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Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia, recebe mutirão PopMulheres

A Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia recebeu nesta quarta-feira (29) o 11º Mutirão PopRuaJud – PopMulheres, uma iniciativa voltada à cidadania e ao acolhimento de mulheres em situação de vulnerabilidade e seus filhos. O evento reforça o papel do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria da Mulher (SMDF), na promoção de políticas públicas que garantem proteção, apoio e capacitação profissional para as mulheres. Durante o encontro, a vice-governadora Celina Leão reforçou: “Reunir aqui ações de justiça, cidadania e proteção é fortalecer uma rede que funciona na prática e transforma realidades. O GDF tem trabalhado para garantir que cada mulher tenha acesso aos seus direitos e possa reconstruir sua trajetória com dignidade e apoio”  | Foto: George Gianni/VGDF O PopMulheres é parte do Mutirão PopRuaJud, coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que leva ações integradas de atenção à população em situação de rua. Nesta edição, a ação foi dedicada exclusivamente às mulheres, reconhecendo desafios específicos — como a violência de gênero e a vulnerabilidade social. “A ação de hoje mostra o quanto é importante estarmos próximos das mulheres que mais precisam, levando dignidade, cuidado e oportunidades” Giselle Ferreira, secretária da Mulher O evento contou com a presença de diversas autoridades, como a desembargadora Rosana Amara Girardi Fachin, o juiz federal Márcio Barbosa e o ministro do Superior Tribunal de Justiça Sérgio Kukina, além da vice-governadora Celina Leão e da secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Espaço seguro “O PopMulheres se soma às ações já desenvolvidas na Casa da Mulher Brasileira: a integração de serviços e o acolhimento humanizado a quem mais precisa”, afirmou Celina Leão. “Reunir aqui ações de justiça, cidadania e proteção é fortalecer uma rede que funciona na prática e transforma realidades. O GDF tem trabalhado para garantir que cada mulher tenha acesso aos seus direitos e possa reconstruir sua trajetória com dignidade e apoio”. [LEIA_TAMBEM]Giselle Ferreira lembrou que a Casa da Mulher Brasileira funciona como um espaço humanizado e seguro para receber o mutirão, proporcionando um ambiente adequado para as atividades do evento e a participação do público. “A ação de hoje mostra o quanto é importante estarmos próximos das mulheres que mais precisam, levando dignidade, cuidado e oportunidades”, declarou. “Como secretária da Mulher, sinto-me profundamente honrada em ser anfitriã deste momento, que simboliza tudo o que acreditamos: políticas públicas que acolhem, fortalecem e transformam vidas”. Durante o evento, também foi apresentada a exposição A Arte do Povo da Rua, que reuniu obras produzidas por pessoas em situação de rua atendidas por serviços socioassistenciais e de saúde de São Paulo. A mostra destacou a expressão de sonhos e a reconstrução da autoestima por meio da arte. Presente à ação, Fernanda Fonseca, moradora de Ceilândia, recebeu atendimento jurídico. “A Casa da Mulher Brasileira faz muita diferença na minha vida”, relatou. Ver o espaço cheio de pessoas sendo atendidas e acolhidas é motivo de muita alegria pra mim, porque mostra que o governo se importa com a gente. Eu me sinto acolhida de verdade pela Casa da Mulher Brasileira, um lugar onde a gente encontra apoio e esperança”. *Com informações da Secretaria da Mulher  

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Pesquisa apoiada pela FAPDF aproxima produção acadêmica e cenário cultural independente

Desenvolvido pela Universidade Católica de Brasília (UCB) com fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), o projeto Cultura Pop e Sociedade Contemporânea no Distrito Federal analisa a cena criativa local e propõe um novo olhar sobre a cultura popular como campo de pesquisa e produção de conhecimento. A iniciativa foi viabilizada por meio do edital Demanda Espontânea (2022). Coordenado pelo professor Ciro Inácio Marcondes, do mestrado profissional em inovação em comunicação e economia criativa da Universidade Católica de Brasília, o projeto conecta teoria crítica, economia criativa e expressões culturais contemporâneas. A iniciativa parte da ideia de que produtos considerados populares — como quadrinhos, filmes e canções — são também expressões legítimas de pensamento estético, social e político, merecendo o mesmo olhar analítico dedicado às chamadas altas artes. Segundo o pesquisador, “a cultura pop sempre foi vista como entretenimento, mas ela é também um campo fértil para entender quem somos, o que consumimos e como nos expressamos no mundo contemporâneo”. Entre a teoria crítica e os super-heróis Inspirado por autores como Theodor Adorno, Walter Benjamin e Henry Jenkins, o projeto examina como a antiga noção de indústria cultural se transformou em um ecossistema de participação e convergência digital. Esses três pensadores, de épocas diferentes, têm em comum o interesse por compreender como a arte e a mídia moldam a sociedade: enquanto Adorno analisou os efeitos da padronização cultural na era industrial, Benjamin viu nas novas tecnologias uma oportunidade de ampliar o acesso à arte, e Jenkins, já no contexto das redes digitais, destacou o papel ativo do público na criação e circulação de conteúdos. Mais do que um estudo teórico, o projeto se consolidou como uma plataforma de valorização da produção cultural local | Fotos: Divulgação/FAPDF Essa perspectiva deu origem ao Pop ao Cubo, um canal-laboratório que mistura audiovisual, jornalismo e design para investigar o universo pop brasiliense.  “Queríamos criar um espaço experimental, onde os alunos pudessem pensar cultura de forma crítica e, ao mesmo tempo, produzir conteúdo acessível, com linguagem pop e contemporânea”, destaca Ciro. O formato foi desenvolvido de forma colaborativa, com a participação de alunos dos cursos de jornalismo, publicidade, design e cinema da Universidade Católica de Brasília (UCB) em todas as etapas — da criação da identidade visual à gravação e edição dos vídeos. O resultado é um retrato plural da produção cultural do Distrito Federal, com destaque para artistas, músicos e realizadores independentes de diferentes regiões administrativas. Entre as produções, uma entrevista com o rapper GOG — sigla de Genival Oliveira Gonçalves — se tornou um dos pontos altos do projeto. Conhecido como Poeta do Rap Nacional, GOG é uma referência do hip-hop brasileiro e ícone da cultura de resistência do Distrito Federal, com trajetória marcada pelo engajamento social, pela valorização da periferia e pela força poética de suas letras. Brasília como cena e memória Mais do que um estudo teórico, o projeto se consolidou como uma plataforma de valorização da produção cultural local. A equipe realizou um mapeamento inédito de quadrinistas, músicos e cineastas do DF, revelando uma cena vibrante que vai muito além do Plano Piloto. Os participantes do projeto criaram Pop ao Cubo, um canal-laboratório que mistura audiovisual, jornalismo e design para investigar o universo pop brasiliense Entre os produtos estão 24 vídeos publicados no YouTube e nas redes sociais do projeto, divididos entre entrevistas, coberturas e debates sobre o cenário criativo do Distrito Federal. As produções apresentam artistas, produtores, designers, músicos e técnicos ligados à cultura pop local, com atenção à diversidade racial, de gênero e territorial. O canal também realizou coberturas de eventos culturais, incluindo a participação na Comic Con Experience 2024 (maior convenção de cultura pop da América Latina, dedicada a quadrinhos, cinema, séries e games), onde a equipe registrou painéis, lançamentos e bastidores — ampliando a visibilidade do projeto e sua conexão com o universo que estuda. Outra entrega importante é a coletânea digital de quadrinhos brasilienses, que reunirá artistas de diferentes gerações em torno da identidade cultural do DF. A antologia busca registrar a história e a estética das HQs produzidas na cidade, valorizando tanto nomes consolidados quanto novos talentos da cena independente. O projeto prevê ainda uma exposição de originais e uma feira de quadrinhos na Universidade Católica de Brasília (UCB), que reunirá artistas, editoras e o público em um espaço de troca e comercialização. Essas ações aproximam arte, pesquisa e mercado criativo, reforçando o papel do projeto como ponte entre o ambiente acadêmico e a produção cultural do Distrito Federal. Segundo Ciro, a ideia é dar visibilidade a um fenômeno que já existe em Brasília, historicamente e contemporaneamente. "Ainda não há uma antologia que reúna o melhor dessa produção, e queremos que o projeto funcione como um retrato da identidade brasiliense”, completa. Apoio que transforma teoria em prática Com investimento de R$ 45 mil, o apoio da FAPDF viabilizou bolsas de iniciação científica, produção audiovisual e editorial, festivais e eventos. O fomento foi decisivo para consolidar o projeto como uma experiência pioneira de integração entre ciência, cultura e inovação. “Quando falamos em pesquisa, não tratamos apenas das áreas de bio, agro ou tech. A ciência também está presente nas artes e nas áreas humanas. Por isso, a FAPDF apoia e fomenta projetos como este, que ampliam o alcance do conhecimento e fortalecem a produção cultural do Distrito Federal”, afirma Leonardo Reisman, presidente da fundação. Para o pesquisador, o apoio da fundação foi determinante para transformar ideias em entregas concretas. “Sem o fomento da FAPDF, não teríamos conseguido reunir equipe, equipamentos e estrutura. Foi o que nos permitiu transformar teoria em prática e alcançar o público para além dos muros da universidade”, afirma. Encerrando sua primeira fase, o Pop ao Cubo se destaca ao unir teoria e criatividade em um mesmo movimento. A continuidade da iniciativa prevê novas parcerias e abordagens, explorando territórios simbólicos ainda pouco estudados — e reafirmando que pensar o mundo também pode ser pop. *Com informações da FAPDF

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Aluguel Social completa um ano garantindo dignidade e um novo começo para mulheres e seus filhos 

Criado em 2024 pela Secretaria da Mulher (SMDF), o Programa Aluguel Social — que atualmente garante o benefício mensal de R$ 600 a 536 mulheres atendidas — sela o compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) com o acolhimento e apoio a vítimas de violência doméstica. Além do auxílio de R$ 600, programa encaminha beneficiárias a serviços de saúde e psicossociais | Foto: Divulgação/SMDF   “Este programa é uma oportunidade concreta para que essas mulheres possam dar um novo passo em suas vidas, recuperando a autoestima e a esperança, elementos essenciais para que elas e seus filhos possam construir um futuro mais digno” Giselle Ferreira, secretária da Mulher A assistência oferecida vai além do apoio financeiro: as beneficiárias também são acompanhadas nas unidades da secretaria, onde recebem avaliação detalhada das demandas emocionais e sociais, permitindo o direcionamento para serviços que contribuem para a reconstrução da autonomia e do bem-estar. Libertação Moradora de Planaltina e mãe de cinco filhos, Ana Karina é a voz de uma entre várias mulheres que enfrentaram a difícil decisão de romper com um ciclo de violência. “Para mim, o Aluguel Social foi um ato extraordinário, porque garante que mulheres assim como eu não precisem mais se submeter à violência doméstica”, relata. “Foi uma libertação muito grande”, enfatiza. “Sou acompanhada em todas as áreas, e todos os profissionais me tratam bem — desde o recepcionista até a psicóloga. Me sinto segura. Se não fosse a Secretaria da Mulher, eu ainda estaria em um grande quadro de depressão e sozinha. Foi a equipe que me ajudou.”  “Cada chave entregue representa uma vitória, um passo rumo a um futuro mais justo, a uma sociedade que valoriza e protege as mulheres” Celina Leão, vice-governadora A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, lembra que o benefício traduz a sensibilidade e o compromisso da gestão pública com a garantia dos direitos humanos: “Este programa é uma oportunidade concreta para que essas mulheres possam dar um novo passo em suas vidas, recuperando a autoestima e a esperança, elementos essenciais para que elas e seus filhos possam construir um futuro mais digno”. A vice-governadora Celina Leão reforça a importância da iniciativa: “O Aluguel Social representa o compromisso do GDF com a dignidade das mulheres que enfrentam situações difíceis. Ao completar um ano, o programa se consolida como uma iniciativa humanizada que transforma vidas. Cada chave entregue representa uma vitória, um passo rumo a um futuro mais justo, a uma sociedade que valoriza e protege as mulheres”. Encaminhamentos [LEIA_TAMBEM]O Aluguel Social também estimula o acesso a programas sociais complementares e ao cadastro em programas habitacionais, fortalecendo a rede de proteção e apoio. Entre as ações disponibilizadas estão a análise da composição familiar, o agendamento de consultas de acompanhamento, a elaboração do chamado mapa da vida e o suporte jurídico e assistencial. Conforme a necessidade de cada caso, o acompanhamento pode ser feito de forma mensal ou quinzenal, garantindo um suporte contínuo e personalizado. Para ter acesso ao benefício, é fundamental que a mulher resida no Distrito Federal e esteja em atendimento por algum dos equipamentos da Rede de Proteção à Mulher Vítima de Violência da SMDF. Têm prioridade os casos de mulheres acolhidas na Casa Abrigo e na Casa da Mulher Brasileira, assim como aquelas com filhos de até cinco anos, desde que atendam aos critérios exigidos para o recebimento do benefício.   *Com informações da Secretaria da Mulher  

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Grupo Florescer promove apoio emocional e acolhimento a pacientes do HRT

Remédio para a alma. Esse é o sentimento das mais de 50 pacientes oncológicas do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) que frequentam o grupo Florescer, iniciativa criada há um ano e meio na unidade. “O grupo promove pertencimento, apoio mútuo e, sobretudo, melhora significativa nos desfechos clínicos”, resume a gerente de Assistência Oncológica do HRT, Laurene Passos. “Nosso objetivo é garantir que todas as pacientes matriculadas aqui saibam que têm um espaço seguro e acolhedor, um lugar para chorar, rir, compartilhar experiências e participar de atividades que fortalecem não apenas o vínculo com o serviço, mas também entre elas mesmas”. Sessões de tai chi chuan fazem parte das atividades desenvolvidas pelas participantes do Florescer | Foto: Jhonatan Cantarelle/SES-DF Moradora de Samambaia, Maria Clodoalda da Silva Lopes frequenta o grupo desde 2023 e afirma que o acolhimento das colegas tem sido parte importante no processo de tratamento. Colostomizada após um câncer de intestino, ela passa por acompanhamento. “A cada reunião que venho, aprendo mais”, relata. “Cada uma tem um depoimento de experiência real, é um fortalecimento. Muitas vezes chegamos aqui meio baqueadas, mas nos ajudamos. O intuito é esse apoio psicológico. Tenho uma colega que percebo que melhorou muito, agora está mais alegre. O grupo também traz ressignificação, a gente dá mais valor às pequenas coisas.” Além do consultório Isa Alarcão de Carvalho Bento foi diagnosticada com câncer de mama e está há seis meses no Florescer. A moradora do Riacho Fundo conta que o grupo tem ajudado a criar laços e amizades: “Tive depressão, sem vontade de sair, só tomando remédio. É como se tudo para mim tivesse acabado. Depois que comecei a vir, melhorei bastante. Com essa troca, vejo que não sou a única a passar por isso. A gente se coloca no lugar de uma pessoa que às vezes está sofrendo mais e vemos que precisamos superar e ajudar umas às outras. Também nos falamos pelo WhatsApp dando esse apoio”. “A gente ouve um pouco da história de cada uma, vemos como podemos ajudar e que somos capazes de vencer. Essa superação só tem sentido quando é partilhada”  Marizan Fonseca, frequentadora do grupo Formado exclusivamente por mulheres em tratamento ou acompanhamento oncológico no HRT, o grupo se encontra todas as quartas-feiras, das 8h às 10h, na unidade de oncologia, sendo aberto a todas as mulheres cadastradas na unidade. Além dos bate-papos, elas também participam de oficinas de artesanato, recebem orientações de exercícios físicos e práticas alternativas, como o tai chi chuan, e fazem passeios. Em junho, organizaram um piquenique às margens do Lago Paranoá. Quem recentemente aderiu ao grupo foi Marizan Pereira Porto da Fonseca, residente em Taguatinga. Ela teve câncer de mama há 30 anos e segue em acompanhamento. “Vi o grupo reunido e quis fazer parte”, conta. “Minha vida é como um livro. Tem uma página que faz parte dele que é esse grupo. A gente ouve um pouco da história de cada uma, vemos como podemos ajudar e que somos capazes de vencer. Essa superação só tem sentido quando é partilhada”. Saúde mental [LEIA_TAMBEM]Na avaliação de Katarina Matos, psicóloga da unidade oncológica, o Florescer potencializa a saúde mental e o empoderamento feminino. “Elas gostam desse momento e fazem vínculos para além daqui, como ir ao shopping, ao cinema e almoçar”, enumera. “A gente pensa para além do adoecimento, não romantizamos, acolhemos a dor e o sofrimento, mas a gente pensa nas possibilidades para além disso. Temos também festas em todos os aniversários para comemorar a vida, viver o presente de uma forma plena”. Por meio do programa “O câncer não espera. O GDF também não”, a Secretaria de Saúde (SES-DF) tem garantido atendimento mais rápido, coordenado e humanizado aos pacientes oncológicos. Nele, os pacientes são incluídos em lista de prioridade e encaminhados a uma fila única. O tratamento oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) inclui cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia e terapias-alvo. O tratamento é iniciado após o paciente ser avaliado por um oncologista. A porta de entrada é a unidade básica de saúde (UBS). *Com informações da Secretaria de Saúde    

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