GDF aprova regimento interno da Câmara Setorial da Fruticultura
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), publicou nesta segunda-feira (8) a Portaria nº 331/2025, que aprova o regimento interno da Câmara Setorial da Fruticultura do Distrito Federal (CSF/DF). A medida regulamenta o funcionamento do colegiado, criado para fortalecer a cadeia produtiva da fruticultura na região. A CSF/DF funcionará como um espaço de diálogo entre governo, produtores rurais, empresários, trabalhadores, fornecedores e consumidores, promovendo a integração de diferentes agentes do setor. O objetivo é propor soluções para o aprimoramento da produção e comercialização de frutas, estimulando tanto o mercado interno quanto a expansão para novos mercados, além de gerar emprego, renda e qualidade de vida no Distrito Federal. O regimento estabelece que a Câmara Setorial ficará sob supervisão da Seagri-DF e será formada por representantes de órgãos públicos e entidades privadas | Foto: Divulgação/Seagri-DF Para o secretário de Agricultura, Rafael Bueno, a criação e regulamentação da Câmara representam um marco histórico para o setor agrícola do DF. Segundo ele, a iniciativa reforça o compromisso do GDF em apoiar os produtores rurais, oferecendo mais organização à cadeia produtiva, apoio institucional e abertura de novos mercados. “A fruticultura é atualmente uma das atividades de maior crescimento no campo brasiliense, com destaque para culturas como goiaba, abacate, mirtilo, morango, uva e maracujá. Com a atuação da CSF/DF, a expectativa é ampliar a competitividade dos produtores locais, garantir mais renda no campo e consolidar o DF como referência nacional na produção de frutas de qualidade”, destacou o secretário. “Nosso papel será diagnosticar os desafios do setor, acompanhar as políticas públicas e propor medidas que ajudem a tornar a fruticultura do DF mais competitiva e sustentável, sempre incentivando a troca de conhecimento entre todos os envolvidos”, afirmou o subsecretário de Políticas Econômicas Agropecuárias, Antônio Barreto. O regimento estabelece que a Câmara Setorial ficará sob supervisão da Seagri-DF e será formada por representantes de órgãos públicos e entidades privadas. A presidência e a vice-presidência caberão ao setor privado, enquanto a secretaria-executiva ficará, preferencialmente, com o setor público. Os mandatos terão duração de um ano, renováveis, e o colegiado deverá se reunir quatro vezes por ano, com possibilidade de encontros extraordinários. Também poderão ser criadas comissões especiais para tratar de temas específicos da fruticultura. *Com informações da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF)
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Movimento Internacional de Dança abre inscrições para coreografias no DF
O Movimento Internacional de Dança (MID) abriu inscrições para a seleção de coreografias de artistas do Distrito Federal. Com apoio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), dançarinos e coreógrafos, profissionais e amadores, podem se inscrever até 25 de abril para obras de curta e longa duração. O investimento de R$ 400 mil deve gerar cerca de 89 empregos diretos e 180 indiretos na cadeia produtiva da dança. A oitava edição do evento será de 2 a 19 de outubro, em diversos teatros de Brasília. Segundo o diretor-geral do MID, Sergio Bacelar, a comissão de curadoria analisa principalmente a qualidade da obra, o impacto dentro da proposta do festival e o currículo dos criadores. “Além disso, buscamos diversidade nas escolhas, tanto em estilos quanto em representatividade. Damos atenção especial às criações de pessoas com deficiência, artistas negros, LGBTQIA+ e mulheres, além de reconhecer o trabalho de artistas que não tiveram uma formação acadêmica formal”, explica. O investimento de R$ 400 mil deve gerar cerca de 89 empregos diretos e 180 indiretos na cadeia produtiva da dança | Fotos: Nityama Macrini/MID Reconhecido no DF, no Brasil e no exterior, o MID vai além da apreciação da dança e qualifica artistas por meio de oficinas, residências e oportunidades de criação. O festival também impulsiona o mercado local com rodadas de negócios, conectando programadores nacionais e internacionais às produções de Brasília, para ampliar a comercialização e promover novas parcerias. Um dos conceitos centrais do MID é reunir, no mesmo período, diferentes segmentos da dança. Sérgio ressalta que, muitas vezes, os festivais são segmentados, com eventos exclusivos para dança contemporânea, dança de rua, dança popular, dança cigana, entre outras. O intuito é buscar unir essas diversas expressões em um mesmo espaço, para promover o encontro entre diferentes linguagens e ampliar a visibilidade de todas elas. Serão selecionados, inicialmente, três espetáculos internacionais, três nacionais e três locais de longa duração, além de dez espetáculos locais de curta duração. Desde a criação, o evento já alcançou mais de 75 mil espectadores no DF e segue em crescimento a cada edição. “A grande novidade desta edição é a continuidade do festival. Em um cenário onde muitos festivais estão sendo descontinuados, manter o MID vivo é um ato de resistência”, destaca o diretor-geral do MID. Um dos conceitos centrais do MID é reunir, no mesmo período, diferentes segmentos da dança Na última edição, foram registradas 135 obras coreográficas de curta duração, 22 espetáculos em processo e 40 espetáculos em repertório. Como se inscrever? As inscrições são abertas para todas as idades e estilos de dança. Os interessados devem preencher um formulário disponível no site do Movimento Internacional da Dança (MID). Há três categorias: – Obras coreográficas profissionais finalizadas de longa duração; – Obras coreográficas profissionais de longa em processo de criação; – Obras coreográficas amadoras ou profissionais de até 7 minutos. Grupos de dança de todos os segmentos que atuam no Distrito Federal podem apresentar obras para apresentações ao ar livre, em salas de espetáculos e em locais alternativos. Cada proponente pode inscrever mais de uma obra em formulário individualizado. Não há exigência de ineditismo. Para os trabalhos de longa duração que estejam em processo de criação, é necessário que o processo de finalização esteja previsto para o mês de maio. Os grupos precisam informar o estágio atual de desenvolvimento, a expectativa de conclusão dos ensaios, além de fornecer detalhes como ficha técnica, argumento da dramaturgia e vídeos dos ensaios realizados. Para mais informações, os interessados podem encaminhar as perguntas para o e-mail producaomid@gmail.com. O resultado será divulgado nas redes sociais do festival no mês de junho.
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Câmara Setorial de Fruticultura é criada para impulsionar cadeia produtiva
O Governo do Distrito Federal (GDF) publicou, na sexta-feira (24), portaria de criação da Câmara Setorial de Fruticultura do Distrito Federal (CSF/DF). Vinculada à Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF (Seagri-DF) e à Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), a câmara tem como objetivo debater, acompanhar, propor e executar ações voltadas ao fortalecimento da cadeia produtiva de frutas na capital. A cadeia da fruticultura é uma atividade essencial na agricultura do DF, que contribui para a geração de emprego, renda e segurança alimentar, além de estimular a diversificação econômica e a sustentabilidade. No entanto, o setor enfrenta desafios como modernização tecnológica, organização de produtores, comercialização e preservação ambiental. A criação da câmara visa promover articulação e diálogo entre diferentes segmentos, permitindo o avanço em soluções conjuntas e a criação de políticas públicas estratégicas. A criação da câmara visa promover articulação e diálogo entre diferentes segmentos, permitindo o avanço em soluções conjuntas e a criação de políticas públicas estratégicas para a fruticultura | Foto: Divulgação/Seagri-DF Entre 2019 e 2023, a produção de frutas no DF cresceu 16,25%, alcançando 37.615 toneladas em uma área plantada de 2.169 hectares. As principais culturas frutíferas da região incluem abacate, banana, tangerina, goiaba e maracujá, que dominam o cenário agrícola pela diversidade e qualidade. Além disso, o cultivo de frutas vermelhas, como morango, mirtilo, framboesa e açaí, tem se expandido significativamente, impulsionado por iniciativas como a Rota da Fruticultura. Essas frutas apresentam alto valor agregado e crescente demanda nos mercados gourmet e internacionais. O secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, destacou a relevância da câmara como um espaço estratégico para unir diferentes atores e avançar na solução de problemas do setor. Segundo ele, a iniciativa fortalece a fruticultura, que tem crescido e se consolidado como um dos principais pilares da agricultura local. “Nosso objetivo é gerar mais renda ao produtor rural, mais emprego no campo e oferecer uma maior diversidade de produtos ao consumidor final” Rafael Bueno, secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural “Esse será o ambiente adequado em que produtores, assistência técnica, setor público, iniciativa privada e representações sindicais poderão discutir melhorias e avanços. É um espaço para trazer problemas, debatê-los e apontar soluções conjuntas, sempre pensando no crescimento e desenvolvimento da cadeia frutícola do DF. Nosso objetivo é gerar mais renda ao produtor rural, mais emprego no campo e oferecer uma maior diversidade de produtos ao consumidor final”, ressaltou o secretário. “A criação da Câmara Setorial de Fruticultura é uma grande conquista para os produtores do Distrito Federal. Ela reforça o compromisso de unir esforços para superar desafios, impulsionar a inovação e fortalecer toda a cadeia produtiva. Com esse espaço de diálogo, será possível avançar em questões essenciais, desde o aprimoramento no cultivo, no processamento e na comercialização até o fortalecimento de associações e cooperativas, garantindo mais competitividade e sustentabilidade para o setor”, afirmou o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. O próximo passo será a nomeação de representantes que farão parte da composição, que além da Emater e da Seagri e outros órgãos públicos, terá representantes de associações e cooperativas do setor produtivo, garantindo pluralidade e legitimidade às discussões. *Com informações da Seagri-DF e Emater
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Comissão para definir ações de fomento à produção de queijo no DF se reúne pela primeira vez
A comissão criada pelo Governo do Distrito Federal para promover estudos e definir ações de fomento, apoio e incentivo à cadeia produtiva do queijo no Distrito Federal foi implantada nesta quarta-feira (8). Nessa primeira reunião, os órgãos definiram os principais pontos a serem trabalhados para estimular e promover a produção local. Uso de tecnologia, produtividade, legislação, fomento, industrialização, apoio institucional, mercado, registro provisório para o produtor, sustentabilidade, infraestrutura rural, pesquisa, regularização fundiária e profissionalização são eixos a serem tratados pela comissão. “Vamos trabalhar para valorizar os produtores e fomentar a produção local a partir de diversas ações a serem adotadas pelos órgãos do Governo do Distrito Federal” José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo “Vamos fazer com o queijo assim como fizemos com o vinho. Vamos trabalhar para valorizar os produtores e fomentar a produção local a partir de diversas ações a serem adotadas pelos órgãos do Governo do Distrito Federal”, disse o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. “O foco é facilitar o escoamento e comercialização da produção, atrair investimentos e novas tecnologias e outras iniciativas para estimular o segmento, conforme determinação do governador Ibaneis Rocha”, completou. Com prazo de 90 dias para concluir os trabalhos e apresentar relatório, a próxima reunião da comissão ficou marcada para o dia 16 de janeiro com a participação de produtores de queijo. A comissão volta a se reunir em 16 de janeiro, com a participação de produtores de queijo | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Fazem parte da comissão as secretarias de Governo (Segov-DF), da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF), de Turismo (Setur-DF), de Economia (Seec-DF), de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF), de Comunicação (Secom-DF) e as empresas de Regularização de Terras Rurais do Distrito Federal (ETR) e de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater), a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), o Banco de Brasília (BRB) e o Instituto Brasília Ambiental. *Com informações da Segov-DF
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