Webpalestra debate riscos da nicotina e dos cigarros eletrônicos
Em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Fumo, que é lembrado em todo o país em 29 de agosto, a Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep), do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), vai promover a webpalestra A nova face do velho inimigo: a história da nicotina. O evento será realizado no dia 28 de agosto, das 14h às 16h, e terá transmissão ao vivo pelo canal do IgesDF no YouTube. A iniciativa tem como objetivo contar a trajetória da nicotina ao longo da história, desde os primeiros usos do tabaco até os desafios atuais com a popularização dos cigarros eletrônicos, destacando os impactos no consumo, na saúde pública e os riscos decorrentes associados aos dispositivos eletrônicos para fumar. A iniciativa tem como objetivo contar a trajetória da nicotina ao longo da história | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde DF A palestra será conduzida pela pneumologista e chefe da Unidade de Pneumologia do Hospital de Base, Nancilene Melo, referência no tratamento e prevenção de doenças respiratórias. O encontro é voltado para profissionais e estudantes da área da saúde, além de demais interessados no tema. A participação é gratuita e as inscrições podem ser feitas neste link. Serviço Webpalestra: A nova face do velho inimigo – A história da nicotina Data: 28 de agosto de 2025 Horário: 14h às 16h Local: Online – YouTube do IgesDF Público-alvo: Profissionais e estudantes da saúde e interessados no tema Inscrições neste link *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Alunos da rede pública de ensino aprendem sobre os malefícios do cigarro eletrônico
Nos últimos anos, o aumento do uso de cigarros eletrônicos entre os jovens pode ser notado em diferentes países, inclusive no Brasil. O fato desperta preocupação entre profissionais de saúde e autoridades reguladoras, que advertem sobre os riscos significativos à saúde associados ao uso do dispositivo, especialmente entre os mais jovens. Pensando nisso, a Secretaria de Educação do Distrito Federal, em parceria com a pasta da Saúde, desenvolveu o projeto Prevenção do Uso dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar e do Tabaco. Alunos do CEF 306 Norte assistiram à palestra sobre os riscos do uso de cigarros eletrônicos | Foto: Jotta Casttro/ SEEDF Nesta terça-feira (2), 200 alunos dos 5º e 6º anos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 306 Norte assistiram à palestra de prevenção ao uso dos cigarros eletrônicos ministrada por Ricardo Marques, psicólogo da Gerência de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante da SEEDF. Ao longo de 2024, a ação será realizada em 40 escolas da rede pública. O objetivo dos encontros é ofertar informação de qualidade para conscientizar os adolescentes dentro das próprias unidades escolares. “Esse projeto tem uma metodologia simples e direta para que o conteúdo seja assimilado pelos nossos estudantes, com o objetivo de conscientizarmos esses jovens sobre o impacto negativo na saúde pelo uso dos dispositivos eletrônicos para fumar”, comentou Ricardo. Durante a conversa com os estudantes, foram apresentados dados do histórico de uso desses dispositivos entre jovens e ainda ressaltado o potencial que o cigarro eletrônico tem para se tornar um hábito comum entre eles, uma vez que foram popularizados pelo aroma e sabor mais atrativos e diferentes do que o de um cigarro convencional. “Eu achei a palestra muito interessante porque o cigarro eletrônico é uma forma de tornar o cigarro mais atrativo entre os jovens e precisamos saber disso. Gostei muito também do exercício de respiração que o professor nos ensinou”, avaliou a aluna do CEF 306 Norte, Klara Luna. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal
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DF ocupa segundo lugar no ranking de consumo excessivo de álcool no Brasil
No Distrito Federal, um em cada quatro indivíduos apresentou consumo abusivo de bebidas alcoólicas no ano passado, conforme dados do boletim epidemiológico mais recente da Secretaria de Saúde (SES-DF) sobre o tema. O resultado corresponde ao período de 2019 e 2023 e posiciona a unidade da federação no segundo lugar do ranking de ingestão excessiva por habitantes das capitais do Brasil, atrás apenas de Salvador, com 28,9% ante os 25,7% da população distrital. No Distrito Federal, entre 2016 e 2021, ocorreram 3.227 óbitos por causas plenamente atribuíveis ao álcool. As fatalidades são predominantes no sexo masculino – 91% das mortes em 2021 | Foto: Divulgação/Detran-DF A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que a dependência em drogas lícitas ou ilícitas é uma doença. O uso indevido de substâncias como álcool, cigarro, crack e cocaína é um problema de saúde pública e também um fator de risco associado às doenças e agravos não transmissíveis, que englobam acidentes e violência – as principais causas de morbimortalidade em todo o mundo. Vinte de fevereiro é marcado como o Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo, oportunidade em que é lançado um olhar para as ações capazes de minimizar o consumo e prevenir as doenças e os agravos não transmissíveis. “O tratamento é a longo prazo. O importante é a constância”, destaca Tadeu da Silva, 51 anos, assistido pelo Caps AD II de Santa Maria – Flor de Lótus, desde fevereiro de 2022 | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Alcoolismo Estima-se que o álcool seja responsável por mais de três milhões de mortes por ano em todo o mundo, correspondente a 5,3% do total de óbitos – uma dentre 20 ocorrências fatais, de acordo com a OMS. No DF, entre 2016 e 2021, ocorreram 3.227 mortes por causas plenamente atribuíveis ao álcool, alcançando a taxa de 23,9 óbitos por 100 mil habitantes no último ano. As fatalidades são predominantes no sexo masculino – 91% das mortes em 2021. Estudos destacam a relevância dos fatores genéticos na transmissão da vulnerabilidade às dependências. Nesses casos, o desenvolvimento do transtorno é resultado da associação de condições biológicas hereditárias a situações ambientais ao longo da vida. A enfermeira Angelita Bandeira, integrante da equipe do Centro de Atenção Psicossocial para tratamento de Álcool e outras Drogas (Caps AD) II de Santa Maria – Flor de Lótus, destaca que qualquer pessoa está suscetível à dependência química. “Em muitas situações, a diferença está em ser exposto ou não à tal substância”, afirma. O DF conta com sete Centros de Atenção Psicossocial para tratamento de Álcool e outras Drogas, sendo dois com funcionamento 24 horas, incluindo fins de semana e feriados | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Tadeu da Silva, 51, percorre os espaços do Caps AD II de Santa Maria com desenvoltura. Vestido com calça e camisa social coberta por uma jaqueta de veludo estava pronto para ir ao cinema “com a turma”. Ele acabava de sair da reunião do grupo Análise – destinado à partilha e reflexões sobre as experiências pessoais dos integrantes. “Hoje estou aqui ‘arrumadinho’, mas não cheguei ao centro assim”, declara. Antes de ingressar no Caps Flor de Lótus, em fevereiro de 2022, inúmeras foram as tentativas de enfrentar a dependência do álcool. Percebendo os resultados alcançados por si e pelos colegas, o morador de Santa Maria buscou dedicar-se totalmente ao tratamento neste ano. Frequentador da unidade de saúde por até quatro vezes na semana, faz questão de frisar: “O tratamento é a longo prazo. Não posso dizer que é como um passe de mágica, que você ficará bom de um dia para o outro. Essa doença não tem cura. Não existe um remédio para a dependência química. O importante é a constância.” Com a garantia de máxima confidencialidade, as UBSs oferecem um ambiente seguro para tratamento | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Diante das dificuldades, encontrou no serviço especializado de saúde mental da Secretaria de Saúde (SES-DF) o suporte fundamental para as suas conquistas. “Eu disse em uma reunião para toda a equipe que eles acreditaram em mim quando nem eu mesmo estava mais acreditando”, relata com gratidão. O zelo ao paciente assistido, à história de cada indivíduo, é um dos cuidados da equipe multiprofissional da Rede de Atenção Psicossocial. “Apesar de ser uma doença, enxergamos a dependência química também como um sintoma: o reflexo de uma longa trajetória pessoal. Às vezes, ela surge por um histórico inteiro de abusos, negligências… No começo, a droga é tida como um remédio; mas logo passa a ser a causa de todo o tipo de prejuízo”, argumenta Bandeira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Rede de atendimento à população A SES-DF oferece um amplo atendimento aos pacientes que sofrem com dependência de álcool e drogas. Nas unidades básicas de saúde (UBSs), é possível encontrar acompanhamento de profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF), como médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, farmacêuticos, dentre outros especialistas, para acompanhamento de enfermidades que possam ter sido desenvolvidas em decorrência do abuso dessas substâncias. Para a coordenadora de Atenção Primária à Saúde (APS), Sandra Araújo de França, as UBSs são um ambiente seguro e confiável para buscar auxílio. “Com a garantia de máxima confidencialidade, as unidades oferecem um espaço para estratégias personalizadas, integrando a gestão do álcool e contribuindo na construção de comunidades mais saudáveis e resilientes”, explica. Caso seja identificada a necessidade de tratamento mais intenso, é realizado o encaminhamento a um Caps AD, que atende jovens a partir de 16 anos. O DF conta com sete dessas unidades, sendo duas com funcionamento 24 horas, incluindo fins de semana e feriados, localizadas em Ceilândia e no Setor Comercial Sul. As demais, com atendimentos diários, ficam no Guará, Santa Maria, Sobradinho, Itapoã e Samambaia. *Com informações da SES-DF
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Quer parar de fumar? Saiba onde procurar ajuda
Brasília, 23 de agosto de 2022 – Começa nesta terça-feira (23) a Campanha Nacional de Combate ao Tabagismo. A iniciativa tem o objetivo de propagar os malefícios que o fumo pode trazer à saúde, assim como apresentar os programas oferecidos gratuitamente na rede pública. No Distrito Federal, 52 unidades básicas de saúde são habilitadas para o tratamento de pessoas que necessitam de apoio para abandonar o vício do cigarro. [Olho texto=”“A ideia é mostrar para a comunidade que o cigarro faz mal, inclusive o cigarro eletrônico e o narguilé”” assinatura=”Elisa Camargo, dentista e organizadora da exposição na UBS 1 da Candangolândia” esquerda_direita_centro=”direita”] Na próxima segunda-feira (29), a UBS 1 da Candangolândia terá uma exposição de trabalhos artísticos sobre o tema, feitos por estudantes de escolas públicas. Além disso, oferecerá exames para população e servidores. “Um jovem falando é diferente para a sociedade do que a própria equipe de saúde. As pessoas ficam mais abertas para ouvir quando se identificam”, reforça uma das organizadoras da exposição na unidade, a dentista Elisa Camargo. “A ideia é mostrar para a comunidade que o cigarro faz mal, inclusive o cigarro eletrônico e o narguilé”, acrescenta Elisa. Tratamento Na rede pública, o tratamento de combate ao tabagismo consiste em encontros semanais em grupo (durante quatro semanas), acompanhado por médico e equipe de saúde. Depois, as reuniões passam a ser quinzenais e mensais, com duração total de um ano. Quando necessário, o atendimento pode ser individualizado. [Olho texto=”Para quem busca o tratamento, a orientação da Secretaria de Saúde é buscar uma UBS ou um Centro de Atenção Psicossocial (Caps) cadastrado” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante as reuniões, o paciente passa por uma avaliação a fim de identificar o grau de dependência em relação ao cigarro e para traçar um plano terapêutico individual. O trabalho é conduzido por profissionais da equipe da Estratégia Saúde da Família. O programa contribui para a prevenção de doenças relacionadas ao tabagismo, como as cardiovasculares, cânceres, doenças pulmonares crônicas, entre outras. Trabalha-se o cognitivo-comportamental e medicamentoso, se necessário, quando o paciente está de acordo. A orientação da Secretaria de Saúde é buscar uma UBS ou uma unidade do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) cadastrada. Clique aqui e conheça os locais com atendimento. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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