Zoo de Brasília entra para a rede global de conservação
O Zoológico de Brasília deu mais um passo histórico em sua trajetória ao se tornar associado à Associação Mundial de Zoológicos e Aquários (Waza), a principal aliança global que reúne zoológicos, aquários, federações e instituições dedicadas ao cuidado e à conservação de espécies em todo o mundo. O ingresso consolida o zoo entre as instituições reconhecidas internacionalmente pelas boas práticas em bem-estar animal, sustentabilidade e educação ambiental. Com a nova parceria, zoológico terá acesso a uma rede de especialistas internacionais | Foto: Divulgação/FJZB A Waza funciona como uma união global que conecta profissionais, pesquisadores e instituições, promovendo cooperação, troca de conhecimento e participação em programas estratégicos de conservação. A associação abre portas para novos projetos, colaborações e padrões ainda mais avançados de manejo. O objetivo é aprofundar o alinhamento às diretrizes que regem os zoológicos modernos, ampliando o impacto científico, educativo e ambiental dos projetos já desenvolvidos. Com a adesão, o zoo passa a ter acesso direto à rede de especialistas da Waza, a iniciativas internacionais e às melhores práticas globais de cuidado animal e conservação. Isso significa mais oportunidades para capacitação, inovação e integração em ações que fortalecem o papel do Zoológico de Brasília como um centro de conservação da fauna brasileira e mundial. Parcerias [LEIA_TAMBEM]Após essa conquista, o zoológico inicia uma nova etapa: avançar nos processos de acreditação nacional e internacional, reforçando o compromisso com padrões elevados de qualidade, ética e segurança. Também está prevista a expansão de parcerias com universidades, centros de pesquisa e outros zoológicos, possibilitando novas iniciativas de conservação, pesquisas científicas e melhorias constantes no bem-estar dos animais. “Fazer parte da Waza coloca o Zoológico de Brasília entre as instituições reconhecidas mundialmente pelo compromisso com o bem-estar animal, a conservação da biodiversidade e a educação ambiental”, valoriza o diretor-presidente do zoo, Wallison Couto. “É um marco na nossa história. Representa o reconhecimento internacional de que estamos alinhados aos princípios dos zoológicos modernos: cuidar bem dos animais, conservar espécies ameaçadas, educar e inspirar as pessoas e gerar conhecimento científico. É um orgulho fazer parte dessa rede global comprometida com o futuro da biodiversidade.” *Com informações da Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB)
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Mais de 65% de animais silvestres recebidos em unidades do DF neste ano retornaram à natureza
Mais de 65% dos animais silvestres recebidos nas unidades especializadas do Distrito Federal foram devolvidos à natureza no primeiro semestre deste ano. De janeiro a junho, dos 3.806 animais acolhidos pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), 2.493 foram reabilitados e soltos em seus habitats. Referência no tratamento e reabilitação de animais silvestres no país, o Hfaus conta com uma equipe de 26 profissionais, entre médicos-veterinários, biólogos, enfermeiros, tratadores e auxiliares | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O trabalho de acolhimento e recuperação é realizado de forma integrada pelo Cetas, pela Polícia Militar Ambiental (BPMA) e pelo Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre do DF (Hfaus). Os animais podem chegar por três caminhos principais: resgatados e levados diretamente ao Hfaus, encaminhados pela PMDF (que distribui os casos entre o Cetas e o hospital) ou entregues diretamente ao Cetas, que, em casos de necessidade clínica, também os redireciona ao Hfaus ou ao hospital veterinário da UnB. "Originalmente, há esse acordo entre o Brasília Ambiental, o Batalhão de Polícia Militar Ambiental e o Ibama, representado pelo Cetas, em que os animais atendidos no hospital são encaminhados para avaliação final no Cetas. Se um animal chega primeiro ao Cetas e precisa de cuidados específicos, ele é trazido para cá", explica o coordenador do Hfaus, Thiago Marques de Lima. Reabilitação e cuidado individualizado Duas onças-pardas resgatadas ainda filhotes permanecem em recintos especiais no Cetas até estarem prontas para o retorno à natureza O processo de reabilitação começa com avaliação clínica, exames e período de observação. Os animais que precisam de cuidados emergenciais recebem atendimento imediato. Em seguida, são alocados em viveiros monitorados, onde podem interagir com outros da mesma espécie e readquirir comportamentos naturais antes de serem considerados aptos à soltura. Somente nos primeiros seis meses de 2025, o Hfaus atendeu 787 animais silvestres — um aumento significativo em relação aos 392 atendimentos realizados entre fevereiro e junho do ano anterior. Com uma equipe de 26 profissionais — entre médicos-veterinários, biólogos, enfermeiros, tratadores e auxiliares —, o hospital atua como referência no tratamento e reabilitação de animais silvestres no país. “Temos muito orgulho de dizer que o Hfaus é o primeiro hospital público de fauna silvestre do Brasil. Essa experiência nos mostra que a demanda é real e crescente. Em 2024, mais de 2 mil animais foram resgatados”, destaca Thiago. "Se um animal chega primeiro ao Cetas e precisa de cuidados específicos, ele é trazido para cá", afirma o coordenador do Hfaus, Thiago Marques de Lima Ele reforça que, mesmo quando a reintrodução na natureza não é possível, o destino desses animais é planejado com responsabilidade, podendo incluir zoológicos ou centros de conservação. “Salvar cada vida é uma conquista. O BPMA e o Ibama são parceiros fundamentais nesse trabalho, e é gratificante saber que hoje temos onde acolher esses animais com qualidade”, afirma. [LEIA_TAMBEM]Triagem e soltura O Cetas é o ponto de entrada de grande parte dos animais silvestres no DF, recebendo indivíduos resgatados, apreendidos ou entregues voluntariamente por particulares. “Recebemos apreensões feitas por órgãos ambientais do DF, do estado de Goiás, da Polícia Federal e também as entregas voluntárias, uma figura que isenta o tutor de penalidades quando o animal é entregue espontaneamente”, explica a técnica ambiental Clara Costa, do Ibama. Essas entregas voluntárias visam a reduzir o número de animais mantidos ilegalmente em cativeiro. “Às vezes a pessoa tem um papagaio sem anilha, e, ao entregá-lo voluntariamente, evita penalidades administrativas e criminais”, completa Clara. Além da triagem, o centro realiza atividades de reabilitação e readaptação ao ambiente natural. “O Cetas não é só um centro de triagem. Aqui também fazemos a reabilitação dos animais. Nosso objetivo é ambientar o animal da melhor forma possível ao habitat, preparando-o para os desafios que enfrentará em vida livre”, explica Júlio Montanha, chefe do Cetas. “Trabalhamos com estruturas e estratégias que favorecem a readaptação do animal ao ambiente selvagem, respeitando as características da espécie e promovendo seu bem-estar”. Entre os casos emblemáticos, estão duas onças-pardas resgatadas ainda filhotes, com cerca de três meses de idade, que permanecem em recintos especiais no Cetas até estarem prontas para o retorno à natureza. “Nosso objetivo é preparar cada animal para cumprir o seu papel ecológico — seja na dispersão de sementes, no controle de pragas, seja na manutenção dos ciclos naturais. Essa é a missão do Cetas”, conclui Montanha.
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Programa oferece mil vagas para castração gratuita de cães e gatos em Taguatinga
O Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria Extraordinária de Proteção Animal (Sepan-DF), lançou mais uma edição do Castra-DF, programa gratuito de castração de cães e gatos que promove saúde pública, controle populacional e bem-estar animal. Nesta etapa, serão disponibilizadas mil vagas para castração de pets, com a realização de exames pré-operatórios, como hemograma e avaliação clínica, garantindo a segurança e a saúde dos animais durante o procedimento. O cadastro será presencial e por ordem de chegada, no dia 21 de junho, a partir das 7h45, no Centro Cultural Taguaparque, localizado na Rodovia DF-001, Pistão Norte, em Taguatinga. Cada tutor pode inscrever até dois animais e o atendimento seguirá critérios técnicos e histórico de participação. Animais com, no mínimo, seis meses e dois quilos poderão ser contemplados. A secretária extraordinária de Proteção Animal, Edilene Cerqueira ressalta que a castração "é uma medida preventiva que impacta diretamente na saúde dos animais e na realidade das comunidades" | Foto: Divulgação/Sepan-DF As cirurgias estão previstas para ocorrer entre os dias 15 de julho e 20 de agosto, nas Unidades Móveis de Castração, que ficarão estacionadas na Praça do Respeito, atrás da Administração do Taguaparque. “A castração é uma medida preventiva que impacta diretamente na saúde dos animais e na realidade das comunidades. Com o Castra-DF, levamos esse cuidado a quem mais precisa, promovendo bem-estar, cidadania e o direito dos animais a uma vida digna”, afirma secretária extraordinária de Proteção Animal, Edilene Cerqueira. A expectativa da Sepan é reduzir o número de animais abandonados e estimular a posse responsável. Parte das vagas será reservada para atendimento prioritário conforme determina a Lei nº 14.626/2023. Além dos procedimentos cirúrgicos, o programa oferece capacitação profissional gratuita com cursos presenciais e online nas áreas de banho e tosa, adestramento e auxiliar veterinário. Mais informações e o resultado final do cadastro podem ser conferidos nos sites castradf.com.br e sepan.df.gov.br. *Com informações da Sepan-DF
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Iniciativa promove conscientização sobre bem-estar animal em escola da Estrutural
A Secretaria Extraordinária de Proteção Animal do Distrito Federal (Sepan-DF), em colaboração com a Organização da Sociedade Civil (OSC) Vida Acolhida, lançará nesta quinta-feira (27) um projeto inovador de conscientização sobre bem-estar animal voltado para crianças da rede pública de ensino do Distrito Federal. A iniciativa tem como objetivo reduzir os maus-tratos e incentivar o cuidado responsável com os animais. As atividades começarão em 27 de março na Escola Classe nº 01, localizada na Cidade Estrutural, e serão realizadas até o dia 5 de julho, beneficiando aproximadamente 250 alunos por turno, com idades entre 7 e 10 anos. O projeto será desenvolvido em três etapas dinâmicas, proporcionando uma experiência educativa e interativa para as crianças. Especialistas abordarão temas como responsabilidade na tutela de animais, prevenção aos maus-tratos e a importância da adoção consciente | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Na primeira etapa, serão promovidas palestras de conscientização para turmas dos turnos matutino e vespertino. Nessas palestras, especialistas abordarão temas como responsabilidade na tutela de animais, prevenção aos maus-tratos e a importância da adoção consciente. A segunda fase contará com sessões de contação de histórias que ocorrerá no pátio da escola, onde as crianças que participaram das palestras poderão mergulhar em narrativas lúdicas que exploram questões relacionadas ao abandono e aos maus-tratos de animais. O projeto culminará com uma feira de adoção, que será realizada aos domingos, na quadra poliesportiva em frente à escola. Durante o evento, crianças, familiares e a comunidade poderão participar de atividades recreativas, como brincadeiras, pintura de rosto, além da exibição de filmes educativos. A feira será voltada para a adoção responsável, contando com a presença de animais disponíveis para adoção. Os interessados deverão preencher uma ficha de cadastro e passar por uma entrevista de avaliação, garantindo que os adotantes possuam condições adequadas para receber um novo integrante em seus lares. Apenas após essa análise, os animais serão entregues aos adotantes. Além de adquirirem conhecimentos essenciais sobre o bem-estar animal, as crianças participantes receberão um certificado de participação, gibis educativos e botons temáticos como forma de reconhecimento e incentivo. “Essa parceria representa um importante passo na educação e conscientização sobre a proteção animal, fortalecendo uma cultura de respeito e cuidado tanto no ambiente escolar quanto na comunidade. O projeto promete deixar um legado positivo, formando cidadãos mais conscientes e criando uma rede de proteção que beneficia tanto os animais quanto a sociedade como um todo”, destacou a secretária de Proteção Animal, Edilene Cerqueira. *Com informações da Secretaria Extraordinária de Proteção Animal do Distrito Federal (Sepan-DF)
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