GDF reforça importância da vacinação de rebanhos contra raiva após mais de um ano sem casos da doença
Governo do Distrito Federal · GDF REFORÇA IMPORTÂNCIA DA VACINAÇÃO DE REBANHOS CONTRA RAIVA APÓS MAIS DE UM ANO SEM CASOS DA DOENÇA Sem casos de raiva em bovinos, bubalinos e equídeos há mais de um ano, o Governo do Distrito Federal (GDF) destaca a importância da vacinação dos rebanhos para a saúde pública. O último registro da doença ocorreu em fevereiro de 2024, na área rural de Ceilândia. Desde então, a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) passou a orientar os responsáveis pelos animais sobre a necessidade de imunização antirrábica dos rebanhos em áreas de risco com ocorrência de mordidas de morcegos hematófagos, que deve ser informada pelos produtores na atualização cadastral junto ao serviço de Defesa Agropecuária da pasta. A compra e a aplicação da antirrábica são responsabilidades do produtor rural. Para animais que vão receber a primeira dose ou têm menos de 2 anos, deve ser aplicada uma dose de reforço 30 dias após a inicial. Considera-se que há maior risco de ataques de morcegos hematófagos, que se alimentam de sangue, quando contaminados com o vírus, em áreas próximas a cavernas e grutas, entre outros abrigos. A vacinação passa a ser obrigatória quando há casos da doença próximos ao rebanho | Foto: Divulgação/MAPA O chefe do Núcleo de Sanidade dos Ruminantes, Animais Aquáticos e Saúde das Abelhas da Seagri-DF, Ricardo da Silva Raposo, explica que a vacinação passa a ser obrigatória quando há casos da doença próximos ao rebanho. “Quando ocorre um caso de raiva em bovinos, búfalos ou equídeos em uma propriedade, as demais propriedades localizadas no raio de 12 km devem obrigatoriamente vacinar e declarar a vacinação contra a raiva ao serviço de defesa agropecuária”, explica Ele acrescenta: “A Seagri-DF pode aplicar sanções administrativas para penalizar o produtor que não vacinar o rebanho, porque é uma doença que tem sérias repercussões na saúde pública. Para as demais regiões onde não há histórico de mordidas de morcegos, não há obrigatoriedade, mas há recomendação de proteção do rebanho. Sabemos que a vacinação é a principal estratégia de controle da doença, uma vez que o animal que é imunizado passa a ter anticorpos que o protege contra o vírus da raiva.” O especialista explica, ainda, que os produtores também devem comunicar eventuais sinais da doença para evitar a propagação do vírus. “O criador deve notificar a Seagri-DF sempre que um animal apresentar sinais clínicos neurológicos como cegueira provisória, perda de equilíbrio, andar cambaleante, trombando em outros animais ou na cerca do curral, ou caído sem conseguir mexer as patas”, salienta Raposo. Técnicos da Seagri vacinam os animais e colhem material encefálico para análise laboratorial, caso necessário | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A partir disso, a Defesa Agropecuária da Seagri-DF realiza o atendimento desses animais e fornece orientações aos cidadãos sobre como proceder com o rebanho. Na mesma visita, também realiza a coleta de material encefálico para análise laboratorial. “Se o animal for positivo para raiva, as pessoas que tiveram contato com o animal são encaminhadas para atendimento pelo serviço de saúde para receberem doses de vacina ou de soro antirrábico, dependendo do nível de exposição ao animal doente”, completa Raposo. Neste ano, a Campanha de Atualização de Rebanhos vai até 15 de junho, sendo obrigatória para animais de produção como bovinos, suínos, aves, peixes, caprinos, ovinos, equídeos, crustáceos e abelhas, entre outros animais de produção. Os criadores devem informar a quantidade, o sexo e a faixa etária dos animais que possuem, além de manter atualizados os dados da propriedade, como endereço, telefone e e-mail. Essas informações são essenciais para o controle sanitário e podem ser atualizadas pela internet, por meio do sistema Siagro-DF, disponível no site da Seagri-DF, ou presencialmente em uma das unidades locais de Defesa Agropecuária. A iniciativa também integra o Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (Pnefa), que visa reforçar a prevenção e o monitoramento da doença no país. Após o fim do prazo da declaração, os produtores que não cumprirem a exigência estarão sujeitos às penalidades previstas na legislação, incluindo multas administrativas aplicadas pela Seagri-DF, além da impossibilidade de emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA). Dúvidas e orientações técnicas podem ser esclarecidas pelo telefone (61) 3340-3862 ou pelo site. Brucelose Também está em andamento a campanha de vacinação contra a brucelose, doença infectocontagiosa crônica que pode acometer humanos e diversas espécies de animais. Os produtores devem administrar o imunizante, obrigatoriamente, em fêmeas de bovinos e bubalinos entre 3 e 8 meses de idade até 30 de junho. Para comprovar a medida, o criador deve apresentar atestado do médico veterinário e nota fiscal da vacina à Defesa Agropecuária até a data limite. A lista de veterinários cadastrados e outras informações estão disponíveis no site da Seagri-DF.
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DF inicia Campanha de Atualização de Rebanhos 2025
Começa nesta quinta-feira (1°) a Campanha de Atualização de Rebanhos 2025 no Distrito Federal. A ação, que vai até o dia 15 de junho, é obrigatória para todos os produtores que criam animais de produção, como bovinos, suínos, aves, peixes, caprinos, ovinos, equídeos, crustáceos e abelhas. Durante a campanha, os criadores devem informar, obrigatoriamente, a quantidade, o sexo e a faixa etária dos animais que possuem, além de manter atualizados os dados da propriedade, como endereço, telefone e e-mail. Essas informações são essenciais para o controle sanitário e podem ser atualizadas pela internet, por meio do sistema Siagro-DF, disponível no site da Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri), ou presencialmente em uma das Unidades Locais de Defesa Agropecuária. Campanha de Atualização de Rebanhos incentiva a atualização cadastral dos produtores, contribuindo para respostas rápidas diante de emergências sanitárias | Foto: Divulgação/Emater-DF A iniciativa integra o Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (Pnefa), que visa reforçar a prevenção e o monitoramento da doença no país. “O Governo do Distrito Federal está atuando de forma firme e coordenada para fortalecer a saúde animal e garantir a segurança do rebanho no DF. Esta é mais uma ação concreta que reafirma nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário. A atualização de dados dos rebanhos é uma prioridade estratégica, fundamental para o controle sanitário, a rastreabilidade e a prevenção de doenças. Por isso, o GDF convoca todos os produtores a atualizarem suas informações, demonstrando que, juntos, podemos avançar rumo a uma pecuária cada vez mais forte, segura e reconhecida mundialmente”, afirma o secretário de Agricultura, Rafael Bueno. O gerente de Saúde Animal da Seagri, Pablo Marsiaj, destacou a importância da campanha: “Por meio da atualização cadastral dos produtores e da estratificação dos rebanhos, o serviço oficial consegue manter um banco de dados confiável, que sustenta a emissão de documentos zoossanitários, como a Guia de Trânsito Animal (GTA), e permite respostas rápidas diante de emergências sanitárias. Além disso, a campanha fortalece o monitoramento de doenças de interesse, contribuindo para a segurança da produção pecuária e a credibilidade sanitária do DF.” “É uma oportunidade de otimizar a coleta de informações e elevar nossos índices de vacinação contra outras doenças importantes para a saúde animal e humana”, explica a subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri, Danielle Araújo. Penalidades Após o fim do prazo da declaração, os produtores que não cumprirem a exigência estarão sujeitos às penalidades previstas na legislação, incluindo multas administrativas aplicadas pela Seagri-DF, além da impossibilidade de emissão da GTA. A expectativa da Secretaria é incrementar significativamente o percentual de produtores que realizam a atualização cadastral de seus rebanhos dentro do prazo estabelecido, contribuindo para o fortalecimento da vigilância e da sanidade animal no Distrito Federal. *Com informações da Seagri-DF
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Aumento de apreensões de animais de grande porte reforça cuidado do GDF com equinos e bovinos vítimas de maus-tratos
O número de apreensões de animais de grande porte no Distrito Federal saltou de 260, em 2023, para mais de 420, em 2024, um crescimento de 61%, segundo a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF). Nesta sexta-feira (10), a governadora em exercício Celina Leão visitou o local onde os equinos e bovinos recolhidos de ações de fiscalização são acolhidos, tratados e posteriormente encaminhados para adoção. A governadora em exercício Celina Leão e o secretário Rafael Bueno visitaram o curral da Seagri-DF, para onde são encaminhados equinos e bovinos recolhidos de ações de fiscalização | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Durante a visita, Celina destacou o papel do governo no acolhimento desses animais, muitos deles vítimas de maus-tratos ou abandono. “Esses animais de grande porte estavam soltos ou em situações inapropriadas. Aqui, garantimos todo o cuidado sanitário necessário para que eles possam ser tratados e, eventualmente, adotados por quem deseja oferecer um novo lar”, afirmou a governadora em exercício. O secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, detalhou os processos realizados no espaço: “Recebemos os animais para inspeção veterinária, realizamos exames para identificar doenças e garantimos os cuidados necessários na sala de tratamento. Nosso objetivo é acolher e ajudar o indivíduo para, então, ser adotado”. O projeto Quem tiver interesse em adotar um dos animais apreendidos deve comparecer à sede da Seagri e preencher formulários de responsabilidade, juntamente com informações detalhadas sobre a propriedade e finalidade da adoção Criado em 2020, o projeto Adote um Animal busca dar uma destinação aos equinos e bovinos apreendidos em ações de fiscalização desenvolvidas pela Seagri, garantindo o bem-estar e a segurança dos animais recolhidos. A população desempenha papel importante nas apreensões ao denunciar eventuais casos de abandono envolvendo animais de grande porte. Uma vez demandada, a pasta envia equipes ao local com maquinário adequado e servidores qualificados para fazer o recolhimento dos bichos. Os proprietários têm até 30 dias para reivindicar a posse dos animais. Caso não o façam, o bicho é direcionado à Gerência de Apreensão. Nessa fase, eles passam por inspeções veterinárias detalhadas e por períodos de quarentena, a fim de monitorar possíveis manifestações clínicas de doenças. Saiba como adotar Quem tiver interesse em adotar um dos animais apreendidos deve comparecer à sede da pasta – Setor Terminal Norte (STN), s/nº, Asa Norte – com comprovante de residência, identidade (RG) e o Cadastro de Pessoa Física (CPF). É preciso, também, preencher formulários de responsabilidade, juntamente com informações detalhadas sobre a propriedade e finalidade da adoção. A relação documental completa está disponível no site da pasta. Todos os dados fornecidos serão checados por servidores. Caso o cadastro seja aprovado, a adoção é autorizada e o adotante terá direito a três visitas de veterinários da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) para garantir que o animal esteja recebendo os cuidados adequados em seu novo lar.
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Projeto incentiva adoção responsável de bovinos e equinos resgatados nas vias do DF
A adoção de um animal é um gesto de solidariedade e carinho que não acontece somente com cães e gatos. Prova disso é o programa Adote um Animal, da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF), uma iniciativa dedicada a resgatar e encontrar lares para animais de grande porte, como cavalos e bois. Em 2023, foram 252 animais resgatados nas vias públicas do Distrito Federal, dos quais 134 foram doados a novas propriedades. Até junho de 2024, 257 animais foram apreendidos, sendo que 90 conseguiram um novo lar. A subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri, Danielle Araújo, afirma que o projeto garante a segurança e o bem-estar dos bichos resgatados, além de promover a adoção responsável de animais de grande porte e reduzir o número de abandono nas ruas, melhorando a convivência urbana e rural. Até junho de 2024, 90 equinos e bovinos conseguiram um novo lar por meio do programa Adote um Animal | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Recolhemos os bovinos e equinos em vias públicas para evitar acidentes de trânsito e também por questões sanitárias, pois não sabemos a condição em que está esse animal. É importante conscientizar as pessoas para que não deixem o animal solto ou abandonado próximo às vias. Se não há condição de venda, doe para quem precisa ou nos procure. E quem tem condições e interesse em cuidar deles nos procure também, há muitos animais que precisam de um novo lar”, declara. Como adotar Atualmente, a Secretaria de Agricultura tem 72 animais apreendidos, dos quais 11 já estão para adoção – seis deles encaminhados ao Adote um Animal. Todos são equídeos (cavalos, mulas e asnos). O processo é simples e a relação documental completa está disponível no site da pasta. Os dados fornecidos serão checados por servidores e, caso o cadastro seja aprovado, a adoção é autorizada e o adotante terá direito a quatro visitas de extensionistas da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) para garantir que o animal esteja recebendo os cuidados adequados em seu novo lar. Atendimento gratuito Técnicos da Emater fazem quatro visitas a quem adotar um animal de grande porte para orientar quanto à saúde dos bichos | Foto: Divulgação/ Seagri Os produtores rurais atendidos pela Emater que acolherem animais de grande porte pelo Adote um Animal terão assistência de técnicos da empresa por 12 meses, de acordo com a necessidade do animal adotado. As quatro visitas nesse período podem ser realizadas por veterinários, zootecnistas ou funcionários que compõem a cadeia de atendimento pecuária, feitas para checar e orientar sobre a saúde e sanidade do animal. “As visitas podem até ser mais, dependendo da frequência que o produtor precisar. Nessa seca mais marcante do DF, por exemplo, um agrônomo para pastagem pode auxiliar em qual o tipo de volumoso correto para suplementar o animal, o tipo de sal mineral ou ração que vai consumir. Sem contar o acompanhamento diário que a Emater já faz com boa parte desses produtores”, destaca o coordenador do programa de ruminantes e equídeos da Emater-DF, Maximiliano Cardoso. O zootecnista afirma, ainda, que a maioria dos animais adotados são equinos, muitos usados como ferramenta de trabalho pelos produtores. “Não é porque o animal está solto e largado que ele está bem. Esses animais de grande porte resgatados, além de servir para lazer ou trabalho de campo, ganham um novo lar que dará condições básicas de saúde e manejo. É benéfico para os dois sistemas”, reforça. A Seagri trabalha junto a outros órgãos do DF no transporte dos animais resgatados até o seu curral, localizado no final da Asa Norte. Um desses trabalhos é a participação em ações da Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito Federal (DF Legal) em ocupações de áreas públicas. O projeto também possui uma parceria com o Hospital Veterinário da Universidade de Brasília (UnB). Após serem recolhidos, os bichos são testados e passam por quarentena, além de receberem as vacinas obrigatórias. “A pessoa já recebe o animal tratadinho e bonitinho”, explica a subsecretária. Há um prazo para o dono reclamar o animal que foi apreendido, exceto quando há a identificação de maus-tratos, caso em que o animal não é devolvido ao antigo proprietário. Se o bicho não for reivindicado, ele é encaminhado para o projeto, em que qualquer um pode se inscrever. De acordo com a subsecretária, é comum que associações como hípicas sejam adotantes, para dar uma nova vida aos animais.
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