Curso de empreendedorismo, marketing digital e inteligência artificial forma 600 jovens e chega ao Gama e ao Sol Nascente
O Pró-Jovem Digital, programa das secretarias da Família (Sefami-DF) e da Juventude (Sejuv-DF), está transformando a forma como os jovens enxergam o futuro. Com cursos gratuitos nas áreas de marketing digital, redes sociais, empreendedorismo e inteligência artificial (IA), o projeto já formou aproximadamente 600 alunos e segue conquistando novas regiões, levando oportunidades a quem mais precisa. Capacitações percorrem todo o DF e levam oportunidade e inclusão digital aos jovens | Foto: Divulgação/Secretaria da Família A parceria entre a Sefami-DF e Sejuv-DF com a ONG Líderes do Brasil tem como meta formar quatro mil jovens até o fim da iniciativa. Os participantes recebem lanche, transporte e certificação gratuita, além de concorrerem a notebooks gamer. O objetivo é dar acesso à formação de qualidade e abrir portas para o mercado digital, especialmente para jovens que ainda não tiveram oportunidades Inclusão tecnológica Desde o lançamento, o Pró-Jovem Digital já passou por Ceilândia, Taguatinga, Planaltina, Águas Claras, Sobradinho II e Plano Piloto, consolidando-se como uma das principais ações de inclusão tecnológica e social do DF. Após as turmas do Gama e Sol Nascente, o programa segue para novas etapas nas regiões do Paranoá, Riacho Fundo II, Estrutural e Samambaia. “Nosso compromisso é garantir que nenhum jovem fique para trás quando falamos de futuro. Estamos oferecendo oportunidade real, mão na massa e caminhos para renda, carreira e autonomia” André Kubitschek, secretário da Juventude “O Pró-Jovem Digital possibilita aos jovens expandirem seu conhecimento em áreas da tecnologia muito demandadas pelo setor produtivo”, ressalta o secretário da Família, Rodrigo Delmasso. “Os cursos, no entanto, são caros e inacessíveis para muitos, por isso o programa alavanca oportunidades para quem deseja ingressar no mercado de trabalho nessas áreas ou quem pretende abrir seu próprio negócio no futuro.” O secretário da Juventude, André Kubitschek, também enfatiza o impacto do programa: “Nosso compromisso é garantir que nenhum jovem fique para trás quando falamos de futuro. Muitos têm talento, criatividade e vontade de empreender, mas não têm acesso à tecnologia, formação e orientação. O Pró-Jovem Digital rompe essa barreira. Estamos oferecendo oportunidade real, mão na massa e caminhos para renda, carreira e autonomia. É sobre transformar vidas agora, não amanhã”. Transformando conhecimentos [LEIA_TAMBEM]O Pró-Jovem Digital foi criado para ensinar jovens e comunidades a se posicionarem no mundo digital e transformar conhecimento em renda. Durante o curso, os participantes aprendem a criar conteúdo profissional, vender produtos e serviços online, desenvolver estratégias de marketing e utilizar ferramentas de inteligência artificial aplicadas aos negócios. As aulas são ministradas por profissionais atuantes no mercado digital, empreendedores e criadores de conteúdo que compartilham experiências práticas e estratégias reais. Com carga horária de 80 horas, o curso combina teoria e prática, abordando desde o básico — como edição de vídeos e criação de posts atrativos — até o uso de IA para produção de conteúdo e gestão de negócios digitais. Em cada cidade, os cinco alunos com melhor desempenho recebem notebooks gamer como reconhecimento do desempenho e dedicação. Além das turmas presenciais, o programa também oferece a modalidade online, permitindo que jovens de todas as regiões do Distrito Federal participem da formação com o mesmo padrão de qualidade, acompanhamento e certificação. Serviço Pró-Jovem Digital ⇒ Cursos: marketing digital, inteligência artificial, e-commerce e empreendedorismo ⇒ Carga horária: 80 horas (20 horas semanais) ⇒ Inscrições neste link. *Com informações da Secretaria da Família
Ler mais...
QualificaDF Móvel oferece 1.012 vagas para diversos cursos de qualificação profissional
As inscrições para as 1.012 vagas do projeto QualificaDF Móvel – 11ª Etapa – 3º Ciclo já estão abertas e podem ser feitas desta sexta (12) ao dia 21 deste mês, de forma eletrônica, no portal da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF). A área de serviços de beleza oferece diferentes opções de cursos pelo programa | Foto: Divulgação/Sedet-DF Os cursos de qualificação profissional oferecidos têm uma carga horária total de 80 horas/aula e serão ministrados em dois turnos: matutino, das 8h às 12h, e vespertino, das 14h às 18h. As atividades têm previsão de início no dia 25. [LEIA_TAMBEM]Entre os cursos disponíveis, estão os de Atendente de farmácia, Auxiliar administrativo, Manicure e pedicure e Auxiliar de Recursos Humanos. As oportunidades estão distribuídas em Sobradinho II, Núcleo Bandeirante, Santa Maria e Brazlândia. O QualificaDF Móvel visa a proporcionar capacitação e qualificação profissional, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do DF. Os cursos são destinados a pessoas que buscam aprimorar suas habilidades e aumentar suas chances de inserção no mercado de trabalho. Confira o edital. Faça sua inscrição por este link. *Com informações da Sedet-DF
Ler mais...
Profissionais da Saúde são capacitados sobre fatores de risco para violência doméstica e feminicídio
A Secretaria de Saúde (SES-DF) inicia neste Agosto Lilás, dedicado ao enfrentamento da violência contra a mulher, uma série de capacitações sobre a linha de cuidado às pessoas em situação de violência sexual, doméstica e familiar. O objetivo é conscientizar os profissionais de saúde sobre a importância da prevenção. A pasta lançou ainda um folder que os orienta a reconhecer sinais e fatores de risco para violência e feminicídio. “Reconhecer os fatores de risco para o escalonamento da violência doméstica é fundamental para salvar vidas. Os principais sinais de alerta que estão no documento incluem ameaças de morte, tentativas de estrangulamento, fácil uso ou acesso a armas de fogo pelo agressor, ciúmes excessivos, controle rígido das ações da mulher, isolamento social, aumento da intensidade da violência, separação recente e uso abusivo de álcool ou drogas pelo agressor”, destaca a assistente social da SES-DF, Elizabeth Maulaz. Ao longo deste mês, a SES-DF vai oferecer uma série de capacitações sobre a linha de cuidado às pessoas em situação de violência sexual, doméstica e familiar | Foto: Divulgação/SES-DF “A identificação desses fatores deve mobilizar a rede de saúde para uma resposta rápida e integrada, reforçando que violência contra a mulher é uma responsabilidade coletiva e não pode ser naturalizada”, acrescenta Elizabeth. As denúncias podem ser feitas por meio da Central de Atendimento à Mulher, no telefone 180. Rede de Flores Nessa quinta-feira (7), a Lei Maria da Penha completa 19 anos. Para atender mulheres vítimas de violência, a SES-DF conta com uma rede de atendimento formada pelos Centros de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepavs), mais conhecidos como Rede de Flores. Espalhados pelas sete regiões de Saúde do DF, cada um dos 17 centros possui equipe preparada para um atendimento especializado e acolhedor. [LEIA_TAMBEM]O Cepav Violeta, por exemplo, localizado no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), presta cerca de 150 atendimentos ao mês, com mais de 20 acolhimentos por semana. Além dos serviços de urgência e emergência, a unidade oferece atendimento psicossocial às vítimas. O principal público desse serviço no Hmib é composto por mulheres adultas cis e transgênero, além de crianças. O atendimento é feito por demanda espontânea, de segunda a sexta-feira, no horário comercial. A psicóloga do Cepav Violeta, Marcela Novais Medeiros, ressalta que a decisão de buscar auxílio é um ato de coragem. “A violência doméstica intrafamiliar envolve vários tipos de violência que tendem a escalonar. Quanto mais cedo identificar, maior a possibilidade de interromper esse ciclo. Os responsáveis também precisam estar atentos a mudanças repentinas, se a criança fica muito retraída, irritada ou às vezes evita uma determinada pessoa. É preciso dialogar com essa criança para entender o que se passa”, alerta. Nos Cepavs, as vítimas são acolhidas por uma equipe especializada e é definido um plano de cuidado para a recuperação dos impactos da violência na saúde. A equipe também realiza a notificação e os encaminhamentos para a rede de proteção do Governo do Distrito Federal (GDF). A pasta trabalha ainda com o Formulário Nacional de Avaliação de Risco, instrumento utilizado para avaliar o risco de violência doméstica e familiar contra mulheres. Este formulário é adaptado ao contexto do Distrito Federal para auxiliar na identificação de situações de risco e promover intervenções para a proteção das vítimas. Arte: SES-DF Saúde mental A violência também afeta o psicológico da mulher. No Distrito Federal, quem enfrenta algum quadro de sofrimento psíquico pode buscar ajuda em uma rede integrada e articulada de serviços que vão da Atenção Básica ao tratamento especializado. A Rede de Atenção Psicossocial (Raps) da SES-DF se destina a pacientes de todas as idades e todos os níveis de gravidade, em situações de acompanhamento terapêutico ou mesmo crises psicóticas. A rede possui profissionais das mais diversas especialidades, preparados para atender várias ocasiões possíveis. As unidades básicas de saúde (UBSs) são a porta de entrada preferencial para os serviços ofertados pela SES-DF, incluindo a atenção em saúde mental. Para casos de menor complexidade, o usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) pode acessar uma das 176 UBSs espalhadas por todo o Distrito Federal.
Ler mais...
Projeto Mães Mais que Especiais chega ao Sol Nascente com serviços públicos e atendimento especializado
Sol Nascente/Pôr do Sol é a sexta região administrativa do Distrito Federal a receber o projeto Mães Mais que Especiais, por meio do qual a comunidade terá acesso a diversos serviços públicos gratuitos ao lado da administração regional da cidade. Desenvolvido pela Secretaria da Mulher (SMDF) em parceria com o Instituto Cultural Social do Distrito Federal (INCS), o trabalho é voltado para mães e cuidadoras de crianças neuroatípicas ou com deficiência, promovendo saúde integral, autonomia econômica, educação, cultura, lazer e desenvolvimento social. Estrutura permite desenvolver uma rede de apoio a mulheres que precisam dedicar a maior parte do tempo a cuidar dos filhos | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A ação, gratuita e itinerante, vai até sexta-feira (14) e já passou por Ceilândia, Santa Maria, Planaltina, Samambaia e São Sebastião. Pioneira no Brasil, a proposta foi idealizada para apoiar mulheres que lidam com a tripla jornada de trabalho, cuidados domésticos e o papel de cuidadoras integrais. Além disso, a iniciativa também acende um alerta sobre a violência doméstica e oferece uma ampla gama de serviços, como atendimentos de saúde, capacitações em diversas áreas, atividades culturais e orientação jurídica, além da distribuição de materiais informativos e exibição de vídeos e palestras educativas. Cuidando de quem cuida “O projeto Mães mais que Especiais foi criado para cuidar de quem cuida”, define a vice-governadora Celina Leão. “Mães atípicas e de filhos com deficiência devem contar com o apoio do poder público. Ao oferecer capacitação, acesso a serviços de saúde e suporte psicológico e terapêutico, estamos ajudando essas mães a cuidarem de seus filhos com dignidade.” A cada capacitação, as mães e seus filhos têm direito a atendimento psicológico e de saúde em geral, além de práticas integrativas Até o momento, o projeto já prestou mais de 6 mil atendimentos e formou uma média de 840 mulheres nos sete cursos oferecidos na estrutura montada. Cada capacitação atende em torno de 20 mulheres que, durante o evento, têm acesso a atendimento psicológico, consultas odontológicos, terapias individuais e em grupo, além de práticas integrativas como yoga e musicoterapia. Na área da autonomia econômica, há oficinas e cursos nos segmentos de beleza, bem-estar, tecnologia e redes sociais, além de palestras sobre empreendedorismo, finanças e empoderamento feminino. “Cuidar de quem cuida é uma das maiores responsabilidades do poder público”, reforça a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “Com este projeto, a Secretaria da Mulher reconhece a força das mães e cuidadoras de pessoas com deficiência e oferece um suporte integral para que elas se sintam acolhidas, capacitadas e cada vez mais protagonistas de suas histórias.” Autocuidado Mayra Rodrigues com o filho Miguel Francisco: “Aqui conhecemos várias histórias, e sempre tem uma coisa boa para tirar de cada uma” As mães também têm acesso a atividades culturais e de lazer com os filhos, como oficinas de dança, ginástica, arte e reciclagem. Um espaço de acolhimento com atividades lúdicas é montado especialmente para as crianças. Para a dona de casa Mayra Rodrigues, 28, o projeto é uma grande oportunidade não apenas de se profissionalizar, mas também de ter um tempo para ela mesma. [LEIA_TAMBEM]Como mãe atípica de Miguel Francisco Gomes Rodrigues, 9, Mayra tem uma rotina puxada e voltada ao filho, diagnosticado cedo com deficiência intelectual. Entre as terapias, fisioterapias e diversas atividades necessárias para que Miguel tenha mais qualidade de vida, Mayra também precisa estar bem para cuidar. “Eu me inscrevi nos cursos para ter um conhecimento a mais e poder ajudar outras mulheres a elevar a autoestima, que é muito importante também”, afirma a mãe. “Aqui conhecemos várias histórias, e sempre tem uma coisa boa para tirar de cada uma. Nunca consigo ter uma atenção muito voltada para mim, mas tento me cuidar da forma que posso, porque tenho que mostrar para meu filho que eu estou bem, porque ele também sente e percebe a sobrecarga.” Apoio Jaciara Santiago: “O diagnóstico é uma descoberta difícil, e aqui no Sol Nascente tem muitas mães que precisam - eu sou uma delas. Esse projeto veio para dar força” A dona de casa Jaciara Santiago, 31, descreve com emoção a jornada que é ser mãe atípica. Com quatro filhos, ela encontrou no projeto uma base para se fortalecer: “O diagnóstico é uma descoberta difícil, e aqui no Sol Nascente tem muitas mães que precisam - eu sou uma delas. Meu filho, que é autista, tem crise convulsiva, então não posso trabalhar. Posso aproveitar esse curso de design de sobrancelha e extensão de cílios para exercer a profissão em casa e fazer uma rendinha a mais. Para mim, pagar por fora seria muito difícil; ser de graça faz toda diferença. Esse projeto veio para dar força”. A diretora de Políticas Públicas para Mulheres da Secretaria da Mulher, Dayana Nunes Feitosa, lembra o impacto da itinerância do projeto, aproximando os serviços oferecidos pelo Governo do Distrito Federal (GDF) da população em diferentes regiões: “É um projeto pensado no acolhimento dessas mulheres, muitas delas com mais de um filho PcD [pessoa com deficiência]. Como essa mãezinha vai se deslocar com filhos cadeirantes ou com outras deficiências para uma cidade longe? Então o GDF pensou nisso: nós vamos até a população que precisa, para que as mulheres não necessitem pegar um ônibus, consigam vir andando e tenham a semana inteira de presença. O projeto mostra como elas são valorosas e as deixa prontas para o mercado de trabalho”.
Ler mais...