Sistema de alarmes da Barragem do Descoberto garante segurança na região
“Atenção! Este é um teste sonoro, estamos testando os autofalantes.” Foi com este aviso que equipes da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) avaliaram, nesta terça-feira (2), o sistema de sirenes usado para alertar a comunidade ribeirinha às margens do Rio Descoberto em caso de acidente com a barragem. Além das sirenes, o sistema de segurança inclui 64 placas de orientação, com objetivo de guiar os moradores por uma rota de fuga até um ponto de encontro seguro | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O procedimento verifica a integração entre os dispositivos de monitoramento da represa do Descoberto e o sistema de alertas sonoros para a população, instalados no local no fim do ano passado As sirenes foram distribuídas em sete torres ao longo do perímetro de segurança do reservatório, que engloba comunidades no Distrito Federal e em Águas Lindas (GO). “Nós sabemos que não vai ocorrer nenhum acidente, porque a barragem é muito bem monitorada, em tempo real. Além disso, terminamos agora uma obra de revisão de toda a parte estrutural. Mas, o plano existe para dar mais segurança à população” Luís Antônio Reis, presidente da Caesb A Barragem do Rio Descoberto é uma estrutura imponente, com 265 metros de crista. O reservatório é responsável pelo abastecimento de 60% da população da capital federal. “Nós sabemos que não vai ocorrer nenhum acidente porque a barragem é muito bem monitorada, em tempo real. Além disso, terminamos agora uma obra de revisão de toda a parte estrutural. Mas, o plano existe para dar mais segurança à população”, frisa o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis. A testagem faz parte do Plano de Ação de Emergência (PAE) para a evacuação segura da população potencialmente afetada em caso de emergência. O projeto está previsto na Política Nacional de Segurança de Barragens e tem como base as diretrizes da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). O investimento da Caesb neste sistema de alertas é de R$ 1.888.733,75. O investimento da Caesb no sistema de alertas, que está previsto na Política Nacional de Segurança de Barragens e tem como base as diretrizes da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), é de R$ 1.888.733,75 Direcionamento e segurança Segundo a companhia, cerca de 120 pessoas vivem em propriedades rurais localizadas na chamada Zona de Autossalvamento (ZAS). O local, com extensão de aproximadamente 6 km e área equivalente a 3,34 km², é a região mais próxima à barragem. Essa população demanda atenção prioritária porque precisaria evacuar o local em nível máximo de urgência em caso de ocorrência na represa. Além das sirenes, o sistema de segurança inclui 64 placas de orientação, com objetivo de guiar os moradores por uma rota de fuga até um ponto de encontro seguro. A próxima etapa de implantação do plano de emergência prevê uma simulação em parceria com a Defesa Civil, para treinar os cidadãos que vivem no local sobre como proceder caso as sirenes disparem. O procedimento deve ser realizado no segundo semestre. Histórico A Barragem do Rio Descoberto fica ao longo da BR-070 e foi inaugurada em 1974, dando origem a um lago de 12,5 km² de área de espelho d’água e capacidade de armazenar cerca de 86 milhões de m³. O Lago Descoberto faz parte do sistema integrado de abastecimento, operado pela Caesb, e abastece Ceilândia, Taguatinga, Samambaia, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Recanto das Emas, Gama, Santa Maria, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Park Way, Águas Claras, Vicente Pires, Pôr do Sol e Sol Nascente.
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Sistema de alarme com sirenes será testado às margens do Rio Descoberto
Nesta quarta (17), às 14h, a Caesb fará um teste de autonomia do sistema de alarme para moradores rurais em áreas localizadas abaixo da Barragem do Descoberto que integram o perímetro de segurança do reservatório, ou seja, a Zona de Autossalvamento (ZAS). A ZAS possui uma extensão de aproximadamente 6 km e área equivalente a 3,34 km². Das torres, sirenes serão acionadas durante o teste, seguidas de mensagens avisando as pessoas sobre o procedimento | Foto: Divulgação/Caesb O teste vai avaliar a autonomia do sistema por cerca de 30 minutos ininterruptos. Os parâmetros a serem medidos estão relacionados às baterias, que terão seu valor de carga aferido, de forma remota, antes e depois do acionamento. Equipes da Defesa Civil, do Batalhão Rural da PMDF e da Caesb farão o teste de audibilidade do equipamento em pontos distintos da ZAS. O sistema de alerta sonoro com sirenes consiste na emissão de mensagens para áreas definidas, de forma rápida e econômica. Foram instaladas sete torres em propriedades rurais ribeirinhas do Rio Descoberto e em comunidades próximas, localizadas no Distrito Federal e no estado de Goiás (Águas Lindas). Durante o teste, será emitida a seguinte mensagem, alternada com o som de cornetas: “Atenção! Este é um teste sonoro. Estamos testando os alto-falantes. Fique calmo”. Plano emergencial [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As medidas fazem parte do Plano de Ação de Emergência (PAE) da Barragem do Descoberto para a evacuação segura da população potencialmente afetada em caso de emergência. O plano está previsto na Política Nacional de Segurança de Barragens e em resolução da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). O investimento da Caesb neste sistema de alertas é de R$ 1.888.733,75. A próxima etapa será a realização de um simulado com a população local, para treinamento. “A Caesb tem um compromisso contínuo com a segurança e o bem-estar de nossa comunidade”, ressalta o presidente da companhia, Luís Antônio Reis. “Por isso, estamos implementando o Plano de Ação de Emergência da Barragem do Descoberto, que garante a evacuação segura da população potencialmente afetada em caso de emergência”. Histórico Responsável pelo abastecimento de 60% da população da capital federal, a Barragem do Rio Descoberto, fica às margens da BR-070 e foi inaugurada em 1974, dando origem a um lago de 12,5 km² de área de espelho-d’água e capacidade de armazenar cerca de 86 milhões de m³. O Lago Descoberto faz parte do sistema integrado de abastecimento operado pela Caesb, abastecendo Ceilândia, Taguatinga, Samambaia, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Recanto das Emas, Gama, Santa Maria, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Park Way, Águas Claras, Vicente Pires, Pôr do Sol e Sol Nascente. *Com informações da Caesb
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É chuva que não acaba mais
Somente na noite de domingo (21), a cota de água do Lago Paranoá aumentou 11 centímetros, passando de 1000,64 para 1000,75 metros | Foto: Gilberto Alves/CEB As aberturas das comportas da Barragem do Lago Paranoá foram aumentadas novamente na manhã desta segunda (22), chegando a um total de 2 metros e 10 centímetros de abertura (70 centímetros em cada uma). A operação de controle do volume do Lago Paranoá começou na segunda passada (15), devido à intensidade das chuvas que atingem o Distrito Federal neste mês, o fevereiro mais chuvoso na capital desde 1962. Somente na noite de domingo (21), a cota de água do Lago Paranoá aumentou 11 centímetros, passando de 1000,64 para 1000,75 metros. Por conta disso, a CEB Geração autorizou um novo aumento da abertura das comportas, que passaram de 90 centímetros para 120 centímetros durante a madrugada, depois para 180 centímetros em torno de 9h30 desta segunda (22), e agora para 210 centímetros no fim da manhã. Todas as aberturas das comportas são coordenadas pela CEB Geração juntamente com o Corpo de Bombeiros do DF e a Defesa Civil, que emitiu alertas via SMS para que evitem as margens do Rio São Bartolomeu, que pode ter o volume de água aumentado. Além disso, a cada novo aumento das aberturas, sinais sonoros são emitidos pelas sirenes do sistema de notificação em massa por 10 quilômetros quadrados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor-geral da CEB Geração, Eduardo Roriz, explica a importância do trabalho de monitoramento e de controle do volume de água do Lago Paranoá: “Estrategicamente, temos que sempre estar com a cota o mais baixa possível para suportar qualquer aumento de água, senão temos que abrir muito as comportas e assim ocorre uma elevação muito grande no nível da jusante”. A previsão de chuvas para os próximos sete dias no DF permanece, com tendência de intensificação no fim de semana. A meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Morgana Almeida, esclarece o motivo de tanta chuva neste mês no DF: “O período chuvoso está sendo influenciado pelo fenômeno chamado Zona de Convergência do Atlântico Sul, que cria um corredor de nebulosidade desde a região Norte e o DF, por estar no meio dele, fica sob efeito de muita umidade e formação de nuvens”. Além do Lago Paranoá, os níveis dos reservatórios do Descoberto e de Santa Maria também estão sendo afetados pelas chuvas. Ambos estão com 100% de volume útil desde a semana passada, quando atingiram as cotas de 1.030,10 e 1.072,08, respectivamente, na segunda (15). No início do mês, o nível do reservatório do Descoberto estava em 84,1%, e o de Santa Maria, 96,3%. A intensidade do período chuvoso acabou causando alguns transtornos em diversas regiões do DF, e o Governo prontamente trabalhou para solucionar os problemas. Em Vicente Pires, foram realizados serviços de patrolamento e desentupimento de bocas de lobo. No Plano Piloto, máquinas trabalharam para desobstruir vias nas Asas Sul e Norte.
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Comportas da Barragem do Lago Paranoá são abertas
Comportas abertas: 46 metros cúbicos de água por segundo | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília As fortes chuvas que atingiram o Distrito Federal nos últimos dias fizeram com que o reservatório de águas do Lago Paranoá alcançasse a cota de 1000,6 metros. Assim, a CEB Geração, em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) e a Defesa Civil, realizou o procedimento de abertura de comportas da Barragem do Paranoá no início da tarde desta segunda-feira (15). [Olho texto=”Quando as comportas são abertas, o volume de água no Rio Paranoá aumenta rapidamente, numa escala de 10 a 90 centímetros de altura” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A operação teve início às 12h, quando um helicóptero dos bombeiros fez um sobrevoo pela região da jusante da barragem para checar a presença de pessoas nas proximidades dos rios e evitar acidentes – pois, quando as comportas são abertas, o volume de água no Rio Paranoá aumenta rapidamente, numa escala de 10 a 90 centímetros de altura. Cerca de 45 minutos depois, as sirenes do sistema de notificação em massa foram acionadas, alcançando uma área de 10 quilômetros quadrados, alertando que a operação começaria em breve. Às 12h48, 15 centímetros das comportas 1 e 3 da Barragem do Paranoá foram abertos, e um volume aproximado de 46 metros cúbicos de água por segundo foi liberado para a jusante. Cota monitorada “Essa ação é necessária para que os níveis da barragem permaneçam dentro de patamares confortáveis e em conformidade com as normas técnicas dos órgãos regulatórios”, explica o diretor-geral da CEB Geração, Eduardo Roriz, que acompanhou a operação e a considerou um sucesso. “A abertura das comportas estava prevista, pois fazemos um monitoramento 24 horas por dia do nível da cota do Lago Paranoá.” [Numeralha titulo_grande=”R$ 3 milhões ” texto=”foram investidos pela CEB na atualização do sistema de notificação em massa” esquerda_direita_centro=”centro”] A operação também foi a primeira após a CEB ter investido cerca de R$ 3 milhões na atualização do sistema de notificação em massa, que agora conta com 12 postes de 12 metros de altura, cada um contendo de cinco a 16 cornetas que propagam o som do aviso sonoro por uma área de 10 quilômetros quadrados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Todo o trabalho de preparação do sistema, desenvolvido pelas equipes da CEB Geração durante a pandemia, foi finalmente utilizado para alertar a população sobre a abertura de comportas e os riscos à jusante da barragem”, resume o presidente da CEB, Edison Garcia. Aproximadamente 300 pessoas moram nas comunidades ribeirinhas do Altiplano Leste e do Boqueirão, localizadas às margens do Rio Paranoá. O Lago Paranoá possui cerca de 500 milhões de litros de água, distribuídos em uma área de 40 quilômetros quadrados e com uma profundidade máxima de 48 metros. No ano passado, a CEB Geração efetuou seis operações de abertura das comportas da Barragem do Paranoá.
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