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Hospital de Base moderniza serviços de cardiologia e oftalmologia

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) publicou, na última sexta-feira (7), dois editais para a aquisição de novos equipamentos médico-hospitalares destinados aos serviços de cardiologia e oftalmologia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). A iniciativa integra o plano de modernização tecnológica do instituto, com foco em eficiência assistencial, inovação e melhoria da qualidade do atendimento prestado pelo SUS. Empresas interessadas podem enviar propostas a partir desta segunda-feira (10) até as 23h55 do dia 25 deste mês, pela plataforma Apoio Cotações. O IgesDF lançou dois editais para a aquisição de equipamentos médico-hospitalares destinados aos serviços de oftalmologia e cardiologia do HBDF | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Cardiologia O Edital nº 78/2025 (186701602) prevê a aquisição de três tipos de equipamentos que fortalecerão o serviço de cardiologia do Hospital de Base, ampliando a capacidade de diagnóstico de doenças cardiovasculares e garantindo maior precisão na estratificação de risco e no acompanhamento de pacientes com quadros de alta complexidade. Serão adquiridos: • Eletrocardiógrafos, utilizados na realização de eletrocardiogramas para monitorar a atividade elétrica do coração; • Sistemas de monitorização tipo Holter, que registram continuamente o ritmo cardíaco ao longo de várias horas; [LEIA_TAMBEM]• Equipamentos para teste ergométrico, fundamentais na avaliação do desempenho cardíaco sob esforço físico. Oftalmologia Já o Edital nº 79/2025 (186668834) contempla a compra de modernos dispositivos oftalmológicos voltados à otimização de exames e procedimentos cirúrgicos. O investimento permitirá ampliar o acesso da população aos atendimentos especializados, reduzir o tempo de espera e elevar o padrão de qualidade e precisão diagnóstica do serviço de oftalmologia do HBDF. Com essa atualização tecnológica, os pacientes serão diretamente beneficiados com atendimentos mais seguros, confortáveis e eficazes, contribuindo para a redução da morbidade ocular e para o uso mais eficiente dos recursos assistenciais. Novas aquisições visam a melhorar a eficiência assistencial e a qualidade do atendimento no Hospital de Base do Distrito Federal Gestão estratégica e transparência As novas aquisições fazem parte da política de gestão estratégica do IgesDF, que prioriza a execução de emendas parlamentares e a substituição de equipamentos obsoletos, assegurando melhores condições de trabalho aos profissionais e excelência no cuidado aos pacientes. Segundo o analista de compras Pedro Nogueira, os convênios federais têm papel essencial nesse avanço. “Esses recursos permitem investir em novas tecnologias e melhorias que fazem diferença no dia a dia das unidades de saúde”, destaca. Os editais estão disponíveis no site do IgesDF, na plataforma de compras e no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), reafirmando o compromisso do instituto com a transparência e o uso responsável dos recursos públicos. Acesse: • Edital nº 79/2025 – Equipamentos de Oftalmologia; • Edital nº 78/2025 – Equipamentos de Cardiologia. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Saúde alerta para a importância de hábitos saudáveis na prevenção da insuficiência cardíaca

Manter hábitos saudáveis é essencial para prevenir a insuficiência cardíaca, doença que representa uma das principais causas de internação entre adultos e idosos no Brasil e no mundo. O Dia Nacional de Alerta à Insuficiência Cardíaca, celebrado em 9 de julho, chama a atenção para esse cuidado com a saúde. Embora afete predominantemente pessoas com mais de 60 anos, a insuficiência cardíaca pode surgir mais cedo, devido a uma série de fatores que sinalizam hábitos de vida | Fotos: Divulgação/IgesDF A chefe do Serviço de Cardiologia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Ruiza Teixeira, explica que a condição afeta principalmente pessoas com mais de 60 anos, mas também pode surgir mais cedo em quem possui fatores de risco, como hipertensão, diabetes, doença arterial coronariana ou uso excessivo de álcool e drogas. “Maus hábitos alimentares, sedentarismo, tabagismo, consumo excessivo de álcool e estresse crônico contribuem para o surgimento de doenças cardíacas, inclusive a insuficiência cardíaca”, alerta a médica. Há também casos com origem genética, como nas cardiomiopatias dilatada e hipertrófica. Nesses, é essencial a investigação precoce com base em histórico familiar e exames. Segundo Ruiza, a doença pode evoluir com perda progressiva da função cardíaca, arritmias, internações frequentes e, em casos avançados, morte súbita. Trata-se de uma condição crônica que requer acompanhamento contínuo e rigoroso controle dos fatores de risco. A prevenção passa por manter a pressão arterial sob controle, cuidar do colesterol, controlar o diabetes, manter o peso ideal, praticar atividades físicas regularmente e evitar o tabagismo e o consumo exagerado de álcool. Sintomas e tratamento Entre os principais sintomas estão falta de ar (especialmente ao deitar ou durante esforços leves), cansaço intenso, inchaço em pernas e tornozelos e ganho repentino de peso por retenção de líquidos, além da sensação de estômago cheio e perda de apetite. O tratamento inclui mudanças no estilo de vida, alimentação equilibrada com menos sal, exercícios supervisionados e uso de medicamentos, como diuréticos e betabloqueadores. Em casos graves, pode ser necessário o uso de dispositivos, como desfibriladores, ou até mesmo um transplante cardíaco. “A insuficiência cardíaca sem tratamento pode causar danos ao coração e a outros órgãos, como rins e fígado, além de comprometer a autonomia e aumentar o risco de morte súbita”, ressalta Ruiza. Hospital de Base é referência  Wilson Alves implantou um marcapasso recentemente: “Agora quero levar uma vida leve, sem medo ou mal-estar. Pretendo voltar a trabalhar e aproveitar os momentos simples, como comer a costelinha com mandioca que minha enteada faz” Para pacientes com comprometimento importante da função cardíaca, o implante de marcapasso pode ser indicado. O dispositivo regula os batimentos e melhora a circulação sanguínea, proporcionando alívio dos sintomas. Referência na área, o Hospital de Base executa cerca de 400 procedimentos por mês na Hemodinâmica, com uma equipe formada por dez especialistas, entre cardiologistas e cirurgiões. Foi nesse cenário que o motorista de aplicativo Wilson Antônio Miranda Alves, de 70 anos, encontrou apoio. Após cirurgia para troca de válvula em 2022, devido a uma arritmia, ele começou a se sentir fraco e teve que buscar atendimento médico com frequência. No HBDF, foi diagnosticado com bradicardia e passou pelo implante do marcapasso na última sexta-feira (4). “Estava muito debilitado, com o coração batendo a menos de 40 vezes por minuto”, relatou. “Agora quero levar uma vida leve, sem medo ou mal-estar. Pretendo voltar a trabalhar e aproveitar os momentos simples, como comer a costelinha com mandioca que minha enteada faz.” [LEIA_TAMBEM]Procedimentos Segundo o cardiologista José Joaquim Vieira Junior, o procedimento é simples e a recuperação, rápida. “Foi tudo conforme o planejado, sem qualquer intercorrência”, afirma. Embora nem todos os casos exijam marcapasso, o médico ressalta que o dispositivo pode ser fundamental em determinadas situações, como em pacientes com doença de Chagas, endêmica no Distrito Federal e Entorno. Outro exemplo é Jaci Fernandes de Almeida, 63, que vive com marcapasso há 18 anos, desde a primeira cirurgia, também no HBDF. Agora, ele se prepara para receber um novo dispositivo: o cardioversor desfibrilador implantável (CDI). É um equipamento colocado sob a pele que identifica e corrige arritmias graves, como fibrilação e taquicardia ventricular. “Trata-se de uma tecnologia muito eficiente no combate a esse tipo de problema”, explica o cardiologista. Confiante, Jaci leva uma vida ativa: “Trabalho na construção civil, namoro, bebo socialmente, vou a festas... Estou me sentindo ótimo e preparado para essa nova etapa”. Diagnóstico precoce  Ruiza Teixeira reforça a importância do diagnóstico precoce, lembrando que identificar a insuficiência cardíaca nas fases iniciais permite iniciar o tratamento antes que ocorram danos permanentes ao coração. “Isso melhora a qualidade de vida, reduz hospitalizações e aumenta a sobrevida dos pacientes”, orientou. Ela reforça a necessidade de fazer check-ups periódicos, mesmo na ausência de sintomas, para detectar alterações cardíacas e fatores de risco que possam evoluir silenciosamente. Atendimento interdisciplinar Clemilton Rodrigues faz tratamento de saúde no Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic) No mercado onde trabalhava como promotor de vendas, Clemilton Rodrigues, 58, sentiu algo diferente. “Fiquei mal de repente e fui pra casa. À noite, enfartei. Me levaram para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e fiquei internado por um mês. Depois disso, consegui ser encaminhado ao Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic) e estou aqui desde 2019”, relembra.  Arte: Divulgação/SES-DF Desde que iniciou o tratamento na unidade, localizada no Hospital Regional do Guará (HRGu), a vida dele mudou. “Antes, eu passava mal direto, era tontura, pressão alta. Toda semana ia ao postinho. Agora, só com a medicação, estou bem. De seis em seis meses faço acompanhamento no centro", conta o promotor de vendas. Na rede pública, os casos de alto e muito alto risco são inseridos no Sistema de Regulação para que recebam o adequado encaminhamento ao Centro. Lá, os usuários contam com uma equipe interdisciplinar composta por cardiologista, endocrinologista, fisioterapeuta, nutricionista, psicólogo, assistente social, enfermeiro e técnico de enfermagem. “Discutimos os casos entre os profissionais e conseguimos montar um plano de cuidado mais completo e eficaz para cada paciente”, explica a cardiologista da unidade, Luciana Praça. *Com informações do IgesDF e da SES-DF

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Diabetes e coração: uma ligação perigosa e muitas vezes silenciosa

Moradora do Núcleo Bandeirante, Joana Lima da Silva, 62 anos, convive com o diabetes tipo 2 há anos. Por não ter seguido o tratamento corretamente no início, desenvolveu problemas cardíacos e hoje faz acompanhamento mensal nas especialidades de endocrinologia e cardiologia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). “Cuidei mal da doença e agora também trato uma arritmia. Todo mês venho para as consultas no ambulatório”, conta. Com diabetes tipo 2, Joana Lima da Silva faz acompanhamento mensal nas especialidades de endocrinologia e cardiologia do Hospital de Base do DF  | Foto: Divulgação/IgesDF Casos como o de Joana são mais comuns do que se imagina. A semana nacional do diabetes reforça um alerta: a deonça não afeta apenas os níveis de glicose, também pode comprometer gravemente o coração e os vasos sanguíneos. “O diabetes desencadeia um processo inflamatório silencioso nas artérias, danificando seu revestimento interno e acelerando o acúmulo de placas de gordura. Isso aumenta muito o risco de infarto, AVC, insuficiência cardíaca e outras doenças cardiovasculares”, explica a médica Ruiza Gonçalves Rocha Teixeira, chefe da Cardiologia do HBDF. Segundo a cardiologista, o problema se agrava porque os sintomas costumam ser sutis. “Pacientes diabéticos, muitas vezes, não sentem dor no peito durante um infarto. Os sinais podem aparecer como cansaço excessivo, falta de ar, náusea ou desconforto abdominal. Por isso, o acompanhamento médico é indispensável”, alerta. Coração em risco A chefe da Cardiologia do HBDF, Ruiza Gonçalves Rocha Teixeira, diz que pacientes diabéticos podem não sentir dor no peito durante um infarto. "Os sinais podem aparecer como cansaço excessivo, falta de ar, náusea ou desconforto abdominal. Por isso, o acompanhamento médico é indispensável”, alerta | Foto: Divulgação/IgesDF A lista de complicações cardiovasculares relacionadas ao diabetes é extensa. Entre elas estão o infarto do miocárdio e a angina, causados pela obstrução das artérias coronárias; a insuficiência cardíaca, quando o coração perde a capacidade de bombear o sangue adequadamente; as arritmias, que são alterações no ritmo dos batimentos cardíacos; a doença arterial periférica, que compromete principalmente as pernas e os pés; e o AVC, geralmente associado ao mesmo processo de obstrução dos vasos sanguíneos do sistema nervoso central. A boa notícia é que é possível reduzir significativamente esses riscos. “O primeiro passo é manter a glicemia controlada. Em geral, buscamos manter a hemoglobina glicada abaixo de 7% e a glicemia de jejum entre 80 e 130 mg/dL. Em idosos ou pacientes com comorbidades, os parâmetros podem ser ajustados”, aponta Ruiza. O Hospital de Base oferece uma abordagem integrada para pacientes com diabetes e doenças cardíacas | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Além da glicose, é fundamental controlar a pressão arterial e o colesterol ruim (LDL), além de adotar hábitos saudáveis. “Atividade física regular, alimentação equilibrada, parar de fumar e manter o peso corporal sob controle são atitudes indispensáveis”, destaca. [LEIA_TAMBEM]Exames periódicos também ajudam a prevenir complicações. Entre os principais estão: eletrocardiograma (ECG), que deve ser feito anualmente; o ecocardiograma, indicado em caso de suspeita de insuficiência cardíaca; e testes de esforço e avaliação funcional, que ajudam a monitorar o desempenho do coração. Cuidado completo no Hospital de Base Referência em Cardiologia e Endocrinologia, o Hospital de Base, maior unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), oferece uma abordagem integrada para pacientes com diabetes e doenças cardíacas. “O paciente é acompanhado por cardiologistas, endocrinologistas, nutricionistas e equipe de enfermagem especializada. Contamos com exames de alta complexidade e tratamentos como angioplastia e implante de marca-passo, quando necessário”, afirma a médica. Para a especialista, a mensagem nesta semana nacional do diabetes é clara. “Controlar a glicose é também cuidar do coração. O diabetes pode agir em silêncio, mas seus efeitos podem ser devastadores se ignorados. Diagnóstico precoce e tratamento adequado fazem toda a diferença para uma vida mais longa e saudável”. *Com informações do IgesDF

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Hospital de Base adquire novo aparelho de ressonância magnética para ampliar diagnósticos na rede pública

A partir de agora a rede pública de saúde do Distrito Federal conta com um aparelho próprio de ressonância magnética. Com investimento de R$ 5,2 milhões, o novo equipamento está instalado no Hospital de Base (HBDF) e vai permitir exames de alta precisão para diversas especialidades médicas, como neurologia, ortopedia, cardiologia, oncologia e obstetrícia. Novo equipamento garante melhor qualidade de vida a pacientes | Foto: Alberto Ruy/IgesDF “Essa é uma entrega muito importante, principalmente para quem já está internado, porque garante maior rotatividade de leitos e menor tempo de espera”, afirmou a vice-governadora Celina Leão. “Essa é uma das três que serão entregues, com outra prevista para Santa Maria.” Adaptação No Hospital de Base, a vice-governadora Celina Leão enfatizou: “Essa é uma das três que serão entregues, com outra prevista para Santa Maria” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Para receber a tecnologia, o Governo do Distrito Federal (GDF) precisou reformar a sala e torná-la apta à operação do equipamento. “Fizemos uma obra bastante complexa para o perfeito funcionamento da ressonância”, esclareceu o presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), Cleber Monteiro. “O investimento foi de mais de R$ 1 milhão para colocar ar-condicionado próprio para a máquina e adaptar todo o local.” O novo aparelho permite que sejam feitos exames não invasivos com alta precisão, essenciais para o diagnóstico e monitoramento de diversas doenças. O equipamento é recomendado para pacientes de todas as idades, incluindo crianças e gestantes. De acordo com o superintendente do Hospital de Base, Guilherme Porfírio, a nova aquisição traz outros benefícios para além da qualidade no atendimento à população. “Isso vai refletir em mais economia aos cofres públicos também”, avaliou Porfírio. “Antes, os pacientes precisavam ser encaminhados para clínicas parceiras da Secretaria de Saúde. Nesse intervalo, até liberar vaga para o exame, o paciente permanecia internado. Com o aparelho aqui dentro, a gente otimiza essa questão e gera uma redução de custo de aproximadamente R$ 800 por procedimento que era feito na clínica particular.” Mais investimentos “Em breve teremos a rede pública com tudo o que há na rede privada, com todos os equipamentos necessários para um atendimento de qualidade” Cleber Monteiro, presidente do IgesDF Segundo Cleber Monteiro, outros equipamentos de diagnóstico foram comprados para reforçar a demanda do sistema. “O Hospital de Santa Maria será o próximo a receber a ressonância magnética. Além disso, compramos também um angiógrafo e dois tomógrafos, todos para o Hospital de Base. Em breve teremos a rede pública com tudo o que há na rede privada, com todos os equipamentos necessários para um atendimento de qualidade”, afirma o gestor.

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