Centros olímpicos e paralímpicos do DF divertem criançada com colônia de férias
Uma semana inteira dedicada à diversão: esta é a proposta da colônia de férias dos centros olímpicos e paralímpicos (COPs) do Riacho Fundo, Samambaia e São Sebastião. Sob gestão da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF), as unidades vão promover atividades recreativas para crianças, jovens e adultos dessa terça (29) até a próxima sexta-feira (1º/8), aproveitando os últimos dias de recesso. O lazer será garantido com oficinas esportivas, brincadeiras e gincanas. Colônia de férias nos COPs de São Sebastião, Samambaia e Riacho Fundo oferece diversas atividades para crianças e adolescentes | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília No COP de São Sebastião, crianças e adolescentes de até 17 anos são atendidos nos turnos matutino, das 9h às 11h, e vespertino, das 15h às 17h, enquanto o período noturno é reservado para os adultos. Interessados em participar podem verificar a disponibilidade de vagas presencialmente. “Abrimos a semana de colônia de férias para atender tanto os nossos alunos, como a comunidade. Colocamos um número maior de professores, pensamos em várias brincadeiras e incentivamos os pais a virem se divertir também”, explica a diretora da unidade, Camila Meireles. “É um momento de muita alegria. Tivemos praticamente 600 inscrições, o dobro do ano passado.” “Gosto de vir para brincar com meus amigos, jogar bola, queimada, perturbar os professores”, disse Nicolas Gabriel da Silva Segundo o coordenador pedagógico da unidade, Gilvan Carvalho, as atividades selecionadas buscam incentivar a interação entre os participantes e o aperfeiçoamento de habilidades cognitivas e motoras. “Tem um pouco de tudo, sempre trabalhamos o cognitivo com as crianças e a motricidade”, afirma. “Nas férias, as crianças ficam um pouco mais ansiosas, mais em casa, no celular, então, com a colônia, trazemos eles para cá para trabalhar o corpo como um todo, dentro da perspectiva do esporte”. [LEIA_TAMBEM]Durante as brincadeiras, a criançada é dividida conforme a idade e, depois, em equipes. A professora de educação física Deyse Rodrigues conta que a diversão é garantida: “Nós planejamos atividades de inclusão, de cooperação, união, de forma que todos possam participar. O objetivo é divertir as crianças, fazer com elas conheçam novos coleguinhas e tirar eles um pouquinho do mundo digital. A gente vê a alegria no olhar deles”. O primeiro dia foi repleto de correria e risadas. Entre as atividades mais apreciadas pelas crianças está a queimada. “Gosto de vir para brincar com meus amigos, jogar bola, queimada, perturbar os professores”, comentou Nicolas Gabriel da Silva, 9 anos. Já o amigo dele, Arthur Rodrigues, 10, se anima mesmo é com o futebol e a zoeira com os colegas. “Gosto de vir para cá porque a gente fica brincando, jogando bola”, disse.
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Férias espaciais: Oficinas do Planetário de Brasília despertam curiosidade científica em crianças
Explorar o espaço, lançar foguetes e aprender sobre o universo de forma divertida - é assim que dezenas de crianças estão aproveitando as férias escolares no Planetário de Brasília, que promove, desta terça (22) até o dia 30, uma colônia de férias feita com oficinas gratuitas voltadas para alunos de 6 a 12 anos da rede pública do DF, em parceria com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) e apoio do Governo do Distrito Federal (GDF). Entre as atividades mais empolgantes está a oficina de ciência de foguetes, que encanta os pequenos curiosos, além de pais e educadores. Neste ano, pela primeira vez, as inscrições puderam ser feitas online, o que ampliou significativamente o alcance da iniciativa: foram 1.207 inscritos para apenas 270 vagas, um crescimento de 900% em relação à edição da colônia de férias de janeiro. Das vagas oferecidas, 20% foram reservadas para crianças com deficiência, garantindo o acesso de 49 participantes sorteados entre aproximadamente 70 inscritos. Neste ano, pela primeira vez, as inscrições foram feitas online, o que ampliou significativamente o alcance da iniciativa: foram 1.207 inscritos para apenas 270 vagas, um crescimento de 900% em relação à edição da colônia de férias de janeiro | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O brilho do espaço nos olhos Depois de aprender a fazer um foguete caseiro usando garrafa PET, vinagre e bicarbonato de sódio, o pequeno Joaquim Cavalcanti, de 8 anos, acompanhou o lançamento da experiência com brilho nos olhos. “Eu achei incrível porque realizei meu sonho de conhecer o Planetário, conhecer sobre o sonho do ser humano de sair da Terra e ainda lançar um foguete. Aprendi muito sobre a corrida espacial e até sobre reações químicas que não fazia ideia que existiam”, contou. Ele acrescentou, ainda, que também se divertiu e fez novas amizades na colônia de férias. A mãe dele, Talita Cavalcanti, 39, elogiou a iniciativa: “São 20 dias sem aula para entreter as crianças, então é muito bom ter uma opção gratuita como essa em Brasília, porque tudo nas férias costuma ter um custo alto. É um alívio para os pais e uma alegria ver nossos filhos se divertindo e aprendendo. É um universo que o Joaquim gosta bastante, desde pequenininho ele já montava o sistema solar com massinhas. O brilho no olhar já diz tudo.” Depois de aprender a fazer um foguete caseiro usando garrafa pet, vinagre e bicarbonato de sódio, o pequeno Joaquim Cavalcanti, de 8 anos, acompanhou o lançamento da experiência com brilho nos olhos A experiência também encantou Ana Alice Rocha, de 8 anos. “Foi muito legal, eu amei. Vi nebulosas e aprendi que o espaço é muito bonito.” Já a mãe dela, a professora Ana Lúcia, 40, destacou o aspecto pedagógico das atividades: “Eles aprenderam sobre meteoros, o sistema solar e ainda montaram e lançaram seus próprios foguetes. A criança tem muita energia e aqui, além de gastar energia, ela vai obter conhecimento. É super importante essa parte do conhecimento e Brasília tem muito isso, sem falar que é de graça. É uma vivência que une diversão e educação de forma brilhante”. Além da oficina de foguetes, a programação inclui atividades como Missão espacial criativa, Nebulosa em garrafa, Centro de comando espacial e construções espaciais em 3D. Segundo a subsecretária de Promoção à Ciência da Secti-DF, Ana Paula Aragão, a proposta é despertar o interesse das crianças por ciência, tecnologia e criatividade. “Trabalhar o aprendizado de forma lúdica é fundamental. É assim que se fomenta o gosto pela ciência desde cedo”, afirma. O diretor do Planetário, Júnior Berbet, reforça que o espaço aberto ao público vai além da colônia de férias, funcionando de terça a domingo com sessões na cúpula e exposições permanentes: “Queremos que todos conheçam o Planetário, onde tudo é voltado para o ensino da física, química e outras áreas de conhecimento. É um aprendizado de uma forma diferente e voltado para a difusão científica mesmo, para vermos o quão pequenos nós somos diante do tamanho do nosso universo. Aqui instigamos a curiosidade e incentivamos o conhecimento como forma de transformar o futuro das nossas crianças”.
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Definida organização que realizará o Programa Férias na Cultura
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (15), o resultado final do Edital nº 12/2025 - um chamamento público de Organizações da Sociedade Civil (OSC) para, em parceria, executar o programa Férias na Cultura, que visa à realização de 48 colônias de férias em seis espaços culturais da pasta. O valor de referência ou de teto estimado para a realização do objeto é de R$ 2 milhões. Os objetivos da parceria são oferecer acesso gratuito às atividades culturais durante o período de férias escolares da rede pública de ensino do DF; contribuir para o fortalecimento da identidade cultural local, incentivando o desenvolvimento de talentos artísticos e melhorando a qualidade de vida das crianças e adolescentes participantes do programa; e divulgar os espaços culturais da Secec-DF para que as crianças e adolescentes descubram esses espaços públicos e voltem a visitá-los com as famílias nos finais de semana. O programa vai atender a colônias de férias em seis equipamentos da Secec-DF em 2026 | Foto: Divulgação/Secec O programa pretende atender, gratuitamente, no mínimo 1.920 crianças e adolescentes com idades entre 6 e 14 anos, oferecendo, no mínimo, oito colônias de férias para cada equipamento cultural (Museu do Catetinho, Museu Vivo da Memória Candanga, Complexo Cultural de Samambaia, Complexo Cultural de Planaltina, Casa do Cantador e a Biblioteca Nacional de Brasília), em oito semanas nos meses de janeiro, fevereiro e julho de 2026. A organização vencedora deverá planejar atividades das colônias de férias de forma a garantir a inclusão, acessibilidade e a participação ativa de todos os participantes, incluindo na programação, entre outras atividades, oficinas de artes (pintura, desenho, escultura, etc.); atividades de cultura popular; teatro e dramatização; música e dança; jogos e brincadeiras lúdicas (RPG e jogos de mesa); atividades de educação ambiental e patrimonial; atividades de leitura e contação de histórias; e exposições e visitas guiadas. *Com informações da Secec-DF
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Colônia de férias em biblioteca de Taguatinga diverte a garotada no fim do recesso
Pães de queijo saindo do forno, um bolo de chocolate quentinho, milk shakes e biscoitinhos com glitter em diversos formatos – esses foram alguns dos destaques que marcaram a segunda edição da colônia de férias Sabores e Histórias, que utiliza atividades lúdicas para despertar o amor pela literatura nas crianças de Taguatinga. A programação, elaborada em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF), começou na quarta-feira (5) e terminou nesta sexta-feira (7), na Biblioteca Escolar Comunitária Valéria Jardim. Turma com as mãos na massa: aprendizado fica mais divertido quando atividades lúdicas fazem parte da programação | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Durante as manhãs e tardes, crianças de 7 a 12 anos participaram gratuitamente das atividades, que contaram com mais de 80 inscrições. Cada dia abordou uma temática especial para os pequenos leitores. O primeiro tema foi “Corte e Costura Criativa”, e os participantes confeccionaram fantasias e acessórios inspirados em personagens literários, além de customizarem ecobags com trechos de livros ou ilustrações baseadas em suas leituras favoritas, incentivando a expressão artística e a criação manual. Já no segundo dia, as crianças colocaram a mão na massa com a oficina “Gastronomia Literária”, onde o universo dos livros ganhou forma e sabor com a criação de receitas inspiradas em obras literárias da oficina “Histórias Comestíveis”. O terceiro dia teve como abordagem “Jogos Literários”, com uma caça ao tesouro literário que desafia as crianças a resolver pistas inspiradas nas páginas dos livros. O dia também teve sessões de contos interativos, durante as quais os participantes puderam escolher finais alternativos para clássicos da literatura. Histórias na mesa Alice Costa gostou da experiência: “Nunca aprendi a cozinhar um bolo, e hoje estou fazendo um igual ao da história” Absorta na parte gastronômica do segundo dia da colônia de férias, Alice Barros de Medeiros Costa, de 7 anos, ficou empolgada para fazer um bolo pela primeira vez. “Eu não tinha nada para fazer em casa, então vim para cá”, contou. “Nunca aprendi a cozinhar um bolo, e hoje estou fazendo um igual ao da história”. Júlia Dourado: “Aqui a gente lê tudo gratuito, sai um pouquinho do celular e faz amizades com pessoas novas” Depois de se encantar com a história da Cinderela, Júlia Dourado, 10, reforçou a importância da colônia de férias para sair das telas e entrar na imersão que os livros físicos podem proporcionar: “Aqui a gente lê tudo gratuito, sai um pouquinho do celular e faz amizades com pessoas novas. Também aprendemos português e trabalhamos a imaginação, principalmente nos livros que não têm desenho”. Luciane Azeredo, professora de gastronomia, elogiou o desempenho das crianças: “Na leitura elas têm toda essa questão imaginativa, e na cozinha estão vendo um pouquinho de lá se materializando, feito pelas próprias mãos” Já para Henrique Antonioli, 9, a parte mais interessante da programação foi a oportunidade de fazer amigos – além dos momentos de degustação. “Estou me divertindo, fazendo amizades, e depois vai ser a merenda, que é a melhor hora do dia”, disse. As atividades ocorreram com o auxílio de professores da SEEDF. Entre os profissionais que orientavam as crianças, a professora de gastronomia da Escola de Sabores, Luciane dos Santos Azeredo, lembrou que a junção da etapa literária com a culinária forma uma construção lúdica de extrema riqueza para as crianças. “Na leitura elas têm toda essa questão imaginativa, e na cozinha estão vendo um pouquinho de lá se materializando, feito pelas próprias mãos”, comentou Luciane. É fantástica a materialização dessa imaginação, um doce na medida certa.” Ganho para a comunidade “Quando é desenvolvida de uma forma lúdica, a leitura chama mais atenção, e eles participam mais, porque não estão só em uma sala de aula consumindo conteúdo, estão praticando” Sandra Barros, coordenadora da Biblioteca Escolar Comunitária Valéria Jardim O projeto estimula a imaginação e a criatividade dos participantes oferecendo uma combinação de atividades práticas que integram literatura, gastronomia e artesanato, com foco no desenvolvimento motor, cognitivo e social das crianças. Para a coordenadora da biblioteca, Sandra Barros, o projeto promove a descoberta de novas formas de aprender e interagir com o mundo da literatura. “São várias habilidades que as crianças estão adquirindo ao longo desses dias na colônia de férias”, avaliou a gestora. “Sabemos a dificuldade que as crianças têm pelo gosto da leitura e da escrita, ainda mais com o meio digital, então trabalhamos com o livro físico e a participação do aluno com o que ele entendeu da história. Quando é desenvolvida de uma forma lúdica, [a leitura] chama mais atenção, e eles participam mais, porque não estão só em uma sala de aula consumindo conteúdo, estão praticando e de fato colocando a mão na massa.” Sandra observou que muitas crianças advindas de casas de acolhimento fazem parte do projeto. “Essas crianças, muitas vezes, não têm a oportunidade de sair daquele espaço para vivenciar coisas novas”, avaliou. “Fiquei emocionada quando uma criança disse ter sido o dia mais feliz da vida dela. Isso é muito gratificante”.
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