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Sedentarismo já atinge quase 2 bilhões de pessoas no mundo

O sedentarismo já é responsável por 5 milhões de mortes por ano no mundo e ameaça se tornar a próxima grande epidemia global. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 1,8 bilhão de pessoas vivem abaixo do mínimo recomendado de atividade física, número que deve crescer ainda mais até 2030, elevando os casos de infarto, derrame e até câncer. A falta de atividade física está associada ao aumento de doenças cardíacas, obesidade, diabetes e até alguns tipos de câncer, como o de mama e o de cólon. Segundo estimativas internacionais, quase 500 milhões de pessoas podem desenvolver doenças graves relacionadas ao sedentarismo até o fim da década. No Brasil, o cenário é ainda mais desafiador. Considerado o país mais sedentário da América Latina e o quinto no ranking mundial, cerca de 300 mil pessoas morrem por ano por doenças ligadas à inatividade física. De acordo com o IBGE, 47% dos brasileiros adultos são sedentários e, entre os jovens, o índice chega a 84%. Segundo estimativas internacionais, quase 500 milhões de pessoas podem desenvolver doenças graves relacionadas ao sedentarismo até o fim da década | Foto: Divulgação/IgesDF Para a cardiologista Alexandra Mesquita, do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), a situação exige atenção imediata. “O sedentarismo já pode ser considerado uma epidemia moderna. Ele eleva o risco de doenças cardiovasculares tanto quanto fatores clássicos como a hipertensão e a obesidade”, destaca. Entre os fatores que contribuem para esse cenário, está o uso prolongado de telas, como celulares e computadores, além da rotina de trabalho cada vez mais ligada ao ambiente online. Isso não apenas aumenta o tempo sentado, mas também altera padrões de sono, eleva a pressão arterial e favorece o ganho de peso. “A tecnologia trouxe inúmeros benefícios, mas também intensificou o sedentarismo. Precisamos contrabalançar isso com escolhas mais ativas no dia a dia”, reforça Alexandra Mesquita. A OMS recomenda pelo menos 150 minutos de atividade física moderada ou 75 minutos de atividade vigorosa por semana para reduzir os riscos. Mas, segundo os médicos, pequenas mudanças já fazem diferença. “O sedentarismo já pode ser considerado uma epidemia moderna. Ele eleva o risco de doenças cardiovasculares tanto quanto fatores clássicos como a hipertensão e a obesidade” Alexandra Mesquita, cardiologista “Não é preciso ser atleta para proteger o coração. Subir escadas, caminhar mais ao ar livre, pedalar, nadar, dançar e reduzir o tempo sentado já reduz o risco cardiovascular e ajuda a cuidar da saúde mental”, orienta a cardiologista. Para a médica, os números mostram que estamos avançando devagar no combate ao sedentarismo, mas ainda há um longo caminho a percorrer. “Precisamos de campanhas que incentivem a população e a estimulem a adotar hábitos mais saudáveis”, afirma Alexandra. Confira algumas dicas para combater o sedentarismo no dia a dia: - Suba escadas em vez de usar o elevador. Pequenas mudanças de hábito já contam como atividade física - Faça pausas no trabalho. Levante a cada hora e caminhe por alguns minutos - Reduza o tempo de tela para não passar horas seguidas diante do computador, celular ou TV - Sempre que puder troque o carro por caminhada ou bicicleta em trajetos curtos *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Projeto oferece atividades físicas com transporte gratuito para idosas das vilas Telebrasília e Planalto

Com foco na inclusão social, na autonomia e no bem-estar de mulheres com 60 anos ou mais, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria da Mulher do DF (SMDF) lançou, nesta terça-feira (22), o projeto "Mulher 60+ – Ainda Estou Aqui: Escuta Qualificada", a ser realizado de 18 de agosto a 18 de dezembro, na sede do Centro Presbiteriano Idade e Experiência (CPIE), na Asa Sul. A iniciativa é voltada, prioritariamente, às moradoras das comunidades da Vila Telebrasília e da Vila Planalto. Fruto da parceria entre a Secretaria da Mulher e o CPIE, o projeto está alinhado ao Eixo 9 do Plano Distrital de Políticas para as Mulheres (PDPM), que trata do envelhecimento ativo, da equidade de gênero e da valorização do protagonismo feminino em todas as fases da vida. Por meio de uma abordagem que une escuta qualificada, atividades físicas adaptadas e acompanhamento psicossocial, a ação busca valorizar o envelhecimento como uma fase de potência e de novas possibilidades. Com foco prioritário em idosas das vilas Telebrasília e Planalto, projeto da Secretaria da Mulher vai oferecer atividades físicas e acompanhamento psicossocial | Foto: Vinícius de Melo/Arquivo SMDF A vice-governadora do DF, Celina Leão, destaca o papel do projeto na promoção da dignidade e no fortalecimento da autoestima das participantes. “Valorizar a mulher idosa é reconhecer sua história, sua força e o papel essencial que desempenha nas famílias e nas comunidades. O projeto Mulher 60+ é um espaço de acolhimento, de escuta e, principalmente, de promoção da autonomia. O GDF segue firme no compromisso de garantir políticas públicas que respeitem e incluam todas as mulheres, em todas as fases da vida”, afirma Celina. [LEIA_TAMBEM]Entre as atividades gratuitas oferecidas estão hidroginástica, alongamento, pilates e atendimentos com assistente social, sempre com foco no cuidado integral e no convívio comunitário. As participantes também contarão com transporte gratuito em ônibus acessível, com saída da Vila Telebrasília e da Vila Planalto. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ressalta a importância da iniciativa no fortalecimento das políticas de gênero voltadas ao envelhecimento. “O projeto Mulher 60+ é uma ação estratégica que une cuidado, inclusão e valorização da trajetória das mulheres idosas do DF. Estamos promovendo não só bem-estar físico e emocional, mas também reconhecimento e pertencimento. É um passo importante para que elas se sintam vistas, ouvidas e respeitadas”, destaca. Como participar As inscrições estão abertas até o dia 8 de agosto, na sede do CPIE (SGAS 906, Conjunto A, Bloco 6/7). Para participar, é necessário apresentar CPF, RG e comprovante de residência, além de passar por uma triagem com entrevista e avaliação física. As atividades ocorrerão de segunda a quinta-feira, nos turnos matutino e vespertino, com organização das participantes em grupos. O projeto é uma oportunidade concreta de construir um DF mais justo, inclusivo e com políticas públicas efetivas para todas as mulheres – em especial, aquelas que tanto contribuíram e ainda contribuem para o desenvolvimento das comunidades e da cidade. *Com informações da Secretaria da Mulher  

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Escola do Esporte transforma vidas e forma cidadãos por meio da atividade física no DF

O esporte tem o poder de transformar vidas – e a Escola do Esporte, iniciativa da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF), é a prova disso. Com aulas acessíveis e voltadas a todas as idades, o programa vai além da atividade física: promove inclusão, resgata sonhos e fortalece vínculos, mostrando que, mais do que formar atletas, o esporte forma cidadãos. Desde 2019, mais de 7 mil alunos já passaram pela Escola do Esporte, em modalidades que vão da formação de novos talentos à promoção do bem-estar, da inclusão social e da convivência entre gerações. Atualmente, o programa funciona no Complexo Cláudio Coutinho e no Pavilhão do Parque da Cidade. A Escola do Esporte promove hábitos saudáveis e estimula o surgimento de novos atletas | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília O secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, afirma que o foco da iniciativa é promover uma cultura de hábitos saudáveis e estimular o surgimento de novos atletas para o cenário esportivo, além de contribuir no combate ao sedentarismo, à violência e na redução de custos com saúde pública.   “A Escola do Esporte representa esse compromisso: formar com qualidade, acolher com respeito e incentivar cada aluno a ir além, seja como atleta, cidadão ou agente de mudança. Queremos criar um ambiente onde talentos sejam descobertos, desenvolvidos e possam sonhar mais alto por meio do esporte”, defende. Vidas transformadas Juliana Coutinho: "Aqui, a gente não só pratica esporte, mas constrói relações; fiz amizades que quero levar para a vida” Entre os milhares de alunos matriculados, está a revisora de textos Juliana Coutinho, 44 anos, que reencontrou, no programa, uma paixão antiga de infância: “Comecei acompanhando meus filhos nas aulas de caratê e acabei entrando também. Sempre foi um sonho de infância”. “Aqui, a gente não só pratica esporte, mas constrói relações; fiz amizades que quero levar para a vida”. A história de Flávia Avelar, economiária de 60 anos, é parecida. Sem se identificar com as academias tradicionais e as aulas de musculação, ela viu na Escola do Esporte a chance de resgatar o prazer da infância. “Faço salto ornamental e isso me traz uma energia fantástica. Conheci o espaço pela televisão e fiquei encantada. É uma alegria voltar a me movimentar dessa forma”, relata. Kátia Barcelos reforça que "a atividade física aqui vem acompanhada de saúde emocional" Já Kátia Barcelos, 59, pet sitter, se apaixonou pelo deepwater – uma espécie de ginástica praticada em piscinas de grande profundidade. “Descobri por amigas e me encantei. A atividade física aqui vem acompanhada de saúde emocional. A energia do acolhimento entre os colegas é maravilhosa. A gente encontra pessoas de todas as idades, convivendo e se motivando”, diz. Inscrições No momento, as inscrições para a Escola do Esporte estão encerradas, mas os interessados em garantir uma vaga no próximo semestre de 2025 devem ficar atentos às próximas etapas. A renovação de matrícula é feita presencialmente no Complexo Aquático Cláudio Coutinho, de acordo com um cronograma específico para cada perfil de aluno. Já os novos candidatos deverão aguardar a divulgação das datas dos testes práticos (para modalidades aquáticas) e da reabertura do sistema para realizar a pré-matrícula online. É importante lembrar que a participação exige o pagamento de uma taxa semestral, com isenção garantida a idosos acima de 60 anos, alunos da rede pública, integrantes das equipes da SEL, pessoas com deficiência e em situação de vulnerabilidade social — mediante apresentação da documentação exigida.

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Dia Mundial da Atividade Física: rede pública promove saúde e longevidade

Celebrado em 6 de março, o Dia Mundial da Atividade Física reforça a importância da prática regular de exercícios para a saúde e para a qualidade de vida. Muito além da estética, manter-se ativo é uma das principais estratégias para promover o bem-estar, prevenir doenças e garantir longevidade com autonomia e disposição. A coordenadora médica do Hospital Cidade do Sol (HSol), Juliana de Almeida Barros, destaca que a atividade física desempenha um papel fundamental na prevenção de diversas doenças crônicas. “Exercícios regulares reduzem significativamente o risco de doenças cardiovasculares, hipertensão, diabetes tipo 2 e até mesmo de alguns tipos de câncer. Além disso, eles fortalecem a musculatura, melhoram a mobilidade e ajudam a preservar a função cognitiva com o avanço da idade”, explica. Praticar exercício físico com regularidade pode prevenir doenças crônicas e alguns tipos de câncer | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF No entanto, para quem nunca se exercitou, a especialista faz um alerta: o ideal é procurar atendimento médico antes de iniciar qualquer atividade física. “É importante avaliar o condicionamento atual e descartar possíveis riscos, principalmente para pessoas sedentárias ou com doenças pré-existentes. Esse cuidado evita complicações e permite um início seguro e progressivo”, orienta a médica. O impacto do movimento no bem-estar mental também é inegável. Durante a prática de atividades físicas, o corpo libera endorfina e serotonina, neurotransmissores responsáveis por sensações de prazer e bem-estar. “A atividade física é um excelente recurso para combater o estresse, a ansiedade e a depressão. Pessoas que se exercitam regularmente tendem a ter uma melhor qualidade de sono e maior equilíbrio emocional”, acrescenta a especialista. Movimentação Alongamento diário é essencial para manter a flexibilidade e evitar dores musculares Além dos exercícios aeróbicos e de fortalecimento muscular, o alongamento diário é essencial para manter a flexibilidade e evitar dores musculares. O educador físico do Projeto Acolher, do IgesDF, Mir Rodrigues, ministra ginástica laboral em todas as unidades administradas pelo instituto e reforça a importância dessa prática. “Alongar-se todos os dias melhora a postura, reduz a rigidez do corpo e previne lesões. Pequenos movimentos diários ajudam na mobilidade e no relaxamento muscular”, orienta. Outra dica essencial para garantir autonomia ao longo da vida é treinar a capacidade de sentar e levantar sem apoio. Segundo Mir, o movimento simula a ação natural de se levantar de uma cadeira ou do sofá, sendo um ótimo indicador de força e equilíbrio. “O agachamento é considerado o exercício da longevidade. Ele fortalece a musculatura dos membros inferiores, melhora a coordenação motora e previne quedas, que são um grande risco para idosos. Quanto mais independência tivermos para movimentos básicos, melhor será nossa qualidade de vida no futuro”, destaca o educador físico. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda pelo menos 150 minutos semanais de atividade física moderada ou 75 minutos de exercícios intensos. Caminhadas, corridas, musculação, dança, esportes e até mesmo atividades simples, como subir escadas ou andar de bicicleta, são formas eficazes de movimentar o corpo e garantir uma vida mais saudável. *Com informações do IgesDF

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