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Umidade relativa do ar segue abaixo de 15% até a próxima quinta-feira (9), alerta Inmet; veja como se proteger

Apesar do registro recente de chuvas em algumas regiões administrativas da capital, o Distrito Federal segue com índices de baixa umidade e mantém aceso o alerta para os cuidados com a saúde em decorrência da seca. De acordo com a meteorologista Camila Frez, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão é de temperaturas acima de 30°C, baixa umidade relativa do ar, com valores abaixo de 25% (no período da tarde), e ausência de chuva nesta primeira quinzena de outubro. Ela ressalta que até quinta-feira (9), ainda há previsão de umidade relativa abaixo de 15% para o DF. “Cabe destacar que a umidade relativa do ar varia inversamente com a temperatura ao longo do dia, atingindo valores mais altos nas primeiras horas da manhã e os mais baixos no início da tarde”, afirmou a especialista. Previsão é de temperaturas acima de 30ºC na primeira semana deste mês | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Nessa quinta-feira (2), o Inmet emitiu alerta de grande perigo por baixa umidade, com índices na casa dos 12%. O aviso reforça ainda mais a necessidade de vigilância com a saúde pessoal após o DF registrar taxa de 8% da umidade relativa do ar na última terça-feira (30), a menor do ano. O Inmet alerta também para o grande risco de incêndios florestais e à saúde, como a incidência de doenças pulmonares, dores de cabeça e outros sintomas. Como se proteger A chefe da Nefrologia do HRSM, Núbia Moreira, recomenda que, nesta época do ano, é preciso reforçar hábitos que deveriam ser seguidos durante todo o ano. A médica explica que, durante o período de clima seco, a atenção com a hidratação deve ser redobrada. Segundo ela, a recomendação é ingerir de 30 ml a 40 ml de água por quilo de peso corporal por dia, podendo ser até mais em alguns casos. Mas a hidratação não se limita apenas à ingestão de líquidos. “Hidratação não é só água, mas também pele e mucosas. É importante caprichar no creme hidratante, usar protetor labial, colírio para olho seco e soro fisiológico”, orienta. Durante o período de clima seco, cuidados com a hidratação devem ser redobrados Núbia recomenda também que as atividades físicas sejam evitadas em horários de maior calor. “A academia e a atividade física devem ficar mais para o começo da manhã ou para o fim do dia. No horário quente não é uma boa”, alerta. Outra dica da médica é que o ambiente também pode ser adaptado para reduzir os efeitos do tempo seco. “Umidificar com bacias d’água, toalhas molhadas, manter sempre o espaço bem ventilado e até usar plantas pode ajudar a melhorar a umidade”, recomenda a especialista. [LEIA_TAMBEM]Além disso, Núbia reforça que é necessário repensar também alguns hábitos cotidianos. “Os banhos devem ser mais rápidos e frios, a ingestão de álcool e café deve ser reduzida, porque são diuréticos e favorecem a desidratação”, explica. Quanto à alimentação, frutas e vegetais ricos em água devem ser prioridade: “Alimentos como melancia e melão contribuem para a hidratação, enquanto comidas muito salgadas, ricas em sódio, devem ser evitadas, porque pioram a desidratação e o controle da pressão arterial”, alerta.

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Seca histórica no DF acende alerta para riscos à saúde no Dia do Cerrado

No Dia Nacional do Cerrado, celebrado nesta quinta-feira (11), o Distrito Federal vive uma das maiores estiagens de sua história. Há mais de 110 dias sem chuva, a combinação de baixa umidade do ar e altas temperaturas acende o alerta de autoridades e especialistas para os riscos à saúde da população. O Distrito Federal registrou, na última quarta-feira (10), o dia mais quente de 2025 até agora. A temperatura chegou a 34,7 °C, na estação de Águas Emendadas, em Planaltina, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), e a umidade relativa do ar caiu a 14% na região. A umidade relativa do ar, que oscila entre 12% e 20%, está muito abaixo dos 40% recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo os meteorologistas, as chuvas só devem retornar em meados de outubro. Diante do cenário, a pneumologista do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), Bethânia Bertoldi Soares, recomenda cuidados redobrados com a saúde. “Beber bastante água, usar soro fisiológico, aplicar colírios lubrificantes e recorrer a umidificadores ou toalhas molhadas nos ambientes”, detalha a especialista. Entre os cuidados estão evitar exercícios ao ar livre nos períodos de maior calor, usar roupas leves e manter o protetor solar como aliado diário. “Não se trata apenas de desconforto, mas de um problema de saúde pública que exige atenção de toda a sociedade”, alerta Bethânia. A hidratação é um dos cuidados recomendados em tempo de seca, além de usar roupas eves e utilizar protetor solar | Foto: Lucio Bernardo Jr./Agência Brasília Impactos na saúde A pneumologista alerta que o ar seco compromete a proteção natural do organismo, facilitando a entrada de vírus e bactérias. Entre os sintomas mais comuns estão ressecamento do nariz, garganta e olhos, além de crises de rinite, sinusite e asma. Crianças e idosos são os mais vulneráveis. “Esse tipo de clima favorece a evolução de quadros respiratórios para infecções mais graves. O ideal é reforçar a hidratação e manter as vias nasais umidificadas para evitar complicações que podem levar a internações”, explica a pneumologista. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF)

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Frescor em meio à seca: os cuidados do Zoológico de Brasília com os animais

Em meio a um clima seco com altas temperaturas e quase 150 dias sem chuva no Distrito Federal, um banho frio e alguns picolés caem muito bem. E quem ganha esse tratamento refrescante são os animais do Zoológico de Brasília, como parte do enriquecimento de ambiente promovido nesta terça-feira (17). Com apoio de um caminhão-pipa de 15 mil litros de água, o elefante Chocolate tomou um banho de mangueira e chuva artificial. Em seguida, os micos do zoo receberam picolés de fruta para hidratar e ajudar a refrescar. “Queria estar no lugar dele, com esse calor”, afirmou a estudante Fernanda Ribeiro, 17 anos, ao passear perto do recinto do elefante. Ela comentou a relevância da ação em um dia tão quente. “Assim como a gente, os animais sofrem com esse calor e poluição, então é muito importante. Na hora em que estão jogando água, vem um refresco muito bom”, completa. Comportamento natural dos animais O diretor-presidente da Fundação Jardim Zoológico de Brasília, Wallison Couto, destacou que há uma equipe voltada ao bem-estar dos animais que os acompanha no dia a dia, realizando treinamentos e condicionamentos — um trabalho que se intensifica no período de clima mais hostil. “Esse condicionamento serve também para quando precisamos pegar o animal para realizar retirada de sangue ou algum tratamento, de forma que não cause um estresse maior, que pode exigir sedação. Principalmente nessa época seca, temos o banho, os tanques cheios de água ou lama, e eles gostam bastante”, afirma. Os animais herbívoros recebem frutas congeladas para aliviar o calor | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Ele acrescenta ainda que, nos próximos meses, o cronograma dessas ações com os animais poderá ser acompanhado pelo público, com os horários dos banhos marcados e também oportunidades para presenciar os enriquecimentos. Segundo a bióloga do Zoológico de Brasília Andressa Teles, além dos banhos para os animais que gostam, os condicionamentos também levam em consideração a dieta de cada espécie. Para os animais herbívoros, frutas congeladas; para os carnívoros, picolés de carne. “A gente procura simular o que os animais encontrariam na natureza. Então, oferecemos situações ou objetos que vão aliviar um pouco esse calor e também ajudar a diminuir o estresse dos animais. Assim como nós, quando estamos com calor, queremos um local para nos refrescar ou um alimento mais geladinho”, observa.

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Especialistas orientam sobre cuidados preventivos contra crises de asma

Todos os anos, a primeira terça-feira de maio é lembrada como o Dia Mundial de Combate à Asma. O objetivo é divulgar informações sobre a doença e prevenir o agravamento dos sintomas. A data é organizada há mais de 20 anos pela Iniciativa Global Contra a Asma (Gina, sigla em inglês), criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, a asma é a terceira causa de internações hospitalares no Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o DataSUS, em 2022, foram 83,1 mil internações pela doença e 524 óbitos registrados no país. Referência técnica colaborativa da SES-DF no assunto, a pneumologista Andréa Martha Rodrigues destaca que a asma pode aparecer de forma súbita: “O clima seco piora os sintomas respiratórios” | Foto: Agência Saúde-DF Além da falta de ar, que é mais comum durante crises ou atividades físicas de alta intensidade, os pacientes geralmente apresentam dor e chiado no peito, tosse e sensação de cansaço. Os gatilhos que aumentam as chances de crises variam de pessoa para pessoa. Apesar de haver histórico genético, crises podem ser prevenidas com medicamentos e hábitos de higiene. “Usar o corticoide a longo prazo pode gerar sérios problemas de saúde como gastrite, úlceras gástricas e osteoporose. E no caso dos broncodilatadores, uma arritmia cardíaca” Géssica Andrade, pneumologista da SES-DF “O clima seco piora os sintomas respiratórios da asma e das doenças nasais alérgicas, como a rinite, no período em que ocorrem as exacerbações da asma. Por isso, é tão importante redobrar o cuidado nesta época do ano”, destaca a pneumologista Andréa Martha Rodrigues, referência técnica distrital (RTD) de asma da Secretaria de Saúde (SES-DF). Com a seca esperada para os próximos meses e a umidade relativa do ar abaixo dos 30%, as doenças respiratórias ficam mais frequentes. Tratamento Antes de pensar em medicamentos, primeiro é necessário, segundo a especialista, aprender a identificar e se afastar das situações que desencadeiam uma crise de asma. Veja algumas medidas preventivas que podem ajudar: Arte: Agência Saúde-DF Entre os aspectos ambientais, estão a exposição à poeira, aos ácaros e aos fungos, as variações climáticas e infecções virais – especialmente o vírus sincicial respiratório e o rinovírus, principais agentes causadores de pneumonia e resfriado, respectivamente. Para os fatores genéticos, destaca-se o histórico familiar de asma ou rinite e obesidade, tendo em vista que pessoas com sobrepeso têm mais facilidade de desencadear processos inflamatórios. A asma não tem cura, mas pode ser controlada com o tratamento e acompanhamento adequados. A rede pública do DF oferece, pelas farmácias de alto custo e pelas unidades básicas de saúde (UBSs), as principais medicações para o controle da doença. Automedicação Para a pneumologista da SES-DF Géssica Andrade, o maior desafio é a venda sem prescrição de corticoides e os broncodilatadores. Sendo assim, muitos pacientes usam doses altas sem necessidade ou por tempo prolongado. “Usar o corticoide a longo prazo, de forma sistêmica, pode gerar sérios problemas de saúde, como gastrite, úlceras gástricas e osteoporose. E no caso dos broncodilatadores, uma arritmia cardíaca”, detalha. *Com informações da SES-DF

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