R$ 1 mil mensais. Em 2020, 147 animais foram recolhidos nas vias públicas do DF. Em 2021, esse número saltou para 250. “Eles são trazidos para cá, evitando que fiquem soltos pelas ruas e sejam atropelados”, comenta o gerente de Apreensão de Animais da Seagri, Ralf Rabethge. Dois dos quatro cavalos adotados por Fernando Veloso: ““Fiquei surpreso, positivamente, com essa iniciativa do estado”, diz o empresário | Foto: Acervo pessoal Parceria com o Entorno Para agilizar a adoção dos animais, a Secretaria de Agricultura está prestes a formalizar uma parceria com a prefeitura de Luziânia (GO). Na prática, a Seagri vai disponibilizar o transporte dos cavalos até a cidade e o governo municipal se encarregará de operacionalizar as adoções entre os interessados. A ideia é doar os equinos para produtores rurais com condições adequadas para manter os bichos. Dez deles já têm casa garantida. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Temos capacidade de abrigo limitada desses animais, e o custo da manutenção por longo tempo representa uma despesa alta para o Estado. Por isso estamos buscando parcerias com o Entorno também para aumentar o fluxo de doação dos animais”, esclarece a subsecretária da Seagri, Danielle Araújo. “Além da satisfação pessoal, adotar esses animais faz parte do compromisso de cada cidadão”, compartilha o empresário Fernando Veloso.

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