Batalhão Ambiental da PMDF faz cooperação técnica com equipe de segurança do ParkShopping
O Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) fez uma ação de cooperação técnica com a brigada e a equipe de segurança do ParkShopping, nesta quarta-feira (25). Ao todo, 20 profissionais participaram da instrução de ofidismo para o reconhecimento de serpentes, técnicas de manejo seguro e procedimentos de primeiros socorros em casos de acidentes ofídicos. Batalhão Ambiental da PMDF orientou brigadistas do ParkShopping sobre situações envolvendo animais peçonhentos | Foto: Divulgação/PMDF A capacitação teve como objetivo preparar os colaboradores para atuar com segurança em situações envolvendo animais peçonhentos, reforçando a importância da atuação rápida e correta em ambientes com grande circulação de pessoas. Essa ação reforça a parceria entre a Polícia Militar Ambiental e a iniciativa privada, promovendo a prevenção, a proteção da fauna silvestre e a segurança da comunidade. *Com informações da PMDF
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Capacitação para monitores de projetos sociais orienta sobre prevenção a acidentes com animais peçonhentos
Cerca de 40 monitores que atuam em projetos sociais da Igreja Adventista participaram, na segunda-feira (9), de uma capacitação promovida pelo Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). O Batalhão de Polícia Militar Ambiental ofereceu uma capacitação sobre animais peçonhentos para monitores que atuam em projetos sociais da Igreja Adventista | Foto: Divulgação/PMDF A instrução abordou o manejo e a prevenção de acidentes com serpentes e outros animais peçonhentos, com foco especial em primeiros socorros e medidas de segurança. O conteúdo foi apresentado por um especialista do BPMA, com ampla experiência na área, que também destacou a importância ecológica desses animais para o equilíbrio ambiental. [LEIA_TAMBEM]Voltada para quem trabalha com crianças, adolescentes e comunidades em atividades ao ar livre, a capacitação reforçou a prevenção como principal estratégia para evitar acidentes. Além disso, destacou o papel da educação ambiental na proteção à vida e na preservação da fauna do Cerrado. A iniciativa também aproximou a PMDF de instituições da sociedade civil, promovendo a troca de conhecimentos e fortalecendo ações conjuntas para a redução de riscos em ambientes naturais. *Com informações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF)
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Acidentes com animais peçonhentos aumentam quase 12% no Distrito Federal, em 2024
Dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) apontam um aumento de 11,9% nos acidentes envolvendo animais peçonhentos entre 2023 e 2024. No ano passado, foram registrados mais de 4,3 mil acidentes, dos quais 3.995 ocorreram entre moradores do Distrito Federal. Desse total, mais de 3,4 mil casos foram provocados por escorpiões. Essa tendência se manteve na primeira semana epidemiológica de 2025, com 52 notificações, sendo 85% relacionadas ao animal. Em 2024, foram registrados mais de 4,3 mil acidentes com animais peçonhentos, sendo 85% causados por escorpiões | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Embora os dados mostrem um número expressivo de ocorrências envolvendo escorpiões, a letalidade histórica desses acidentes no DF permanece igual ou inferior à média nacional. Em 2024, por exemplo, houve apenas um óbito entre residentes do DF. A maioria dos casos (90%) foi classificada como leve, enquanto 7,4% foram considerados moderados. Para orientar e integrar as diferentes áreas da saúde, o Comitê de Monitoramento de Eventos em Saúde Pública (CMESP) realiza reuniões quinzenais. Durante o último encontro, no dia 9 de janeiro, a diretora de Vigilância Epidemiológica da SES-DF, Juliane Malta, destacou a importância do atendimento rápido aos pacientes. “A letalidade por acidentes com escorpiões está diretamente relacionada ao tempo entre o acidente e o atendimento. A literatura aponta que, quanto mais rápido o paciente recebe suporte, menor é o risco de complicações graves ou óbito. No DF, observamos que a maioria dos casos foi atendida em até três horas”, explicou. Tratamento O tratamento para envenenamento por animais peçonhentos varia de acordo com o tipo de animal e a gravidade do caso. Dependendo dos sintomas, medidas iniciais para alívio da dor, como compressas mornas, podem ser adotadas. No entanto, é fundamental que o paciente procure o serviço de saúde mais próximo para avaliação e tratamento adequado. A administração de soro específico dependerá de cada situação. No caso de picadas de escorpião, as orientações incluem lavar o local com água e sabão, manter o membro afetado elevado e buscar atendimento médico imediatamente. Não se deve realizar torniquetes ou garrotes, nem furar, cortar, aplicar substâncias ou tentar sugar o veneno. Proliferação Escorpiões geralmente se abrigam em ambientes úmidos e escuros, podendo acessar residências por meio de conectores, como ralos, tomadas e redes elétricas. Durante períodos de chuva, animais peçonhentos, como os próprios escorpiões e as aranhas, buscam locais secos, muitas vezes dentro de casas, o que aumenta o risco de acidentes. Nos ataques por escorpiões, a orientação é lavar o local com bastante água e sabão, manter o membro mordido elevado e procurar o atendimento médico imediatamente Manter jardins, quintais e outros espaços externos limpos e organizados é essencial para prevenir a presença não apenas de escorpiões, mas também de outros animais peçonhentos. É recomendável o uso de luvas de couro e botas ao manusear entulhos ou realizar atividades em áreas de risco. Rede de atendimento Em caso de acidentes, procure imediatamente a unidade de saúde mais próxima. No site da SES-DF, há uma lista de locais que disponibilizam soros antivenenos. Também é possível entrar em contato com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox), que oferece atendimento 24 horas. Os telefones 0800 644 6774 e 0800 722 6001 estão disponíveis para orientar sobre os primeiros cuidados.
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Ações simples garantem proteção em casa contra pragas urbanas e animais peçonhentos
Com a chegada do verão, a alta temperatura e as chuvas da época podem ser fatores de influência na proliferação de pragas urbanas nas residências. Pernilongos, formigas, cupins e baratas se tornam mais ativos e propensos a aparecer nas áreas residenciais em busca de alimento. Para ajudar a população, a Agência Brasília separou algumas orientações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) que contribuem para a criação de um ambiente mais seguro e saudável nas comunidades. Os chamados animais sinantrópicos, que são animais silvestres que se adaptaram a viver em ambientes urbanos e junto ao homem, podem gerar desconforto na população pelo fato de algumas espécies como mosquitos, pulgas, pombos, ratos e morcegos serem transmissores de doenças – enquanto outras, como escorpiões, formigas, abelhas, vespas e aranhas, possuem veneno e podem causar desde reações alérgicas até acidentes graves. Manter quintais, jardins, sótãos, garagens e depósitos livres de materiais como folhas secas e entulho é importante, pois esses locais podem se tornar abrigos de espécies como escorpiões | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília De acordo com a bióloga da Gerência de Vigilância Ambiental de Vetores e Animais Peçonhentos e Ações de Campo, Vilma Ramos Feitosa, o principal ponto de ação para afastar os animais é dentro das residências, com uma inspeção sendo realizada. Os bichos costumam vir de um ambiente externo, como tubulações, ralos e esgoto, tendo preferência por lugares mais escuros. Os animais também podem fugir de alagamentos causados pelo entupimento de galerias, indo parar acidentalmente nas casas mais próximas. Por isso, uma condição fundamental é criar uma barreira física para impedir a entrada dos insetos. “É uma solução menos tóxica que os produtos químicos, com medidas simples que precisam ser incorporadas para reduzir a possibilidade desses encontros indesejados. Mas, em situações de risco maior, a Saúde deve ser acionada”, alertou a profissional. A representante da Diretoria de Vigilância Ambiental também ressaltou que o setor faz o trabalho de mapear e intervir onde há descontrole dessas populações, recebendo denúncias para investigar de onde os animais estão vindo. Entre as espécies que são mais incidentes nesta época do ano estão os mosquitos urbanos, além dos barbeiros, que aparecem com mais frequência no início das chuvas Cuidados e proteção Entre as espécies que são mais incidentes nesta época do ano estão os mosquitos urbanos, além dos barbeiros, que aparecem com mais frequência no início das chuvas. Para evitar que as residências se tornem um ambiente favorável a esses animais, há medidas preventivas como acondicionar o lixo de maneira adequada em sacos plásticos e dentro de latas bem fechadas e limpas, assim como manter fornos, armários, despensas, eletrodomésticos e outros locais de difícil acesso sempre limpos, eliminando restos alimentares e gordura acumulada. Além disso, açúcares e alimentos devem ser armazenados em potes bem vedados. Manter quintais, jardins, sótãos, garagens e depósitos livres de materiais como folhas secas, lixo, entulho, telhas e madeiras também é importante, pois esses locais podem se tornar abrigos de diversas espécies. Ao manusear esses materiais, é importante utilizar luvas de raspa de couro e calçados, visto que escorpiões e aranhas podem estar presentes. Outro cuidado é vedar todos os acessos e conectores ao interior da casa, como ralos, tomadas, caixas de esgoto e de telefone, além de garantir que portas e janelas estejam bem fechadas ou com telas. Por fim, é fundamental verificar se há buracos ou espaços na estrutura da residência, especialmente no telhado, que possam servir de abrigo para pombos, morcegos ou outros animais sinantrópicos. Se encontrado algum desses pontos, deve-se providenciar o fechamento imediato para evitar que adentrem a casa. Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília Atuação e denúncias A Vigilância Ambiental em Saúde desempenha um papel fundamental no monitoramento de vetores que transmitem doenças, hospedeiros e animais peçonhentos que podem causar acidentes ao inocular veneno nas pessoas. Esse monitoramento é realizado ativamente em domicílios e áreas próximas aos locais onde as espécies foram observadas. Os agentes realizam varreduras nas regiões administrativas, monitorando, por exemplo, as larvas de insetos nos imóveis, sem a necessidade de solicitação prévia. O órgão também é responsável por programas específicos, como controle de mosquitos, carrapatos, barbeiros (transmissores da doença de Chagas), vacinação de cães e gatos contra a raiva, desratização e controle de morcegos, além de orientações sobre pombos. Cada um desses programas envolve um conjunto de atividades, que englobam desde a aplicação de produtos químicos ou biológicos, até a orientação aos moradores e a inspeção de residências, participando também de investigações de casos de doenças transmitidas por esses animais sinantrópicos. O agente de vigilância ambiental em saúde, Anderson de Moraes, reforçou ser importante que a população deixe os agente que fazem as visitas periódicas entrem nas casas para realizar o trabalho preventivo. “Eles sempre vão estar uniformizados e identificados. Muitas vezes erros como acúmulos de materiais e frestas que propiciam a infestação desses animais passam despercebidos, então a visão técnica ajuda e protege a população de maiores riscos à saúde”. As demandas da população chegam por meio de diversos canais, como Ouvidoria (162), telefone (Disque-Saúde no 160), e-mail (svs.dival@saude.df.gov.br) e atendimento pessoal. A Gerência de Vetores e Animais Peçonhentos está disponível para recolher denúncias por meio do telefone (61) 3349-4428.
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