Com 44 mil alunos atendidos, centros olímpicos e paralímpicos do DF retornam das férias
As aulas dos centros olímpicos e paralímpicos (COPs) do Distrito Federal retornaram nesta quarta-feira (15) para mais de 44 mil alunos. Geridos pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), os equipamentos de incentivo ao desporto oferecem 32 modalidades para todas as idades. Durante o período de férias, as 12 unidades passaram por manutenção na parte elétrica, com investimento de cerca de R$ 2,9 milhões, oriundos do orçamento da pasta. Segundo a chefe da Unidade dos Centros Olímpicos e Paralímpicos, Flávia Martins, a revisão elétrica ocorre para evitar transtornos durante o ano letivo. “Houve troca de fiação, refletores, lâmpadas. É obrigação do Estado manter tudo funcionando, em plena ordem, sem risco para a comunidade, e isso atende não só os alunos dos COPs, mas toda a população, já que, quando o espaço não tem aula, abrimos para uso comunitário”, comentou. As aulas nos COPs transformam a vida dos alunos oferecendo inclusão social e saúde, além de diversão | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Temos trabalhado para transformar vidas por meio do esporte, oferecendo inclusão, saúde e oportunidades para a população”, enfatizou o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. “E não vamos parar por aí: o 13º centro já está em construção, ampliando ainda mais o acesso ao esporte e ao lazer. É o GDF promovendo qualidade de vida e desenvolvimento para todos.” A construção da 13ª unidade foi autorizada em outubro do ano passado pelo governador Ibaneis Rocha. O equipamento atenderá até 5 mil crianças, jovens e adultos e será erguido com investimento de mais de R$ 2,5 milhões. Haverá pista de atletismo, quadras de tênis, poliesportiva e de areia, espaço multiúso, piscinas semiolímpicas e infantis e vestiários. Em fevereiro, devem ser abertas mais vagas para as 12 unidades dos Centros Olímpicos e Paralímpicos Além disso, mais vagas para as 12 unidades devem ser abertas no próximo mês. Entre as modalidades estão atletismo, bocha, basquete, estimulação básica, capoeira, desenvolvimento motor, hidroginástica, futebol de areia, natação, futebol society, tênis, parabadminton, futevôlei, futsal, ginástica artística, polo aquático, saltos ornamentais, taekwondo e vôlei de praia. A lista com a oferta completa de cada centro está disponível no site da SEL-DF. Retorno animado O estudante Ramires Alencar, 9 anos, estava ansioso para voltar a praticar esporte e se divertir nas quadras, piscinas e pistas de corrida do COP da Estrutural. Há seis anos matriculado na unidade, atualmente ele participa das aulas de futsal, natação, judô, taekwondo, basquete, atletismo, vôlei, tênis e futebol society. A dedicação é intensa, mas, de acordo com o pequeno atleta, vale a pena. Ramires Alencar sonha em ser jogador de futsal e também tem aulas de natação, judô, taekwondo, basquete, atletismo, vôlei, tênis e futebol society “Aqui é muito legal, dá para fazer um monte de esporte, tenho meus amigos e ainda aprendi a nadar”, comemorou o menino, que sonha em ser jogador de futsal. “Estar aqui é melhor do que ficar em casa. Se eu tivesse em casa, ia ficar só mexendo no meu celular ou estaria na rua, onde tem várias coisas erradas.” O COP da Estrutural é o único a oferecer combos de modalidades, em que os alunos de 7 a 17 anos podem praticar vários esportes no contraturno escolar, de terça a sexta-feira, e ter acesso a alimentação. As crianças e adolescentes podem escolher entre o período matutino, das 7h40 às 11h20, ou vespertino, das 14h às 17h40. “Muitas crianças não teriam com quem ficar caso não fosse o combo, porque os pais passam o dia trabalhando com reciclagem. Muitas chegam sem ter almoçado ou tomado café e aqui oferecemos um lanche, além da atividade física”, explicou a diretora do equipamento, Miriam Lemos. Miriam Lemos: “Muitas crianças não teriam com quem ficar caso não fosse o combo, porque os pais passam o dia trabalhando com reciclagem” Com a atenção voltada ao esporte, a criança pode desenvolver habilidades essenciais para a vida profissional e acadêmica, como disciplina e resiliência. “O nosso objetivo é atender cada vez mais pessoas, para que essas crianças e adolescentes se encontrem no esporte. Temos histórias de alunos que saíram da vida errada porque vieram praticar esportes e hoje são atletas”, contou. Segundo a diretora, a expectativa para este ano é ampliar o número de alunos atendidos, com abertura de mais 1,2 mil vagas. Atualmente, são recebidas 1.843 pessoas. O espaço também foi beneficiado com a manutenção elétrica. Houve a substituição da fiação da iluminação externa e interna, referente às quadras, ginásios e salas administrativas, e a instalação de lâmpadas LED. Participe O período de inscrição para o COPs será divulgado no site da SEL-DF. É possível solicitar a vaga de forma presencial, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h, ou online, pelo Sistema de Inscrição dos Centros Olímpicos e Paralímpicos (Siscop). São atendidas crianças a partir de 4 anos, bem como a jovens, adultos e idosos, que atendam aos critérios de ser estudante da rede pública de ensino; e ser de família considerada de baixa renda — o que pode ser comprovado por meio da participação no CadÚnico, Bolsa Família, Benefício Assistencial à Pessoa com Deficiência ou Benefício Assistencial ao Idoso.
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Alunos dos centros olímpicos e paralímpicos do DF participam do Acelera Brasília
Uma manhã de velocidade e adrenalina marcou os estudantes que participaram do evento Acelera Brasília nesta quinta-feira (28), em que os jovens de diversos Centros Olímpicos e Paralímpicos do DF (COPs) tiveram a oportunidade de pilotar os carros de corrida nas pistas Arena Kart Point, localizada atrás da Arena BRB Nilson Nelson. O projeto, que conta com apoio da Secretaria de Esporte e Lazer, levou turmas de Brazlândia, Gama e Samambaia com o intuito de incentivar a recreação esportiva desses jovens. A programação, que começou em setembro, inclui shows, exposição de carros antigos, simuladores de corridas, pista para carros infantis, gastronomia, além de provas de automobilismo que são disputadas no circuito. O secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, pontuou que o objetivo da pasta é promover o esporte e criar experiências que inspirem as novas gerações. O projeto, que conta com apoio da Secretaria de Esporte e Lazer, levou turmas de Brazlândia, Gama e Samambaia com o intuito de incentivar a recreação esportiva desses jovens | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “Essa vivência é uma forma de introduzir essas crianças ao mundo do automobilismo, mostrando que o esporte pode transformar vidas. Além disso, essas iniciativas reforçam nosso compromisso com a inclusão e o desenvolvimento social por meio do esporte”, afirmou. Oportunidade ímpar O professor Antonio Cezar, que acompanhava os mais de 20 alunos do Centro Olímpico de Samambaia nesta quinta, frisou que a experiência nova, entre as diversas modalidades disponíveis aos alunos nos COs, possibilita o desenvolvimento de novas habilidades. “É um momento ímpar, além de uma obra social, porque o kart é um esporte mais caro. Então proporcionar isso aos alunos é de uma grandeza, tanto para eles, como para os familiares. Muitos deles nunca tiveram essa experiência e, quem sabe futuramente, podemos ter um campeão aí na Fórmula 1. Que eles possam sonhar mais alto”, acentuou o docente. O secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, pontuou que o objetivo da pasta é promover o esporte e criar experiências que inspirem as novas gerações Com um circuito de 950 metros de extensão, podendo chegar a três formatos diferentes, a pista foi projetada para oferecer uma combinação de velocidade e técnica. O traçado inicial inclui trechos rápidos, curvas fechadas e zonas de ultrapassagem que permitem corridas emocionantes e cheias de ação – mesmo com uma diminuição da potência dos veículos sendo realizada para receber os alunos com mais segurança. Da sala para as pistas Após uma volta de reconhecimento na pista, chegou o momento mais esperado pelos alunos: a corrida. Com o pé no acelerador, o estudante João Augusto Pereira, de 16 anos, conquistou o segundo lugar entre os colegas do Centro Olímpico de Samambaia. Para ele, o kart foi uma experiência diferente, algo para levar para a vida toda. “Sempre tive vontade de andar, ter essa oportunidade foi muito importante pra mim. Gera uma competição, uma rivalidade entre os colegas, mas no final todos saímos rindo e todo mundo continua amigo. É bem massa, foi a primeira vez que eu andei e gostei bastante. Bom, tirando que eu cheguei em segundo lugar e não em primeiro”, brincou o jovem, com animação depois da disputa. Emmanuelly Fonsceca, 14, disse ter ficado nervosa no início e com um pouco de medo, mas, depois de assumir o volante, já queria ir de novo Mas até para quem ficou em último, a experiência foi eletrizante. Foi o caso da estudante Emmanuelly Fonsceca, 14, que foi com os mais de 30 colegas do COP do Gama. Ela diz ter ficado nervosa no início e com um pouco de medo, mas, depois de assumir o volante, já queria ir de novo – mesmo sendo ultrapassada pelos outros carros, pois se divertiu indo no próprio ritmo. “Na hora que fui, achei bem de boa. E gostei, queria que tivesse mais eventos como esse. É uma experiência nova, porque não é todo dia que a gente vem aqui andar de kart”, observou. Acompanhando os alunos do Centro Olímpico do Gama, o professor Felipe Dias reforçou a importância do projeto na socialização e interação entre os alunos. “É muito legal porque além da gente sair da sala de aula e do Centro Olímpico, podemos conhecer a potencialidade de cada aluno, a conduta, a empatia e o respeito – além de interagir mais, poder socializar e sair das aulas convencionais. É muito bacana a iniciativa para terminar o ano nesse nessa ‘vibe’ de diversão e alegria, a galera merece esse momento de descontração”, declarou.
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Prorrogado prazo de inscrições para concorrer a uma vaga nos Centros Olímpicos e Paralímpicos
O prazo de inscrição para concorrer a uma vaga nos Centros Olímpicos e Paralímpicos do DF foi prorrogado para o dia 30 de setembro. A medida foi necessária após o fechamento das unidades na última semana devido ao agravamento do incêndio no Parque Nacional de Brasília e à proliferação da fumaça que comprometeu a qualidade do ar no Distrito Federal. Os candidatos selecionados receberão até o dia 20 de outubro a confirmação contendo as informações referentes à documentação necessária para a efetivação da matrícula nos COPs | Foto: Edmundo Souza/SEL Foram ofertadas 16.557 vagas remanescentes que não possuem fila de espera, distribuídas entre diversas modalidades, exceto para natação e hidroginástica. O cadastro para concorrer às vagas deverá ser realizado por meio do Sistema de Inscrição dos Centros Olímpicos e Paralímpicos (Siscop). As vagas surgiram após a desistência de alunos que não finalizaram o primeiro processo de inscrição aberto em abril deste ano, e dos alunos faltantes, além de novas oportunidades com a inclusão da capoterapia em todos os COPs. As inscrições são analisadas pela diretoria de cada COP obedecendo aos seguintes critérios: ser estudante da rede pública de ensino, pertencer a família considerada de baixa renda, o que pode ser comprovado por meio da participação no CadÚnico, Bolsa Família, Benefício Assistencial à Pessoa com Deficiência ou Benefício Assistencial ao Idoso “A prorrogação do prazo de inscrições nos Centros Olímpicos e Paralímpicos até o dia 30 de setembro irá ampliar o acesso da população às atividades esportivas. Nosso objetivo é garantir que o maior número possível de pessoas possa se inscrever e aproveitar as oportunidades oferecidas nas 12 unidades espalhadas pelo Distrito Federal”, afirma o secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira. O candidato que não possuir acesso à internet poderá comparecer ao COP do qual deseja se candidatar à vaga, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h, para realizar a inscrição. A inscrição não garante a vaga. Modernização do sistema O Sistema de Inscrição dos Centros Olímpicos e Paralímpicos (Siscop) foi modernizado. Após a mudança houve agilidade no atendimento e diminuição da fila de espera. Os candidatos que realizaram a inscrição entre fevereiro de 2021 e fevereiro deste ano deverão atualizar a sua inscrição no novo sistema. As inscrições são analisadas pela diretoria de cada Centro Olímpico e Paralímpico obedecendo aos seguintes critérios: ser estudante da rede pública de ensino, pertencer a família considerada de baixa renda, o que pode ser comprovado por meio da participação no CadÚnico, Bolsa Família, Benefício Assistencial à Pessoa com Deficiência ou Benefício Assistencial ao Idoso. A lista de espera também entrará como critério classificatório. Os candidatos selecionados receberão até o dia 20 de outubro a confirmação contendo as informações referentes à documentação necessária para a efetivação da matrícula nos COPs. Caso o candidato não receba o e-mail cadastrado no ato da inscrição no prazo informado, recomenda-se o comparecimento ao respectivo COP para verificação da seleção. Fila de espera Os candidatos que estão em fila de espera desde o ano de 2021 estão sendo chamados gradativamente nos COPs, por isso é imprescindível conferir o e-mail cadastrado pelo candidato ou comparecer até a unidade do COP. *Com informações da SEL-DF
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Paris é aqui: DF tem espaços para a prática de diferentes modalidades esportivas
O clima olímpico tomou o Brasil. Nos últimos 15 dias, foram comuns as cenas de gente que parou tudo para acompanhar o desempenho dos nossos atletas. E esse clima também estimulou muitas pessoas a praticar esportes. Em Brasília, a cidade-parque, o que não faltam são espaços públicos para quem quer iniciar ou seguir a vida esportiva. Uma das grandes atrações brasileiras nos Jogos Olímpicos de Paris foi, mais uma vez, a fadinha do skate, Rayssa Leal. Aos 16 anos, ela conquistou a segunda medalha e se tornou a atleta mais jovem a subir ao pódio em duas Olimpíadas diferentes. A história da jovem maranhense é inspiração para várias crianças do Distrito Federal, que podem praticar o esporte em pistas públicas, como as do Deck Sul, da Candangolândia, do Núcleo Bandeirante e do Riacho Fundo, além do Skate Park da Octogonal — o primeiro equipamento profissional do tipo no DF, inaugurado no ano passado, com investimento de R$ 900 mil. Giovana Saldanha já se imaginou medalhista olímpica | Fotos: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília Giovana Saldanha, de 12 anos, era uma das várias crianças que aproveitavam a manhã deste domingo (11) na pista. Tímida, ela contou achar legal praticar o esporte e disse já ter se imaginado ganhando uma medalha olímpica. O pai, o motorista de aplicativo Fabiano Saldanha, acompanhava tudo. “Acho o espaço muito bacana porque o esporte como um todo é uma coisa muito boa, tanto para a saúde física e mental quanto para a interação com as pessoas, socialização”, destacou ele. Em outra parte da pista, Nicolas Granado, 9 anos, contava com a ajuda da mãe, Juliana Granado, para executar manobras. A inspiração do pequeno era outro medalhista olímpico, Augusto Akio, conhecido como Japinha. “Ele é muito bom de patins, agora skate é novo”, relatou a contadora sobre o filho. “Muito legal que fizeram essa skate park aqui, ajuda bastante, pertinho de casa”, acrescentou. 20 quadras Geilson Sena pedala mais de 20 km antes de chegar ao Parque da Cidade e jogar uma partida de vôlei de praia Responsável pela última medalha de ouro do Brasil em Paris, o vôlei de praia é outro queridinho dos brasilienses. São, pelo menos, 20 quadras públicas sob responsabilidade do Governo do Distrito Federal (GDF), em espaços como o Parque Ecológico Águas Claras, o Parque Vivencial Metropolitana, no Núcleo Bandeirante, e o Parque da Cidade. Este último é o escolhido por Gleison Sena para praticar o esporte todos os domingos. “Aqui tem do iniciante até o top, todo mundo ajuda todo mundo, um carrega o outro, a energia é bem legal”, ressaltou o prestador de serviços, que pedala 23 km para chegar ao Parque a partir da casa dele, em Taguatinga Sul. O maior parque urbano da América Latina também é elogiado pela profissional de TI Maria Eduarda da Silva: “Não tem muitos lugares com uma estrutura como aqui em Brasília. O Parque da Cidade é incrível, tem muito espaço, muita estrutura e é bem cuidado”. Maria Eduarda da Silva une esporte e solidariedade ao participar do projeto Correndo com Você, em que ajuda deficientes visuais a correr No mesmo local, a jovem também é voluntária do projeto Correndo com Você, no qual ajuda deficientes visuais a praticar corrida e caminhada. Um lembrete de que as Olimpíadas podem até ter chegado ao fim, mas que ainda haverá muita emoção nos próximos dias, com os Jogos Paralímpicos. Mais esportes 12 Número de Centros Olímpicos e Paralímpicos no DF A prática esportiva é atividade central dos Centros Olímpicos e Paralímpicos do DF. Atualmente, são 12 equipamentos, que atendem cerca de 40 mil pessoas, de acordo com a Secretaria de Esporte e Lazer. Neles, são ofertados esportes como natação, futebol, basquete, vôlei e artes marciais. Há ainda os Centros de Iniciação Desportiva (CIDs), geridos pela Secretaria de Educação. São 143 equipamentos espalhados por todas as regionais de ensino, onde estudantes da rede pública podem praticar esportes como judô, vôlei e a atual paixão nacional, a ginástica artística — responsável por quatro das 20 medalhas do Brasil em Paris. E, ao falar de paixão nacional, não dá para deixar o futebol de lado. Ainda que a fase do masculino não seja das melhores, o feminino voltou a subir ao pódio olímpico após 16 anos. No DF, os futuros atletas profissionais — ou apenas aqueles de fim de semana — podem contar com os 83 campos sintéticos construídos ou reformados pelo GDF desde 2019. Um estímulo, quem sabe, para que novas e novos atletas possam representar o Brasil nos gramados — incluindo a Copa do Mundo Feminina de 2027, que terá Brasília entre as sedes —, a exemplo da brasiliense Gabi Portilho, prata em Paris.
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