Mais de 80% dos profissionais da educação básica avaliam positivamente a proibição de celulares nas escolas
O ambiente escolar é um espaço privilegiado de construção coletiva, diálogo e escuta. Com base nesse princípio, a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) divulgou um relatório com as percepções de professores, gestores e demais profissionais da educação básica sobre os impactos da Lei nº 15.100/2025, que proíbe o uso de celulares e aparelhos eletrônicos por estudantes nas instituições educacionais públicas e privadas do DF. O documento está disponível no site oficial da Secretaria de Educação do DF. Do total de respondentes da pesquisa, 45% apontam uma melhoria significativa e 40% identificam melhorias parciais com a proibição do uso de celulares nas escolas | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Entre os temas apurados, destacam-se a percepção dos docentes sobre os efeitos da proibição dos celulares na aprendizagem e nas relações sociais dos estudantes, além do engajamento durante as aulas. Do total de respondentes, 85% reconhecem algum nível de impacto positivo, sendo que 45% apontam uma melhoria significativa e 40% identificam melhorias parciais. A pesquisa, conduzida pela Subsecretaria de Educação Básica (Subeb), ouviu profissionais de todas as coordenações regionais de ensino (CREs) do DF, valorizando a escuta ativa da comunidade escolar. A análise dos dados sobre a percepção docente a respeito da contribuição da proibição do uso de celulares para a melhoria das aprendizagens revela uma avaliação amplamente positiva. "A rede pública do DF acolheu a Lei nº 15.100/2025 com responsabilidade e protagonismo pedagógico. O resultado do questionário aplicado indica que mais de 70% dos profissionais consideram a medida eficaz e percebem avanços claros no comportamento, atenção e engajamento dos estudantes”, destacou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. No Centro Educacional Incra 8 foram instalados pontos de leitura e jogos de tabuleiro nos espaços em que os alunos utilizavam os aparelhos eletrônicos “A escuta institucional revela que a política pública está no caminho certo, mas demanda continuidade, acolhimento e diálogo com famílias e estudantes”, avalia a gestora. A subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga, indica que "a SEEDF seguirá monitorando os efeitos da lei e fortalecendo ações formativas, com foco em saúde emocional, protagonismo juvenil e uso consciente das tecnologias". Resultados [LEIA_TAMBEM] No campo das relações sociais entre os estudantes, a pesquisa também demonstra percepções majoritariamente favoráveis. Para 46,7% dos profissionais, a proibição do uso de celulares contribuiu de forma significativa para o fortalecimento do convívio interpessoal nas escolas, com relatos de maior disposição ao diálogo, fortalecimento de vínculos e aumento da convivência presencial em momentos coletivos. Outros 36,3% identificam contribuição parcial da medida, com avanços especialmente observados nos intervalos e nas atividades em grupo. Reflexões e iniciativas pedagógicas Mais do que um levantamento estatístico, o relatório também aponta estratégias adotadas para orientar alunos e famílias sobre a nova legislação, bem como as percepções dos responsáveis quanto à comunicação com os filhos no horário escolar. O relatório ainda apresenta iniciativas das escolas para transformar a proibição em oportunidades pedagógicas, estimulando a autonomia, a criatividade e a socialização saudável nos momentos livres, como recreios e intervalos. "Esperamos que este relatório contribua para o fortalecimento de práticas pedagógicas que promovam o uso responsável das tecnologias e para o planejamento de ações cada vez mais alinhadas às realidades das comunidades escolares", reforça a secretária de Educação. *Com informações da SEEDF
Ler mais...
Bombeiros dão dicas para carregar celular no carro de forma segura
Ficar sem bateria no celular é um dos terrores da vida moderna. Para quem tem carro, a solução, muitas vezes, é carregar o aparelho no próprio veículo. Mas essa prática pode representar riscos, se não forem tomados alguns cuidados simples. O alerta é do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). Em 2020, a corporação investigou um incêndio que, inicialmente, teria começado graças a um frasco de álcool em gel. Porém, após estudo técnico da Diretoria de Investigação de Incêndio (Dinvi), ficou comprovado que o fogo começou na região da tomada de 12V, onde estava conectado um carregador veicular. Além do uso de produtos certificados, é importante também estar atento ao acondicionamento correto deles | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Para chegar ao resultado, os militares realizaram testes em laboratório e aferiram temperaturas de 80,4º C no plugue, 100,9º C no cabo condutor e 153,8º C na bateria. “A gente sempre prega que o consumidor busque os produtos que são certificados. Nesse estudo próprio, a gente viu três possíveis pontos de fragilidade, sendo a tomada, o cabo e a própria bateria. E a gente viu que tem a possibilidade de deflagração [do incêndio] por causa da temperatura”, explicou o tenente Hoffman Monteiro. Além do uso de produtos certificados, é importante também estar atento ao acondicionamento correto deles, bem como evitar deixar próximo da tomada materiais que possam servir como “carga de incêndio”, a exemplo de roupas e papéis. Outro cuidado fundamental, destaca o tenente, é retirar o carregador da tomada sempre que ele não estiver em uso. “O plugue desses carregadores fica ligado mesmo quando o veículo está desligado. Então, o que a gente aconselha? Primordialmente, é o fato de trabalhar com produtos que sejam certificados, que tenham boa qualidade, que contem com selo do Inmetro. E o segundo ponto é sempre remover o equipamento quando não estiver sendo utilizado.” Cabe ressaltar que o alerta é para os conectores usados nas tomadas de 12V – aquelas que antigamente eram conhecidas como acendedor de cigarro. As entradas USB presentes em carros novos são mais seguras. “Além de ser um risco menor, ele já vai ter lá dentro o dispositivo de segurança para ele. Além do fusível, ele vai ter alguns reguladores de tensão dentro do próprio carro e aí você pode usar tranquilamente. Até o carregador de indução, que os carros novos têm. Quando vem de fábrica, o fabricante já assinou, então, como a gente diz, é produto de primeira qualidade”, aponta Hoffman. Outro cuidado fundamental é retirar o carregador da tomada sempre que ele não estiver em uso Estudos A Diretoria de Investigação de Incêndio funciona como uma “universidade” dos bombeiros. Por lá, são desenvolvidos estudos que tanto auxiliam o trabalho da própria corporação quanto embasam decisões de entidades de certificação e de normas, como o Inmetro e a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). “A gente trabalha muito nessa parte de desenvolvimento acadêmico para trazer o cunho técnico-científico para a parte experimental de tudo o que o bombeiro faz. A gente também faz alguns monitoramentos de comportamento do fogo, para ver se os ataques estão sendo feitos da forma correta”, elenca o tenente. “Por último e não menos importante, a gente faz análise pericial das amostras coletadas, que é justamente o que vai munir o perito de informações para que ele tenha capacidade de corroborar ou refutar as hipóteses, seguindo a metodologia científica que a gente tem que ter na hora de fabricar os nossos laudos”, acrescenta. Todo esse trabalho tem servido de inspiração para outras equipes pelo mundo. “A gente é referência nacional e já conseguiu chegar na parte internacional, indo para alguns países treinar coirmãs na parte militar”, exalta.
Ler mais...
Rede pública do DF alerta para problemas na coluna causados pelo uso incorreto do celular
Você está sentado no sofá, mexendo em seu celular. Sem perceber, sua postura vai ficando mais torta, o pescoço arqueado para baixo e os ombros curvados. Parece familiar? O uso frequente do celular, sem os devidos cuidados, pode resultar em algumas dores de cabeça. Ou melhor, de coluna. Cada vez mais comum, essa posição não é exatamente amiga da sua coluna. Ela coloca uma pressão enorme sobre as vértebras cervicais e lombares, o que pode, com o tempo, resultar em dores persistentes e até mesmo em problemas mais sérios, como hérnia de disco. Passar muito tempo no celular sem se atentar à postura pode resultar em dores persistentes na coluna e até problemas mais sérios, como hérnia de disco | Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil Segundo o médico Roberto Mendonça, referência técnica distrital (RTD) de Ortopedia da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES), a curto prazo, um indivíduo pode sentir desconforto e cansaço na região dos ombros e da coluna, que podem evoluir para um cenário de acometimento da coluna. Ele ainda explica que a depender do paciente, a má postura pode resultar em uma sobrecarga de até 20% na região. A combinação de postura inadequada e movimentos repetitivos não é a melhor para o nosso corpo, que foi projetado para se movimentar e variar de posição “No celular, a gente fica contra a curvatura fisiológica. O ato de ficar nessa postura incorreta exige uma sobrecarga direta no local, ao ponto de causar fadiga muscular e evoluir para uma dor. Essa postura, quando adotada de forma repetitiva, pode resultar em hérnia de disco, discopatias cervicais, que acabam levando a um quadro de dor e limitação funcional”, pontua o ortopedista. Mudança de comportamento Um estudo recente chamado State of Mobile, feito pela Data.AI, revelou que o brasileiro passa, em média, 5 horas por dia usando o celular. Esse número coloca o Brasil na quinta posição de países que mais usam o aparelho por dia, ficando atrás apenas de Indonésia, Tailândia, Argentina e Arábia Saudita. Não à toa, o tempo dedicado ao celular leva pacientes a procurarem tratamento em clínicas e hospitais. Roberto Mendonça revela que o tratamento pode ser feito em duas etapas, a depender do quadro do paciente. A primeira delas consiste, por exemplo, no uso de medicamentos. Já a segunda está voltada a mudanças de comportamento. “Num quadro de primeira fase, de uma etapa aguda, iremos tratar a dor, fazer o uso de medicamentos para tratar os sintomas, recomendar terapias, acupunturas. A segunda fase é mais importante, e até mais difícil, porque depende da pessoa mudar o hábito”, afirma. De acordo com Roberto Mendonça, essa combinação de postura inadequada e movimentos repetitivos não é a melhor para o nosso corpo, que foi projetado para se movimentar e variar de posição. Segundo ele, uma rotina de exercícios físicos pode auxiliar no processo de tratamento e até mesmo evitar que o uso excessivo do celular resulte em problemas na coluna. “Quando a gente fica com a postura incorreta, a gente vai contra a curvatura natural da coluna. É preciso que o paciente tenha uma vigilância constante com a postura. Além disso, atividades como musculação, pilates e RPG vão ajudar a fortalecer as musculaturas e articulações da região e evitar maiores problemas”, esclarece o especialista. Uma rotina de exercícios físicos pode evitar que o uso excessivo do celular resulte em problemas na coluna | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Pequenas pausas Mas, afinal, quais são os cuidados e a postura ideal para usar o celular? O ortopedista Roberto Mendonça listou algumas dicas: → Utilizar o celular na altura dos olhos → Priorizar o uso de computadores e cadeiras adequadas para a postura → Preferir usar o aparelho enquanto estiver sentado → Não passar muito tempo na mesma posição → Evitar o uso excessivo de telas, realizando pequenas pausas ao longo do dia “O ângulo ideal é aquele que você não força a curvatura fisiológica natural da cervical. O celular tem que ficar na altura dos olhos. Quanto mais a cabeça ficar na linha do horizonte e o olhar próximo a isso, menor a sobrecarga”, afirma o médico. “É preciso condicionar o corpo à rotina. É a soma de terapias e comportamentos que vai fazer com que essa dor não se manifeste.” Evitar o uso excessivo de telas, realizando pequenas pausas ao longo do dia, ajuda a manter a saúde da coluna em dia | Foto: Breno Esaki/ Agência Saúde-DF Roberto Mendonça também chama a atenção dos pais para monitorar o uso de celular perto de crianças e adolescentes que, por estarem com o corpo em desenvolvimento, podem ser os mais afetados pelas consequências em razão da má postura. “A geração que já nasce no celular tem esse estímulo desde pequena. Ela já cresce com essa postura errada. Tem que ficar atento para não ficar com a postura viciosa. Alguns casos são reversíveis, quando essa má postura é corrigida. Só que, a partir do momento em que essa sobrecarga, não é tratada poderá evoluir para algo crônico.”
Ler mais...
Cartão Prato Cheio: Mensagem de texto enviada aos beneficiários não é fraude
Quando um cidadão abre o celular, uma mensagem de texto captura sua atenção. Nela, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), destaca informações e alertas de um programa social. À primeira vista, pode parecer suspeito, mas não é. Na verdade, é uma iniciativa de comunicação direta do governo com os beneficiários do programa Cartão Prato Cheio. Informações e alertas enviados pelo celular são uma iniciativa de comunicação direta do governo com os beneficiários do programa Cartão Prato Cheio | Foto: Divulgação/Sedes O benefício é pago em um ciclo de nove parcelas de R$ 250 para auxiliar famílias em situação temporária de insegurança alimentar e nutricional. Em parceria com a Secretaria de Economia, a Sedes solicita o envio, uma vez por mês, de orientações de educação alimentar e nutricional aos beneficiários ativos no programa, bem como informativos que forem necessários. “Como vencimento do prazo para retirada do Cartão Prato Cheio nas agências do Banco de Brasília, ou bloqueio do benefício, caso ocorra”, explica a diretora de Programas Sociais de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedes, Tatieli Ramos Paz. “Além do benefício, a gente também capacita, educa e conscientiza para que os usuários se alimentem cada vez melhor, evitando os alimentos processados, prezando, assim, por uma alimentação saudável e com boas práticas de higienização dos alimentos”, acrescenta a diretora. Neste mês, serão enviados manuais de como aproveitar melhor o Cartão Prato Cheio. Cuidados No entanto, é preciso ter cuidado. A Sedes não solicita dados pessoais sensíveis das famílias, nem realiza o cadastro no programa Prato Cheio por meio do WhatsApp. O cadastramento deve ser feito nas unidades públicas de assistência social do Distrito Federal. No caso dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), o atendimento socioassistencial deve ser agendado pelo telefone 156 ou pelo site da Sedes, antes da visita presencial. “Na dúvida, a nossa orientação é procurar uma unidade mais próxima para esclarecer informações. Os Cras e Creas têm uma recepção voltada para essa finalidade”, orienta a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Dicas importantes • Verifique se o contato do WhatsApp tem marca oficial do GDF e o selo de verificação da conta. • Não forneça informações pessoais, senhas e nem realize pagamentos. Sempre verifique a fonte antes de responder. • Não clique em links ou anexos enviados por contatos sem identificação e foto, pois podem conter vírus ou redirecionar para sites falsos. Saiba tudo sobre o programa Cartão Prato Cheio. *Com informações da Sedes
Ler mais...