Cras Móvel leva atendimento à população do Núcleo Rural Jardim, no Paranoá
Os moradores do Núcleo Rural Jardim, no Paranoá, receberam nesta terça-feira (25) os serviços do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Móvel, iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) que leva atendimento socioassistencial a comunidades mais afastadas. Com o apoio do escritório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) na região, a ação itinerante facilita o acesso a benefícios sociais, atualização do Cadastro Único (CadÚnico) e orientações sobre os programas do GDF. O Cras Móvel levou atendimento socioassistencial aos moradores do Núcleo Rural Jardim, no Paranoá, nesta segunda (25) | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O Cras Móvel surgiu a partir da dificuldade de as famílias se deslocarem até a unidade física do Paranoá. A iniciativa ocorre uma vez por mês, com aproximadamente 30 atendimentos no Núcleo Rural Jardim. Além do suporte da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), a parceria com a Emater-DF permite que os atendimentos ocorram nos escritórios locais, ampliando o alcance dos serviços. Somente no ano passado, a iniciativa itinerante fez mais de 11,3 mil atendimentos em 20 regiões administrativas do Distrito Federal. De acordo com o subsecretário de Assistência Social da Sedes, Coracy Chavante, o objetivo é levar os serviços da pasta para as comunidades mais distantes da área central de Brasília. “O Cras Móvel permite o acesso das famílias que moram longe dos pontos físicos da Sedes. São regiões onde há dados que mostram que há um alto índice de vulnerabilidade social, então, nós precisamos chegar até essas pessoas”, defende. “Aqui no Jardim II há aproximadamente mil pessoas. São famílias que necessitam muito desse atendimento porque, apesar de ser uma região rural, com muitas propriedades, o desemprego é alto”, explica o assistente administrativo da Emater-DF, Éder Andrade Ribeiro. O Cras Móvel já percorreu diversas comunidades rurais do DF, garantindo que famílias em situação de vulnerabilidade tenham acesso aos seus direitos. O programa é uma alternativa para quem tem dificuldade para chegar às unidades fixas da Sedes-DF. A dona de casa Ruth de Souza Leal elogiou o fácil acesso ao Cras Móvel: “Agora ficou bem mais fácil aqui perto de casa. Nem todo mundo tem condição de sair daqui” A dona de casa Stefany Martins Caldas, de 22 anos, mora na comunidade Buriti Vermelho e aguardava por atendimento. A unidade móvel veio em uma boa hora, para conseguir resolver as pendências no cadastro. “Se eu conseguisse vaga por telefone, eu iria precisar pegar dois ônibus para ir e dois para voltar. Eu vim para me cadastrar no Prato Cheio, que me dá uma ajuda de R$ 250. Faz muita diferença, principalmente para comprar lanche e frutas para os meus filhos”, explica. A facilidade de acesso também foi elogiada pela dona de casa Ruth de Souza Leal, 35 anos: “Eu já tinha ido ao Paranoá uma vez para tentar atendimento, mas agora ficou bem mais fácil aqui perto de casa. Nem todo mundo tem condição de sair daqui. Parece que esses R$ 250 do Prato Cheio se multiplicam. Ajuda muito na alimentação das crianças e faz falta quando acaba”, diz.
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Mais de 155 mil famílias vulneráveis foram atendidas nas recepções do Cras em 2024
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) começou a contabilizar neste ano no Sistema de Desenvolvimento Social (Sids) os atendimentos prestados na recepção das unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras). A recepção acolhe e orienta os cidadãos que chegam, sem agendamento prévio, em busca de informações básicas sobre os serviços e benefícios, bem como para atendimentos mais urgentes e para casos específicos, que não requerem escuta qualificada. Contabilização de atendimentos na recepção das unidades do Cras já vinha sendo feita em caráter experimental | Foto: Renato Raphael/Sedes Atendimentos do ano passado, no total, ultrapassam a casa dos 485 mil Os atendimentos na recepção já estavam sendo contabilizados, em caráter experimental, desde o ano passado. Foram 155.738 registros desse tipo nas 32 unidades do Cras do Distrito Federal. Já os atendimentos socioassistenciais em 2024 somam cerca de 330 mil registros, segundo dados da Sedes-DF. Ou seja, no total, foram mais de 485.700 atendimentos no Cras. “A atuação do servidor na recepção é fundamental no acolhimento das famílias em vulnerabilidade social que chegam aos Cras”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Eles recebem o cidadão, tiram dúvidas e fazem os atendimentos mais simples. Ao contabilizar oficialmente esses atendimentos, estamos valorizando e dando visibilidade ao trabalho desse servidor que atua na ponta, que antes não era registrado, além de aumentar a transparência. Agora, nós teremos a real dimensão da atuação daquela unidade.” Atendimento “Há pessoas que, muitas vezes, fazem agendamento para casos que poderiam ser resolvidos rapidamente na recepção do Cras, por isso é importante divulgar os casos específicos que podem ser resolvidos sem agendamento” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social A recepção do Cras atende presencialmente apenas para prestar informações aos usuários sobre dos benefícios, como o Cartão Prato Cheio e DF Social, e em casos específicos, que podem ser resolvidos de forma mais célere, como atendimentos relacionados ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), Carteira do Idoso, solicitação de auxílio por morte e Bolsa Maternidade, declaração de isenção para segunda via de RG e auxílio na obtenção de documentação civil. “Há pessoas que, muitas vezes, fazem agendamento para casos que poderiam ser resolvidos rapidamente na recepção do Cras, por isso é importante divulgar os casos específicos que podem ser resolvidos sem agendamento”, reforça a titular da Sedes-DF. “Lembrando que são casos pontuais, pois a escuta qualificada, aquele atendimento integral que leva cerca de uma hora, ainda é fundamental para a concessão de benefícios e encaminhamento para serviços da política de assistência social e de outras áreas, como Saúde e Educação. Nesses casos, o atendimento é somente mediante agendamento prévio.” Todo atendimento socioassistencial que requer escuta qualificada para avaliar a situação da família precisa ser agendado com antecedência pelo telefone 156 ou no site da Sedes-DF Vigilância socioassistencial Diretora de Atenção Integral às Famílias da Sedes-DF, Delma Borges lembra que o novo módulo que contabiliza os atendimentos na recepção dos Cras foi uma das medidas sugeridas no plano de vigilância socioassistencial da pasta. “Era trabalho invisível que agora será contabilizado para aprimorar os nossos serviços e valorizar o servidor” Delma Borges, diretora de Atenção Integral às Famílias da Sedes-DF “Com esses dados, poderemos monitorar e avaliar as demandas das regiões administrativas e organizar nosso planejamento e oferta do serviço, de acordo com as demandas da população do território, com ações que atendam melhor às necessidades do cidadão”, detalha a gestora. “Na recepção, chegavam muitas demandas que não eram registradas, demandas de saúde, pedidos de informação. Poderemos saber, de fato, o que a população está demandando naquela localidade.” A meta do plano de vigilância socioassistencial é analisar os dados das chamadas regiões de desenvolvimento social para fazer um diagnóstico socioterritorial, saber o que as comunidades precisam, quais políticas públicas são necessárias e como aprimorar o atendimento que já é ofertado pela rede de proteção social do DF. “Os servidores dos Cras passaram por capacitação para registrar o que é atendido na recepção, utilizar o sistema”, complementa Delma Borges. “Nesse levantamento experimental, nós identificamos unidades de Cras que tiveram o dobro de atendimentos a mais realizados na recepção, em comparação com os atendimentos socioassistenciais com escuta qualificada. Era trabalho invisível que agora será contabilizado para aprimorar os nossos serviços e valorizar o servidor.” *Com informações da Sedes-DF
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GDF libera mais de R$ 35 milhões para cartões Prato Cheio e DF Social
A Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF) liberou, nesta quinta-feira (2), R$ 35.334.415 para pagamentos dos cartões Prato Cheio e DF Social. A maior parte do recurso, R$ 24.942.500, será investido na concessão do crédito de R$ 250 do Cartão Prato Cheio para 100 mil famílias. No caso do DF Social, foram 70 mil famílias beneficiadas, com investimento de R$ 10.391.915. O DF Social é um programa de transferência de renda. As famílias que atendem aos critérios recebem auxílio mensal de R$ 150. [Olho texto=”“Fomos aumentando gradativamente o período do benefício, de três para seis e, agora, para nove meses, de forma que as famílias tenham tempo de se recuperar. Caso o beneficiário necessite, pode passar por novo atendimento socioassistencial e solicitar o Cartão Prato Cheio”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No Cartão Prato Cheio, o benefício é pago em um ciclo de nove parcelas para dar suporte a famílias em situação temporária de insegurança alimentar e nutricional. Neste mês, foram realizadas 2.638 novas inclusões. A secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, explica que o programa Cartão Prato Cheio é temporário, justamente para que mais famílias possam ser atendidas. “Quando uma família finaliza um ciclo, já podemos incluir uma nova que também passa por situação emergencial de insegurança alimentar. Fomos aumentando gradativamente o período do benefício, de três para seis e, agora, para nove meses, de forma que as famílias tenham tempo de se recuperar. Caso o beneficiário necessite, pode passar por novo atendimento socioassistencial e solicitar o Cartão Prato Cheio”, reitera. 100 mil famílias são beneficiadas com nove parcelas de R$ 250 | Fotos: Divulgação/Sedes Para confirmar se está entre os novos beneficiários, o cidadão deve fazer a consulta no site GDF Social. No portal, os novos contemplados podem saber o dia e a agência do Banco de Brasília (BRB) onde vão retirar os cartões. Os contemplados em outro ciclo devem utilizar o mesmo cartão para receber o benefício, que já está disponível a partir desta quarta. DF Social São 70 mil famílias beneficiadas, com auxílio mensal de R$ 150 O programa DF Social concede benefício mensal de R$ 150 para famílias com renda per capita de até meio salário mínimo, inscritas no Cadastro Único. Neste caso, não é preciso solicitar o benefício. As famílias que atendem aos critérios são incluídas pela Sedes no programa. Para saber se está entre os beneficiários do DF Social, o cidadão deve consultar o site GDF Social. A abertura da conta pode ser feita pelo aplicativo BRB Mobile. Basta ter em mãos um documento original com foto – Registro Geral (RG) ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH). *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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Parceria pública para atendimento de famílias em vulnerabilidade é renovada
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e a Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) renovaram parceria que, há cerca de um ano, ampliou o atendimento socioassistencial às famílias vulneráveis, principalmente aquelas com maior dificuldade de acesso às unidades da pasta. Nesta quinta-feira (21), os órgãos estenderam por mais uma ano a atuação em conjunto. [Olho texto=”“Foram iniciativas fundamentais para que pudéssemos reduzir as filas e, principalmente, levar atendimento a quem tinha, por algum motivo, dificuldade de locomoção”” assinatura=”Ana Paula Marra. secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] “A Defensoria Pública do DF é, e sempre será, parceira em ações que levam dignidade, cidadania e atendimento de qualidade às pessoas do DF, principalmente aquelas que mais precisam da atuação do Estado”, enfatiza o defensor público-geral, Celestino Chupel. Em meio ao intenso fluxo nas portas do Centros de Referência da Assistência Social (Cras), a Sedes intensificou a atuação da equipe móvel, conhecido como Cras Móvel e responsável por levar os serviços socioassistenciais a comunidades rurais e aquelas com dificuldade de deslocamento até uma unidade fixa. Na época, a Defensoria ofereceu um ônibus para a realização dessas ações e um espaço físico para ponto de suporte para os profissionais. O defensor público-geral, Celestino Chupel, e a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, assinaram a renovação de parceria que ampliou o atendimento socioassistencial às famílias vulneráveis | Foto: Renato Raphael/Sedes-DF “Foram iniciativas fundamentais para que pudéssemos reduzir as filas e, principalmente, levar atendimento a quem tinha, por algum motivo, dificuldade de locomoção”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Cras Móvel Com 23 servidores, entre agentes e especialistas, o Cras Móvel atua de forma itinerante entre 200 e 300 atendimentos por semana, em lugares como zonas rurais e regiões carentes. É fundamental destacar que o cidadão não deve ir diretamente ao Cras Móvel. É preciso agendar o atendimento via 156 ou pelo site da Sedes, assim como as demais unidades. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Durante as ações, os especialistas e agentes sociais fazem uma acolhida coletiva para explicar sobre a política socioassistencial e sobre os direitos sociais de cada um. Depois disso, começa uma entrevista individualizada, quando é estudado cada caso. Formada no fim de 2021, a equipe de atendimento móvel desempenha atuação itinerante com profissionais que fazem intervenções nas comunidades mais vulneráveis e, geralmente, mais afastadas no Distrito Federal que têm dificuldade de deslocamento até as unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras). *Com informações da Sedes-DF
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