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captação de águas pluviais

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Obras de drenagem e mutirão de serviços melhoram infraestrutura do Bananal, na Fercal

O Governo do Distrito Federal (GDF) tem investido na melhoria da drenagem em todos os cantos da capital. Um desses trabalhos está em andamento na avenida principal do bairro Bananal, na Fercal, com uma obra de captação de águas pluviais. Executado pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) em parceria com a administração regional da cidade, o sistema vai evitar danos à pavimentação causados pelas chuvas e permitirá a construção de um calçadão, para ampliar a segurança e a mobilidade para cerca de 600 famílias da região. Rede de drenagem pluvial é uma das prioridades nos trabalhos que estão sendo executados | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A obra foi programada devido à ausência de rede de drenagem pluvial no local, o que resultava em acúmulo de água e frequentes transtornos em períodos de chuva. Diante disso, a Novacap elaborou um projeto de implantação de rede de águas pluviais, com o objetivo de garantir o escoamento adequado da água e a melhoria das condições de trafegabilidade e segurança para os moradores da região. Atualmente, a obra contempla a execução de rede de drenagem pluvial com tubulações dimensionadas conforme a topografia local, instalação de bocas de lobo e poços de visita em pontos estratégicos e restauração do pavimento após a conclusão da rede. A próxima comunidade atendida será a de Boa Vista. Melhorias à vista O chefe de brigada Gregory Moura acompanha os trabalhos: “Era um trecho com muitos buracos e muita poeira. Essa obra vai ajudar muito a desafogar o trânsito na DF-150 e melhorar o acesso para todos os moradores”  Quem mora na Fercal está otimista com as transformações. Segundo o chefe de brigada Gregory Moura, antes das intervenções, a situação na Quadra 6 do Bananal era bastante complicada. “Era um trecho com muitos buracos e muita poeira”, conta. Ele lembra que a via se tornou uma opção importante, inclusive para os moradores que trabalham nas fábricas da região.  “Essa obra vai ajudar muito a desafogar o trânsito na DF-150 e melhorar o acesso para todos os moradores”, avalia. “É um serviço de qualidade.” Morador da Fercal há 31 anos, Gregory acompanhou de perto as transformações na região. “Eu nasci aqui. Ver essa mudança acontecendo é muito gratificante”, enfatiza. David Ferreira, comerciante, lembra que o local passava por dificuldades: “Quando chovia, a água descia com força, quebrava as calçadas que a gente construía, detonava tudo. Foi um período complicado” O comerciante David Ferreira, 44 anos, lembra que, antes das intervenções, a situação era bastante difícil para a comunidade: “Era um descaso total. Quando chovia, a água descia com força, quebrava as calçadas que a gente construía, detonava tudo. Foi um período complicado”. Ele destaca que as melhorias trazidas pelo programa e pela atuação da administração local mudaram a realidade da região. Administração nas Comunidades Paralelamente à obra, também foi iniciado o programa Administração nas Comunidades, aberto oficialmente na última terça-feira (20). “A ideia é concentrar durante duas semanas aqui no Bananal, que é uma comunidade maior, todas as forças da administração, com apoio do GDF Presente, da Novacap e outros parceiros, para promover melhorias visíveis para a população”, explica o administrador regional da Fercal, Fernando Madeira. O administrador da Fercal, Fernando Madeira, contabiliza o progresso do trabalho: “Já retiramos mais de 5 toneladas de entulho que estavam acumuladas nas esquinas” O programa já passou pelo Queima Lençol e pela Fercal II. O bairro está recebendo serviços de consertos de buracos, podas, roçagem, retirada de entulhos, retirada de inservíveis, patrolamento e ajustes de vias não pavimentadas como colocação de RCC e expurgo de brita, limpeza de bocas de lobo, reparo e colocação de meios-fios, utilização de caminhão-pipa para redução da poeira e identificação de lâmpadas queimadas para repasse à Companhia Energética de Brasília (CEB), além de atender demandas que os moradores apresentem e que estejam ao alcance de execução imediata da administração. [LEIA_TAMBEM]Para isso, foi montada uma tenda onde as demandas da população podem ser encaminhadas. Entre as principais solicitações feitas até agora, estão a retirada de lixo e inservíveis. “Só até quarta-feira, já retiramos mais de 5 toneladas de entulho que estavam acumuladas nas esquinas”, relata o administrador da cidade. “Na próxima semana, vamos fazer um mutirão específico para recolhimento de itens maiores, como sofás velhos, carcaças de geladeira e vasos sanitários que possam estar acumulando água e servindo de criadouro para o mosquito da dengue”, anuncia o gestor. Todo o material recolhido está sendo encaminhado para a Unidade de Recolhimento de Entulho (URE) da Estrutural. Impacto das obras A comerciante Maria Souza, moradora do Bananal há 30 anos, elogia os trabalhos: “Essas ações dão vida à nossa comunidade, e nos sentimos cuidados pelo GDF” “A maior reclamação da população é a falta de infraestrutura”, pontua Fernando Madeira. “Essa parte da Quadra 6 do Bananal é relativamente nova em relação ao restante da Fercal. O parcelamento foi feito de forma irregular ao longo dos anos, e por isso enfrentamos dificuldades com asfalto, água e energia. Já conseguimos resolver a questão da água, com a ligação feita pela Caesb. Agora, estamos trabalhando com o comitê de energia legal; e, se tudo der certo, ainda este ano vamos trazer iluminação pública e rede de distribuição para essa população.” Dona de um comércio na região, Maria Souza, 63, também vê com bons olhos o impacto das obras no dia a dia da comunidade. “Melhora o acesso à loja e aumenta a segurança da gente”, aponta. Moradora do Bananal há 30 anos, ela lembra que antigamente a região era tomada por mato e praticamente desabitada. Maria reconhece que as melhorias têm chegado, mesmo que de forma gradual. “Essas ações dão vida à nossa comunidade, e nos sentimos cuidados pelo GDF”, afirma. Segundo o coordenador do Polo Área Norte do GDF Presente, Ronaldo Alves, a estratégia de concentrar as ações na mesma comunidade melhora a capacidade de respostas a demandas mais urgentes e também a outras que estavam na fila para atendimento. “Além disso, dá uma grande percepção das ações de governo em apoio às populações dessas comunidades”, ressalta. “Isso causa alegria e motivação nas equipes e promove integração com a população.”      

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Drenar DF: Como este GDF destravou a maior obra de drenagem de águas pluviais da capital

O Drenar DF vai modernizar a rede de drenagem da Asa Norte e minimizar os transtornos causados pelas fortes chuvas nas quadras iniciais do bairro. Para que o maior programa de escoamento e captação de águas pluviais saísse do papel, foi necessário enfrentar desafios acumulados ao longo de anos. Foi em 2019 que este Governo do Distrito Federal (GDF) destravou o projeto para viabilizá-lo de forma prática. O programa foi idealizado em 2008, e enfrentou anos de ajustes até ser destravado e realizado pela gestão de Ibaneis Rocha. Uma das principais soluções identificadas foi a construção de uma bacia de detenção para conter o grande volume de águas pluviais. Essa proposta surgiu em 2012, ainda na Secretaria de Obras. A estrutura evidenciou que pequenos reparos à rede de drenagem existente não seriam suficientes para lidar com a sobrecarga do sistema. A bacia de detenção, capacidade para reter até 96 mil m³ de água, terá a função de reduzir a pressão da água que chega ao Lago Paranoá | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília A bacia de detenção terá a função de reduzir a pressão da água que chega ao Lago Paranoá. O reservatório ocupa um terreno de 37 mil m² e está localizado no Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte. Para se ter ideia, essa área equivale a quatro campos de futebol tradicionais. Além disso, o tanque tem capacidade para reter até 96 mil m³ de água, volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas. O tanque vai ajudar a manter a qualidade e a balneabilidade do lago, que hoje é considerada adequada em 95% de sua extensão. A estrutura do reservatório será responsável por reter resíduos sólidos, promovendo uma barreira importante contra a poluição. Além disso, também vai contribuir para a redução do assoreamento, mantendo o equilíbrio ambiental do Lago Paranoá. Vontade política O Drenar DF duplicará a capacidade de escoamento da Asa Norte sem modificar a rede existente l | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Atualmente, os danos provocados pelas chuvas exigem uma mobilização ampla de órgãos como a Companhia Energética de Brasília (CEB), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e a SODF. Essas ações envolvem a recuperação de vias, sistemas de drenagem e serviços emergenciais que, muitas vezes, causam prejuízos ao comércio e aos moradores. Segundo o presidente da Terracap, Izídio Santos, o Drenar DF reflete a “vontade política” deste GDF em enfrentar desafios históricos na região. Com a implantação do Drenar DF, espera-se minimizar esses transtornos e trazer benefícios diretos para a população. “Os transtornos gerados mobilizam vários órgãos para corrigir os problemas. Nós vamos deixar de ter isso. Por isso que o retorno financeiro do programa é incalculável. Quanto custa para o comércio ficar sem funcionar? Quanto custa para os moradores que perderam seus carros? O benefício é muito grande”, reforça Santos. Drenar DF Com um investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF é o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF). O projeto duplicará a capacidade de escoamento da Asa Norte sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.

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Aproximadamente mil pessoas participaram de visitas técnicas ao longo da obra do Drenar DF

As obras do Drenar DF, maior programa de captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), foram acompanhadas de perto por estudantes das principais faculdades e universidades de engenharia e arquitetura da capital federal, integrantes da sociedade civil e servidores de diferentes órgãos públicos. Entre março de 2023 e novembro de 2024, foram registradas 43 visitas técnicas com a participação de aproximadamente mil pessoas. Visitas envolveram estudantes de engenharia e de arquitetura, além de servidores públicos e representantes da sociedade civil | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “As visitas eram a oportunidade que nós tínhamos para entrar nas galerias e mostrar o método construtivo do Drenar” Hamilton Lourenço Filho, diretor técnico da Terracap Mais do que garantir a transparência do serviço, a iniciativa teve como objetivo compartilhar o método inovador de construção: o tunnel liner, por meio do qual o trabalho foi executado dentro de galerias subterrâneas a partir de poços de visitas (PVs) na superfície. No total, foram criados 108 PVs, com profundidade média de 11,32 metros. Alguns chegaram a 21,3 metros de altura – o equivalente a um prédio de seis andares. A partir das estruturas, foi montada a tubulação, sem causar transtornos à população. “As visitas eram a oportunidade que nós tínhamos para entrar nas galerias e mostrar o método construtivo do Drenar”, afirma Hamilton Lourenço Filho, diretor técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). “Foi uma forma de divulgação forte e extensa do nosso trabalho para diferentes matizes da sociedade. Recebemos desde associações a órgãos públicos, e quase metade das visitas foram feitas por alunos, o que foi especialmente interessante para que eles tivessem acesso a essa técnica, que é uma novidade.” As visitas ocorriam de forma periódica em duas etapas. A primeira foi na sede da Terracap, com uma apresentação do projeto. Depois, em poços de visitação ou na bacia do Drenar, os visitantes podiam verificar os detalhes da estrutura composta por 7,7 km de túneis, que vão ampliar a rede de escoamento da água da Asa Norte. Infraestrutura Organizados em grupos, visitantes puderam conhecer o passo a passo da grande obra que é o Drenar DF 7,7 km Extensão das galerias subterrâneas que vão direcionar o volume de águas captado Projetado para acabar com os alagamentos e enxurradas provocados pelas fortes chuvas nas primeiras quadras da Asa Norte, o Drenar DF duplica a capacidade de captação de águas pluviais na região, sem deixar de lado o sistema que já funciona. O investimento é de R$ 180 milhões, recursos originários do orçamento da Terracap, responsável pela coordenação da empreitada. São 7,7 km de galerias subterrâneas que vão direcionar o volume pluvial captado por 291 novas bocas de lobo, construídas em pontos estratégicos, para a bacia de detenção. O reservatório, localizado no Setor de Embaixadas Norte, é a ponta final do sistema e vai garantir que as águas cheguem ao Lago Paranoá em menor velocidade e com maior qualidade, já que resíduos, como lixo e animais mortos, serão retidos no tanque. Devido à grandiosidade da empreitada, os serviços foram divididos em cinco lotes. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte, atendendo ainda o sistema de drenagem até a altura das quadras 4 e 5.

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Novas bocas de lobo do Drenar DF estarão prontas para uso com liberação do sistema de escoamento

Se você andar pelos arredores das obras do Drenar DF, nas quadras iniciais da Asa Norte, vai perceber que há várias bocas de lobo lacradas com tijolos ou blocos de concreto. Num primeiro momento, você pode até estranhar, mas a vedação será feita até que todo o sistema de captação e escoamento de águas pluviais esteja pronto para uso. Ao todo, estão sendo instaladas 291 novas entradas de bocas de lobo, que vão duplicar a capacidade do sistema de captação de águas pluviais, sem deixar de lado o que já funciona. É como se os esforços das duas redes — a nova e a mais antiga — fossem somados. O Governo do Distrito Federal (GDF) investiu R$ 180 milhões no projeto. Os novos pontos de instalação beneficia locais da cidade em que não havia bocas de lobo, como o Setor de Rádio e Televisão Norte (SRTVN) | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Como o sistema não está totalmente pronto, não pode entrar água nas galerias. Mas quando tudo estiver pronto para funcionar, as bocas serão liberadas”, explica o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho. “Em alguns pontos da rede de drenagem foram encontrados trechos de quase 300 metros de via sem nenhuma boca de lobo. Em outros pontos também já sabíamos que eram trechos de alagamento mais forte, como no eixinho, perto do estádio. Todos esses trechos foram reforçados” Hamilton Lourenço Filho, diretor-técnico da Terracap Os novos pontos serão um reforço à rede de captação de águas já existente e estão localizados ao longo dos cinco lotes do projeto, desde as imediações da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), passando pelas quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando as W3 e W5 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, chegando à L4 Norte, próximo ao Setor de Embaixadas Norte. Os pontos de instalação foram definidos a partir de um levantamento que apontou trechos críticos de alagamento ou de empoçamento de água na Asa Norte. Também foram beneficiados pontos da cidade em que não havia bocas de lobo, como o Setor de Rádio e Televisão Norte (SRTVN). Na prática, as bocas de lobo continuam descarregando na rede antiga de captação, que é interceptada em sete pontos pela nova rede. “Em alguns pontos da rede de drenagem foram encontrados trechos de quase 300 metros de via sem nenhuma boca de lobo. Em outros pontos também já sabíamos que eram trechos de alagamento mais forte, como no eixinho, perto do estádio. Todos esses trechos foram reforçados”, detalha Hamilton Lourenço. Etapas Das 291 bocas de lobo previstas no Drenar DF, 235 já foram finalizadas. Todas as instalações serão um reforço à rede de captação de águas já existente. Dos 108 poços de visita (PVs) projetados, todos tiveram a escavação e montagem concluídas. As estruturas verticais possibilitaram a escavação das galerias, por onde passará a água captada pelo sistema de drenagem, com incômodo mínimo para a população. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Parque Internacional da Paz Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar prevê a criação do Parque Urbano Internacional da Paz, que abrigará a bacia de detenção do Drenar e uma praça. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies para sombreamento, como magnólias-do-brejo, aroeiras-vermelhas e copaíbas, e frutíferas, a exemplo de aceroleira, pitangueira, amoreira, jabuticabeira e goiabeira. O projeto, desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e seguindo exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão contornando o parque.

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