DF ganha 25 novos pontos de recarga dos cartões de bilhetagem do transporte público
Para facilitar a rotina dos usuários de transporte público do Distrito Federal, a partir de segunda-feira (1º), 25 novos pontos de recarga dos cartões de bilhetagem estarão em funcionamento pela cidade. A medida ocorre no mesmo dia em que 52 linhas de ônibus deixarão de receber o pagamento em dinheiro. Os novos locais serão operados pelas empresas de coletivos: Urbi, Marechal, Piracicabana, BsBus e Pioneira. “A retirada gradual do dinheiro a bordo está sendo feita por uma questão de segurança e para dar mais agilidade ao embarque e ao desembarque. Estamos vivendo um período de transição até que o sistema esteja mais maduro e o que os usuários compreendam os benefícios” Zeno Gonçalves, secretário de Transporte e Mobilidade “As operadoras foram credenciadas para oferecer mais opções para aquele usuário que ainda não tem o Cartão Mobilidade e não quer usar débito e crédito no pagamento, para que ele possa rapidamente converter em bilhete único e acessar o transporte. O bilhete único é uma grande facilidade, porque permite a integração com a realização de até três embarques no prazo de três horas”, explica o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves. Cada empresa ficou responsável pelo treinamento dos funcionários que atuarão também nas filas abordando os passageiros para oferecer o serviço. Trata-se de uma ampliação do número de locais habilitados para compra do Cartão BRB Mobilidade e inserção de crédito com pagamentos em dinheiro e cartões bancários. O DF já contava com 128 postos de atendimento disponíveis. A recarga também pode ser feita pelos passageiros por meio do aplicativo BRB Mobilidade com o pagamento via Pix. A ação integra o processo de modernização do método de pagamento dentro dos coletivos. Em fase de implantação, o novo sistema de bilhetagem dos ônibus aceitará apenas pagamentos eletrônicos em cartões de transporte e bancários (nas modalidades crédito ou débito) ou por aproximação por meio de smartphones, smartwatches ou pulseiras inteligentes. O DF já contava com 128 postos de atendimento disponíveis. A recarga também pode ser feita pelos passageiros por meio do aplicativo BRB Mobilidade com o pagamento via Pix | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “A retirada gradual do dinheiro a bordo está sendo feita por uma questão de segurança e para dar mais agilidade ao embarque e ao desembarque. Estamos vivendo um período de transição até que o sistema esteja mais maduro e o que os usuários compreendam os benefícios”, comenta o titular da pasta. Até maio, 30% do pagamento nos coletivos ainda havia sido feito em dinheiro em espécie. Em junho, o número já caiu para 24%. “Esperamos que, com a implementação, esse número vá caindo gradativamente”, acrescenta. “Ressaltamos que toda a população procure um posto de comercialização e emita o seu Cartão Mobilidade para ter acesso ao sistema de integração, que é um ganho que poucas cidades contam”, completa. A integração pode ser feita em qualquer parada de ônibus, estação do metrô e nos terminais rodoviários. Atualmente, os ônibus do DF cobram passagens de R$ 5,50 (longa e metrô), R$ 3,80 (ligação de RAs) e R$ 2,70 (curta). Mas o valor máximo da passagem integrada para quem utiliza cartão de transporte é de R$ 5,50, mesmo que o passageiro utilize trajetos de diferentes preços. Confira os novos pontos de recarga do sistema de bilhetagem – Urbi (6h às 18h, em dois turnos): Terminal 143 – Recanto das Emas (AE, Qd. 311); Terminal 251 – Recanto das Emas Q.600 (Avenida Ponte Alta, Qd. 400/600); Terminal 262 – Terminal Riacho Fundo II (AE QS 18); Terminal 93 – Samambaia Sul (QN 327, AE 1); Terminal 110 – Riacho Fundo (Qd. 4, Lotes 6 a 8) – Marechal (6h às 12h, 8h00 às 14h, 12h às 18h e 14h às 20h): Terminal Taguatinga Sul (St. F Sul, QSF 12); Terminal Psul (EQNP 24/28); Terminal Guará I (QE 16); Terminal Guará II (AE 10, Módulo A); Terminal Plano Piloto (Rodoviária do Plano Piloto) – Piracicabana (6h às 20h, de segunda a sexta-feira; horário variado nos finais de semana): Cruzeiro (Terminal Rodoviário, Sala 5); Planaltina (Terminal Rodoviário – Unidade 21); Sobradinho (Terminal Rodoviário, Unidade 5, Módulo B); Sobradinho II (Terminal Rodoviário, Unidade 6); Asa Sul (Terminal Rodoviário, unidades 4, 6 e 7) – BsBus (5h às 21h): Terminal Setor O (AE C, QNO 14); Terminal QNR (QNR 1 AE, Setor R); Terminal MNorte (QNM 42 AE 3, Lotes 3 a 7); Terminal Estrutural (SCIA Qd. 2, Cj. 1); Terminal Veredas (Setor Veredas, Praça Central AE, Lote 1 – Brazlândia) – Pioneira (5h30 às 22h, em três turnos): Terminal Gama Sul; Terminal Itapoã; Terminal Paranoá; Terminal São Sebastião; Terminal Santa Maria Sul
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Bilhete Único: quase 1,5 milhão de pessoas usam o cartão no DF
A auxiliar de recursos humanos Cristina Amorim conseguiu reduzir o tempo de deslocamento de casa, na M Norte, para o trabalho, na Asa Sul, com o Bilhete Único, lançado pelo governo de Brasília em setembro de 2017. A auxiliar de recursos humanos Cristina Amorim conseguiu reduzir o tempo de deslocamento de casa, na M Norte, para o trabalho, na Asa Sul, com o Bilhete Único, lançado pelo governo de Brasília em setembro de 2017. Foto: Tony Winston/Agência Brasília “Não tenho mais que esperar o ônibus específico até o meu destino. Posso pegar mais de um e consigo agilizar minha viagem fazendo escalas”, explica a usuária do programa há seis meses. O Bilhete Único é usado por 1.462.832 passageiros do transporte público. Com a integração proporcionada pelo sistema, é possível fazer até três embarques dentro do período de três horas pagando apenas a tarifa de R$ 5 por todo o trajeto. O instrutor de autoescola Maycon Luiz Sobrinho reduziu 30% do orçamento destinado ao pagamento de passagens. Para ele, a economia é o grande ganho. “Geralmente tenho que sair para resolver coisas rápidas. Muitas vezes gasto somente R$ 5 para fazer tudo”, conta. [Olho texto=”A integração proporcionada pelo Bilhete Único possibilita fazer até três embarques dentro do período de três horas com a tarifa de R$ 5 por todo o trajeto” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O bilhete permite que o cidadão utilize o ônibus, o metrô e faça a integração no sistema de transporte público coletivo de Brasília. São sete tipos diferentes de cartões, além do +Turista, que ainda não foi lançado. De acordo com a Secretaria de Mobilidade, o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) faz ajustes constantes na operação para trazer mais agilidade nas viagens, o que garantiu o aumento da procura por ônibus e metrôs. Uma das medidas foi a instalação de 33 postos para recarga nas estações de metrô, nos postos do DFTrans, nos terminais do BRT e pela internet. Outra ação foi a integração nos horários de pico, que oferece mais opções ao passageiro. Além disso, para contribuir com a segurança, o conforto, a economia e a comodidade da população no sistema de transporte, houve: ampliação no tempo de integração do Bilhete Único de duas para três horas renovação da frota criação de mais de 70 novas linhas e a readequação de outras 1,7 mil entrega de 17 terminais rodoviários Obrigatória em todos os ônibus desde maio deste ano, a biometria facial é uma ferramenta que está dentro do processo de utilização do Bilhete Único para evitar fraudes. Desde a implementação, o governo de Brasília suspendeu 25.489 cartões de gratuidades. A medida resulta em economia de mais de R$ 100 milhões por ano para o sistema. “O objetivo é dar a gratuidade a quem realmente precisa”, enfatiza o secretário de Mobilidade, Fábio Damasceno. Valores das tarifas de ônibus no DF linhas circulares R$ 2,25 linhas de curta distância R$ 3,50 linhas de longa distância R$ 5 Com o Bilhete Único, a cobrança é feita da seguinte forma para quem pegar: uma linha de R$ 2,50 e, depois, uma outra de R$ 5: com o cartão, paga R$ 2,50 na primeira linha e, na segunda, será cobrado somente R$ 2,50. uma linha de R$ 3,50 e, depois, uma outra de R$ 5: com o cartão, paga R$ 3,50 na primeira linha e, na segunda, será cobrado somente R$ 1,50. uma linha de R$ 5, depois uma outra de R$ 3,50: com o cartão, a segunda viagem não será paga. O Bilhete Único é usado por 1.462.832 passageiros do transporte público. Com a integração proporcionada pelo sistema, é possível fazer até três embarques dentro do período de três horas e pagar apenas a tarifa de R$ 5 por todo o trajeto. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Medidas do Circula Brasília O Bilhete Único faz parte do Circula Brasília, lançado em maio de 2016. O primeiro programa de mobilidade do Distrito Federal, que prioriza o transporte coletivo e não motorizado, engloba mais de 80 ações de curto, médio e longo prazos. Investimento de mais de R$ 50 bilhões em obras e ações voltadas à melhoria da integração entre os modais, a requalificação urbana, a adoção de novas tecnologias e a valorização da acessibilidade. Mais de 700 mil pessoas foram beneficiadas com a entrega de 15 terminais rodoviários construídos ou reformados. As obras custaram aproximadamente R$ 55 milhões, financiadas pelo contrato de empréstimo firmado entre o governo de Brasília e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Sobradinho é a próxima região administrativa a receber novo terminal. Em relação ao metrô, estão em construção as Estações 106 e 110 da Asa Sul e Estrada Parque Taguatinga (EPTG). Além disso, o projeto de expansão de 3,5 quilômetros de Samambaia, com duas estações, está na fase de cálculos. O BRT Sul recebeu mais quatro estações: Catetinho, Ipê, SMPW (Quadra 26) e Vargem Bonita. Foram entregues 130 micro-ônibus à população e mais de 100 ônibus das empresas que operam o sistema. Desde a Portaria nº 46, de 13 de julho de 2018, todas as concessionárias que operam linhas cujo itinerário inclua a EPTG ficam obrigadas a adquirir prioritariamente veículos dotados de porta de ambos os lados, motor traseiro ou central e piso baixo, quando do início do procedimento de substituição, renovação ou acréscimo de frota O sistema recebeu nove ônibus ecológicos movidos a biodiesel B-20. Os veículos contam com piso baixo, ar-condicionado, câmbio automático, motor traseiro, carroceria moderna e velocidade controlada para 60 quilômetros por hora. Entraram em circulação dois veículos 100% elétricos que reduzem em, aproximadamente, 46,8 toneladas a emissão de gás carbônico (CO²), o equivalente ao plantio de 343 árvores. O Plano Cicloviário +BIKE foi lançado em 2017 com o objetivo de aumentar a segurança e o conforto de quem se desloca por bicicleta na cidade. A construção de ciclovia contínua e integrada ao sistema de transporte coletivo fomenta a mobilidade sustentável no DF. Circulam no DF 2.816 ônibus — 213 articulados, 52 do tipo padron (aqueles que, além das portas dianteira e traseira, têm uma central), 2.166 alongados e 385 miniônibus/micro-ônibus. O sistema de transporte coletivo público de Brasília está estruturado com 833 linhas, divididas em linhas: troncais (que fazem ligação entre as regiões administrativas com o Plano Piloto) circulares (que desempenham dupla função: deslocamento dentro das regiões administrativas e alimentação das linhas troncais) perimetrais (que fazem a ligação entre as regiões administrativas) São 41,7 mil viagens programadas: 21.286 em dias úteis, 12.486 aos sábados e 7.928 aos domingos. Novas formas de deslocamento Existem 500 bicicletas distribuídas em 51 estações no Plano Piloto. Nos últimos quatro anos, foram feitas mais de 1 milhão de viagens. São 78 mil cadastrados para utilizar o sistema. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para favorecer a ciclomobilidade, estão em construção cerca de 60 km de ciclovias: 10,4 km no Trevo de Triagem Norte 5,7 km na Ligação Torto-Colorado 25 km na EPTG 12,5 km no Lago Oeste Segundo o secretário de Mobilidade, existem ainda mais de 105 km de projeto pronto. Outra medida urgente foi a regulamentação do transporte individual privado de passageiros por meio de aplicativos. A lei, sancionada em agosto de 2016 e regulamentada em junho 2017, fez com que Brasília fosse a primeira cidade a criar a legislação e a segunda a regulamentar essa modalidade. Por fim, desde agosto de 2018 está disponível o serviço de táxi adaptado. Foram 200 novas autorizações que beneficiaram mais de 150 mil pessoas com deficiência. Os veículos têm rampa de acesso dobrável ou elevador e atendem 24 horas, inclusive fins de semana e feriados. Edição: Marcela Rocha
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Lançados cartões do Bilhete Único para idosos e crianças
O cartão +Criança Candanga é destinada a pessoas de 3 a 5 anos, e não de 2 a 5 anos. Dois cartões do Bilhete Único de Brasília foram lançados nesta quarta-feira (20): o +Melhor Idade, voltado a idosos a partir de 65 anos, e o +Criança Candanga, destinado a pessoas de 3 a 5 anos. O governador Rollemberg lançou os novos cartões do Bilhete Único destinados a crianças e a idosos. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Os dois públicos já contam com a gratuidade no transporte público, e o uso do cartão não será obrigatório. Porém, de acordo com o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), a medida significará mais comodidade. As crianças que portarem o documento não precisarão mais pular a roleta dos veículos. Já os idosos poderão passar a catraca, também sem custos. Com a Lei nº 5.984, de 30 de agosto de 2017, todos os assentos de transportes públicos coletivos passaram a ser prioritários para diversos grupos, entre eles o de idosos. Antes, a preferência era restrita aos bancos sinalizados com essa informação. Os idosos que não quiserem fazer o cartão poderão usar o transporte público com o uso da identidade. Mas, nesse caso, seguirão restritos aos assentos antes da catraca. “O objetivo é dar qualidade e dignidade a esses dois públicos”, reforçou o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, durante o lançamento. Segundo o DFTrans, a medida não acarretará custos adicionais para o governo — a passagem pela catraca é uma medida para oferecer mais cidadania aos usuários, não haverá pagamento às empresas. Os cartões serão emitidos pelo próprio órgão. Verificação no sistema de biometria Por se tratar de gratuidade, os idosos terão fotos cadastradas para verificação no sistema de biometria. O método não será aplicado a crianças, de acordo com o DFTrans, porque elas estão mais propensas a mudanças de aparência no período do benefício. “É um cartão intransferível. O objetivo é garantir que os direitos sejam exercidos por quem os tem. E a melhor forma é combatendo a fraude e a irregularidade”, disse o governador ao público presente, que contou com idosos apoiados por programas sociais e crianças da Escola Classe 68, de Ceilândia. [Olho texto=”A passagem pela catraca é uma medida para oferecer mais cidadania aos usuários, não haverá pagamento extra às empresas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Na solenidade de hoje, o chefe do Executivo local também assinou termo de intenção de adesão à Estratégia Brasil Amigo da Pessoa Idosa, coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento Social. A iniciativa tem o objetivo de organizar políticas públicas de proteção e atenção ao idoso de forma integrada. Rollemberg firmou o documento ao lado do diretor de Atenção ao Idoso da pasta federal, Leonardo Rezende. Como obter os cartões +Melhor Idade e +Criança Candanga Para obter os cartões +Melhor Idade e +Criança Candanga, os interessados podem fazer o cadastro pela internet ou presencialmente, nos postos do DFTrans e do Na Hora. Nesses locais também é possível fazer o agendamento para a entrega dos cartões. No caso dos idosos, é preciso apresentar documento de identificação com foto, foto 3×4 e CPF. Para ter direito ao cartão infantil, são necessários CPF da criança, documento de identidade ou certidão de nascimento, além de foto 3×4. O responsável legal para retirada do cartão também deve adicionar ao cadastro o CPF e a carteira de identidade, a carteira nacional de habilitação ou a certidão de nascimento. Edição: Marina Mercante
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Cartões do Passe Livre Estudantil serão entregues nas escolas da rede pública
Alunos da rede pública com direito ao Passe Livre Estudantil poderão receber o cartão +Estudante diretamente nas escolas. A medida foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal desta segunda-feira (18), em portaria conjunta da Secretaria de Educação e do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans). A distribuição começará no segundo semestre de 2018, apenas para a rede pública. O DFTrans encaminhará cartões prontos para serem ativados às 14 coordenações regionais de ensino de Brasília. Eles serão entregues em pacotes separados por unidades de ensino, turno, série/ano e turmas. A ativação dos cartões pode ser feita após confirmação dos diretores de cada colégio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para isso, eles terão acesso ao sistema eletrônico do DFTrans. Nele, vão inscrever os alunos que receberem o cartão e cadastrar os dados dos interessados e uma lista dos que recusarem o benefício. Os estudantes têm até 20 dias para retirar os cartões depois que forem entregues nas respectivas coordenações. Passado esse prazo, os documentos serão devolvidos para o DFTrans. Alunos com 16 anos de idade ou mais devem assinar um recibo de entrega. Os outros precisam de assinatura de representante legal anexada ao recibo. Quem ainda não tem o benefício da gratuidade no transporte público do DF pode se cadastrar no site do Passe Livre Estudantil. Edição: Raquel Flores
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