AgroBrasília 2025 terá, entre os destaques, dez circuitos tecnológicos
De terça-feira (20) a sábado (24), durante a AgroBrasília — uma das maiores feiras do agronegócio do país —, a Emater-DF marca presença com dez circuitos tecnológicos repletos de soluções práticas e sustentáveis voltadas ao fortalecimento da produção rural. O tema desta edição é “Agro, oportunidade para todos” . Circuito da Aquicultura vai mostrar o uso de bioinsumos, o sistema de bioflocos para produção de juvenis de tilápia e reservatórios de irrigação para criação de peixes | Foto: Divulgação/Emater-DF Promovida pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), a Feira AgroBrasília 2025 tem entrada gratuita, das 8h30 às 18h, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci (BR-251, Km 5 - PAD-DF). Neste ano, os visitantes terão acesso a uma série de tecnologias que podem ser aplicadas especialmente em pequenas e médias propriedades, com o suporte de técnicos capacitados para explicar cada solução apresentada. "O evento é uma oportunidade para uma imersão em tecnologias acessíveis, sustentáveis e de impacto na produção, mostrando que o agro é um campo de oportunidades para todos os tamanhos de propriedade, seja para agricultores familiares, seja para patronais”, explica o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. “No espaço da Emater-DF mostraremos tecnologias que podem ser adotadas por todos, de forma a produzir melhor, com mais economia, inovação e sustentabilidade.” O presidente da AgroBrasília, José Guilherme Brenner, pontua que a participação da Emater-DF é fundamental para a proposta da feira: “A Emater-DF foi a primeira a aderir à ideia da AgroBrasília e teve um papel essencial no início. Até hoje, continua sendo um pilar importante, trazendo tecnologias voltadas a todos os produtores e em especial aos pequenos, que também são o foco da feira. Em toda a feira, o produtor encontra soluções práticas, pensadas para sua realidade; e, para o pequeno produtor, a tecnologia é ainda mais necessária, porque ela ajuda a aliviar a rotina e melhorar os resultados no campo”. [LEIA_TAMBEM] Veja abaixo os circuitos da empresa. Floricultura → Foco: a produção de orquídeas e bromélias com alternativas para redução de custos e melhoria dos processos. No Circuito da Fruticultura, os destaques são o consórcio de açaí com banana, o cultivo de pitaia e o mirtilo semi-hidropônico. Olericultura → Oportunidades de negócio ganham destaque: batata-doce, morango (cultivar Fênix) e tomate em meia estaca sob cultivo protegido. Bovinocultura → Técnicas de ensilagem e uso de cerca elétrica. Avicultura → Tecnologias que viabilizam a produção de ovos, reduzindo custos e melhorando a produtividade, gerando renda para o produtor rural. Aquicultura → Uso de bioinsumos na aquicultura, o sistema de bioflocos para produção de juvenis de tilápia, utilização de reservatórios de irrigação para criação de peixes. Tecnologias sociais → Informações relacionadas à saúde e bem-estar do trabalhador rural, com orientações sobre uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), alojamento, moradia e condições de trabalho, acesso à saúde, jornada e direitos trabalhistas. Agroindústria → Portaria de Registro Provisório e as estruturas necessárias para a regularização de queijarias. Gestão ambiental → Gases de efeito estufa, crédito de carbono e o mercado de carbono e ações do programa Emater-DF no Clima, que objetiva elevar o DF como referência na adaptação dos produtores rurais às mudanças climáticas. Certificação orgânica e bioinsumos → Multiplicação de microrganismos benéficos para agricultura (on farm) em biofábricas simples, permitindo a redução de custos em até 85% com agrotóxicos, além de ter muitas outras funções. Os interessados também poderão obter informações sobre o processo de certificação orgânicas, políticas públicas e mercados diferenciados para estes alimentos. Estande institucional Na área destinada à Emater-DF, haverá também o estande institucional, onde os visitantes poderão adquirir produtos de agroindústrias, mel, artesanato, entre outros itens de pequenos produtores e cooperativas rurais. Na sexta-feira (23), a Emater-DF oferecerá uma visita guiada a quem quiser conhecer as principais características de uma propriedade leiteira ambientalmente sustentável. O encontro começa às 9h, no Circuito da Bovinocultura, e não exige inscrição prévia: basta chegar no horário. Já no sábado, haverá o I Encontro da Cafeicultura do DF e Ride na AgroBrasília. As inscrições para participar podem ser feitas até quarta-feira (21), por meio deste link. O evento, promovido pela Emater-DF em parceria com a Associação de Empreendedores de Café do Lago Oeste (Elo Rural) e com o apoio da organização da AgroBrasília, será realizado no auditório anexo do Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no PAD-DF. O objetivo do encontro é valorizar os produtores já estabelecidos, apresentar oportunidades de mercado, difundir boas práticas e atrair novos agricultores para essa cadeia produtiva em expansão. A programação conta com a participação de representantes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Emater-DF e de empreendedores locais como Krilltech, Café Grão Nativo e Café Minelis. Agrograsília 2025 → Data: de terça (20) a sábado (24), das 8h30 às 18h → Local: BR-251, Km 5 - PAD-DF, com entrada gratuita. Acesse a programação. *Com informações da Emater-DF
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Relatório de Informações Agropecuárias do Distrito Federal 2024 destaca produção regional diversificada
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) divulgou o Relatório de Informações Agropecuárias (RIA) 2024, um documento essencial para entender a produção rural e o desenvolvimento sustentável no DF. O relatório apresenta dados detalhados sobre culturas agrícolas, pecuária, aquicultura, apicultura, destacando a diversidade e a força do setor agropecuário local. Soja lidera em área plantada no DF, seguida pelo milho | Foto: Divulgação/Emater-DF "O relatório é uma ferramenta estratégica para planejamento de políticas públicas, para basear investimentos dos produtores e ações de sustentabilidade. Ele evidencia o papel do DF no abastecimento regional e na promoção da segurança alimentar, além de destacar a importância e necessidade de apoio contínuo aos produtores rurais”, afirma o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. Destaques da produção agrícola O Distrito Federal demonstra uma produção agrícola diversificada que tem como destaque as seguintes culturas: [LEIA_TAMBEM] * Grãos: a soja lidera em área plantada (87.924,82 hectares) e produção (380.726,82 toneladas), representando 14,41% da área total e 15,75% da produção do DF. Já o milho fica em segundo lugar, com 39.790,96 hectares plantados e produção de 272.837,82 toneladas. * Olericultura: alface (1.278,61 hectares), mandioca (1.018,29 hectares) e tomate (422,42 hectares) são as principais culturas. * Fruticultura: abacate (457,30 hectares), goiaba (433,88 hectares) e banana (343,88 hectares) se destacam. Pecuária * Bovinos: o plantel de 79.105 cabeças produziu 5,5 milhões kg de carne e 33,9 milhões de litros de leite, com Sobradinho e Ceilândia como principais produtores. * Avicultura: com 66,2 milhões de cabeças, a produção de carne atingiu 134,8 milhões kg, e a de ovos chegou a 49,6 milhões de dúzias, sendo Planaltina e Taquara as localidades com maior participação. * Suínos: o DF possui 239.442 cabeças, com destaque para o PAD-DF, responsável por 58,57% do plantel. Aquicultura e apicultura * A produção de pescado alcançou 2,1 milhões kg, com Gama e Ceilândia liderando em área inundada e produção. * Na apicultura, foram produzidos 22.598 kg de mel, com Alexandre Gusmão e Brazlândia como principais contribuintes. *Com informações da Emater-DF
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Encontro de Piscicultores do DF e Entorno debate desenvolvimento da cadeia produtiva
O 18º Encontro de Piscicultores do Distrito Federal e Entorno, promovido pela Emater-DF nesta quarta-feira (27), contou com produtores, técnicos e representantes de órgãos governamentais para discutir as potencialidades, desafios e avanços necessários para o fortalecimento da aquicultura na região. O evento foi realizado na Piscicultura Olimpo, localizada no Núcleo Rural Ponte Alta, no Gama. Em 2023, a produção de pescados no DF foi de mais de 2 mil toneladas. Na abertura, o coordenador do programa de Aquicultura da Emater-DF, Adalmyr Borges, ressaltou a relevância do encontro para a integração da cadeia produtiva. “Brasília tem um dos maiores consumos per capita de pescado do país, mas ainda enfrentamos desafios como a informalidade e os altos custos de produção. Este evento é um espaço para troca de experiências e para discutirmos soluções conjuntas, como o cooperativismo e a busca por novos canais de comercialização, incluindo compras governamentais voltadas para alimentação escolar”, pontuou. O evento foi realizado na Piscicultura Olimpo, localizada no Núcleo Rural Ponte Alta, no Gama | Fotos: Divulgação/Emater-DF O encontro também incluiu relatos de casos de sucesso, como o da família de piscicultores do Paranoá, que demonstrou como a organização familiar e o uso de tecnologias podem aumentar a eficiência produtiva. Aécio Borges, gerente da Emater-DF em Ceilândia, contou a história também de sucesso dos produtores Ademir e Sônia Gomes, que trocaram hortaliças pela produção de peixes e hoje são referência. Cleison Duval, presidente da Emater-DF, reforçou a importância da união para superar obstáculos e aproveitar as oportunidades que o setor oferece. “As oportunidades estão batendo à nossa porta, mas precisamos estar preparados para abraçá-las. É essencial que todos os atores da cadeia produtiva trabalhem juntos, desde o licenciamento ambiental até o apoio técnico e a comercialização. Nossa missão é fazer da piscicultura uma atividade cada vez mais sustentável e rentável no DF”, afirmou. Guilherme Gonçalves, presidente da Câmara Setorial de Aquicultura e anfitrião do evento, destacou o papel da piscicultura como fonte de renda e desenvolvimento sustentável. “Este encontro é para nós, piscicultores. É um momento de aprendizado e troca, onde fortalecemos nossa rede e planejamos o futuro da aquicultura na região. É uma honra receber todos aqui em nossa piscicultura, que é a realização de um sonho construído com muito trabalho”, declarou. Durante a visita técnica às instalações da Piscicultura Olimpo, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer práticas inovadoras e sustentáveis na produção de pescado Durante a visita técnica às instalações da Piscicultura Olimpo, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer práticas inovadoras e sustentáveis na produção de pescado. A programação da tarde incluiu a reunião da Câmara Setorial de Aquicultura do DF, que debateu a inclusão de pescado nas compras institucionais e outros temas estratégicos para o setor. O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destacou a parceria entre o órgão e a Emater-DF para superar desafios relacionados ao licenciamento ambiental. “Estamos aqui para colaborar e encontrar soluções que permitam a sustentabilidade da atividade, sem burocracias excessivas. A piscicultura é essencial para o desenvolvimento rural e merece nosso total apoio”, afirmou. O subsecretário de Pesca da Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF), Edson Pereira, ressaltou a importância de um programa integrado para impulsionar a aquicultura no DF. “O setor precisa de um plano de governo robusto, com parceiros unidos em prol de um projeto que vá além das dificuldades atuais. O potencial da aquicultura no Distrito Federal é imenso, e estamos aqui para transformá-lo em realidade”, disse. “Sempre acreditei que podemos transformar o Brasil e muito na produção de pescado. A gente precisa colocar a aquicultura no Brasil como propriedade, por isso aceitei esse desafio”, afirmou o diretor nacional de Aquicultura em exercício, Paulo Faria. *Com informações da Emater-DF
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Produção intensiva de pescado será apresentada na AgroBrasília
Na AgroBrasília 2024, a Emater-DF vai apresentar três opções de sistemas para produção intensiva de peixes no Circuito de Aquicultura. As inovações tecnológicas representam alternativas à criação tradicional de peixes, que é feita em viveiros escavados. Entre as opções disponíveis estão o tanque de ferrocimento com sistema de aeração e sedimentação, a técnica de produção em bioflocos, o reservatório de irrigação em geomembrana para produção de peixes. Esses sistemas possibilitam uma maior produtividade de peixes, utilizando menos água e ocupando uma área reduzida. Essas vantagens podem ser úteis para a produção no Distrito Federal, onde há muitas propriedades rurais com áreas menores e locais com pouca disponibilidade hídrica. “A produção intensiva vem para responder algumas limitações, como a pouca disponibilidade de água, além de dar um uso múltiplo para a água, como usar o reservatório de irrigação para a produção de peixes” Adalmyr Borges, coordenador do Circuito de Aquicultura Segundo o coordenador do Circuito de Aquicultura, Adalmyr Borges, o sistema de criação mais comum no DF é o viveiro escavado, que também pode ser visto como um modelo na AgroBrasília 2024. No entanto, a maioria das propriedades rurais que praticam agricultura irrigada tem um reservatório de irrigação. “Então, por que não utilizar um reservatório desse para a produção de peixes? E esse reservatório entra na produção intensiva, porque a gente aproveita essa água que está sendo renovada diariamente, associa um sistema de aeração e garante uma produção de peixe com a mesma água que vai ser utilizada para a produção de vegetais”, explica o coordenador. Além de apresentar alternativas à criação tradicional de peixes, o circuito da Emater-DF demonstrará como integrar a produção de peixes com a agricultura irrigada, oferecendo soluções para as limitações enfrentadas pelos produtores. “A produção intensiva vem para responder algumas limitações, como a pouca disponibilidade de água, além de dar um uso múltiplo para a água, como usar o reservatório de irrigação para a produção de peixes”, afirma Borges. O tanque de ferrocimento com sistema de aeração e sedimentação está entre as opções disponíveis para produção intensiva de peixes que serão apresentadas pela Emater-DF na AgroBrasília 2024 | Foto: Divulgação/Emater-DF Em relação aos custos da produção intensiva, o coordenador explica que a principal desvantagem é o maior uso de energia elétrica. “A Emater aconselha que os sistemas intensivos sejam associados a um sistema de produção de energia fotovoltaica, para não ter esse impacto tão grande no aumento da energia elétrica”, afirma. Por isso, a importância de fazer seu projeto técnico, com o dimensionamento correto da produção e alinhamento das expectativas, antes de iniciar os investimentos na produção de peixes. “O custo na produção intensiva de peixes pode aumentar de R$ 4 a R$ 5 no quilo do peixe produzido. Isso impacta a hora da venda também. Então, o ideal é que o produtor não leve para o mercado tradicional, porque para ter lucro ele vai precisa comercializar em um local que pague mais por aquele peixe, como nichos de mercado ou um pesque-pague, por exemplo”, lembra o coordenador. Outro destaque será um modelo de agroindústria para o processamento de peixe em pequena escala, atendendo a legislação local. “Hoje, o grande desafio para a comercialização do pescado é o processamento, que é indispensável no caso de peixes, então o circuito vai mostrar um modelo de unidade de processamento que atende até uma produção de seis toneladas por mês”, destaca. O Circuito da Aquicultura terá ainda um aquário mostrando as principais espécies de peixes criadas no Distrito Federal. AgroBrasília A AgroBrasília é uma das maiores feiras do agronegócio do Planalto Central. Realizada pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), serve como vitrine de novas tecnologias e tem um cenário de referência em debates, palestras e cursos sobre diversos temas relacionados ao setor produtivo. Em 2023, a feira recebeu 175 mil visitantes e movimentou R$ 4,8 bilhões em negócios. O evento será realizado entre os dias 21 e 25 deste mês, das 8h30 às 18h, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci. A entrada é franca. *Com informações da Emater-DF
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