DF em alerta laranja de baixa umidade: Veja como proteger sua saúde durante a seca
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu, nesta quarta-feira (13), alerta de perigo devido ao tempo seco em seis estados e no Distrito Federal. Com umidade relativa do ar podendo chegar a 12%, especialistas de saúde apontam riscos como ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz, e recomendam a ingestão de bastante líquido e o uso de hidratante para a pele. Além disso, deve-se evitar a exposição ao sol e a prática de esportes, sobretudo nas horas mais quentes do dia. A Agência Brasília conversou com profissionais de saúde para saber quais os cuidados essenciais para evitar os problemas típicos deste período e percorreu três parques da capital para saber quais são as precauções tomadas pelos frequentadores. Segundo alerta do Inmet, a umidade pode chegar a 12% nos próximos dias | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Problemas respiratórios Pneumologista do Hospital de Base do Distrito Federal, Bethânia Bertoldi Soares alerta que, nesta época do ano, além de haver maior circulação viral, o tempo é mais seco e há maior variação de temperatura com dias mais quentes e noites e início das manhãs com temperaturas mais amenas. Segundo ela, diversas patologias respiratórias podem ocorrer ou até mesmo se intensificar. “As mais frequentes incluem rinite alérgica, sinusite, asma, bronquite, faringite, laringite, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) , resfriados e gripe”, enumera. Para os que não abrem mão da atividade física, a médica elenca uma série de cuidados: “É importante manter-se bem hidratado e, em alguns casos, pode ser indicada a reposição de sais minerais”. A pneumologista aconselha também que certos horários não são propícios à prática desportiva ao ar livre. “Prefira treinar antes das 10h ou após as 17h, quando a temperatura e a radiação solar estão mais baixas, em dias de umidade muito baixa (menos de 30%), se possível, treine em local fechado ou adie o treino intenso”, diz a médica. Ela afirma também que é melhor diminuir a intensidade do treino quando necessário. “O ar seco aumenta o esforço respiratório. Reduza ritmo e volume de treino para evitar queda de desempenho e mal-estar.” Além disso, Bethânia aconselha os portadores de doenças crônicas que estejam atentos ao uso das medicações conforme indicado por um profissional. A hidratação é um importante aliado contra o período de seca A pneumologista também faz uma série de recomendações para a população em geral: ⇒ Beber bastante água; ⇒ Usar umidificador ou toalhas úmidas no quarto; ⇒ Evitar exposição a fumaça e poeira; ⇒ Lavar o nariz com soro fisiológico; ⇒ Manter janelas abertas em horários menos poluídos para ventilar o ambiente; ⇒ Dar atenção à pele e aos olhos; ⇒ Usar protetor solar, óculos escuros e, se necessário, colírio lubrificante para evitar irritação. Cuidados com a pele Outro aspecto de saúde importante neste período é o cuidado com a pele. Segundo a médica dermatologista do Hospital de Base, Danielle Aquino, além de beber muita água, as pessoas devem sempre usar o protetor e preferir aqueles com Fator de Proteção Solar (FPS) acima de 50. O ideal é que a pessoa passe o protetor 30 minutos antes de se expor ao sol “O ideal é que a pessoa passe o protetor 30 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de a pele absorver o produto. Também é recomendável evitar a exposição direta ao sol entre 10h e 17h, quando a incidência de raios é maior e a umidade é muito baixa”, alerta. Outra dica da dermatologista é usar sabonetes umectantes e hidratantes durante o banho, e evitar a o uso de esponjas ou mesmo de buchas vegetais. “Elas retiram a camada de gordura da pele e a deixam mais ressecada”, explica. “Também recomendo que a água do banho seja morna ou fria, nunca muito quente. Além disso, é aconselhável que a pessoa use um creme hidratante após o banho”, afirma. Danielle adverte também sobre a importância da boa alimentação para a saúde da pele. “Prefira alimentos leves e ricos em vitaminas e sais minerais. As frutas são ótimas opções. O importante é passar longe dos ultraprocessados como embutidos e refrigerantes”, aponta a médica. “Minha dica são alimentos de feira, ou seja, naturais”, acrescenta. “Outra coisa: os sucos são gostosos e refrescantes, mas prefira comer a fruta. Se você pode comer a fruta, não beba ela”, aconselha. A médica diz ainda que aqueles que perceberem problemas que persistem na pele devem procurar um dermatologista. “Caso o ressecamento persista, ou haja continuidade dos sintomas, é interessante procurar um médico especialista.” Atividades ao ar livre A gestora de RH Shimeny Sabino come muita fruta e procura estar sempre hidratada: "Água é vida" De acordo com o meteorologista do Inmet Mércio Aranha, a condição do tempo segue sem mudanças significativas nos próximos dias.“Os dias seguem com temperaturas amenas nas primeiras horas do dia, e com temperaturas em elevação no período da tarde”, afirma. “A umidade relativa continua baixa nos próximos dias, principalmente no período da tarde, com índices inferiores aos 20%”, alerta. A gestora de RH Shimeny Sabino costuma correr no Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek de duas a três vezes por semana. Ela conta que alterna os treinos entre o início da manhã e fim da tarde para evitar o período mais quente do dia. “Nesse período seco o ideal é se hidratar, passar o protetor solar, e comer frutas. As frutas costumam hidratar também bastante. Além disso, beber muita água. Água é vida”, pontua. Shimeny relata que costuma beber pelo menos 4 litros de água por dia e fica atenta às roupas mais adequadas para a prática desportiva sob o sol: “No quesito roupas, costumo usar [peças] com proteção UVA [tipo de radiação ultravioleta emitida pelo sol] . As roupas são fundamentais para esse período”. Thiago Rezende notou diferença quando trocou a litorânea Florianópolis pela capital federal Outro frequentador do Parque da Cidade é o empresário do ramo fitness Thiago Rezende. Ele afirma que, com o clima seco desta época do ano, a hidratação é fundamental. “A hidratação tem que ser bem-feita, senão acaba prejudicando bastante o rendimento dos atletas, dos alunos”, diz Rezende, que presta consultoria para pessoas que praticam a corrida. Natural de Florianópolis (SC), o empresário conta que teve dificuldade de adaptação ao se mudar, há 12 anos, de uma cidade litorânea para Brasília. “Vim para cá em 2012. Eu não estava acostumado com o clima. Tive alergia de pele nos três primeiros anos, mas depois fui me acostumando”, lembra. A professora Evelyn Silva treina corrida com Thiago. Ela ressalta alguns cuidados ao usar o protetor solar. “Não saio de casa sem protetor solar. Passo no pescoço, nas orelhas, que muitas vezes são negligenciadas, e nas pálpebras, além do resto do corpo para que a gente não fique exposta ao sol e corra risco aí de pegar aí alguma doença, como um câncer de pele”, alerta. Alexandre Cardoso prefere se exercitar cedo e não abre mão do uso de umidificador em casa [LEIA_TAMBEM]O auditor do TCU Alexandre Cardoso pratica musculação quatro vezes por semana e corre nos outros dois dias no Parque Asa Delta, no Lago Sul. “Só descanso um dia por semana, porque estou me aproximando dos 60 [anos]”, conta. Ele afirma que, neste período do ano, é comum sofrer de alergias que causam rinite. Cardoso prefere se exercitar mais cedo para evitar o calor. “Logo depois eu tomo água de coco, ou algum isotônico, para suprir a perda de sais minerais, além de muita água”, comenta. Mesmo sob o sol mais ameno do início da manhã, Cardoso não se descuida do protetor solar. “Passo protetor solar, não só no rosto, mas no corpo todo. Apesar de ter a pele morena, passo protetor solar no rosto até para trabalhar por causa da radiação da tela [do computador]”, afirma. “Em casa, também costumo umidificar os ambientes”, arremata.
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Tempo seco acende alerta no DF: população deve redobrar atenção para evitar incêndios e problemas de saúde
No auge da estiagem no Distrito Federal, a região central da capital da República registrou a menor temperatura do ano na madrugada desta sexta-feira (18). Os termômetros marcaram mínima de 10,1 °C no Plano Piloto, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Com a chegada do período mais frio e seco do ano, é importante que a população fique alerta com relação à saúde e também com o meio ambiente por conta da baixa umidade e escassez de chuvas. Essa época do ano requer maior hidratação e higienização das vias nasais com soro fisiológico; população também pode adotar ações para minimizar os efeitos do tempo seco, como o uso de umidificadores, roupas leves, hidratantes corporais e colírios | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Já são 78 dias sem precipitação em Águas Emendadas e 56 dias em Brasília, o que favorece queimadas e agrava problemas respiratórios. Diante das condições, o Inmet emitiu alerta amarelo para baixa umidade, que permanece nos próximos dias. Esse cenário aumenta o risco de incêndios florestais devido à vegetação ressecada e ao descarte irregular de resíduos. Por isso, os cuidados devem ser redobrados. O Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) orienta a população a não atear fogo em terrenos, evitar queimar lixo e denunciar focos de queimadas ilegais pelos números 190 ou 193. “A gente pede para evitar fogueiras, queimar lixo ou realizar qualquer tipo de queima ao ar livre. A orientação também é para descartar corretamente resíduos que possam servir de combustível para o fogo, como papel, plástico e vegetação seca. Além disso, os brasilienses devem manter uma boa hidratação e evitar atividades físicas intensas nas horas mais secas do dia”, destacou Sandro Gomes, subsecretário do Sistema de Defesa Civil. Prevenir também é combater Brasília registra 56 dias sem chuvas; vegetação ressecada e descarte irregular de resíduos aumentam o risco de incêndios florestais | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Como medida preventiva, o Governo do Distrito Federal (GDF) deu início, em abril, à operação Verde Vivo. Coordenada por diversos órgãos do Executivo local, a iniciativa cria aceiros, mobiliza brigadas especializadas e promove campanhas educativas em escolas e comunidades para reduzir o impacto da seca. Em 2024, o GDF adotou uma série de ações para evitar incêndios florestais, começando com a decretação de estado de emergência ambiental em abril, o que viabilizou a contratação de 150 brigadistas. Foram feitas queimas prescritas e aceiros preventivos em áreas estratégicas, como a Estação Ecológica de Águas Emendadas, além da intensificação da operação Verde Vivo a partir de junho, abordando tanto prevenção quanto combate direto aos focos de incêndio. Ações educativas também marcaram o período, incluindo blitze com estudantes para conscientizar a população sobre os riscos de incêndios ambientais. Cuidados com a saúde A vacinação é uma das formas mais eficazes de se proteger contra doenças respiratórias | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A combinação de clima seco e frio favorece o surgimento de doenças respiratórias. Isso ocorre porque a baixa umidade resseca as vias aéreas e a mucosa nasal, diminuindo a proteção natural do organismo e facilitando a entrada de vírus e bactérias. Além das vias respiratórias, o tempo seco também pode causar ressecamento da pele e irritação nos olhos, agravando quadros de alergias e asma. Entre os sintomas mais comuns nesse período estão coriza nasal, espirros e secreção amarelada ou esverdeada, típicos de doenças como resfriado, rinite alérgica e sinusite bacteriana. Também são frequentes laringites, faringites, traqueítes e bronquites – estas últimas podendo causar tosse, falta de ar e chiado no peito. [LEIA_TAMBEM]Além da hidratação e da higienização das vias nasais com soro fisiológico, a população pode fazer o uso de umidificadores, roupas leves, hidratantes corporais e colírios para ajudar a minimizar os efeitos do tempo seco. No caso de crianças e idosos, o cuidado deve ser redobrado. Nas crianças, recomenda-se evitar a substituição da água por bebidas açucaradas. Já os idosos, por sentirem menos sede com o passar dos anos, são mais vulneráveis à desidratação. Sinais de alerta incluem urina escura, boca seca, tontura, câimbras, fraqueza e, em casos mais graves, confusão mental. A vacinação continua sendo uma das formas mais eficazes de prevenção contra doenças respiratórias. A imunização contra a influenza está disponível em mais de 100 unidades básicas de saúde (UBSs) do DF. Também há a vacina antipneumocócica, recomendada para idosos, pessoas com doenças pulmonares crônicas, asma grave, infecções respiratórias frequentes ou com imunidade comprometida. Os locais de vacinação podem ser consultados neste link. Pacientes com sintomas leves, como febre, coriza e tosse, devem procurar a UBS mais próxima, porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS). Casos mais graves são encaminhados para atendimento com especialistas, como otorrinos, pneumologistas ou infectologistas. Para o fim de semana, a previsão é de leve aumento da umidade, mas sem chuvas: → Sábado (19): mínima de 13 °C, máxima de 26 °C, umidade entre 35% e 85%; → Domingo (20): mínima de 15 °C, máxima de 27 °C, umidade entre 30% e 95%. Em qualquer situação de emergência (incêndios, mal súbito, acidentes), a população deve ligar imediatamente para o número 193 e informar o endereço com clareza e detalhes do ocorrido. A orientação é de não tentar controlar o incêndio por conta própria.
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Em meio a seca histórica, bombeiros diversificam estratégias contra incêndios florestais
O Distrito Federal tem convivido nos últimos dias com a baixa umidade — inclusive com o recorde histórico de 7%. A condição traz não só danos à saúde, mas também o risco de incêndios florestais, que costumam disparar nesse período. Por isso, o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) tem estratégias para lidar com a alta de ocorrências. A corporação também orienta a população, que pode contribuir para evitar o surgimento das chamas. “Nesse período, é esperado que [o trabalho] se intensifique, devido ao longo período de estiagem. Para colaborar com isso, temos a operação Verde Vivo. Todos os anos, a gente se prepara. Ela é dividida em fases, começa em meados de março com a fase preventiva. [Antes da seca,] a gente consegue fazer trabalhos educativos com chacareiros, a gente vai até as zonas com vegetação mais exuberante — que podem virar combustível — fazer planos de manejo e todas as ações preventivas para que, quando chegar esse período, a gente esteja o mais preparado possível”, explica o tenente Anderson Ventura, do Grupamento de Proteção Ambiental (GPRAM). Tenente Anderson Ventura destaca a importância do diálogo dos bombeiros com a população | Fotos: Joel Rodrigues/ Agência Brasília “Em paralelo, a gente prepara um contingente de militares, viaturas e equipamentos para conseguir atender a essa demanda altíssima, que é normal nesse período do ano. O sintoma claro de que a Operação Verde Vivo dá certo é o fato de a gente conseguir atender todas [as ocorrências], apesar de haver um aumento abrupto de um mês para o outro”, completa o militar. A média nesta época, estima o tenente, é de 100 ocorrências por dia. Ao todo, de janeiro até a última segunda-feira (9), foram 10.442 registros — que resultaram em 16.039,4 hectares queimados. A área atingida é maior que a do ano passado, quando choveu em agosto, mas está dentro da média histórica (de 23.607,76 hectares anuais), levemente acima apenas por causa dos recordes negativos de umidade. Para o combate, o CBMDF tem 180 bombeiros dedicados exclusivamente à função, que usam 43 viaturas equipadas. Nesta época do ano, a média diária de ocorrências de incêndios florestais chega a 100 chamados Esses incêndios, em sua grande maioria, são contidos ainda no início. Fruto do trabalho preventivo e da disposição estratégica dos quase 30 quartéis espalhados pelo DF. “A estratégia de espalhamento é baseada no tempo de resposta: onde eu vou colocar quartéis de forma que as viaturas percorram as vias certas e cheguem em pouco tempo a qualquer lugar? O nosso tempo médio de resposta está próximo de sete, oito minutos, o que faz com que o fogo já no início consiga ser atendido, evitando que ele se torne um fogo enorme”, detalha Ventura. Hoje em dia, os bombeiros também podem contar com o auxílio da tecnologia para identificar locais que estejam em risco. Uma das ações nesse sentido é o SemFogoDF, projeto em parceria com a Universidade de Brasília (UnB) e com a Associação GigaCandanga, que usa câmeras posicionadas na Torre de TV Digital para monitorar pontos a até 50 km, e inteligência artificial para identificar se as fumaças observadas podem ser de incêndios. Há ainda o uso de imagens de satélite para identificar pontos quentes. O uso desses recursos, porém, é “casado” com a observação humana de agentes em campo. “A gente está ganhando confiança e essas análises estão, cada vez mais, se confirmando como ferramentas de bom uso. Quando a gente conseguir ter a confiança total, eu vou poder, à distância, saber se está começando um ponto quente e ir até lá verificar. Vai ser mais uma ferramenta proativa, em vez de reativa. Em vez de esperar a ocorrência chegar até mim, eu estou indo até ela”, aponta o tenente. Ação humana A seca dificulta o combate às chamas por meio de fatores que os bombeiros chamam de “triplo 30”: temperatura acima dos 30ºC, umidade relativa do ar abaixo de 30% e velocidade do vento acima de 30 metros por segundo. Cada tipo de vegetação também oferece as próprias dificuldades, como matas densas que dificultam o acesso, ou copas de árvores altas, que impedem que a água lançada de aeronaves atinjam o solo. O maior desafio, contudo, é a ação humana. Citando uma pesquisa da UnB, Ventura conta que só existem duas fontes de fogo naturais: raio e vulcão. “Vulcão não tem no Brasil. Raio não tem nesta época do ano. Então, infelizmente, tenho que dizer que 99,99% dos fogos têm origem humana.” Ele acrescenta que, mesmo que raios solares incidam sobre um recipiente de vidro e iniciem uma chama — como ocorre, por exemplo, com lentes de aumento —, alguém teria deixado o vidro em meio à mata. Ou seja, também nesse caso, o homem é responsável. “Nosso maior desafio hoje é conseguir educar as pessoas para não fazerem o uso do fogo” Anderson Ventura, tenente do Grupamento de Proteção Ambiental É por isso que o militar reforça a necessidade de ter atenção com o fogo neste período. Os principais cuidados são não jogar bitucas de cigarro em áreas de vegetação, evitar fazer fogueiras — em casos imprescindíveis, não abandoná-las com o fogo ainda aceso — e não queimar folhas secas e entulho. “Ao longo do ano, as pessoas podem acabar usando o fogo de forma que ele não se espalhe, porque a vegetação está muito forte, muito robusta em um período de chuvas. Porém, vai se criando esse mau hábito de usar fogo e aí, de repente, a gente chega na estação seca e qualquer foguinho pega. Então, o nosso maior desafio hoje é conseguir educar as pessoas para não fazerem o uso do fogo”, arremata.
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Estudantes com TEA de Taguatinga têm momento de diversão em banho de chuveiro no pátio
Em meio ao calor e a baixa umidade que atingem o Distrito Federal nessa época do ano, as escolas de rede pública de ensino do DF pensam em estratégias para tornar o ambiente escolar mais agradável. Foi pensando nisso que o Centro de Educação Infantil (CEI) 11 de Taguatinga promoveu no início dessa semana uma atividade refrescante e divertida: um banho de chuveiro coletivo no pátio da escola. Além disso, foram distribuídos picolés de fruta para as crianças, proporcionando um momento de interação e lazer. A atividade foi destinada a alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Na atividade, quando as crianças aprenderam a compartilhar espaços, respeitar o tempo e as necessidades dos outros colegas, também foram oferecidos picolés de frutas para refrescar e proporcionar um momento saboroso | Foto: Mary Leal/SEEDF A iniciativa não foi apenas uma maneira de combater o calor, mas também uma atividade lúdica pensada para estimular a socialização entre as crianças. Durante o banho, os alunos tiveram a chance de explorar diferentes sensações, se divertir com os colegas e fortalecer os laços afetivos em um ambiente descontraído e acolhedor. Para os professores, momentos como este são essenciais, pois oferecem novas formas de interação e ampliam o repertório de experiências dos alunos, promovendo o bem-estar físico e emocional. “Esses momentos de banho ajudam muito no desenvolvimento das crianças, é uma oportunidade para socializar de maneira leve e divertida”, ressaltou Bárbara Teixeira, professora do CEI 11. A água, que naturalmente traz uma sensação de relaxamento, também contribuiu para o desenvolvimento sensorial, tão importante no processo de aprendizagem de estudantes com TEA. Além disso, o banho de chuveiro se mostrou uma ferramenta valiosa para trabalhar habilidades sociais e motoras. As crianças aprenderam a compartilhar espaços, respeitar o tempo e as necessidades dos outros, enquanto se movimentavam livremente sob a água. *Com informações da SEEDF
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