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Com apoio do FAC, projeto Identidade Nagô valoriza cultura afro-brasileira em escola do Lago Norte

Patrimônio cultural imaterial da humanidade, a capoeira ganhou destaque na Escola Classe Aspalha, no Lago Norte. Durante quatro meses, o projeto Identidade Nagô ofereceu oficinas de capoeira, maculelê, puxada de rede e musicalidade para crianças a partir de 6 anos. A iniciativa é da União da Capoeira do Distrito Federal (UCDF), com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). Projeto Identidade Nagô oferece oficinas de capoeira, maculelê, puxada de rede e musicalidade para crianças a partir de 6 anos | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A cada semana, os alunos mergulharam em histórias, cantos e movimentos que reforçam a identidade afro-brasileira como parte da formação do povo brasileiro, aprendendo sobre ancestralidade e cidadania. Diante do sucesso da primeira edição, haverá um segundo ciclo de oficinas, iniciado ainda neste mês. “Quando a escola recebe cultura, quem ganha são os estudantes. Eles aprendem dentro e fora da sala de aula, e isso enriquece todo o processo pedagógico”, afirma a diretora, Juliana Pereira. De acordo com a gestora, o projeto dialoga com o compromisso da unidade em promover uma educação integral e antirracista. “Os estudantes passaram por uma sensibilização desde o início do ano sobre a nossa formação enquanto povo cultural, com as raízes que vieram da África que formaram o povo brasileiro”, explica. “É uma forma da criança perceber a influência africana na formação do Brasil. Trabalhamos a autoestima, a valorização da diversidade e desmistificamos preconceitos ainda associados à capoeira”.   A proposta incluiu diferentes vertentes da arte-luta, como angola, regional e contemporânea, além de danças populares, como jongo e coco de embolada. “Queremos oferecer uma experiência imersiva. A capoeira é patrimônio da humanidade e uma ferramenta educacional, cultural e social que abraça todos os públicos”, salienta o coordenador do projeto, Eduardo Coelho Segovia, conhecido como Mestre Foca. Em compromisso com a inclusão social, a iniciativa teve interpretação em Libras e materiais em Braille para estudantes cegos e com baixa visão. “Além disso, um dos nossos professores tem artrite reumatoide severa, que limita os movimentos das mãos e dos pés, mas não impede que ele compartilhe o conhecimento que adquiriu em mais de 40 anos. Mostra que a arte afro-brasileira é, realmente, uma arte sem limites”, revelou o Mestre Foca. Ao longo de quatro meses, alunos da Escola Classe Aspalha mergulharam em histórias, cantos e movimentos que reforçam a identidade afro-brasileira No encerramento dos encontros, os alunos participantes mostraram a outras turmas a potência do que aprenderam, com direito a apresentação de maculelê, roda de dança e bate-papo sobre as origens das expressões culturais. As amigas Ana Júlia Mota, 10 anos, e Júlia Jacomini, também 10, foram escolhidas para contar a história do Mestre Bimba, responsável por criar a primeira escola de capoeira no Brasil, em 1932, localizada em Salvador. [LEIA_TAMBEM]No texto, as meninas ressaltaram a importância dos saberes do mestre para a valorização e fortalecimento da cultura afro-brasileira. “Foi uma experiência maravilhosa; poucas pessoas têm oportunidade de ter capoeira na escola, uma atividade originada pelos africanos e que faz parte da nossa cultura”, comentou Ana Júlia. Para Júlia, a melhor parte foi aprender os movimentos da dança e ter uma atividade diferente no dia a dia. “Gosto de artes diferentes e achei bem divertido, superlegal, uma coisa única de um continente diferente”, disse. O estudante Renan de Castro, 10, se divertiu tanto durante as oficinas e apresentações que, se dependesse dele, seriam permanentes. “Aprendemos várias coisas, vários golpes, tivemos muitas atividades. O ruim é que acabou hoje”, desabafou no encontro final. “Gostei muito de aprender sobre a nossa cultura”. Renan de Castro, estudante: "Aprendemos várias coisas, vários golpes, tivemos muitas atividades. O ruim é que acabou hoje" Localizada no Núcleo Rural Vale do Palha, a escola recebe 240 estudantes a partir dos 6 anos em período integral, nos anos iniciais do ensino fundamental. Além do Identidade Nagô, a instituição conta com outras ações sobre ancestralidade. Entre elas, o projeto Ubuntu, Juntos Somos Mais Fortes utiliza a fotografia para fortalecer a identidade das crianças e incentivar a expressão artística, com atividades desde a concepção até a revelação de uma fotografia.

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Fim de semana no DF tem esporte, música e cultura com entrada gratuita

De competição esportiva à contemplação de arte japonesa, com música de raiz e atividades náuticas no Lago Paranoá, o fim de semana no Distrito Federal promete agradar a todos os gostos com uma programação gratuita e diversificada. Quem quiser circular entre os eventos no domingo (29) pode utilizar o Vai de Graça, iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) que garante transporte público aos domingos e feriados. Campeonato de Pesca do DF movimenta o Lago Paranoá neste sábado (28) | Fotos: Divulgação Entre os destaques está o Campeonato de Pesca do DF, que integra o programa Viva o Lago, realizado com apoio da Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF), e chega para unir lazer, educação ambiental e incentivo à economia sustentável. A primeira etapa ocorre neste sábado (28), na Orla da Concha Acústica. O evento promove a pesca esportiva consciente, com atividades paralelas como palestras, workshops e oficinas sobre preservação ambiental. Outro ponto alto da agenda cultural é o retorno do Volta ao Mundo Bambas (VMB), na Arena Hall, até sábado (28). Além das tradicionais lutas de capoeira, o evento estreia o VMB Musical, seletiva inédita que busca novos talentos no canto e na percussão da capoeira. Lutas de capoeira e seletiva de canto e de percussão são destaque na Arena Hall até sábado (28) Quem prefere um programa mais contemplativo pode visitar a exposição Netsuke Contemporâneos Esculpidos em Madeira, no Espaço Cultural Renato Russo, na 508 Sul. A mostra, que reúne 63 mini esculturas criadas por artesãos e artistas do Japão, encerra neste domingo (29). Na Candangolândia, a Serenata entre Amigos, com Claudinho da Viola e convidados, valoriza a música regional e a inclusão social, com palco aberto e rodas de prosa a partir desta quinta (25). Arte: Divulgação Já os fãs de esportes terão a oportunidade de acompanhar partidas de alto nível na 1ª Etapa do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia – Challenger 2025, no Estacionamento dos Arcos Olímpicos da Arena BRB Mané Garrincha. Além dos jogos, o evento oferece boulevard, beach club, área gastronômica e atrações interativas. Serviço [LEIA_TAMBEM]Campeonato de Pesca do DF 2025 → Local: Orla da Concha Acústica – Lago Paranoá → Data: 28/6 (1ª etapa), 12/7 (2ª etapa), 16 e 17/8 (3ª etapa e Feira de Pesca) → Horário: 6h às 19h → Gratuito mediante ingressos na plataforma parceira do evento Volta ao Mundo Bambas 9 (VMB 9) → Local: Arena Hall – Brasília → Data: 24 a 28 de junho → Gratuito mediante ingresso antecipado na plataforma parceira do evento Exposição Netsuke Contemporâneos Esculpidos em Madeira → Local: Espaço Cultural Renato Russo – 508 Sul → Data: Até 29 de junho → Horário: 10h às 20h → Gratuito Serenata entre Amigos – Claudinho da Viola → Local: Praça da Bíblia – Candangolândia → Data: 25 a 28 de junho → Horário: 19h → Gratuito 1ª Etapa do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia – Challenger 2025 → Local: Estacionamento dos Arcos Olímpicos – Arena BRB Mané Garrincha → Data: 26 a 29 de junho → Gratuito

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Projeto gratuito leva aulas de capoeira, percussão e hip-hop para o Itapoã e Paranoá

Levar cultura e ancestralidade para crianças e adolescentes do Itapoã e do Paranoá é o principal objetivo do projeto Kombo Arte Afro. Em sua quinta edição, a iniciativa promoverá aulas de capoeira, hip-hop e percussão com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF). Podem participar estudantes de 9 a 14 anos. As aulas são gratuitas e ocorrem uma vez por semana, às quartas-feiras, das 14h às 17h. O projeto Kombo Arte Afro leva capoeira, percussão e hip-hop para crianças e jovens de 9 a 14 anos do Itapoã e do Paranoá | Foto: Ana Barbosa/Divulgação Os encontros começaram no dia 9 deste mês e seguem até o final de agosto, com duração total de cinco meses. Mesmo assim, quem estiver interessado ainda pode participar. Basta entrar em contato com o projeto pelo WhatsApp – no número (61) 98173-9986 – ou presencialmente, na Casa de Cultura Kanzuá do Batukenjé, na Quadra 378 do Itapoã. As aulas são ministradas neste mesmo local. Cada modalidade comporta até 20 alunos. Esta é a quinta edição do Kombo Arte Afro, que foi criado em 2012. A estreia da iniciativa foi voltada a crianças e adolescentes filhos de catadores da Estrutural, com aulas sobre artesanato a partir de materiais recicláveis. As edições posteriores ocorreram na Vila Telebrasília, Ceilândia e Itapoã. “O Kombo Arte Afro surgiu com a intenção de levar para as crianças a importância de identificar e valorizar as raízes africanas na cultura brasileira”, afirma o idealizador do projeto e professor de percussão, Mestre Celin. “Saber de onde vem o que nos faz brasileiros é fundamental para criarmos as bases dos futuros cidadãos, com pertencimento e empoderamento. Nós acreditamos que ao enaltecer nossas origens africanas ajudamos crianças e jovens a se entenderem como atores das mudanças que querem ver no mundo.” Nas aulas de percussão, os alunos aprendem a tocar instrumentos como surdo, repique, tarol, timbal e tamborim, entre outros produzidos com material de sucata, como chocalhos e minitambores. As turmas de capoeira e hip-hop trabalham os principais movimentos de cada uma das expressões tão significativas para a cultura brasileira. Projeto Kombo Arte Afro • Data: aulas às quartas-feiras, das 14h às 17h • Endereço: Ponto de Cultura Kanzuá Do Batukenjé, Quadra 378, Conjunto Q, Lote 3 – Itapoã • Público-alvo: crianças de 9 a 14 anos • Mais informações e inscrições pelo telefone (61) 98173-9986

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Encontro dos Angoleiros do Sertão celebra cultura capoeirista com programação no Lago Oeste

O Distrito Federal sedia, entre 30 de janeiro e 2 de fevereiro, o 4º Encontro dos Angoleiros do Sertão. A etapa brasiliense ocorre no Núcleo Rural Lago Oeste, área de Sobradinho conhecida pela beleza natural e pelo potencial turístico. Gratuita, a programação conta com oficinas, bate-papos e rodas de capoeira e de samba. A iniciativa é fomentada pelo GDF, por meio da Secretaria de Turismo (Setur-DF). O evento é voltado a praticantes de capoeira, turistas e pessoas interessadas na cultura afro-brasileira. “O encontro celebra as atividades ligadas à capoeira que são feitas no Brasil e em outros países por meio do grupo dos Angoleiros do Sertão. Teremos capoeiristas de outros estados e também de outros países que estarão aqui para ministrar palestras, oficinas e rodas de capoeira”, explica o contramestre Minhoca, como é conhecido o organizador da etapa do DF e representante do grupo dos Angoleiros do Sertão. O encontro reunirá capoeiristas de todo o Brasil e do exterior no Lago Oeste | Foto: Divulgação/Ricardo Franco A programação começa na quinta-feira (30), às 12h, com a recepção dos convidados com um show musical no Espaço Nave. A partir das 17h, terão início a roda de capoeira e um bate-papo sobre o tema na sede do encontro, na Chácara Espaço do Cerrado, R.16, onde os participantes poderão ficar acampados. Na sexta-feira (31), as atividades começam às 9h e seguem até as 18h, com oficinas e rodas de capoeira de Angola. No sábado (1º)/2, o evento segue para a Feira Asproeste para a exibição de uma roda de capoeira de Angola e samba rural das 9h às 12h. No período da tarde, das 17h às 21h, as rodas e oficinas retornam à chácara. No domingo (2), voltam a ocorrer oficinas e rodas a partir das 9h, com encerramento do encontro às 13h. Incentivo ao turismo A parte musical também será contemplada no evento A escolha pelo Lago Oeste como cenário do encontro teve como objetivo apresentar um outro lado do Distrito Federal, muitas vezes lembrado pelo turismo cívico. Segundo o organizador, o encontro pretende divulgar a região do Lago Oeste, ao descentralizar a programação. “É um evento rico e diversos com pessoas de várias partes do mundo, então é uma forma de mais gente conhecer Brasília para além do poder. O Lago Oeste é uma região turística com várias cachoeiras e produções”, comenta o contramestre Minhoca. O secretário de Turismo, Cristiano Araújo, reforça o papel turístico do evento: “A cultura é uma ferramenta importante para o turismo. Esse encontro destaca não apenas a riqueza cultural da capoeira de Angola, mas também o potencial turístico e ecológico do Núcleo Rural Lago Oeste. É uma oportunidade única para fortalecer nossos laços culturais e promover o Distrito Federal como um destino de experiências autênticas e significativas”. O Lago Oeste integra o projeto Coleção Rotas Brasília lançado pela Setur. 4º Encontro dos Angoleiros do Sertão – Etapa DF Quinta (30) Espaço Nave 12h: Recepção dos convidados 12h30: Atração musical Chácara Espaço do Cerrado 17h: Roda de capoeira 18h30: Bate-papo Sexta (31) Chácara Espaço do Cerrado 9h: Oficina de capoeira de Angola 10h: Oficina de capoeira de Angola 11h: Roda de capoeira de Angola 15h: Oficina de capoeira de Angola 16h: Oficina de samba rural 18h: Bate-papo Sábado (1º/2) Feira Asproeste 9h às 12h: Roda de capoeira de Angola e samba rural Chácara Espaço do Cerrado 17h: Oficina de capoeira de Angola 18h: Roda de capoeira de Angola 21h: Samba rural Domingo (2/2) Chácara Espaço do Cerrado 9h: Oficina de capoeira de Angola 10h: Roda de capoeira de Angola 11h: Samba rural 13h: Encerramento.

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