Você sabe a diferença entre agentes comunitários e de vigilância ambiental em saúde?
Com o início do período das chuvas, é possível que o leitor já tenha recebido a visita, em casa, de um agente da Secretaria de Saúde (SES-DF). Identificar possíveis focos do Aedes aegypti – mosquito transmissor da dengue, chikungunya, febre amarela e zika – é um ponto crucial da estratégia de prevenção a essas doenças. Nesse processo, dois profissionais de saúde são protagonistas: o agente de vigilância ambiental em saúde (Avas) e o agente comunitário de saúde (ACS). O ACS e o Avas atuam de maneira integrada e complementar, mediante visitas regulares a domicílios e espaços da comunidade. Ambos realizam ações educativas de prevenção e promoção à saúde, orientando a população sobre os riscos, sintomas e transmissão de doenças | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Mas quem são os Avas e os ACS? Eles têm mais atribuições além do combate ao mosquito? Como identificá-los? Como requisitar uma visita? Conheça as atividades exercidas por essas duas carreiras de destaque na SES-DF e saiba como contribuir para tornar a sua vizinhança mais saudável e segura. Operação em conjunto O ACS e o Avas atuam de maneira integrada e complementar, mediante visitas regulares a domicílios e espaços da comunidade. Ambos realizam ações educativas de prevenção e promoção à saúde, orientando a população sobre os riscos, sintomas e transmissão de doenças. Os profissionais informam quanto aos serviços de saúde disponíveis e educam a respeito de medidas simples de manejo ambiental. O agente comunitário de saúde (ACS) integra equipes de Saúde da Família e são responsáveis pela busca ativa de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) Agente de vigilância ambiental em saúde Os Avas atuam no combate a doenças utilizando medidas de controle químico e biológico – a exemplo das estações disseminadoras de larvicida –, de manejo ambiental e diversas outras ações voltadas a possíveis agentes transmissores, incluindo-se a vacinação de cães e gatos. São também fundamentais para a prevenção de acidentes com animais peçonhentos, além de apontarem áreas mais vulneráveis a surtos ou infestações. No portal da SES-DF, é possível acessar uma lista completa dos serviços prestados pela Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival), podendo ser acionados pelo número (61) 3449-4427 ou pelo Disque-Saúde 160. Agente comunitário de saúde Os ACSs, por sua vez, integram as equipes de Saúde da Família (eSF), atuando na área específica de uma unidade básica de saúde (UBS). Eles são responsáveis pela busca ativa de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), agendando consultas e solicitando exames a pacientes em situação de vulnerabilidade ou com dificuldades de locomoção. Esses profissionais são ainda responsáveis por registrar os dados de nascimentos, óbitos, doenças e outros agravos à saúde da população em determinado território. Esse cadastramento das famílias por base geográfica permite analisar a situação da saúde no DF de maneira precisa. Os ACS também podem passar por capacitações específicas, fazer curativos e aferir pressão, temperatura e glicemia, dentre outros. Para solicitar a visita de um ACS, o cidadão pode entrar em contato com a sua UBS de referência ou contactar diretamente a Ouvidoria do GDF pelo número 162, pelo Participa DF ou presencialmente. O agente de vigilância ambiental em saúde (Avas) está na linha de frente no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue Como identificar o agente Os Avas usam um colete e um chapéu com abas, os dois da cor marrom-cáqui. Vestem camiseta branca e estão sempre acompanhados de uma bolsa amarela para guardar seu material de trabalho. Já o uniforme padrão do ACS também consiste de colete e chapéu com abas, porém da cor azul, e a camiseta pode ser azul ou branca. Outro traço marcante é a prancheta que esses agentes trazem a todo tempo nas mãos, para efetuar os registros do atendimento e coletar as informações necessárias. Todos trabalham devidamente identificados com símbolos da SES-DF e a designação de suas funções bem visíveis no uniforme. Na maioria dos casos, o agente estará munido de um crachá com nome e foto, porém pode haver situações em que o servidor ainda estará com seu crachá provisório. Como receber o agente em casa? Antes de tudo, é fundamental manter uma conduta de respeito mútuo e confiança com o agente de saúde. O Avas e o ACS devem ter permissão para verificar as condições do ambiente, seja na área externa ou no interior da residência. É dever do cidadão possuir documentos de saúde atualizados e acessíveis. Não se esqueça de fornecer informações completas e corretas, indicando o uso de medicamentos, se há crianças ou gestantes na casa ou se enfrenta dificuldades para acessar algum serviço de saúde. Na hora das orientações, receba-as com gentileza e atenção, acompanhe as datas de retorno ou visitas programadas e sempre tente participar de ações propostas pelos agentes. Por fim, é importante ter sempre o número de sua UBS de referência à disposição, no caso de receber um agente. *Com informações da SES-DF
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Saúde intensifica monitoramento contra dengue e cria comitê técnico
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), instituiu o Comitê Técnico de Assessoramento e Planejamento das Ações de Enfrentamento à Dengue e outras Arboviroses (CT-Arbo), conforme publicado na edição do dia 8 deste mês do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O grupo será responsável por monitorar a situação epidemiológica e assistencial das arboviroses, avaliar cenários de risco e sistematizar informações técnicas. Até setembro deste ano, foram aplicadas 160 mil doses da Qdenga em crianças e adolescentes; atendimentos a casos de dengue ultrapassaram 500 mil | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Com o início do período de chuvas, a SES-DF tem intensificado as medidas preventivas, a fim de reduzir os riscos de transmissão. Entre as ações da pasta está o já publicado Plano de Contingência para Arboviroses, relativo ao período de 2024 a 2025. O novo comitê ficará encarregado de acompanhar, constantemente, os indicadores desse documento. As arboviroses são um grupo de doenças virais transmitidas, principalmente, por artrópodes, como mosquitos e carrapatos. Essas enfermidades podem causar uma variedade de sintomas, desde febre leve até complicações mais sérias, sendo algumas delas potencialmente fatais. Os principais vetores das arboviroses são os mosquitos, que se tornam portadores dos vírus ao picar uma pessoa infectada e repassá-los a outro indivíduo. Entre as principais arboviroses, estão dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Parcerias Desde que a campanha de vacinação de crianças e adolescentes (10 a 14 anos) começou, em fevereiro, até setembro deste ano, a SES-DF aplicou 160 mil doses da Qdenga e prestou mais de 500 mil atendimentos a casos de dengue. “É um trabalho que envolve gestão, vacinação e comunicação”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos. “A SES-DF sempre manteve o monitoramento dessas doenças, mas reestruturamos o grupo para torná-lo mais forte e integrado”. Além disso, a pasta tem capitaneado diversas parcerias com outros órgãos do GDF, como Secretaria de Educação (SEEDF), Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), DF Legal, Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF). Junto a agentes de saúde, professores e bombeiros, a ação incluiu a visita de alunos do Centro Educacional 416 de Santa Maria a cerca de 350 residências para inspeção de focos do Aedes aegypti – mosquito transmissor dessas doenças. Guia das mudanças climáticas Como reforço ao trabalho dos profissionais da área, o Ministério da Saúde (MS) lançou um guia de bolso sobre mudanças climáticas. É o primeiro material específico da pasta sobre o tema, que será distribuído aos trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é proporcionar aos trabalhadores da saúde um acesso rápido a informações que auxiliem o atendimento, possibilitando o repasse de orientações mais seguras e eficazes. O material foi adaptado de uma publicação da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), levando em conta a linguagem e as necessidades específicas do SUS. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Com o fim da estiagem, força-tarefa intensifica prevenção à dengue no Núcleo Bandeirante
Com o fim da estiagem e a volta das chuvas à capital, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem intensificado nas regiões administrativas (RAs) os trabalhos de prevenção e combate ao Aedes aegypti – vetor de transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya. Nesta segunda-feira (30), no Núcleo Bandeirante, equipes iniciaram o trabalho de recolhimento de entulhos e materiais inservíveis que podem contribuir para o surgimento de focos do mosquito. O Núcleo Bandeirante foi uma das primeiras visitadas pela verdadeira força-tarefa montada pelo governo. As equipes iniciaram nesta segunda-feira o trabalho de recolhimento de entulhos e materiais inservíveis que podem contribuir para o surgimento de focos do mosquito | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A cidade foi uma das primeiras visitadas pela verdadeira força-tarefa montada pelo governo. A operação conta com a participação da Secretaria de Governo (Segov-DF), da Vigilância Ambiental em Saúde, Administração Regional do Núcleo Bandeirante, além da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape-DF) e do Polo Centro-oeste do GDF Presente. O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, destaca que a ação busca evitar que, com o retorno das precipitações, o DF volte a sofrer com os casos de dengue. “O GDF está trabalhando de forma integrada com o objetivo de que o enfrentamento ao Aedes aegypti seja mais ostensivo e efetivo neste ano”, enfatiza o secretário. “Recentemente, fizemos uma reunião com os órgãos envolvidos nessa política pública de combate à dengue com a participação de todos os administradores regionais para nivelar as ações. Foi um encontro importantíssimo, onde foi apresentada toda a estratégia que vai ser usada para dar suporte nas cidades”, prossegue o titular da Segov. Nesta segunda-feira (30), as equipes percorreram endereços das áreas conhecidas na cidade como Divineia e Metropolitana. Além da retirada de lixo das ruas e a identificação de acumuladores no local, o GDF também conscientizou e orientou a população sobre a importância das medidas de segurança. Os trabalhos seguirão ao longo de toda a semana (confira abaixo). Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília Mapeamento Segundo o administrador regional do Núcleo Bandeirante, Márcio Oliveira, o trabalho das equipes do GDF na RA começaram ainda na semana passada, com o mapeamento das áreas de atuação da operação. “Realizamos várias reuniões com a Vigilância Ambiental em Saúde e criamos uma comissão específica para esse combate”, detalha. “Também na semana passada, a administração passou avisando os moradores para que colocassem na rua tudo aquilo que fosse inservível. E, nesta segunda, iniciamos a retirada desses entulhos; são materiais que podem servir como criadouros para dengue”, completa o gestor. De acordo com o biólogo Israel Moreira, da Vigilância Ambiental em Saúde, com chegada do período chuvoso, o risco de proliferação do Aedes aegypti aumenta significativamente, já que a água da chuva se acumula em recipientes, terrenos baldios e até mesmo em pequenos objetos, criando ambientes propícios para a reprodução do mosquito O biólogo Israel Moreira, da Vigilância Ambiental em Saúde, explica que a chegada do período chuvoso, o risco de proliferação do Aedes aegypti aumenta significativamente, já que a água da chuva se acumula em recipientes, terrenos baldios e até mesmo em pequenos objetos, criando ambientes propícios para a reprodução do mosquito. “Nessa época, qualquer recipiente pode acumular água, até mesmo uma tampinha de garrafa pet. Por isso, essa ação é tão importante, pois a retirada desses materiais, além de proteger a gente contra a dengue, também impede a proliferação de outros insetos, incluindo o escorpião, que usam essas estruturas como abrigo”. O policial judicial Humberto Ferreira, de 53 anos, comemorou a chegada da ação ao Núcleo Bandeirante. “É um serviço muito importante. O mosquito não tem fronteira e a pessoa pensa que não irá ser atingida porque cuidou do seu quintal, da sua casa, mas é um esforço conjunto, onde todos precisam fazer a sua parte. Só quem perdeu alguém que sabe a importância desse cuidado”, avalia. A dona de casa Rita de Cássia Oliveira redobrou os cuidados dentro da residência onde mora Foi justamente a gravidade da doença que motivou a dona de casa Rita de Cássia Oliveira, 59, a redobrar os cuidados dentro da residência onde mora. “Eu perdi parentes para a dengue e por isso valorizo tanto o trabalho dessas pessoas. É um trabalho maravilhoso e um serviço muito necessário para a população”, acrescenta. Prevenção O Aedes aegypti tem características físicas marcantes como a sua cor escura e listras brancas nas pernas e no corpo. O mosquito possui grande capacidade de reprodução, sendo a fêmea a responsável por depositar ovos em locais com água parada, independente do tamanho do recipiente. Sendo assim, a presença de vasos de plantas, pneus, garrafas, calhas e até mesmo tampinhas de garrafas oferece condições ideais para a reprodução do inseto, que pode gerar novos mosquitos em poucos dias, aumentando rapidamente a população em áreas com acúmulo de água. Não seja vítima do mosquito e contribua para a segurança da sua vizinhança: → Elimine focos de água parada: verifique semanalmente sua casa e quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água → Mantenha caixas d’água, toneis e barris bem tampados: impedir o acesso do mosquito a esses locais evita a criação de novos focos → Use repelentes: aplique nas partes expostas do corpo e reaplique conforme as instruções do fabricante, especialmente quando estiver ao ar livre → Proteja a casa: instale telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos. O uso de mosquiteiros sobre as camas também é recomendado → Mantenha-se informado: acompanhe as campanhas de conscientização e siga as orientações das autoridades de saúde para se proteger e evitar a proliferação do mosquito
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Ações de combate à dengue intensificadas no Plano Piloto
O Governo do Distrital Federal (GDF), por meio da Administração do Plano Piloto, têm intensificado as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya – na região do Plano Piloto e vilas Telebrasília e Planalto. Agentes da Vigilância Ambiental (Dival) da Secretaria de Saúde estão promovendo mutirões orientativos e educativos junto às comunidades dessas regiões. Equipes da RA recolhem diariamente das ruas cerca de 50 toneladas de inservíveis, como entulhos, lixo verde, restos de obras, pneus velhos, garrafas e latas, entre outros | Foto: Divulgação/Ascom Plano Piloto Os servidores estão passando de casa em casa para fazer vistoria nas residências e avaliar possíveis criadouros do mosquito, bem como proceder com orientações e aplicação de inseticida. Nos dias 27 e 28, as quadras das 700 e 900 Sul serão percorridas pelo mutirão. [Olho texto=”“O mutirão de orientação e as visitas não têm a intenção de punir ninguém, mas sim orientar e conscientizar a população, que também precisa fazer a parte dela para conter a proliferação de mosquitos”” assinatura=”Valdemar Medeiros, administrador do Plano Piloto” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O administrador regional do Plano Piloto explica que, há alguns meses, as campanhas de combate à dengue que já estavam sendo promovidas na região foram intensificadas. “O mutirão de orientação e as visitas não têm a intenção de punir ninguém, mas sim orientar e conscientizar a população, que também precisa fazer a parte dela para conter a proliferação de mosquitos”, esclarece Valdemar Medeiros. Operação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O acúmulo irregular de resíduos em terrenos baldios ou residências contribui para que os recipientes acumulem água e se tornem potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Para amenizar o problema, equipes da RA recolhem diariamente cerca de 50 toneladas de inservíveis, como entulhos, lixo verde, restos de obras, pneus velhos, garrafas e latas, entre outros. A administração conta nas operações com a participação de equipes de diversos órgãos do GDF, incluindo a Subsecretaria de Vigilância à Saúde, Novacap, SLU, Corpo de Bombeiros, DF Legal e Detran. *Com informações da Administração do Plano Piloto
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