Especialista do Samu orienta sobre prevenção de choques elétricos e o que fazer em caso de acidentes
Situações cotidianas, como trocar a lâmpada, lavar a garagem ou manusear eletrodomésticos molhados, podem representar riscos se não houver os devidos cuidados. Pequenos hábitos, como manter as mãos secas ao lidar com aparelhos elétricos e evitar fios caídos, podem salvar vidas. Em caso de choque, a prioridade é a segurança das pessoas no local. Buscar atendimento médico é essencial. “Antes de tocar na vítima, é essencial garantir que a corrente elétrica foi interrompida. O ideal é desligar o disjuntor da casa”, alerta a enfermeira Lorhana Morais, que trabalha no Samu há 12 anos | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A enfermeira Lorhana Morais, especialista que trabalha há 12 anos no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), destaca que os acidentes elétricos são os mais comuns. “Os choques de alta tensão, principalmente entre pessoas que sobem em telhados ou pegam frutas no pé com pedaços de madeira ou ferro e acabam encostando em fios de postes, são frequentes. Além disso, choques com eletrodomésticos também ocorrem muito, muitas vezes por manuseio inadequado em locais molhados.” Uma descarga elétrica pode causar queimaduras de diferentes graus, convulsões, desmaios, lesões nos nervos e na medula espinhal, e até paralisia. Além disso, em casos mais graves, há risco de insuficiência renal, parada respiratória e cardiorrespiratória. “Outro fator preocupante é que, muitas vezes, o choque vem acompanhado de um trauma. Se uma pessoa leva um choque ao trocar uma lâmpada e cai da escada, também pode sofrer fraturas e outras complicações”, explica a enfermeira. Como evitar situações perigosas Essas são algumas orientações essenciais do Samu para diminuir riscos de choques elétricos: O que fazer em caso de acidentes Se alguém sofrer um choque elétrico, a primeira preocupação deve ser a segurança do ambiente. “Antes de tocar na vítima, é essencial garantir que a corrente elétrica foi interrompida. O ideal é desligar o disjuntor da casa”, alerta Lorhana. Após eliminar o risco, é importante avaliar a vítima: verificar respiração e consciência, e observar sinais como dor e queimaduras. “O choque sempre tem um ponto de entrada e um ponto de saída no corpo, o que pode indicar o caminho da corrente elétrica e ajudar a prever possíveis complicações.” Em qualquer caso de choque elétrico, o atendimento médico é essencial. O serviço de emergência do Samu (192) ou do Corpo de Bombeiros Militar (193) deve ser acionado para que a equipe possa orientar os primeiros-socorros e, se necessário, encaminhar atendimento especializado. *Com informações da SES-DF
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Programa Saúde Mais Perto do Cidadão será lançado nesta sexta-feira (16) no Sol Nascente
O Governo do Distrito Federal (GDF) lança, nesta sexta-feira (16), o programa Saúde Mais Perto do Cidadão. O Sol Nascente/Pôr do Sol será a primeira região a receber ações e serviços de diversas especialidades, que serão oferecidos para a comunidade como forma de complementar as ações de saúde pública e reforçar o compromisso com as necessidades da população. A Secretaria de Saúde do DF (SES) estará presente em diversas regiões com médicos, nutricionistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem e técnicos em radiologia. A população receberá atendimento de clínicos gerais, cardiologistas, ginecologistas, oftalmologistas e nutricionistas, além de ter acesso a outros serviços | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília De sexta-feira a segunda-feira (19), os moradores da região poderão receber atendimentos de saúde oferecidos nas carretas, instaladas ao lado do Restaurante Comunitário do Sol Nascente, entre as 8h e as 17h30. Durante os quatro dias, a população terá acesso a clínicos gerais, cardiologistas, ginecologistas, oftalmologistas e nutricionistas, além de ultrassonografias, eletrocardiogramas (ECG), mamografias e exames preventivos de Papanicolau (PCCU) para prevenção de câncer do colo do útero. O Carro da Vacina também estará presente ao longo desses quatro dias para vacinar a população – exceto vacinas para dengue e BCG, que são oferecidas apenas em unidades básicas de saúde (UBSs). Também será realizado o serviço de testagem rápida para infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Primeira edição do programa Saúde Mais Perto do Cidadão ⇒ Data: de sexta-feira (16) a segunda-feira (19) ⇒ Local: Quadra 105, Conjunto Z – AE 1, Lote 6; VC 311, Trecho 2, Sol Nascente – próximo ao Restaurante Comunitário ⇒ Horário: das 8h às 17h30. *Com informações da Secretaria de Saúde
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População em situação de vulnerabilidade recebe atenção em saúde em Ceilândia
Aos 46 anos, Magno* vive de bicos e pequenos trabalhos para se sustentar. Atualmente sem moradia, ele tem buscado neste período de frio o abrigo do Governo do Distrito Federal (GDF) instalado na área central de Ceilândia, onde tem local para dormir, alimentação e, toda quarta-feira, um serviço que estava precisando: atendimento médico. “Eu tinha perdido minhas receitas e aqui resolvi. É um apoio muito importante para nós”, elogia. Servidores da Secretaria de Saúde atendem população em situação de rua em abrigo localizado em Ceilândia | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Somente na noite desta quarta-feira (24), 14 pessoas em situação de rua foram atendidas pela equipe da Secretaria de Saúde (SES-DF), que atuou no local das 19h às 22h. A equipe é formada por médico, cirurgião-dentista, assistente social, enfermeira, técnico em enfermagem e saúde bucal e agente comunitário de saúde. Os serviços vão desde a entrega de medicamentos, como analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos, a testes de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), combate a parasitas e troca de curativos. Também são prescritas receitas para medicamentos a serem retirados em farmácias populares ou unidades básicas de saúde. Cosme*, de 41 anos, elogia o trabalho da equipe. “Consigo resolver minhas questões. De dia, eu faço bicos, e preciso sempre ir para onde eu puder ter mais condições”, revela. Ele chegou ao abrigo com queixas de dor de dente e acabou sendo alertado para a necessidade de cuidar da pressão arterial, além de ter feito exames. “Temos estratégia para fazer um atendimento integral. Muitas vezes o paciente chega reclamando de dor de dente, então oportunizamos os outros atendimentos em saúde”, explica a enfermeira Priscilla Dias. Ela é coordenadora de uma das sete equipes dos Consultórios na Rua da SES-DF, criados para ampliar a atenção a pessoas em situação de vulnerabilidade social, e diz que a ação no abrigo permite ampliar o acesso. “A população que temos encontrado aqui à noite não é a mesma encontrada durante o dia. Estes aqui passam o dia vigiando carros, vendendo em semáforos, trabalhando em feiras, dentre outras”, afirma. Somente no mês de julho, mais de 60 pacientes já foram atendidos. “Nós buscamos atender todas as necessidades de saúde que eles trouxeram até nós. Se necessário, encaminhamos para uma unidade próxima ao local onde ficam em situação de rua”, detalha Priscilla Dias. Serviços de portas-abertas, como as unidades básicas de saúde, hospitais e os centros de atenção psicossocial (CAPs) recebem pessoas em situação de rua rotineiramente, onde também contam com o apoio de servidores da área de assistência social. *Nomes fictícios *Com informações da SES-DF
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Profissionais da Saúde promovem serviços em assentamentos no SAAN
Cerca de 60 famílias que moram em assentamentos localizados no Setor de Abastecimento e Armazenamento Norte (SAAN) receberam, na quarta-feira (24), atendimento de profissionais da Secretaria de Saúde do Distrito Federal(SES). O objetivo da mobilização, que envolveu outras instituições, foi levar ações de saúde para a comunidade, além de mapear as principais necessidades dos moradores no acesso aos serviços públicos. “Minha mãe precisa muito de uma consulta, pois sente muita dor na perna. Ela não conseguia ir até uma UBS, mas agora a UBS veio até ela, e isso é maravilhoso”, comemorou Kelwia Correia | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Kelwia Correia, 30 anos, mora no local há dez anos e celebrou a presença dos profissionais de saúde. “Minha mãe precisa muito de uma consulta, pois sente muita dor na perna. Ela não conseguia ir até a Unidade Básica de Saúde (UBS), mas agora a UBS veio até ela, e isso é maravilhoso”, comemorou. Na ação, foram oferecidos serviços de vacinação dos calendários infantil e adulto, consultas médicas com aferição de pressão, prescrição de medicamentos e encaminhamento para realização de exames e atendimento especializado. Além de médicos, foram mobilizados enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e agentes comunitários de saúde (ACS). Na ação, foram disponibilizados serviços de vacinação, consultas médicas com aferição de pressão, prescrição de medicamentos e encaminhamento para exames e atendimento especializado “Realizamos o acompanhamento de todas as necessidades deles, que são diversas. Prestamos acolhimento, monitoramos suas situações e fazemos os encaminhamentos para o Centro de Referência de Assistência Social (Cras). Além disso, acompanhamos a solicitação de benefícios e intermediamos as suas demandas junto às equipes, para o atendimento nas UBSs”, explicou a assistente social da SES-DF, Alissandra Alves. Isabela Ferreira, 30 anos, aproveitou para atualizar sua caderneta de vacinação e a do filho, Oliver Gael, de 1 ano e 4 meses. “Essa ação da saúde é muito boa para os moradores aqui do SAAN, pois nem sempre temos condições de ir até uma UBS. A vacinação é muito importante, principalmente para as crianças e os idosos”, disse. Além de médicos, foram mobilizados enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e agentes comunitários de saúde Realizada pela equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 do Cruzeiro Velho, a iniciativa contou com a parceria da Vigilância Ambiental, da Caesb, do Conselho Tutelar e do Exército Brasileiro. O gerente da UBS 2, Iratan Crisóstomo, destacou a importância desse apoio conjunto. “Essa parceria é importante para trazermos assistência e saúde para essa população vulnerável que necessita de apoio e estamos aqui para representar o Governo do Distrito Federal nessa missão”, afirmou. O SAAN possui três assentamentos: Ocupação das Manilhas, Polimix e Vila de Catadores do Cerrado, sendo este último alojado de forma temporária. A principal fonte de renda das 60 famílias do local vem do recolhimento de materiais de recicláveis. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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